ATIVIDADE DA SEMANA
Atividade: Leitura e fichamento do texto "Pedagogia de Projetos e Língua Inglesa" de autoria de Clarissa Menezes Jordão (2014). Após a leitura atenta do texto, faça uma postagem enfatizando aspectos relacionados aos itens abaixo:
a) O que a autora defende como sendo a pedagogia de projetos?
b) Busque mais informações sobre as iniciativas bem-sucedidas citadas no texto (p.28-29).
c) Em seguida, discorra sobre a possibilidade da pedagogia de projetos fazer parte do Pibid de inglês, em especial da escola onde você está atuando.
d) Que outros pontos do texto chamaram sua atenção? Destaque, justificando.
Atenção ao prazo de postagem: 23:59h do dia 13/01/19.
a) A pedagogia de projetos segundo a autora é uma proposta metodológica que possui bases epistemológicas e ontológicas, ou seja, possui o conceito social da língua e leva em consideração o papel do aluno e do professor, é uma proposta relacionada com a construção de sentidos (meaning-maker) traz as concepções de conhecimento e de sujeito. O mais interessante nessa abordagem é que é ressaltada a importância do contexto social, a cultura, política, economia, as relações de sentido que são construídas com o uso da língua, o projeto que pode surgir de uma problematização decorrente da prática escolar, enfrentar problemas que surgem nessa tentativa de mostrar que a escola não está à parte dos empasses do mundo, alunos e professores engajados com um objetivo.
ResponderExcluirb) Ao buscar informações, percebi que há vários países em que a pedagogia de projetos estão se manifestando, todos os artigos falam de deixar a “velha escola” e trazer ambientes que estimulem a curiosidade e criatividade dos alunos, outros artigos falam da necessidade de “adaptação” dos ambientes que ainda possuem um caráter tradicionalista, com o “schools without classrooms” o qual fiquei mais interessada, encontrei iniciativas muito interessantes na Suécia e Finlândia com o ‘focus on skills”, encontrei vídeos interessantes inclusive um intitulado “Finland's schools ditch traditional classrooms for open-plan learning” que mostra formas inovadoras de uma escola sem sala de aula, porém, levando em consideração a situação da educação brasileira, essa é uma questão que requer investimento e atenção dos governantes para que o projeto funcione em nosso país.
c) A pedagogia de projetos poderia fazer parte do Pibid de inglês visto que há um aspecto importante nesse método, o professor pode perceber em sala de aula alguma problemática que não havia percebido antes e daí surgir um projeto como é dito no texto “nem sempre a implementação da pedagogia de projetos acontece de forma planejada e controlada pelo professor, ela pode também surgir em momentos inesperados” ou seja, pode surgir alguma inquietação no professor e pibidianos a partir de alguma situação perceptível em sala de aula, por isso a pedagogia de projetos pode ser importante para o Pibid de inglês, pois projetos podem ser desenvolvidos através de problemas provenientes daquele ambiente escolar.
d) Outro aspecto do texto que me chamou atenção foi a questão da língua inglesa e globalização, na qual o professor precisa trabalhar as questões sociais contidos na visão dualista que se tem do ensino de inglês, uma que o inglês é visto como uma língua imposta por políticas dominantes e outra na qual o inglês pode abrir portas para boas oportunidades na vida. Essa é uma questão bem complexa e o texto aborda relacionando-a com a pedagogia de projetos, pois essa questão pode ser discutida com os alunos e dessa forma ocorrer a construção de sentidos que é citada no texto, criar sentido a partir da indagação do inglês poder ser fonte de igualdade ou desigualdade, assim no texto temos “daí a importância em se perceber que o funcionamento social do inglês no mundo contemporâneo demanda mudanças não apenas nas formas de ensinar-aprender essa língua, mas também no próprio entendimento do que seja língua”.
Vitória, já há alguns exemplos de escolas com não-salas-de-aula aqui no Brasil. Encontrei algumas na minha pesquisa, são principalmente de fundamental 1 (algumas de 2) e (ESPANTO) na rede pública também (são algumas municipais do eixo RJ-SP), apesar de ter lido sobre escolas semelhantes (não sei se mais dessas sendo públicas) ao redor de todo Brasil.
