Leitura e fichamento do texto "O professor de Inglês e os
letramentos do século XXI" de autoria do prof. Lynn Mario Trindade Menezes
de Souza (2011). Após a leitura atenta do texto, faça uma postagem acerca das
relações que você estabelece entre esse texto e as ações do Pibid.
Para ajudar na leitura, segue também um vídeo do prof. Lynn Mario
durante o I SEFELI, no qual ele trata de questões presentes no texto.
A postagem deverá ser feita até 23:59 do dia 10/02/19.
Bolsista: Natan Marques dos Santos
ResponderExcluirNo início do texto, o autor fala que fora da sala de aula estamos passando por uma rápida mudança social, econômica e política devido aos fluxos, sejam de pessoas, capitais, informações etc... e do lado de dentro da sala, estamos repetindo métodos antigos e que não estamos nos adaptando às mudanças que vêm de fora. No texto é falado que muitos professores continuam achando que o aluno só irá aprender alguma coisa se seguir o que está escrito nos livros, porque eles (os docentes) também aprenderam dessa maneira. O autor diz que isso é um problema e que devemos repensar nossas ideias, pois estamos lidando com outras formas de fazer sentido. É citado no texto a "lógica tradicional educacional", que entende que o conhecimento está apenas dentro dos livros didáticos. Dentro do texto está presente também a ideia de "Novos Letramentos", que explica que temos vários "eus" e "migos", e que se entendermos todas essas complexidades, estaremos compreendendo como elas formam as comunidades, e a partir daí podemos criar novas formas de saber e ensinar. Acredito que o livro não é uma receita pronta. Ele pode ser usado para guiar alguns conteúdos. A minha experiência no PIBID está sendo interessante porque observo que a professora não vê o livro como uma receita pronta e nem se coloca como dona do conhecimento. Como cada aluno vem de uma situação diferente, também devemos expandir nossos horizontes com novos sentidos e maneiras de aprender e saber.
O autor inicia seu texto falando, em síntese, sobre as novas "exigências" que o mundo globalizado requer do educador. Sendo assim, esse "mundo de hoje" obriga o profissional a atuar de maneira diferente das quais ele está acostumado, ou seja, ele deve trabalhar de uma maneira diferente seja com os alunos, material ou até mesmo mudar a sua metodologia de ensino.
ResponderExcluirPorém, sabemos que essa exigência de mudança que o mundo globalizado requer é obedecida e muitas das vezes a aula de LE acaba seguindo metodologias "inadequadas", pois essas não suprem as necessidades do aluno do século XXI. Além disso, algumas escolas não dão suporte adequado ao educador para que ele possa trabalhar com métodos atuais.
O autor aponta outra que questão muito recorrente nas aulas de LE, questão essa que diz respeito a maneira linear que os assuntos são trabalhos na sala de aula. Ele pontua que existem maneiras de utilizar o livro didático de acordo com o desejo da turma ou do assunto que os alunos estejam falando mas que não siga a ordem cronológica do livro.
O livro, de maneira geral, aborda a questão da educação no século XXI e alguns problemas que ocorrem na sala de aula devido a falta de "atualização" dos métodos de ensino utilizados pela escola e/ou educador.
bolsista: Gabrielle Nascimento Costa.
ResponderExcluirO texto se relaciona bastante com as discussões que estamos fazendo no pibid pois aborda novamente o papel do professor no mundo globalizado onde o método atual (tão discutido e analisado como insuficiente) distância o ensino da funcionalidade que o deveria ser aplicado. O autor usa uma metáfora muito interessante ao falar da ideia de mundo, diante de sua complexidade e multiplicidade ele o compara ao rizoma, o mundo rizomático leva em conta as diferentes comunicações entre comunidades diferentes que se conectam. Na sala de aula o texto defende a maior participação do aluno como sendo também totalmente responsável pelas interpretações que tomar pra si, em outros textos que trabalhamos também se coloca a mesma ideia do aluno ativo em sala pois assim ele desenvolve melhor o seu senso crítico e se tem a liberdade de posicionamentos próprios e não o que é apresentado como "certo" e toma para si sem refletir sobre, uma vez que ele cita no texto que nossas opiniões são produto do meio em que vivemos e cabe a nós questionar os ditos "certo" e "errado" que na ideia de mundo rizomático são desconsideráveis se formos ver a multiplicidade das interpretações. O texto também cita o letramento crítico como meio para reformulação do saber, um dos textos já lidos no projeto "Letramento crítico e ensino comunicativo: lacunas e interseções" compartilha da mesma visão de levar em conta as diferentes realidades na hora da aprendizagem para que haja de fato a significação sobre o que está sendo aprendido como se cita no texto de Lynn: o papel do professor atualmente não é transmitir conhecimento, mas ensinar maneiras novas de buscar conhecimento.
Bolsista: Gabriela Silva dos Anjos Santos
ResponderExcluirO texto "O professor de inglês e os letramentos no século XXI: métodos ou ética?" do autor Lynn Mario Trindade Menezes de Souza começa falando sobre a responsabilidade do professor LE, como o mundo se moderniza rapidamente como a sala de aula tem ficado para trás em relação a toda essa modernização.
Ele acredita as práticas do professor na sala de aula podem mudar, mas para isso o professor precisa se desapegar do conceito de que todos alunos aprendem com o ele aprendeu. Fala sobre a linearidade do ensino tradicional e que há várias maneiras de usar os livros. Há a possibilidade de começar por algum assunto que os alunos se interessem ou começar de qualquer lugar professor preferir. A parte do texto que eu achei muito interessante foi "a aprendizagem não é um espelho daquilo que foi ensinado", muitas vezes as pessoas se enganam, achando que todos os alunos aprendem da mesma maneira, é preciso estar alerta para as novas formas de aprender e ensinar. É ilusão pensar que "eu sou eu", na verdade todos nós somos parte de múltiplas comunidades e sofremos influência dessas comunidades.
Atualmente a produção busca de conhecimento tem sido valorizada, o professor não é apenas quem transmite o conhecimento, mas também quem ensina métodos novos de buscar conhecimento.
Eu percebo no PIBID que a professora não é realmente a pessoa que apenas transmite conteúdo, os alunos colaboram muito com experiências de vida ou com algum conhecimento prévio do assunto. Ela faz os alunos se sentirem incluídos na aula e faz com que eles participem da aula ativamente.
Olá, Gabriela...
ExcluirLendo o teu comentário, "...Há a possibilidade de começar por algum assunto que os alunos se interessem ou começar de qualquer lugar professor preferir..." penso que podemos tentar fazer uma referência com o link disponibilizado junto com o texto em debate.
Acredito que essa quebra da "ordem lógica e universal", nos materiais seja um grande ponto para ser analisado. Uma vez que, sob circunstâncias de empresas no ensino de uma outra língua, a gande maioria delas colocam uma forma "cronológica" no livro, muitas vezes impossibilitanto o profissional de iniciar o seu trabalho por onde optar ser mais conveniente. Acredito também que se assemelha muito com o discutido no vídeo, pois há uma lacuna entre a fala e a escrita quando se toca no ensino das línguas, o que proporciona um grande desafio para nós em como lidar com isso.
Bolsista: Thiago de Melo Cardoso Santos
ResponderExcluirNa minha opinião, o texto tem muito a ver com a necessidade de dar autonomia ao aluno, de transformá-lo em um sujeito ativo no próprio processo de aprendizagem. Pois nós como futuros professores temos que ter em mente que não somos a única fonte de conhecimento dos alunos, os tempos mudaram e, como citado por um colega de classe em uma discussão numa disciplina da graduação, nós vivemos em um mar de informações e o dever do professor agora é ensinar os alunos a nadar nesse mar, principalmente nesse momento crítico de pós-verdades que está invertendo valores na nossa sociedade.
Em certos momentos do texto, lembrei de discussões das nossas reuniões, especialmente sobre a linearidade, se ela é algo importante ou não para a educação. O texto dá uma aprofundada pois traz o conceito do “mundo rizomático” e isso ajudou a complementar a ideia de que talvez a linearidade não seja tão crucial, mas que não deixa de ter a sua importância.
Ademais, o que pude associar é que essa é a realidade complexa que vivemos, hoje nós temos alunos que acham que não sabem falar em inglês, quando na verdade sabem usar vários termos das redes sociais, termos de estratégias militares como o M.I.A. (Bastante utilizado no jogo League of Legends, que significa “Missing in action”), dentre vários outros tipos de contato com a língua inglesa e conhecimentos em geral que os alunos podem ter em diferentes contextos, então não podemos rejeitar e/ou desconsiderar o que o aluno traz de ambientes de fora da sala de aula, é muito importante quando ele cita o que Freire disse sobre o ato de escutar: “Como você pode falar se não escuta? Não é falando que eu aprendo a falar, mas escutando que eu aprendo a falar, e falando que eu reforço a capacidade de falar. Há um momento em que o educador precisa escutar o educando e há momentos que os dois se escutam entre si” (Freire, 2005: p.157). O processo de aprendizagem se tornou algo mútuo entre o professor e aluno e pode até ser difícil, mas ninguém disse que seria fácil a tarefa de educar as próximas gerações do nosso país.
Adorei essa metáfora do mar de informações e da tarefa do professor em ensinar os alunos a nadar!
ExcluirSupervisor: Édipo Santana Bispo Andrade
ResponderExcluirÓtimo texto do Professor Lynn Mário! Algo de se esperar, já que é uma das maiores referências na área de Língua Inglesa do país.
De maneira geral, gostei muito do passeio que ele fez pelos Freires de diferentes décadas e mostrando sua visão em cada período, principalmente daquele último, de visão crítica em relação à postura do professor em sala de aula, por um profissional mais negociador.
E "negociar" creio que seja uma das principais palavras-chaves na Educação. Creio que até a minha geração escolar (Ensino Médio na metade dos anos 2000) o ensino era muito mais centrado no professor e privilegiava o conhecimento científico-acadêmico em detrimento do conhecimento de mundo do aluno, se comparado ao que é (ou deveria ser) hoje em dia. Atualmente, precisamos levar em conta tudo e todos: os interlocutores, seus locais de fala, seus mais variados backgrounds, suas multi-identidades, etc.
Outra coisa importante que o professor Lynn Mário falou é com relação à quebra da linearidade na era pós-método, uma vez que as próprias interações sociais, culturais e afins não são como era outrora, principalmente com os inevitáveis movimentos da globalização. No entanto, eu preciso falar que, como professor, às vezes eu me sinto preso a ela. Não porque eu queira, mas por necessidade.
Em determinado ponto do texto, o autor fala sobre a linearidade dos materiais didáticos e que, em outras palavras, o professor pode quebrar essa lógica. Porém, infelizmente, em boa parte das vezes o material didático (para uma disciplina como a Língua Inglesa, que requer, por exemplo, de ferramentas visuais para dinamizar e facilitar mais nas aulas), rotineiramente falando, é o nosso único instrumento de trabalho. Claro que eu poderia fazer o meu próprio material, mas isso gera um custo que, de maneira geral, o governo não cobre, nosso orçamento também não e ficamos de mãos atadas quando não temos a disponibilidade de recursos para a elaboração dos mesmos com os alunos na nossa própria escola. Por isso que, da mesma forma que a tecnologia e seu uso nos impulsionam a modificar e/ou adaptar nossa postura de sala de aula, é necessário que ela esteja presente na escola também.