ExcluirVerdade Matheus! Já li a respeito de algumas escolas aqui no Brasil que adotam esse modelo e outros que não seguem a linha tradicional, inclusive aqui em Sergipe temos uma escola municipal que adota a pedagogia Waldorf. Em São Paulo, por exemplo, tem um projeto bem legal chamado Âncora, cuja escola se inspirou na Escola da Ponte, de Portugal (falarei mais a respeito desse projeto no meu texto, lá embaixo!)
ExcluirOlá, Vitória! Achei de grande importância a sua complementação de fontes que almejam a Pedagogia de Projetos. Chama-me muito a atenção nas análises, a ideia dos projetos em lançar metas com a participação dos alunos e professores juntos. Acredito que dessa forma, o conceito de "ensinar" ganha uma nova vertente. Pois, deixa de ser apenas um ato de memorização para os alunos e quebra o pensamento de "repassar" os conteúdos por parte dos professores.
ExcluirA autora concebe, no início do artigo, um dos princípios da Pedagogia de Projetos que defende que "o conhecimento é uma prática coletiva e processual, cuja existência social vem hierarquizada pela atribuição de sentidos e valores culturalmente associados às diferentes formas que essa prática assume na vida em sociedade, não sendo caracterizada a partir de uma suposta essencialidade que faria parte da natureza dos diferentes tipos de conhecimento". E nesse modelo pedagógico a aprendizagem é concebida como participativa, prática e significativa, abordando fatores, como exemplo, sociais.
ResponderExcluirAssim como afirma a autora não há possibilidade da pedagogia de projeto "se instalar" totalmente devido ao sistema de escola brasileira. Para que ela acontecesse seria necessário um modelo de escola diferente do atual. Porém, algumas propostas da pedagogia de projeto podem ser trabalhadas no PIBID e no Armindo em especial. Por exemplo, a ideia do professor "provocar/estimular" os alunos com assuntos que sejam do seu interesse para que eles possam iniciar pesquisar sobre um tema relacionado ao Inglês que eles considerem relevante para sua realidade. Com isso, os alunos poderiam começar a trazer para as aulas textos que apoiassem suas ideias e eles discutiram entre si e elaborassem um projeto que eles considerassem interessante.
Outro ponto que chamou minha atenção na pedagogia de projetos foi o de que, nesse modelo pedagógico, a escola vem inserida na sociedade ao invés de ser praticada como um mundo à parte. Creio que uma vez baseada nesse conceito as aulas de Inglês seriam bem mais produtivas e significativas para os alunos pois eles encontrariam tema que fazem parte da sua sociedade ou que ele sente interesse em aprender.
Olá Teylon! Também achei bem interessante essa parte da escola inserida na sociedade, pois em outro modelos de escola que fogem da tradicional, essa relação entre escola e sociedade também acontece. É uma pena que na maioria das escolas de ensino tradicional haja essa separação.
Excluira) Segundo a autora, a “pedagogia de projetos” é uma abordagem educacional com bases epistemológicas e ontológicas, que traz visões tanto sobre o conhecimento em si quanto sobre o sujeito (aluno/professor).
ResponderExcluirb) Achei extremamente interessante e me identifiquei com a iniciativa da Escola da Ponte, pois eles fizeram o que todos deveriam fazer na Educação: se o modelo aplicado não funciona, tenha coragem e mude-o. Por sinal, uma frase que me chamou bastante atenção (na página inicial do site oficial, http://www.escoladaponte.pt/novo/) foi “Obrigar cada um a ser um outro igual a todos, é negar a possibilidade de existir como pessoa livre e consciente.”
Outra iniciativa que fiquei curiosa e entusiasmada a respeito foi a das “Schools without classrooms” pois, pelos exemplos que encontrei, como o de uma escola da Suécia, é um modelo que tem um impacto muito positivo. Pelo que entendi, a intenção é instigar a criatividade e a vontade de aprender a partir de trabalho colaborativo. Tudo é elaborado para encorajar o aprendizado, sem pressão por notas ou autoritarismo por parte dos professores. Acredito que deixar que os alunos conheçam a si mesmos e suas habilidades/preferências em um espaço livre de julgamento é essencial para uma formação cidadã eficiente e aumento de sociabilidade e senso de colaboração.
c) Acredito que escolas são espaços passíveis de ressignificação a todo tempo. A pedagogia de projeto entra exatamente nesse ponto, quando algumas das coisas vistas em sala de aula passam a ser inquietantes e os projetos podem ser criados a partir desses aspectos que chamam atenção. No texto, a autora fala algo interessante sobre o Inglês ter duas oportunidades: a de reforçar desigualdades ou a de estimular igualdade através dela. Temos pensado em projetos que coloquem a língua inglesa como uma prática social, contextualizando e buscando expor as problemáticas e estimular os alunos a buscar seus próprios caminhos para resolvê-las. Entretanto, o texto me mostrou que devo ficar ainda mais atenta a tudo de diferente que pode gerar novos significados e que sempre haverá oportunidade para algo mais ser feito, visto que “Dos atritos gerados pela diferença, podem surgir oportunidades de ressignificação do mundo.”, como dito na página 35.
d) Por fim, o texto vem como uma forma de nos mostrar o quão ligado ao mundo em geral o ensino de língua estrangeira está. É preciso estar sempre conectando o idioma aos contextos sociais, políticos e, até mesmo, econômicos. Tudo implica em mudanças no que já se conhece e é a partir desse estranhamento que o conhecimento pode ser ampliado.
Mylena, também achei genial a Escola da Ponte (valeu pelo link do site oficial, não encontrei ele na minha pesquisa). Achei alguns exemplos de escolas municipais, aqui no Brasil, que seguem o modelo da Escola da Ponte tanto de espaços colaborativos quanto de das não-salas-de-aula e achei fantástico; essa liberdade sempre me pareceu ser o que falta ao ensino formal, por exemplo, uma das coisas que imagino para escolas (e a universidade, principalmente) é a construção individual e subjetiva (ainda que acompanhada e aconselhada) dos currículos.
Excluir"Acredito que escolas são espaços passíveis de ressignificação a todo tempo."
ExcluirMylena, interessante essa sua frase no contexto desse método educacional. Pesquisando também sobre as “Schools without classrooms”, consegui perceber que muitas são planejadas junto com a própria sociedade. Por exemplo, governos lançam pesquisas para a sociedade opinar sobre um sistema "futuro" de ensino, e tento a aprovação, é colocado em prática. E o mais interessante ainda, quando colocado em prática junto com os alunos, o sistema cria um outro artifício para conhecer as habilidades dos alunos e trabalhar em cima delas. Trouxe a sua afirmação logo de início, pois penso que define totalmente esse contexto. Ressignificar o ambiente escolar.
a)
ResponderExcluirA autora defende a “pedagogia de projetos” como uma filosofia educacional que visa a construção de sentidos e identidades por meio de um fazer significativo, ou, de acordo com o texto, “Meaning-making”, que põe as diferentes realidades sociais, políticas e econômicas em diálogo na escola (não apenas na sala de aula, pois a visão colocada é de uma “práxis” inserida em um espaço mais abrangente), que, por sua vez, deve ser um espaço de diversidade e respeito. A “pedagogia de projetos” põe na centralidade do que, segundo a autora, deve ser um processo social e colaborativo de prática experiencial (dentro e fora de sala), os alunos e professores (arriscaria dizer de maneira mais horizontalizada do que atualmente, quando temos um sistema hierárquico, portanto verticalizado); nessa filosofia educacional, alunos e professores são agentes de uma “prática coletiva e processual” (uma cultura participativa), onde forma e conteúdo importam, ou seja, não somente o conhecimento, mas, também, o “como ocorre” a construção de sentidos durante o “fazer de um projeto”. Podemos dizer que é um processo de engajamento colaborativo na (re)organização e transformação, um caminho de desenvolvimento do sujeito.
b)
No “Maker Movement” algumas escolas aqui no Brasil, como Colégio Albert Sabin, Colégio Sagrado Coração de Maria, Colégio Miraflores são destacáveis, vale-se ressaltar que são todos colégios particulares auxiliados, no processo de implantação dessa metodologia, por startups e institutos de tecnologia e inovação. Cabe também dizer que esse movimento é muito mais desenvolvido em países estrangeiros.