Tive uma experiência de trabalhar num colégio particular que adotava um material pedagógico em tablets e o conteúdo era espelhado no quadro, através do data show. Eu usava o material porque eu tinha que usar (os alunos pagavam por ele e todos sabemos que na escola particular a relação custo do produto e seu uso estão atrelados), mas eu podia adaptar as minhas aulas com vídeos, mais informações, outros conteúdos, numa aula menos linear, graças à tecnologia que a instituição dispunha. Meu sonho no campo tecnológico seria basicamente que a minha escola e meus alunos tivessem, pelo menos, acesso à Internet pelo Wi-Fi - assim, minhas aulas poderiam ficar menos lineares e mais interessantes. Até lá, adapto da melhor maneira possível.
Esse texto também me fez refletir sobre a minha postura no ano letivo que passou recentemente, principalmente com os alunos dos 1º anos de minha escola. Aqueles que me acompanham no Jackson sabem que foram turminhas bem numerosas e com um problema grande de indisciplina (risos), mas acredito que em alguns momentos uma postura melhor minha ou usar de algumas estratégias simples (como a de divisão de grupos com tarefas diferentes e em algum momento uni-las no grupão, como sugerida no final do texto, na parte das perguntas) poderiam ter minimizado alguns problemas em sala. That's going to be good for thought for our next school year.
Enfim, a leitura do texto foi bem rica por me fazer pensar mais ainda sobre a minha figura quanto professor profissional nesta era da Educação.
Olá Édipo!
ExcluirQuando você citou a linearidade dos materiais didáticos e como, muitas vezes, o professor fica preso a isso, me fez lembrar de algo que aconteceu comigo (enquanto aluna) no meu último ano de um cursinho de inglês: como o livro era dividido por temas e era tipo um resumão do que foi aprendido no curso, meu professor resolveu não seguir a linearidade do livro e, em todas as aulas, decidíamos qual tema queríamos estudar, algo que a turma achava bem divertido, pois nunca sabíamos previamente qual seria o conteúdo a ser abordado, já que dependia da maioria dos votos no momento da aula. Porém, os alunos e professores das outras turmas achavam essa prática bem "esquisita" e não conseguiam perceber que o próprio livro permitia essa abertura de uso, ou seja, mesmo quando essa quebra da linearidade é possível, é bem difícil de ser entendida por quem ainda mantém essa visão tradicional de como os conteúdos devem ser abordados...
Olá Édipo!
ExcluirAo falar sobre se sentir às vezes preso ao livro como professor, me fez lembrar de uma coisa interessante que aconteceu comigo no ensino médio, relacionada com esse fator, tive um professor que uma vez tentou quebrar a linearidade começando por um assunto que estava na metade do livro, porém os próprios alunos reclamaram, pois achavam melhor seguir o esquema do livro, então creio que seguir o que o livro diz do começo ao fim é algo que está tão enraizado que os próprios alunos têm uma sensação de estranhamento quando essa lógica linear é rompida.
Vitória... Esse teu comentário acabou de refletir em algumas das minhas experiências na sala de aula. Eu estava trabalhando algumas profissões com uns alunos de mais ou menos (12-14) anos, e acabei levando um jogo que com algumas perguntas e respostas, os alunos acabariam descobrindo tais profissões. A aula foi muito bacana, pois acabamos trabalhando isso, somado a estruturas, "going to; to be e future with will", porém eu senti que dois dos alunos se sentiram "perdidos" com o método. No final da aula, eu conversei com eles e perguntei se eles tinham alguma crítica com relação a aula, e ambos responderam que preferiam as aulas centradas no livro com as regras, dicas, etc.
ExcluirEnfim, essa tal sensação de "estranhamento" rondou os garotos. E, acredito que isso tende a ser muito normal. Já que, podemos preparar uma aula "tão massa" e quando chegarmos lá, não ser aprovada por alguns. O que nos afirma mais uma vez que o processo da construção do conhecimento com os alunos, tende a ser diferente e singular para cada um.
No mais, "...O outro que enxergamos não é o outro que o outro é...", essa frase citada no vídeo soma positivamente para nos instigar quanto ao nosso modelo de aula, bem como os alunos que nos cercam.
ExcluirOlá Édipo,
acredito que a quebra da linearidade com relação ao livro didático pode surgir justamente como minhas colegas falaram acima, na própria escolha do professor do que passar na sala de aula. Lembro que em uma das reuniões no colégio CODAP a supervisora da escola comentou sobre isso, sobre observar o contexto da sua sala e quem são seus alunos e a partir daí aplicar sua metodologia sem necessariamente seguir a linha do livro, porque como o próprio autor diz nem todo livro serve pra todo mundo.
Na minha época de ensino médio meu professor de química resolveu passar primeiro determinado assunto justamente por perceber que devido ao nosso background aprenderíamos bem melhor o assunto ele sendo passado primeiro do que se ele fosse deixado pra depois quando o tempo seria mais curto.
ExcluirOlá Édipo,
acredito que a quebra da linearidade com relação ao livro didático pode surgir justamente como minhas colegas falaram acima, na própria escolha do professor do que passar na sala de aula. Lembro que em uma das reuniões no colégio CODAP a supervisora da escola comentou sobre isso, sobre observar o contexto da sua sala e quem são seus alunos e a partir daí aplicar sua metodologia sem necessariamente seguir a linha do livro, porque como o próprio autor diz nem todo livro serve pra todo mundo.
Na minha época de ensino médio meu professor de química resolveu passar primeiro determinado assunto justamente por perceber que devido ao nosso background aprenderíamos bem melhor o assunto ele sendo passado primeiro do que se ele fosse deixado pra depois quando o tempo seria mais curto.
O texto “ O professor de inglês e os letramentos no século XXI: métodos ou ética? “ de autoria do professor Lynn Mario Trindade Menezes de Souza. O texto faz reflexões acerca da necessidade do professor se reinventar, e se adaptar a realidade do ensino do “mundo de hoje”. Atualmente vivemos em uma sociedade globalizada, em constante mudança, através disso os alunos tendem a aprender de outras formas e com outros recursos que vão além do livro didático. Dessa forma, é preciso que o professor não fique preso somente aos conteúdos didáticos, e sim que possa aproveitar todos os recursos que estão ao alcance. Nas minhas experiências do PIBID, percebi que a professora Ana Cecília, consegue realizar essas ações, através do projeto Music and me, e do projeto conectando línguas, que exigem um trabalho maior, com pesquisas dentro e fora da sala de aula. Além disso, na página 281 do texto, o autor destaca que “Há várias maneiras de usar o livro, eles não precisam ser usados seguindo a ordem numérica ou linear”. Lembro que em um de nossos encontros, Ana Karina falou um pouco sobre essa questão, enfatizando o porquê das escolas imporem uma linearidade a ser seguida? Por que os alunos devem aprender o verbo “To be” primeiro?. Acredito que também poderíamos começar de acordo com os interesses deles, e que a escola precisa fazer os alunos se interessarem pelos conteúdos a partir da vivência na prática.
ResponderExcluirO texto se inicia com um questionamento que é o mesmo que sempre paira sobre minha mente em todas as reuniões do Pibid: O que nos torna mais responsáveis como educadores no mundo de hoje? Tudo o que fazemos no Pibid gira em torno dessa questão. Os textos que lemos, as discussões no blog e nas reuniões, as experiências nas escolas, tudo isso tem o objetivo de nos conscientizar da importância do nosso papel. A verdade é que é impossível ser neutro, pois nossas práticas, nossa metodologia, nossa postura em sala têm grande impacto na vida dos alunos e, consequentemente, na sociedade. Com toda essa responsabilidade nas mãos, as vezes eu penso que não estou pronta e que não sou capaz cumprir essa missão, mas o texto traz um conforto ao dizer que "eu não posso garantir nada, a única coisa que posso garantir é que sou educador, eu estou aqui para ajudar meus alunos a aprender, ensinar e criar condições pra aprender. Ensinar não é garantir uma aprendizagem igual àquilo que foi ensinado. Ou seja, a aprendizagem não é um espelho daquilo que foi ensinado."(p.282 e 283). Essa perspectiva alivia um pouco a pressão, mas sem tirar a responsabilidade.
ResponderExcluirOutra responsabilidade do educador, segundo o texto, é perceber que as novas formas de se relacionar exigem também novas formas de aprender e ensinar. Isso se conecta com outros textos e discussões que tivemos sobre novos letramentos. Além disso, na disciplina de tecnologias no ensino de língua inglesa, a professora Ana Karina expandiu essa discussão através de textos sobre letramento digital. Nós aprendemos que diferentes contextos exigem diferentes letramentos e que a escola é a principal agência de letramento. Dessa forma, o educador deve fazer com que os alunos se tornem navegadores críticos. Por fim, o texto me fez lembrar da discussão da última reunião sobre a teoria da complexidade, citada pela coordenadora Ana Lúcia, quando diz que somos, ao mesmo tempo, únicos, como pessoa no singular, e vários, por pertencer a várias comunidades diferentes, e toda essa complexidade afeta a sala de aula, pois reflete no processo de ensinar e aprender.
Suzan acredito que esses inúmeros desafios e o medo com tamanha responsabilidade é o que torna a profissão prazerosa. Não pensa muito nessa questão de "será que estou preparada?", pois acredito que a resposta sempre será "não". Pois, sempre estaremos lidando com pessoas, espaços e metodologias diferentes. Talvez, a gente possa responder que estamos ciente das dificuldades, mas que mesmo assim, estaremos batalhando tentando dar o melhor.
ExcluirParte 1
ResponderExcluirO texto do professor Lynn Mario, apesar de não lançar mão dessa terminologia em nenhum momento, é uma reflexão sobre o ensino na era pós-moderna. A primeira questão que me chamou atenção foi sua ênfase a velocidade do mundo (principalmente no que se refere a um fluxo de informações) em relação a uma suposta lentidão da sala de aula (que discordo, pois não há nada lento acontecendo na sala de aula, pelo contrário, como tenho observado, há muito em jogo durante uma aula, seja o que, por exemplo, o professor para alcançar diversos objetivos, seja a resposta a isso dada pelos alunos). A ideia de pensar o conteúdo “Self-contained” que têm sido entregue pela educação se aproxima da noção de fazer puramente processual, desprovido de significado que não o contido no próprio processo (ideia essa proposta pelo filósofo francês, Jean Baudrillard, em um dos ensaios do seu “A transparência do mal: ensaios sobre fenômenos extremos”).
Comecei pela articulação desses dois pontos, pois um me parece estritamente ligado ao outro, ao passo que existe uma saturação e exacerbação de produção de conteúdo, de informação, existe também uma gradual (porém potente) perda de significado da mesma. É o “Mundo Rizomático” de Deleuze e Guattari, que o professor Lynn citou. Um mundo se começo e nem fim, sem forma, se interpretação correta (como diria Bauman, um mundo líquido, onde nada é mais tão concreto e palpável quanto um dia pareceu ser). No papel de professor, tenho visto que a cada dia interpretar esse “mundo confuso” se mostra uma tarefa mais que difícil, afinal, como dar ordem a isso tudo (arriscaria dizer que não há essa possibilidade, que devemos aceitar esse caos, ensinar a lidar com ele, mas não estou amparado por nada além de uma sensação)? Todo conhecimento acadêmico, o conteúdo dos livros didáticos, nada disso tem relevância (a não ser a que o ENEM e vestibulares acabam lhe atribuindo), por isso a proposta de “New Learning” se torna relevante (não é algo tão novo, há anos o clichê das ciências humanas tem sido “aprender a pensar”, que é próximo de um “aprender a aprender”). Veja, todo conteúdo oferecido na escola está para a maioria dos alunos a distância de um clique (digo quanto ao conteúdo mesmo, a informação, dados), então, não se trata de passar conhecimento, como tenho visto nas aulas de inglês do professor Édipo, existe muito em jogo do que as habilidades linguísticas, existem relações, valores, experiências, uma gama inumerável de significativos processos de subjetivação dos alunos mediados pelo professor, mas que também o afeta, acontecendo ali.
Parte 2
ExcluirEnsinar a aprender, ensinar a pensar, isso está presente no que tenho acompanhado. (Vale citar!) Houve uma aula que tratava de um tema gramatical que na verdade não importa tanto, pois o professor Édipo introduziu o assunto falando de família. “Quais são as pessoas importantes para vocês?”, ele perguntou, afunilando a questão especificamente para o dia-a-dia familiar. O que vi foi, sem precisar recorrer a muito mais do que algumas perguntas, foi o professor pôr em jogo uma série de vivências diferentes, mostrando como as composições familiares podem ser extremamente heterogêneas (pautado na realidade dos alunos, como clamava Paulo Freire). Em seguida, o professor propôs que os alunos citassem pessoas importantes para o mundo de forma geral. Parece muito aberto, eu sei, mas, na verdade, o que importa foi como, ao longo do processo, (consciente ou inconscientemente) não foi sobre enumerar ou decorar nome de pessoas, o professor tentou mostrar como e por que alguém se torna ou é importante para nós (cada um de nós, pois o mesmo ocorreu quanto aos membros da família, foi lindo de chorar!). Esse tipo de significação, que extrapola o conhecimento enciclopédico do livro didático e sua linearidade, é uma tentativa de ensinar a aprender, a compreender/ler o mundo/a si mesmo, os processos que nos cercam e é o aprendizado mais relevante que se pode ter.
A diferenciação entre Pedagogia Crítica e Letramento Crítico também me foi de extremo valor, ainda que eu discorde quanto a ideia de que a primeira propõe a leitura de uma verdade absoluta presente no texto (entendo que, na verdade, o que propõe é uma leitura materialista dialética de como foi estruturado e composto o texto pelo autor; apesar de, em contrapartida, aceitar que haja a real propensão de autores de linha marxista a colocar sua interpretação como sobressalente as demais, mesmo que eu concorde que toda linha teórica em maior ou menor medida proponha a mesma coisa - e de também reconhecer como esse processo, em grande medida, chuta o leitor e sua responsabilidade para escanteio, o que, por sua vez, entendo como um problema da em que essa forma de interpretação surgiu). Quanto ao Letramento Crítico, parece se adequar mais ao que tenho acompanhado na sala de aula e, também, ao que acredito ser uma proposta realmente funcional para as necessidades do ensino e aprendizado atualmente, em que, como escreveu o professor Lynn, as múltiplas identidades, formadas por diferentes comunidades em que estamos inseridos, vivenciando, pedem por um um pós-método, um trans-conhecimento, que acolha a todas(os) em suas especificidades e com equidade.
Verdade, Mateus.
ExcluirVivemos em uma velocidade muito grande com as informações e com o avanço da tecnologia os quais as vezes eu me sinto bem velho perto deles. Saio na rua e páh:
"cansou das regras gramaticais? aqui vc aprende tudo em casa com o uso do teu computador, no teu ritmo..."
E isso eu confesso que me deixa muito preocupado. Sabemos o grande número de evasão de crianças e adolescentes do seio escolar por inúmeros motivos, e estaríamos resumindo o ensino da língua a apenas isso?
Logo, diante disso, eu me questiono sobre a interciplinaridade, o contato do aluno com a diferença, além de outros motivos.
Ps: Não estou demonizando um ou outro método, pois acredito que cada um exerce a sua importância e é "livre" para com a escolha dos estudantes, mas apenas questionando o quanto vivemos dentro de uma tecnologia e que diretamente está associada com o mercado.
Emerson, concordo com você que devemos nos deter a reflexão sobre o papel e efeitos da tecnologia (para o bem ou para o mal) na educação. Baudrillard, apesar de não tratar especificamente sobre educação, traz pontos interessantes (isso em 1990) sobre como as tecnologias tem afetado a sociedade. O que acredito é que, na verdade, as tecnologias sequer estão incluídas no dia-a-dia da sala de aula (não como deveria, não como tem potencial para estar) e, acredito, que como professores do século XXI, uma de nossas possibilidades é tentar construir uma articulação entre tecnologia e aprendizagem/ensino, de maneira não apenas a ensinar a língua inglesa, por exemplo, mas também mostrando como ela é afetada e afetada o mundo virtual (e, indo além, pois isso não cabe mais apenas ao professor de inglês, mas a todo e qualquer educador, na medida do possível, dar ensinar e instruir a como usar de maneira eficaz as tecnologias, ensinar a "consumir" - a pressa me impede de pensar em um termo melhor, pois não acredito que seja simplesmente uma relação de consumo - conteúdos relevantes).
ExcluirQuanto ao método, como declararam, salvo melhor juízo nos anos 90, ele está morto.
Por esse caminho mesmo, Matheus.
ExcluirNão que seja ruim pensar em novas alternativas com o uso da tecnologia, mas acredito que seja bacana uma severa reflexão sobre os seus efeitos para com a sala de aula.
Posso estar sendo rude, ou um pouco "atrasado", mas não acredito na qualidade de algumas instituições que pautam o ensino da língua unicamente nas tecnologias.
Acredito que seja um suporte, mas não a solução.
ExcluirO texto não nos traz esse nossa discurssão acima tão clara, mas foi uma ponte que consegui realizar com a leitura do mesmo. E, acredito que vc também conseguiu ter essa reflexão! :D
Concordo plenamente sobre a reflexão severa acerca do uso de tecnologias, apesar de ser um partidário das mesmas. E é de fato um texto que permite inúmeras pontes para outros campos e que propícia uma infinidade de discussões.
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirBOLSISTA: IRVING CAROLINE ANDRADE ALMEIDA
ResponderExcluirAcredito que esse texto nos instiga a pensar, nós como professores em formação de ensino da língua inglesa, como lidar com a educação e os métodos de ensino nos dias de hoje, onde tudo mudou, mas a sala de aula continua igual. O texto nos leva a refletir como ser professor no mundo globalizado. Acredito que o pibid tem me mostrado uma nova visão sobre a educação, até mesmo a UFS, e em especial alguns mestres, têm me feito refletir sobre algumas questões relacionadas a este questionamento: Como atuar na sala de aula em um mundo globalizado onde tudo se transforma e acontece com muita rapidez?
O texto aponta ainda sobre a quebra de linearidade, sobre a mudança da ideia de que já temos um modelo pronto que funciona pra tudo e que portanto deve ser seguido à risca, questão já discutida por nós em reunião. Sobre as novas formas de aprendizagem o autor fala que hoje o papel do professor mudou. Não é mais transmissão de conhecimento estabelecido, mas sim fazer com os seus alunos saibam buscar este conhecimento de maneira critica. O caminho deve ser ensinado pelo professor. Quando o autor diz que “o conceito de ser crítico consiste em perceber a verdade por trás da ilusão” (p.290), ele nos faz refletir sobre as dificuldades deste caminho nos dias de hoje, estamos lotados de informações e precisamos aprender a “peneirar”, “filtrar” e então conhecer a melhor maneira para ser um aprendiz crítico.
O texto se relaciona com o PIBID de maneira que além desses serem os assuntos que temos discutido em reuniões, acredito que são também alertas que estão sendo feitos partindo dos nossos superiores, como também uma discussão de qual o nosso papel dentro da sala de aula como futuros professores. De maneira geral, este foi um dos textos que mais gostei de ler, apesar de parecer que estamos batendo na mesma tecla, eu poderia citar diversos trechos desta leitura que nos deixa claro como devemos pensar de maneira diferente quando estamos lendo, ele tem uma leitura leve e reflexiva, a qual se relaciona diretamente com o nosso proposito dentro do projeto.
Voluntário: Josué de Oliva
ResponderExcluirPode-se perceber que esse texto retrata muito amplamente as perspectivas relacionadas ao intuito ao qual o PIBID tem se colocado nas escolas, principalmente aos alunos que pretendem ter uma prática progressista como cita FREIRE em seu livro pedagogia da autonomia e a proposta sociointeracionista como retrata vygotsky. No primeiro momento o texto retrata o mundo rizomático, que é o cenário atual das escolas não só do Brasil, mas do mundo ( e o texto mostra que essa complexidade do mundo rizomática existe desde do período que o homem se tornou pensante). É dessa forma que o PIBID tem tentado nos mostrar a escola, tem tentado propor um olhar mais clínico, não olhando todos por um mesmo padrão de igualdade, mas perceber a importância que cada um possui (ou melhor, está atento as diferenças) e não as excluir, pelo contrário as aproveitar para que o indivíduo possa perceber a diferenças entre o EU e o OUTRO, só assim desenvolveremos neles capacidades de letramento crítico, ao qual o texto retrata e “propõe’’, até porque o cenário que podemos ver até os dias atuais, são práticas de séculos atrás, que não contextualizam as práticas escolares dos alunos com os grupos e meios sociais ao qual eles convivem e interagem, deixando de lado assim os novos letramentos colocados no texto, que justamente trata a respeito dessa globalização das informações, e os meios tecnológicos em que os alunos estão inseridos. A falta dessa prática na sala, muitas vezes está fadada ao mal desempenho do aluno. E é justamente essas práticas que não constituem melhora na educação, que o PIBID pretende instruir novos docentes, com práticas diferenciadas e melhores, para que não só sirva de ensino e aprendizagem para o aluno pibidiano como também para os supervisores.
O texto se faz muito importante diante das discussões que temos desenvolvido dentro do PIBID, principalmente por trazer-nos algumas fases do autor Paulo Freire que tem sido de grande relevância para nossos debates sobre educação. Além disso, compreender essas fases pelas quais o autor passou é também conhecer boa parte dos processos e fases que a educação já percorreu, suas falhas, acertos e problemas que estão sendo debatidos há anos.
ResponderExcluirOutra contribuição do texto se dá ao tratar do método self contained, partindo de uma crítica fundada nos problemas da lógica tradicional de ensino, com essa ideia de significado contido nele mesmo, que impede a diversidade de significados e determinando que existe apenas uma forma de entender um determinado texto por exemplo. Essa ideia hoje já não tem muita força, embora tenha sido o que dominou nos meios escolares por algum tempo.
Ademais, o autor traz a metáfora do rizoma ou metáfora da complexidade, que faz referência a uma aparente confusão geral, sem ordem início ou fim, mas a ideia do conceito logo é esclarecida e fica clara a sua analogia à diversidade existente nos meios escolares e afins. Nesse contexto surge a responsabilidade do professor que é um tema de grande importância para os pibidianos, nos mostrando como é elementar o papel do professor na interpretação da realidade e assim abrindo a possibilidade de diálogo com a complexidade existente na sociedade todo o tempo.
Além disso, existe o conceito de interconectividade que nos fazer entender que cada indivíduo em sala de aula é membro de múltiplas comunidades, sendo ele uno e múltiplo ao mesmo tempo, entender e respeitar esse fato é fundamental para um meio escolar bem sucedido. Assim o autor mostra como é importante o professor em sala de aula ter consciência dessas teia de comunicações, nos possibilitando a reflexão sobre os problemas que a escola tem enfrentado hoje em dia e nos fazendo pensar sobre nosso papel como futuros professores.
Logo no começo do texto identifiquei muito do PIBID ele e um texto que propõe nos mostrar que a forma de ensinar mudou coisa que estamos debatendo desde o inicio do PIBID e é exatamente esse rizoma que para define grande parte dos debates que tivemos, esse é um texto que também trabalha aquela ideia do aluno não ser uma távola rasa ele sabe e esse saber vale na sala de aula de também e deve ser valorizado.
ResponderExcluirUm ponto que eu achei interessante foi quando a autora citou que a língua vai além do conceito de língua estrangeira o exemplo que ela deu sobre o Paraná as comunidades e historia desse estado são diferentes de, por exemplo, São Paulo e estes valores devem ser respeitados e pensados na hora de falar sobre o que é e como ensinar língua estrangeira no Brasil todo não existe uma forma única quando avaliamos o contexto e como a autora fala no próprio texto “ a linguagem é social e cultural nunca é abstrata, descontextualizada, a linguagem nunca é a mesma para toda uma nação, todo um mundo, todo um cosmos.
O debate que a autora propõe entre pedagogia crítica e letramento crítico me fez pensar nas formas de estudo que presenciei e como boa parte do ensino fundamental eu vivia cheio de questionamentos que não eram esclarecidos, pois muitas vezes o professor duvidava da resposta do certo e do errado e ao invés de me fazer pensar sobre ela me mostrava à resposta considerada “certa” e assim foi até o ensino médio quando os meus questionamentos não eram mais respondidos pelos professores o que me obrigava a pesquisar e ler sobre o assunto me tornar letrado crítico e ter meu próprio ponto de vista sobre textos e duvidas.
E para finalizar ela faz essa breve explicação de como seria o método mais adequado a ensinar leitura e a própria língua estrangeira levando sempre em conta o contexto do aluno e isso foi um dos principais pontos que tivemos que pensar ao elaborar os questionários e deve ser a fonte de qualquer planejamento para a sala de aula.
Bolsista: Juliana Maria de Sousa
ResponderExcluirNo início da leitura, o texto aborda a questão do “self-contained” de como estamos enraizados no processo de “aprendizado linear”, o mecânico e repetitivo de seguir capitulo por capitulo do livro. Em seguida, o autor nos instiga a refletir: “Quando nós seguimos a metáfora linear preestabelecida o nosso papel já foi pré-identificado, nós só temos que seguir o ‘script’ que alguém escreveu pra nós. Quando lidamos com a metáfora do rizoma [...] aí que surge nossa responsabilidade: onde que eu estou? Que confusão é essa? [...] ai que entra a questão ética, eu não posso garantir nada, a única coisa que posso garantir é que sou educador, eu estou aqui pra ajudar meus alunos a aprender, ensinar e criar condições para aprender.” (p. 282, 283)
No mundo globalizado o fluxo de informações é crescente, numa escala avassaladora e com ritmo muito acelerado, o autor ressalta a importância de sermos atentos a essas novas informações. “[...] Precisamos abrir os olhos para isso que nos traz novas formas de aprender, ensinar e formular, comunicar, registrar conhecimentos e saberes” (p. 284)
Com toda essa reflexão contida no texto, é quase que inevitável não fazer conexões com as minhas observações na escola Jackson e relembrar minhas próprias vivências como aluna nascida em um dado contexto e me (des)construindo sempre por tantas escolas e lugares por onde passei. Até onde pude observar no Jackson, há muitos alunos de diferentes contextos reunidos ali. Diante dessa heterogeneidade, me questiono, como ensinar uma língua estrangeira que, para muitos desses estudantes, não faz sentido algum aprender? A pressão que recaí sobre os ombros, acredito que de todos nós que estamos ingressando nessa área, é certamente absurda. Mas os tempos são outros, a velocidade com que as informações percorrem é imensurável. Seguir um livro à risca dentro da sala de aula já se tornou obsoleto, ignorar a importância do mundo digital em nossas práticas, sejam elas pessoais ou profissionais é retroceder no tempo, é voltar atrás quando o mundo todo está avançando, mas está avançando de maneira crítica e reflexiva? Nosso papel como futuros professores não é mais ser detentor do conhecimento, segundo destaca o autor do texto, “Imaginem qual é nosso papel como professores hoje em dia: não é mais transmitir conhecimento, mas ensinar maneiras novas de BUSCAR conhecimento.” (p.289)
O professor é como uma ponte que auxilia a conexão entre o que o aluno já sabe – valorizando esses saberes advindos do aprendiz – e, levando-o a novas formas de buscar novos conhecimentos, seja para agregar ao que esse indivíduo já sabe ou, para fazê-lo refletir diferentes perspectivas enxergando um mesmo ponto de novos ângulos. Afinal, não existe uma verdade, há várias verdades (não me recordo se foi Karina que mencionou isso, ou se vi isso em algum texto, apenas fazendo a junção ao raciocínio).
Continuação...
ExcluirO autor nos traz muitas reflexões e retoma sobre a dimensão ética em que o educando deve analisar as consequências que suas interpretações e valores podem ter sobre o outro, que ele e o outro possuem interpretações e valores diferentes. “Letramento critico consiste em não apenas ler, mas ler se lendo, ou seja, ficar consciente o tempo inteiro de como estou lendo [...] pensar sempre: por que entendi assim? Por que acho isso? De onde vieram as minhas ideias, as minhas interpretações?” (p. 296). Ademais, acredito que esse seja outro ponto que se conecta com vários trechos do texto ao todo, estimular os alunos ao raciocínio crítico “[...] precisamos educar para a diferença, preparar para o conflito, se não a gente vai entender que toda vez que surge uma diferença ela precisa ser eliminada” (p. 298). Diante de tantas dificuldades no cenário educacional brasileiro, estamos longe de conseguirmos revolucionar o retrato atual do país, tampouco, conseguiremos revolucionar toda uma sala de aula. Porém, acredito que podemos instigar alguns alunos, incomoda-los, leva-los além da curiosidade ingênua e mostra-los como o mundo a nossa volta não é linear, como determinados contextos não são e como a língua também não é. Há novas formas de buscar informações – claro que avaliando criteriosamente a relevância dessas fontes – várias perspectivas diferentes e cabe a nós futuros professores auxilia-los nessa jornada.
Olá Juliana!
ExcluirAchei bem legal essa comparação do professor a uma ponte! Também acredito em uma prática docente que siga essa perspectiva.
Bolsista: Lucas Santana Pinto Cardoso
ResponderExcluirO texto de de Lynn Mario Trindade Menezes de Souza (2011) inicia o texto com abordagens muito interessantes, do posto de vista social. De maneira clara, o autor ressalta o grande acesso de informações que todos detém na atualidade, mas que no entanto o ambiente da sala de aula permanece o antigo. O autor quebra alguns paradigmas no que diz respeito à comentários de que "os alunos, ainda hoje, com tanto acervo a informação, não sabe ler nem escrever". Afirma que tais ideias é uma discrepância, visto que esse aluno está diariamente lendo e escrevendo coisas do seu interesse pessoal, afirma ainda que as práticas de sala de aula devem ser analisadas e mudadas a partir daí. Essa ideia me faz pensar no objetivo do PIBID, que nos desenvolve um olhar mais crítico no que se refere ao método de aprendizagem e como lidar com cada diferença.
Outro fator relevante mencionado no texto é que o autor propõe uma quebra de linearidade e uma maior liberdade para os meios de se ter uma efetiva aprendizagem, o autor estabelece ideias extremamente relevantes, no qual nos traz a ideia de que o material didático serve para nortear quais assuntos serão discutidos para determinada turma, mas cabe ao professor decidir por onde começar e quais meios usar para que cada um aprenda de maneira efetiva.
Além dessas ideias, o autor reforça a ideia de novas formas de se relacionar, que por meio dessa atinge novas formas de aprendizado. De maneira análoga, tais métodos me traz a mente as ideias de Paulo Freire no qual se preocupa em respeitar os conhecimentos de mundo de cada aluno singularmente, e nessa era pós moderna, creio que seja um requisito, não mais um método. Em suma, o texto faz uma abordagem ampla no que se refere à educação no mundo globalizado e como isso pode desenvolver e melhorar o ensino, bem como a relação professor/aluno.
Lucas, acredito que nós estamos pairados sobre essa frequente pergunta, "Usar ou não o livro didático?", e a resposta talvez venha sendo utilizada com os inúmeros métodos dos professores ministrando as suas aulas. Temos o livro para nos nortear, mas possuímos de um leque de maneiras de como trabalhar com os discentes. E talvez, devemos estar abertos para explorá-las!
ExcluirDiscente: Mariana Virginia Santana Reis
ResponderExcluirO texto em questão "O professor de inglês e os letramentos no século XXI" do autor Lynn Mario Trindade Menezes de Souza, acaba se conectando aos assuntos discutidos no pibid, pois ele fala sobre a responsabilidade do professor de inglês, creio que essa seja uma das grandes questões que se passa na cabeça de nós pibidianos. O autor utiliza a ideia de rizoma para expressa a ideia de mundo, e foi uma das coisas que me chamou bastante à atenção, já que pouco tempo atrás tive a oportunidade de ler um artigo sobre esse assunto, a partir do conceito de Deleuze e Guaratti. O autor também fala sobre as patrícias do docente em sala e que elas podem mudar de acordo com percepção do professor, de que os alunos podem não aprender da mesma maneira que ele aprendeu e que é preciso ficar atento a novos métodos de aprendizagem e ensino, se adaptando a atualidade; Que com o acesso a novas fontes de conhecimento além dos livros didáticos, o professor além de passar conhecimento, precisa apresentar outras formas. Na escola onde participo das ações do pibid, não percebi nenhuma atividade muito diferente, mas isso se dá pela limitação da escola com matérias necessários para poder ter uma diversidade nas aulas de língua inglesa. Contudo, creio que com os projetos que serão realizados pelo pibid na escola, vão ajudar para que que o inglês possa ganhar uma nova visão pelos alunos.
Uma das principais relações que consigo perceber entre esse texto e o Pibid Inglês é que, desde as nossas primeiras reuniões, discutimos acerca dessa relação professor/aluno que é abordada no texto, sobre o papel da escola e, principalmente, sobre as metodologias utilizadas para o ensino/aprendizagem. Dessa forma, o texto levanta questões extremamente necessárias para a nossa reflexão, enquanto docentes em formação, e que estão em sintonia com todas as outras leituras e discussões que já tivemos, além de trazer, mais uma vez, Paulo Freire e o letramento crítico para o centro dessas discussões, o que, talvez, seja um ponto em comum entre todas elas.
ResponderExcluirJá em relação aos projetos que vem sendo desenvolvidos no Hamilton, algo que me chamou a atenção no texto foi quando o professor Lynn fala que precisamos escutar nossos alunos para que, a partir disso, consigamos incentivá-los a buscarem conhecimento e coloquemos em prática todas essas ideias referentes ao letramento crítico. Então, acredito que desde a idealização dos nossos projetos na escola, partimos bastante dessa ideia de ouvir os alunos e, até então, continuamos a ouvi-los, tanto para saber o que estão achando dos projetos em andamento, quanto para podermos melhorar esses projetos, uma vez que estão sendo desenvolvidos com o intuito de ajudar na aprendizagem desses alunos, ou seja, como poderíamos ajudá-los se não houvesse essa conversa antes, durante e depois do processo?
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ResponderExcluirBOLSISTA: Mylena de Andrade Mota
ResponderExcluirGostei muito de como o texto busca desconstruir e tirar de nós, professores, a total responsabilidade pelos resultados dos alunos. Nosso papel é fundamental no processo de aprendizagem, e é por isso que devemos estar sempre atualizados a respeito do mundo no qual os alunos estão inseridos.
Um ponto que reflete muito no PIBID é o da "Responsabilidade Ética", pois muitos estudantes das escolas nas quais atuamos sofreram violência discursiva por muito tempo, e essa violência reflete na auto-estima deles, que se sentem incapazes e desestimulados a estudar. É necessário ter noção do quão importante é contextualizar o saber de acordo com a turma e do motivo pelo qual ensinamos algo e para quem. No trecho "(...) o nosso papel como professores hoje em dia: não é mais transmitir conhecimento, mas ensinar maneiras novas de buscar conhecimentos." (p. 289) vemos que o professor como detentor de conhecimento já não faz mais parte da realidade, pois hoje em dia precisamos ensinar o que sabemos e aprender com o que os alunos têm a nos ensinar. Todos têm conhecimento ou são capazes de buscá-lo. A nossa parte nisso é guiá-los pelo caminho das descobertas e mostrá-los como pensar criticamente a respeito de tais descobertas.
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ResponderExcluirBolsista: Daniela Moreira da Silva
ResponderExcluirO autor fala sobre colocar o aluno como protagonista no seu próprio aprendizado, ele cita o ‘ensino tradicional’ e critica o fato de que sempre seguimos ordens lineares para ensinar, ao invés de atender primeiro a necessidade de acordo com o interesse dos alunos. Isso me lembrou uma das discussões nas reuniões que tivemos, fomos questionados a respeito disso. É preciso seguir uma ordem? Ele também cita o livro didático como descontextualizado, pois não importa com que tipos diferentes de turmas e professores eles serão trabalhados, todos são vistos como iguais para aprender por um mesmo livro. Devemos sempre repensar nossos métodos, acredito que o livro não precisa ser visto como uma formula pronta, assim como o autor diz, podemos usá-lo de várias maneiras, mas sem ignorar os interesses e dificuldades de cada turma.
O texto também fala sobre a necessidade do professor se adaptar as novas mudanças do mundo atual e reforça algo que já discutimos no PIBID, o fato de que o professor não é mais aquele que transmite o conhecimento e detém o saber e sim aquele que abre caminhos para novas buscas durante a aprendizagem.
ResponderExcluirO texto cuida em fazer reflexões sobre pontos importantes que podem ser relacionados diretamente com as propostas e ações do PIBID. O autor Lynn chama a atenção para a nossa responsabilidade como educadores no mundo complexo e globalizado do qual fazemos parte atualmente, pois o mundo veio mudando e é fundamental, até urgente pensar e repensar nosso papel como educadores no processo de construção de saberes. Nas ações do projeto de iniciação à docência estamos a todo tempo, com a ajuda das nossas coordenadoras, refletindo sobre essas questões tão importantes para nossa formação como aprendizes e futuros educadores.
O método da linearidade é um dos pontos que o texto sugere que devemos repensar, visto que há outras formas para produzir sentidos no processo de ensino/aprendizagem. Em nossas reuniões já tivemos a oportunidade de discutir sobre essa questão da linearidade e repensar o assunto.
Penso que o maior desafio para um educador está no que o autor chama de “metáfora do rizoma” quando explica que num mundo tão complexo, plural e globalizado como se apresenta a sala de aula e o mundo lá fora, a responsabilidade do educador está em saber interpretar e dialogar com as novas demandas que se apresentarem e diante dessa realidade, é obrigação deles pensar novas formas de atuação. O PIBID tem desempenhado o papel de nos preparar para pensar e repensar sobre as novas formas de atuação, visando obter bagagem suficiente para atuarmos como educadores responsáveis diante dos desafios da docência.
O autor é muito didático e preciso quando defende que novas formas de aprendizagem acontecem quando entendemos que educadores não devem apenas transmitir conhecimento, mas desenvolver em seus alunos a capacidade de buscar conhecimento. Consiste em preparar o aluno para o “mundo rizomático”, para lidar com as diferenças e pensar além do senso comum. Quando o aluno percebe a origem de seus saberes pode então assumir sua responsabilidade no próprio processo de construção do conhecimento. O professor Lynn afirma que é mudando a percepção das nossas relações que ensinamos nossos aprendizes a produzir e a buscar conhecimento, para isso é preciso de ambas as partes o exercício do “ler se lendo” um processo de conscientização, reflexão, questionamentos e construção de significados sempre constante.
Bolsista: Ivan Kennedy Neves Sangana
ResponderExcluirO autor da início ao texto falando que vivemos hoje em dia em um mundo complexo, globalizado, múltiplo e marcado por fluxos sejam eles de pessoas, artigos ou informações.Porém o que se entende é que alguns professores não conseguem acompanhar todo o contexto atual (globalização e tecnologia) e acabam usando metodologias desatualizados. O texto critica a linearidade que é seguida nos livros didáticos pelos docentes, explicando que há várias maneiras de usar os livros por exemplo, seguindo o interesse dos alunos. Logo após é citada a metáfora de Educação bancária de Paulo Freire e em seguida é sugerida a metáfora do rizoma, assim fazendo uma comparação entre as duas. Ademais o texto defende a participação mais ativa dos alunos em sala de aula, "está na hora de nós aprendermos com os nossos aprendizes" segundo o texto e o mesmo deixa claro que não existe apenas uma interpretação, pois em um certo texto há valores e contextos diferentes, sendo assim é compreensível que exista interpretações diferentes também. Eu vejo muito isso nas salas de aula em que acompanho no Armindo, pois ocorre um aprendizado mútuo entre professor e aluno. E é possível perceber que eles possuem opiniões e interpretações diferentes.
O texto do professor Lynn Mario traz um termo que sem dúvida nós do PIBID precisamos entender bem, a explicação acerca do termo ‘rizoma’, o qual me fez estabelecer uma relação direta com o convívio em sala de aula e é de caráter fundamental, as relações que podemos estabelecer com essa metáfora são diversas, seja na vida, seja na comunidade, no ato de situar-se no mundo, como o próprio Mario fala, é a complexidade. Dessa forma o texto é importante para entender o que já havíamos discutido em reuniões anteriores, sobre o caráter linear do ensino, no qual seguimos o livro didático como se nossa função já estivesse preestabelecida, mas a depender do contexto nós usamos táticas totalmente diferentes, um exemplo que é explicitado é que podemos usar o livro didático de várias formas de acordo com o interesse dos alunos e da atividade que pretendemos. O texto nos mostra uma questão indispensável, estamos em um mundo que possui um fluxo intenso de informações, porém a sala de aula não está acompanhando tal ritmo, isso é problemático visto que, a grande quantidade de informações já modificou a forma como vivemos, o ensino por este motivo deve adaptar-se a essa nova forma de conceber o conhecimento, uma vez que nós como futuros professores não vamos transmitir conhecimento, ‘depositar’ conhecimento, mas sim estimular a curiosidade epistemológica do aluno e fazer este buscar o conhecimento, para isso, as novas tecnologias podem ser de grande ajuda na produção de conhecimento, fazendo assim com que o aluno seja atuante no processo de aprendizagem.
ResponderExcluirPara atender a esse mundo rizomático sem forma específica, como diz Lynn, como podemos pensar em continuar com o mesmo método se este já não atende a complexidade do ensino nos dias de hoje? Não podemos usar algo já pronto, uma fórmula para ser aplicada em sala de aula, pois o contexto é de imprescindível valor, uma turma tem características que outra turma pode não ter e vice-versa, há coisas que podem funcionar em uma e na outra não funcionar, mas o contexto não implica somente nesse aspecto, mas também na problemática social, qual a comunidade, qual as questões sócio-políticas de determinada localidade.
É muito interessante como o professor constrói o texto sempre nos alertando que “estamos perante novas formas de aprender e ensinar”, e que o mundo por ser não-linear sugere um ensino que possa confortar a natureza não-linear deste, sugere um ensino em que possamos tratar das dificuldades que surgem dentro do ambiente escolar. Outro aspecto importante que pode ser percebido no texto e que relaciona-se ao PIBID são os questionamentos levantados pelo professor, por exemplo, qual o contexto do meu aluno? Qual sua comunidade? Ou mais especificamente ligado ao texto, como introduzir a internet no ensino? O que deve-se mudar nas práticas de ensino? Tais questionamentos relacionam-se com vários tópicos abordados em reuniões anteriores, pois lembro-me que debatemos sobre a mudança do professor de língua estrangeira, que deve estar atento a tais problemas, o contexto educacional mudou, é preciso dessa forma, encontrar alternativas para que o ensino não fique usando os mesmos preceitos de antes, e acabe afastando ainda mais os alunos das escolas, vendo o conhecimento como algo distante e não como algo que faz parte do seu contexto.
No texto o aitor levanta uma discussão sobre as formas de aprender e de ensinar. O autor em uma parte fala algo mais ou menos assim: " é praticamente impossível ensinar o mesmo conteúdo em salas diferentes para alunos diferentes (não foi exatamente assim), e parando para analisar, cheguei a conclusão que é verdade! Porque ninguém é igual e consequentemente a forma de aprender será igual, ainda mais em um mundo que fica mais globalizado a cada dia, ou seja, o estreitamento de culturas e conhecimento é evidente. Levar para a sala de aula as práticas de ensino da última década, é pedir para que a aula seja uma coisa chata e desmotivadora para qualquer pessoa. Por esse motivo a constante atualização nos métodos e práticas de ensino são de suma importância para os professores.
ResponderExcluirO autor claramente faz uma crítica à ideia de como o professor da atualidade se adequa ou não às mudanças ocorridas no âmbito escolar e na sociedade. Chama atenção o questionamento: como é que nossas práticas de sala de aula devem mudar, para que acompanhemos o ritmo desse mundo de complexidades?
ResponderExcluirO autor nos faz refletir na rapidez com que o mundo evolui e como essa evolução parece estar totalmente dissociada da sala de aula, os professores estão presos à lógica tradicional educacional quando muitas vezes tem meios e oportunidades de quebrar essa linearidade no processo educativo.
Como foi visto e enfatizado em diversos outros momentos, o professor não é o detentor do conhecimento, e o aluno não é um robô; não se deve repetir a mesma relação bancária, como Paulo Freire é citado por Lynn Mario no texto.
Pelas nossas experiências no PIBID, acredito que esse seja um dos objetivos, usar de toda essa evolução do mundo globalizado para se garantir uma educação melhor, em que o ensino esteja diretamente ligado com a sociedade e que o aprendiz se sinta inserido e abraçado em ambas.
O texto trabalha pontos pertinentes e que condizem com as práticas realizadas pelo Pibid. Desde o início do projeto fomos direcionados a leituras que propuseram (e continuam propondo) reflexões acerca dos papeis professor e aluno. Além da análise de algumas abordagens, considerações sobre como é necessário que o modelo educacional acompanhe as alterações do mundo atual globalizado e múltiplo.
ResponderExcluirÀ luz de Paulo Freire o autor trabalha tópicos indispensáveis para entender que as relações interpessoais não são lineares e trazer esse conceito para a sala de aula a fim de desconstruir fortes aspectos tradicionais. Ademais, utilizar-se de novos letramentos, usufruir das inúmeras possiblidades da intercomunicatividade social, formar leitores críticos, simultaneamente, éticos em um cenário dissenso.
O texto “O professor de Inglês e os letramentos do século XXI” do prof. Lynn Mario Trindade Menezes de Souza, se inicia falando das mudanças que acontecem no nosso mundo globalizado, mudanças que fazem com que seja necessário que os docentes comecem a agir de maneira diferente na sala de aula. O que não acontece, métodos que são considerados ultrapassados continuam sendo utilizados. Lynn também fala que o professor deve estar sempre em contato com os alunos, procurando saber o que eles estão interessados em aprender primeiro. Não é necessário seguir aquela linearidade que se é imposta. Recentemente tive a oportunidade de ler um artigo do professor da UFS, Lucas Pazoline, a cerca do conceito de rizoma, por tanto quando vi sendo citado no texto acabou me chamando muita atenção. O rizoma, ou mundo rizomático, é algo que todos nós (docentes e discentes) devem ter conhecimento. A bolsita Gabi Costa fez um comentário muito bom a cerca disso.
ResponderExcluirTodo o texto lembra muito todas as discussões que vêm sendo feitas em nossas reuniões e aqui no blog, de como devemos sempre estar em busca de conhecer os alunos que temos em sala, para assim ministrar uma aula que respeite seus conhecimentos e os faça se interessar pelo o que está sendo dito. Nós já estamos fazendo isso. Aplicamos o questionário, que nos fez “entrar” na cabeça dos alunos para saber o que eles buscam na sala de aula e agora estamos fazendo projetos de salas voltadas exclusivamente para a disciplina de Inglês. Fico feliz em saber que aqui no PIBID estamos sempre discutindo sobre esse assunto e buscando melhorar os métodos usados para ensinar.
Formação "Desformatada". Vejo que é exatamente isso o que o PIBID, subprojeto de língua inglesa busca fazer. Os textos, discussões e atividades promovidas até o momento nos provoca desconstruir e reconstruir nossos olhares e pensares para com a prática docente de maneira a considerar a não estagnação de um mundo globalizado, bem como sua óbvia complexidade. Novas formas de viver, se relacionar e aprender...são postas, não convém então que a forma de ensinar seja a mesma.
ResponderExcluirVoluntário: Renato dos S. Santana
ResponderExcluirO texto propícia uma discursão a cerca dos métodos utilizados pelos professores na atualidade, onde, diante do mundo moderno e globalizado em que vivemos o profissional deve buscar meios de promover não a reprodução, mas a construção de novos conhecimentos.
Voltando pela ótica do PIBID, é possível perceber a importância que ele proporciona para a formação do professor, já que coloca o aprendiz num universo até então desconhecido, propiciando-o conhecer práticas docentes e colocar-se diante do cenário escolar do nosso país, tornando possível ao futuro profissional adaptar suas praticas docentes para gerar uma troca de conhecimento mais produtiva possível.
É de suma importância destacar a importância de Paulo freire na formação do educar. Destaco a metáfora da educação bancaria, onde não podemos tratar o aluno como uma “conta bancária” que logo gerará lucro. O pibidiano desempenha um papel importante na sala de aula, pois vai contra a essa perspectiva bancaria, propiciando maneiras alternativas de gerar conhecimento, desenvolvendo-o enquanto profissional e o aluno enquanto futuro cidadão.
Por fim, é notório que o texto apresenta informações relevantes e de suma importância para a formação e/ou adaptações das práticas docentes do futuro profissional da educação além de servir como um trilho norteador aos métodos educativos da atualidade.
Bolsista: Milena Santana
ResponderExcluirO professor inicialmente nos apresenta o conceito de que a sociedade está constantemente mudando,ou seja, com o passar dos anos tudo evolui, seja a tecnologia, as pessoas, os livros, a comida e principalmente o ensino e as pessoas, junto a isso ele nos deixa claro que como professores precisamos refletir sobre que tipos de alunos estamos lidando, qual a realidade social de cada aluno e que baseado nisso precisamos mudar a nossa forma de ensino e trazer para sala de aula novas ideias, novas formas de incentivar o aprendizado, principalmente quando falamos de língua estrangeira, visto que há muitos meios para inovar a forma de ensinar e algo que tenho percebido na escola e de acordo com os questionários lidos, os alunos desejam que os professores tragam dinâmicas para sala de aula e não apenas a gramática pura aquele ensino mecânico de ouvir e repetir e responder questionários. Faz-se necessário a junção da teoria com a prática.O autor também comenta sobre a "educação bancária" de Paulo Freire, o método usado pelos professores há muitos anos e que mesmo com a sociedade em constante mudança ainda existem professores que usam desse método para ensinar, mas nós futuros professores devemos ter a conciência de que precisamos formar pessoas críticas que busquem o conhecimento e que questionem e não apenas ouvir, ler e aceitar tudo o que dizem, a fala do aluno é primordial no processo de aprendizagem. E agora no PIBID nós futuros professores temos a oportunidade de ser a nova geração de professores, fazer a mudança no ensino e buscar a junção da teoria com a prática para que nossos futuros alunos se sinta confortáveis e animados para aprender.
Bolsista: Samara Milena De Santana Barros
ResponderExcluirAs autoras iniciam o texto comentando sobre como o papel do professor, do livro didático, dos métodos de ensino e aprendizagem vêm se ressignificando ao longo do tempo, principalmente dentro desse mundo rizomático, onde estamos inseridos. Mas esse mundo ainda não se fundiu com a realidade da sala de aula. Em meio a tantas desconstruções surgem novas perguntas e responsabilidades: como o professor deve traduzir tudo isso para algo coerente? Esses pontos se relacionam bastante com as discussões promovidas pelo PIBID durante as reuniões presenciais e aqui no blog. O texto traz reformulações de conceitos muito relevantes, (alguns deles, foram e ainda são bastante utilizados nas salas de aula de forma tradicional) nos mostrando as diferenças entre a consciência crítica tradicional e a redefinida.
Não há como ignorar a individualidade dos alunos. Cada sala de aula possuí vários contextos distintos inseridos nela. É feita uma crítica ao uso linear do livro didático, que é feito como se este fosse um manual para o ensino aprendizagem, o qual grande parte das vezes não se encaixa nas realidades e contextos existentes nas salas de aula. Freire diz que "ensinar significa provocar a curiosidade do educando a tal ponto que ele se transforme em sujeito da produção do conhecimento que lhe é ensinado" (2005: p. 152). O docente precisa estimular os alunos a se envolverem nas aulas, e se sentirem incluídos como sujeitos no processo de aprendizagem. "Tell me and I forget. Teach me and I remember. Involve me and I learn." Benjamin Franklin.
Não existe fórmula pronta, cabe ao professor entender seu papel, assumir a responsabilidade ética e exercer seu papel de ensinar, como é destacado no texto: "eu não posso garantir nada, a única coisa que posso garantir é que sou educador, eu estou aqui pra ajudar meus alunos a aprender, ensinar e criar condições para aprender ".
Voluntária:Reyles Lima
ResponderExcluirO texto "O professor de Inglês e os letramentos do século XXI, do educador Lynn Mário aborda vários temas relacionados ao ensino de docentes à língua estrangeira nos incita a fazer-nos uma reflexão: o quê nos torna mais responsáveis como educadores no mundo contemporâneo e globalizado de hoje? Vale destacar responsabilidade ética;letramento crítico e pedagogia crítica entre outros. Atuar de forma distinta em sala de aula, atendendo assim a todos, pois nenhum aluno enxerga-os os métodos de ensino da mesma maneira,pois cada um vive socialmente diferente.Interagir com os nossos aprendizes nos faz adquirir saberes múltiplos, colaborando para que haja diálogo entre discentes e docentes. O autor ainda cita Paulo Freire para lembrar que na área de letramento é preciso ter consciência crítica!
Esse texto também faz-me lembrar, de como o ensino vem sendo modificado a cada década. Ademais, as impressões diante da leitura como participante do PIBID, relaciona a teoria com o que vemos o dia a dia de futuro colegas de profissão são extremamente responsáveis e éticos, disso é um exemplo a ser seguido.
O texto dessa semana me fez lembrar das discussões que o PIBID vem fomentando desde as primeiras reuniões, que é a de entender a realidade em que os alunos estão inseridos e fazer do aprendizado deles algo significativo, entendendo as deficiências que o ensino tradicional apresenta no atual cenário. E nós, como iniciantes à docência, estamos vivenciando as rotinas nas escolas e entendendo seu funcionamento, para que possamos auxiliar nossos supervisores a chegarem nessa posição.
ResponderExcluirO texto também versa sobre o que foi defendido por Freire, sobre ter consciência crítica, que me fez pensar em como eu poderia alinhar o ensino crítico com a realidade daquele aluno, e se em determinados momentos eu irei precisar da abordagem tradicional.
Bolsista: Rafael da Silva Santos
ResponderExcluirTodos os textos até aqui muito servem como cartilha/manual do professor “contemporâneo” (1) e me faço uso desse termo pela razão dos inúmeros atributos e funções que o professor descrito nas mais recentes pedagogias (2) devem, obrigatoriamente, ter e assim poder contribuir não somente com o ensino da língua estrangeira mas com a formação de discentes aptos e capazes de almejarem grandes áreas. A cada textos ‘novo’ eu noto a larga distância entre os professores que conheci os quais fizeram pensar em magistério como o simples ato de seguir o plano de aula e ensinar somente o conteúdo do livro sem contextualizar com situações externas. Muitos desses professores nunca trouxeram uma reflexão para a aula. Enfim, esse texto traz pontos que muito dialoga com “Educação e Escolha”, quando fala em considerar as complexidades, os acasos, a desordem já que cada sala terá um público diferente e vindas de comunidades também diferentes; e mais uma vez a necessidade da busca por reflexão sobre seu papel diante da sociedade e na importância de criar novos meios/métodos de ensino e que nao precisam estar presos a linearidade dos materiais didáticos.
Adendos:
(1) Um dos objetivos do PIBID é a formação de docentes aptos à formação de alunos capazes de buscar o próprio conhecimento além do desenvolvimento de sua criticidade.
(2) Nos dias atuais, o profissão de professor evoluiu, segundo o plano teórico, a tal ponto que cabe ao mesmo além de docente ser pedagogo, disciplinador, psicólogo...herói(?)
Saudações!
ResponderExcluirA concluir a leitura do texto O PROFESSOR DE INGLÊS E LETRAMENTOS NO SÉCULO XXI: MÉTODOS OU ÉTICA?de Lynn Mario Trindade Menezes De Souza, estabeleci relações a partida do papel do professor e em especial o de língua inglesa em meio a sociedade globalizada, que constantemente ocorrem mudanças deveras radicais especialmente no âmbito educacional.
Logo no segundo parágrafo o autor questiona relação entre diversos meios de comunicação e a sala de aula .Em sala de aula sabemos que o uso do celular é restrito e muitas escolas brasileiras é proibido até mesmo entrada dos aparelhos nas instituições, contrapondo-se as ideais dele no qual, defende que devemos repensar os métodos baseados apenas nos livros didáticos adaptando-se as mudanças e acrescentando novas formas de aprendizagem tornando o ensino mais eficaz.
Sob esse aspecto ele faz citações e referências a Paulo freire no qual tivemos oportunidade discutir e observar tanto na reuniões e no blog quanto nós escolas que fazem parte do projeto, respeito dos falsos pressupostos no ensino, inclusive sobre a metáfora de educação bancária em que Lynn argumenta que devemos mudar essa metáfora de buscar algo ja pronto e conclui dizendo "Ensinar não é garantir um aprendizagem igual aquilo que foi ensinado "(p.283).
Ademais ele aborda os Novos letramentos, Novas formas de aprendizagem, conceitos estes que constantemente discutimos, além disso o debate com perguntas e respostas do texto, faz importante observar além da palestra no I SEFELI ,pois trata de questões éticas, metodológicas e problematicas,em que os professores vivenciam diariamente.
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ResponderExcluirO Texto “O professor de inglês e os letramentos no sec xxi: métodos ou ética.” Aborda sobre a responsabilidade de ser educador nos dias atuais. Onde, no mundo de hoje, com a globalização é exigido sempre muito mais dos professores para com o aluno. A sala de aula sofre muitas mudanças exigindo do professor maior flexibilidade na didática de ensino, lembrando-o a todo tempo que os livros não são a única forma de aprendizagem e que o aluno, que tem acesso a tecnologias a todo momento, também traz uma bagagem importante com ele que não deve ser descartado. O texto reforça sobre tudo o que o PIBID tem nos ensinado a todo o tempo, que é a relação aluno/professor, as metodologias que são utilizadas em sala de aula e o papel das escolas nos dias atuais.
Bolsista: Lucas Natan Alves dos Santos
ResponderExcluirNa última quarta, enquanto iniciava minha leitura deste texto, estava numa fila. E uma conversa me chamou atenção: uma mãe comentava sobre a prática docente do professor da filha ainda estar muito ligada à dupla quadro-e-giz e ela, enquanto genitora, buscava moldar a filha a tentar se adequar à práxis do professor, indicando o uso do livro didático, assim como ele pede. Mas, ainda de acordo com aquela mãe, a filha respondeu que a internet a dava mais possibilidades.
Deveria ser o contrário. O professor é quem deveria estar preocupado em atingir a menina, em buscar um aperfeiçoamento do que faz e do que deixa de fazer em sala. Mas, como o Souza (2011) já no início do texto critica, muitos professores concentram suas práticas no “self-contained”, na atuação “por si só”. Um dos motivos pelos quais essa questão vem ocorrendo é a formação inicial “desformatada” (como o título do livro sugere), “desformatada” do tempo, por exemplo, pois há professores/as que estão na idade da pedra lascada enquanto os/as estudantes estão vivendo a quarta revolução industrial, a Web 3.0.
E Souza (2011, p. 286) reflete a partir dessas atitudes profissionais sobre um tema que, infelizmente, anda ultimamente em cena: a violência no contexto escolar. Nos fazendo refletir, consequentemente, se uma determinada atuação dentro de uma sala de aula não poderia gerar sentimentos como ódio, repúdio, vingança. Volta e meia ele nos recorda da “completude” deste mundo, mencionado o poder que está imbricado no contextualizar, no saber compartilhado, nas novas formas de comunicação (daí abre-se parênteses para os novos letramentos), se utilizando da metáfora do rizoma - um vegetal que não tem uma forma definitiva.
Coisas, portanto, que o PIBID tem nos proporcionado. Nos proporcionado com textos como este, com nossos diários de campo, com as nossas vivências no ambiente escolar. Como comentei em um dos posts anteriores, estamos no PIBID não por obrigação, mas por desejo, por curiosidade. E à luz de Freire (1996), é a curiosidade que nos move. E esse mover-se é único, porque como se postula na Psicologia da Aprendizagem, cada um de nós tem órgãos de sentido, mas o nosso cérebro (conhecimento de mundo) é que moldará a nossa percepção. Para exemplificar, quem não lembra de um vestido que há alguns anos atrás havia quem afirmava que era preto e havia quem morreria na cruz afirmando que era azul?
Ou seja, tanto professor quanto o aluno, cada um terá suas vivências, suas percepções e é neste processo de conhecimento contínuo e infinito que mora a verdadeira aprendizagem. Contudo sem um alicerce firme, sem uma uma “formação formatada” não se pode ir muito longe, não se pode fazer muita coisa.
O texto retrata novamente umas questões muito apontadas nas leituras e discussões do PIBID: a possível não linearidade de aprendizagem, a crítica à educação bancária de que o professor faz depósito (de conhecimento) nos alunos e a autonomia que o professor deve ter e capacidade de readequação aos métodos atuais de ensino ou ensino com novas tecnologias e multiletramentos, em virtude das realidades que serão encontradas nas escolas. Através do PIBID, podemos justamente aprender todas essas questões, e através das discussões realizadas, buscar formas para um melhor ensino e aprendizagem, principalmente em nossa área de Língua Inglesa. Sabemos que os caminhos da educação e a forma como a enxergamos vem mudando nas últimas décadas e, com o PIBID, podemos desenvolver e ajudar nas técnicas de ensino que busquem autonomia do discente, criatividade docente e uma aprendizagem mais eficaz.
ResponderExcluirBOLSISTA: GABRIEL RICARDO FARIAS SILVA
ResponderExcluirO texto do Lynn Mario traz uma perspectiva que já vêm sendo discutida nas reuniões do Pibid: entender a complexidade do mundo, sobretudo na era atual, (re)pensar qual é de fato o nosso papel enquanto profissional docente e de como lidar e entender tais aspectos múltiplos, não como obstáculos mas sim como instrumento para uma aprendizagem libertadora. O autor do texto menciona a interconectividade social que está diretamente relacionado com o contexto da educação em termos gerais, já que a maioria dos estudantes vêm de comunidades diferentes e o ambiente escolar acaba por estreitar a relação entre essas (rede de comunicações).
Além disso, saliento aqui a nossa responsabilidade enquanto educadores e reforço a importância da inclusão e do entendimento a respeito das complexidades (múltiplos contextos) aqui citadas, caso contrário, o que pode ocorrer é o que o autor relata como violência discursiva que acontece quando um aluno tem o seu direito de fala negado em sala por “não ter” e “não ser” aquilo que lhe é esperado e isso acaba sendo um fator que gera vários outros problemas como a própria violência física em relações à professores, inclusive, trazendo à tona o texto da semana passada, diante desse entendimento conseguimos identificar como a sociedade é opressora e como a escola se torna uma extensão desta, servindo como ferramenta para a manutenção de desigualdades sociais.
VOLUNTÁRIA: DEBORAH TELES DE MENESES GONÇALVES
ResponderExcluirNo texto, o tempo inteiro se faz menção as “novas formas de fazer sentido”, com intenção de remeter aos novos métodos utilizados (ou que pelo menos deveriam estar sendo) nessa nova era em que nos encontramos. Nova era esta que é percebida no mundo e que influencia diretamente no processo de ensino-aprendizagem, portanto, na educação. A partir disso, o autor traz como pauta um assunto já discutido dentro deste âmbito há muito tempo: a importância de levar para sala de aula o contexto onde o aluno está inserido e suas particularidades. Mas somente isso, como também a relevância da ética e responsabilidade dentro dessas pluralidades.
Dito isso, fica mais do que clara a relação entre as ideias do Prof.º Lynn Mario Trindade Menezes de Souza e as ações pensadas e propostas pelos envolvidos com o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid).
De forma geral, o programa já propõe uma ruptura com a educação linear que é criticada no texto, a partir da própria intenção de base, onde leva professores ainda em formação para dentro de contextos escolares (e até salas de aula), com o intuito de construir projetos educacionais. E de forma mais direcionada, falando como voluntária alocada no CODAP, onde essa ideia de que “a aprendizagem não é um espelho daquilo que foi ensinado” pode ser facilmente aplicada aos planos dos professores ao desenvolver seus projetos utilizando ferramentas tecnológicas; pensando na atualidade; e principalmente levando em conta não só as necessidades, mas também os desejos e as sugestões dos alunos; sem deixar de lado a reflexão crítica do quantitativo de coisas a agregar nos seus estudantes a partir desse comportamento e dessas escolhas.
Além de uma leitura interessantíssima e rica, o texto se mostra muito atual e pertinente na realidade, principalmente na de nós pibidianos. Fala-se muito de educação para todos, de educação inclusiva e explorar juntamente com os alunos o conceito de letramento crítico. Mas quando olhando para o diretório da educação básica, pelo menos aos quais eu fui submetida enquanto aluna regular, se vê pouquíssimos métodos que cheguem (pelo menos) perto do que se configure um ensino inclusivo e explorador. O que se vivencia é o formado quadrado e pronto, os planos de aula que são os mesmos todos os anos. Como o texto nos diz, o mundo está em constante mudança, coisas são descobertas a todo momento, e a sala de aula não é um espaço à parte do mundo. A escola está no mundo e é o mundo, e necessita ser tratada como tal.
ResponderExcluirO texto conversa com as discussões trazidas ao longo das reuniões, principalmente quando trata da autonomia que deve ser dada ao aluno e da liberdade que o professor precisa ter para aplicar o ensino da forma que ele verifica, mediante sua avaliação, que deve ser aplicado. É necessário olhar o aluno como igual, porque o ensino, como já estamos cansados de saber, é uma troca.
Particularmente, vi o texto, assim como o vídeo de extrema importância. Principalmente pra nós em quanto iniciantes à docência.
Bolsista: Leila Martins
Bolsista: Sandy Cristine Bezerra Dos Santos
ResponderExcluirNo texto, primeiramente vemos a frustração do autor em relação ao ensino e a aparente dificuldade que os professores encontram em se adaptar ao mundo de hoje, que por conta da globalização, modificou o uso de métodos e livros didáticos em sala de aula. Em seguida começa a falar sobre o rizoma, uma metáfora do mundo complexo em que vivemos atualmente, seja na vida escolar, pessoal ou social.
Também é explicado que há dois perigos: aceitar completamente a complexidade e simplesmente aceitar qualquer tipo de conhecimento, sem importar a qualidade; ou rejeitar a complexidade, o que ele chama de estratégia da avestruz, o que significa ignorar tudo que está acontecendo à nossa volta e quem tem outros meios de comunicação.
O professor diz que é preciso estarmos abertos a novas formas de ensino, o que está sendo parte da nossa experiência no PIBID desde que começamos, não estar preso a só o método tradicional de ensino, mas sempre continuar pesquisando, estudando e aprendendo maneiras inovadoras de ensinar e realmente passar conhecimento, não fazendo parte da educação bancária.
Na minha opinião, este texto nos instiga a refletir sobre todas as mais variadas formas de ensino e aprendizagem, nos trazendo metáforas e questionamentos que podemos não termos feito a nós mesmos e aos nossos próprios métodos, colocando-nos para pensar no que realmente importa e como faremos isso funcionar.
O texto fala acerca das mudanças que estão ocorrendo rapidamente dentro da sala de aula (formas de ensino), e como alguns dos educadores tem resistência há algumas dessas novas formas de ensino. Podemos pegar como exemplo o uso do livro didático, onde o autor afirma que uma ótima fonte de ensino e não descarta seu uso, mas sim, salienta a mescla com as diversas metodologias, formas e fontes de ensino. Diante disso, os professores necessitam também evoluir e se reciclar, para adaptar sua forma de ensino ao que hoje a “nova” geração de estudantes necessita.
ResponderExcluirPara o PIBID, o texto vem reforçar o que lemos em diversos outros materiais do projeto: o nosso papel como futuros docentes (formas de agir dentro da sala de aula, dinâmicas e metodologias utilizadas para deixar a aula mais interativa, motivar o senso crítico do aluno, dentre outras). É sabido que, tudo e muito mais só saberemos na prática/vivência, mas o(s) texto(s) nos alerta/orienta para que busquemos ser melhores educadores que alguns de “ontem”.
Bolsista: Milena Barreto Lira
ResponderExcluirO Texto “O professor de inglês e os letramentos no sec XXI: métodos ou ética" ressalta a constante necessidade de mudanças acerca das aulas que os professores ministram. Com a tecnologia e surgimento de estudos que mostram a quão importantes são as adaptações e que existem alunos que precisam de atenção maior nesse aspecto, as interações são mais exigidas e a valorização do ensino que interage com a identidade e aspecto social de cada aluno cada vez mais cobradas. É uma discussão sempre retomada nas reuniões do PIBID, o que ressalta ainda mais a importância de tal assunto.
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ResponderExcluirBolsista: Letícia Conceição Santos Ramos Alves
ResponderExcluirPartindo da análise do texto do prof. Lynn Mario Trindade Menezes de Souza e o vídeo no qual o mesmo apresenta na Selic, nota-se que ambos se complementam para compreendermos a real diferença entre o aprendizado da língua materna e o da língua estrangeira. O texto inicialmente nos apresenta reflexões acerca do pensamento do Ensino Bancário e a necessidade de diferentes abordagens quando o local possuir diferentes públicos a qual o ensino será direcionado a depender do perfil apresentado por cada grupo.
Além disso, é nítido o enfoque na discussão da metodologia do ensino crítico e da leitura crítica. Com isso, podemos notar que o texto foca na relação do ensino entre aluno e professor no mundo globalizado onde cada vez mais recursos tecnológicos que estão presentes na vida do aluno são inseridos na metodologia de ensino atual e a importância de nós Pibidianos como futuros docentes compreendermos tais mudanças e conhecermos a individualidade de cada aluno em sua maneira de se estabelecer como protagonista do seu conhecimento.
O texto fala da mudança que o mundo em que vivemos sofre, em uma grande velocidade, graças a um mundo cheio de informações que são novas a cada dia, e como o professor precisa se adaptar e usar isso ao seu favor, existe uma necessidade de que o professor se renove e se reinvente. Novamente o texto nos leva a pensar como devemos agir como professores, a pensar em nossos métodos, para garantirmos uma geraçao melhor e maior de educadores, que saibam fazer sentido, perspectiva constantemente apontada e esclarecida no PIBID. Devemos nos atentar a questão dos livros didáticos e sua linearidade, coisa em que os educadores não deve de deter somente, seguir essa linha de pensamento já preparada e estabelecida não seria o ideal. Devemos nos atentar também às mudanças e diferenças dentro e fora de sala de aula, como professores, não descartando o uso do mesmo, somente tentando esclarecer como usá-lo para levar a uma aprendizagem mais efetiva.
ResponderExcluirO sistema em sala de aula deve ser modificado e renovado assim como l mundo em que vivemos vive em constante transformação. Volto a ressaltar que no PIBID tenho visto na escola em que participo, projetos como Projeto de vida, ou Music and me, que têm dado muito resultado mostrando uma perspectiva correta e inovadora de aprendizado.
Estar em uma sala de aula é lidar com cabeças diferentes e visões de mundo diferentes. O texto indica em determinado capítulo que trabalhar o conflito existente no ambiente escolar, sobretudo advindos dos tempos atuais - cheios de tecnologias - é necessário para que o ensino consiga ser passado. Pensando em minha realidade com o PIBID mas também trazendo para meu tempo de escola, que foi há 6/7 anos era mais fácil fixar um aprendizado quando tinha estímulos visuais,como slides, filmes, etc, e quando havia interesse por parte dos alunos. Pensar no conceito de alfabetização e letramento é mais efetivo quando se pensa no que está por trás daquele conteúdo pensado. No texto da Clarissa Meneses Jordão (2014) fica bem mais claro esse pensamento com a citação de Gee (2007) onde ele fala que para incentivar o interesse do aluno é necessário mostrar uma visão prática do que está sendo estudado. Enquanto educadora, devo respeitar a individualidade de pensamento dos meus alunos e incentivá-los a conviver com as diferentes formas de pensar, e também questionar quando necessário. Cada vez torna-se mais claro a urgência de aprender como atualizar nossos métodos uma vez que teremos alunos com necessidades diferentes e como ensiná-los a pensar fora da caixa fechada existente quando se enxerga com sua própria interpretação.
ResponderExcluirNo texto, o autor defende que vivemos hoje num mundo onde o fluxo das coisas, principalmente da informação, acontece de forma intensa e portanto vivemos num mundo globalizado, plural. As interpretações que os professores fazem acerca desse mundo vão pautar seu ensino, o que demanda grande responsabilidade devido ao valor que sua interpretação tem para seus alunos. Quando o autor fala da ética, ele menciona que os novos letramentos são aqueles que nos proporcionam entender um mesmo texto com sentidos múltiplos, portanto o que o professor ensina é originado das interpretações que faz do mundo complexo que é o das informações. Em reuniões presenciais, lembro-me de termos discutido sobre essa multiplicidade de significados que um texto pode prover. O autor defende que depois de entender o contexto com o qual está lidando é que o professor deve desenvolver seus trabalhos em contrapartida ao antigo modelo predeterminado de ensino que segue o livro didático, ainda presente nas escolas brasileiras. A respeito disso, eu inferi que através dos diálogos que estabelecemos com os alunos, a exemplo dos questionários aplicados nas escolas, estaremos ajudando a construir conhecimento com os alunos. Ele também trata de como o professor hoje não é mais o transmissor do conhecimento e sim aquele que guia o aluno -que agora se torna agente da sua aprendizagem- no onipresente mundo de informações que faz parte da sua vida. Acerca dessa declaração, diversos textos que lemos trataram do conhecimento como algo que é construído quando faz sentido para o aprendiz e também de como não se pode fechar os olhos para a tecnologia que integra a vida dos estudantes.
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ResponderExcluirEm uma das abordagens do texto é falado sobre o letramento de formas diferentes. O autor dá o exemplo de que um texto pode ter um significado para um grupo de leitores que para outro não. Não existe uma única forma de leitura, cada pessoa vem de uma realidade e de uma comunidade diferente, então, cabe a nós professores observamos essas individualidades no no momento do ensino. Precisamos pensar dessa forma também quando se for trabalhar o letramento crítico, pensar nas divergências de opiniões que pode ocorrer na aula e como se vai trabalhar com isso, principalmente quando o discente tem a opinião divergente da do educador. Freire sugere que o professor escute e reflita e não julgue o aluno, mas sim que o faça pensar e refletir sobre a opinião que foi dada.
ResponderExcluirAlexia Valeria da Silva Braga
BOLSISTA THÁRCIO DANILO VIEIRA DA SILVA
ResponderExcluirO que consegui interpretar do texto, foram as questões que sempre estão em debate nos nossos encontros presenciais, sobre principalmente o fato de como educadores, ou futuros educadores, entendermos como funciona hoje a cabeça do aluno, de como o fazer se interessar pela LE, de entender todos os fatores que influenciam sua forma de pensar, agir e ver o mundo, e que a partir disso, nós devemos construir nossa idéia de como ensinar, sair da caixinha do ensino básico e ultrapassado, por mais que algumas vezes seja necessário e útil, e ai voltamos de novo pra aquele questionamento, como vou colocar isso em prática, se cada aluno é um mundo, cada cabeça funciona de uma forma, com suas limitações, seus ideais...
Voluntária: Gabriela
ResponderExcluirApós ler e analisar os fatos intercalando o livro e o vídeo, enquadrando à realidade das escolas algo que deixa muito a desejar é a relação ensino/aprendizagem na sala de aula. Principalmente na educação básica, sabendo que as metodologias usadas nas salas de aula de ensino de LE não é algo que se enquadra na realidade de muitos, pois trata-se de alunos muitas vezes sem nenhum incentivo e que vão para a sala de aula só por obrigação e "fazer" o assunto entrar na cabeça de um aluno não é assim tão fácil. Todos nós precisamos de um incentivo para algo fluir. De acordo com o texto pude concluir que cada caso é um caso levando-se em consideração que cada aluno tem o seu tempo, contexto e método de aprendizagem, devemos considerar a realidade dos mesmos. Sabe-se que a aprendizagem não é apenas um fator externo, e é aí que entra a ética do professor, como ele deve inserir a realidade do aluno na sala de aula. É importante abrir espaço para o novo e para haver a aprendizagem é preciso causar esse desconforto.
Bolsista: Sofia Helena Bispo Santana
ResponderExcluirO autor fala sobre a discrepância vista dentro da sala de aula, em como ela deveria ser vista como uma extensão do mundo lá fora, mas ainda é tratada como uma parte desprendida do mundo do aluno, algo no qual podemos separar e ir jogando conteúdo e informações dentro. O que reflete bastante no modo como vemos a aprendizagem e se aproxima da educação bancaria falada por Freire, onde tiramos o aluno do seu contexto de vida e apresentamos um novo mundo a ele, em que o aluno não conseguirá enxergar de que forma isso está conectado a sua vida e aos seus interesses e necessidades.
A forma como enxergamos o material didático também é uma prática que reflete essa ideia de que o conhecimento já vem pronto e nós professores temos o papel de passar aos alunos, novamente algo que vem de fora pra dentro, e não um conhecimento que pode ser ressignificado e construído. Acredito que seja até irônico pensar que o material didático seria algo previsível e garantido, porque o que acontece dentro da sala de aula é a imprevisibilidade, é claro que você pode ter um planejamento, mas levando em consideração que lidamos com seres humanos é de se esperar que o nosso ambiente de trabalho seja imprevisível e que cada aluno irá trazer seu conhecimento para aquele momento específico, e é urgente que comecemos a pensar em meios de se aproveitar melhor a construção de conhecimento que ocorre dentro de uma sala de aula. Não deixar que o livro dite o perfil do aluno. Acredito que o nosso desafio é aprender a ver a sala de aula de uma forma diferente, não como algo estático, mas como um processo dinâmico e começar a fazer uso dos recursos pensando em uma sala de aula assim.
Lynn traz justamente o conceito de mundo rizomático para caracterizar essa dinâmica e complexidade que há dentro da escola, e a partir do momento que percebemos a diversidade de mundos existentes começamos a refletir qual o nosso papel dessa aparente confusão geral, qual a nossa responsabilidade, de que forma eu vou dialogar com as diferenças dentro da minha sala de aula. Começo a perceber que meu papel como professor é me preparar para estar apto a interpretar o ambiente da sala de aula, e a partir daí aplicar as diversas metodologias existentes e que mais se encaixam nos perfis dos meus alunos.
Acredito que muitos dos professores em formação ficam angustiados ao pensar se seus futuros alunos irão realmente aprender, se aquilo que ele está passando está realmente surtindo efeito na aprendizagem daquele estudante. Acho que o fundamental é termos consciência de que nada vai ser igual ao que já foi, e que nossas decisões precisam ser baseadas no que estamos vivendo ali, no agora. Tendo como fundamento os novos letramentos, entendemos a complexidade que cada indivíduo carrega, os diferentes ''eus'' e que eles fazem parte de diferentes grupos e utilizam de diferentes formas de comunicação.
O texto reforça o que vemos discutindo como pertinente para os novos caminhos e desafios que a educação, de modo geral, vem enfrentando. O modelo retrógrado de ensino já não basta para as novas gerações de alunos que, não diferente das outras, se encontram em contextos diversos e levam bagagens para a sala de aula. Por isso, é importante que sejam contextualizados e por dentro de tais, trabalhando sempre questões éticas e de real importância na vida do aluno como pessoa, afinal, nossas bagagens nos torna quem somos.
ResponderExcluirE trabalhar a independência intelectual dos mesmos é algo essencial para que os resultados sejam mais satisfatórios ao longo do tempo. O texto fala sobre nossas atualidades e novas necessidades, que claramente remetem a independencia dos alunos, em de que forma, como educadores, podemos instigar os alunos ao aprendizado.
Também é trabalho do educador, avaliando as pluralidades, ter quebra de linearidade do material didático para que o rendimento da sala possa ser melhor. Com alunos demonstrando interesse em determinada área do conhecimento, pode ser um bom fator para quebra.
No texto "O professor de Inglês e os letramentos do século XXI" de autoria do prof. Lynn Mario Trindade Menezes de Souza, podemos perceber reflexões acerca do papel do professor nos dias atuais, ou seja, como o educador transmite suas práticas docentes no mundo globalizado ao qual fazemos parte. O que de fato já é discutido nos nossos encontros pibidianos por meio de debates. Torna- se necessário que o educador seja versátil, que saiba entender a realidade na qual os seus alunos estão inseridos, adaptando-se para novas práticas que permitam ao aluno exercer sua própria autonomia intelectual. Não devemos tratar os estudantes como robôs, limitando-os apenas ao modelo tradicional de ensino. No papel de futuros professores que temos, já realizamos essa discussão de como trazer novas metodologias para vencer tal desafio por nossa participação no Pibid.
ResponderExcluirVoluntária: Emilia Mariane Santos.
ótimas dicas, vou aplicá-las em meu colégio objetivo zona norte SP
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