Temos aqui no Brasil, seguindo o exemplo da Escola da Ponte, de Portugal, a Escola Municipal Alto Independência onde uma proposta semelhante foi trabalhada durante 2015 e 2016, quando, no fim do ano, foi momentaneamente suspensa, mas decidiu em 2017 que o projeto deveria continuar em 2018 (não achei informação que o modelo tem sido aplicado atualmente, apesar de revirar o jornais em busca de mais informações). A Escola Municipal de Ensino Fundamental Desembargador Amorim Lima também segue o modelo da Escola da Ponte, lá o modelo pedagógico mudou radicalmente em 2004 e desde então o projeto segue firme, apesar de após a ex-Presidente Dilma Rousseff sofrer o golpe o projeto ter sido ameaçado, tudo segue bem, pois o SESC (instituição privada) assumiu o projeto. Há alguns outros exemplos de escolas, sejam públicas ou particulares, que aplicam em maior ou menor medida a linha pedagógica, mas essas duas parecem ser as mais conhecidas. Vale a pena conferir a série produzida pela TV Futura, chamada “Projeto ncora”. Link: https://www.youtube.com/user/canalfutura/playlists
As duas escolas citadas acima, também são “Schools Without Classrooms” e há o conceito de , e há outros exemplos. Vale ressaltar, que pelo modelo adotado, essas escolas tendem a ser de ensino fundamental 1, principalmente, mas algumas também de ensino fundamental 2, mas não encontrei exemplos (no Brasil) de ensino médio.
Quantos aos exemplos de participação da tecnologia nas escolas, a pesquisa resultou somente em movimentos de reproduzir as tarefas tradicionais no suporte online, mas nada inovador ou digno de nota; conheço o exemplo da escola Escola Pueri Domus, que abriu (no contraturno das aulas comuns) espaço para criação estudantil e entre os espaços há o VIDEOLAB, onde estudantes tem equipamentos e suporte de um professor para criação de conteúdo para YouTube).
c)
ExcluirAcredito que seguir um modelo de “Making Movement”, de deixar os que os alunos “ponham a mão na massa” é a melhor opção, assim promover uma discussão onde os alunos decidam que projetos os interessam, o que querem fazer ou, na ausência de ideia dos alunos, observar quais dificuldades podem ser enfrentadas e superadas quando escolhermos (aqui incluo os alunos, pois a palavra final deve ser deles) um tema/assunto. Visto que às regras do PIBID nos impedem de fazer qualquer atividade em que o professor não esteja presente, o projeto a ser pensado, provavelmente, deverá ser mais curto ou mais espaçado, a não ser que se aceite um projeto longo, por exemplo, que tome uma unidade inteira; seria interessante discutir sobre presencialmente. E escutar o que os alunos gostariam de fazer.
d)
O texto parecer flertar um tempo todo com uma ideia que eu mesmo tenho flertado durante a vida inteira, que é a de educação para além da escola (das instituições formais de maneira geral), em alguns momentos, ao se valer de frases como “ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo” de Paulo Freire ou os conceitos de fazer para aprender, do aprendizado durante a presença online e uma série de outras questões. O aprendizado para além do ensino formal sempre me pareceu uma proposta de melhora interessantíssima, e é o que tem apontado por exemplo alguns modelos de educação, que alguns chamariam desenvolvidos (eu prefiro não, pois acho um tanto leviano), onde os alunos passam menos tempo na escola ou vão a escola por outras razões que não simplesmente assistir aulas. Talvez seja, como já ouvi de uma série de professores, algo muito distante da nossa realidade. Mas me é muito prazeroso pensar sobre esse futuro, pensar que posso fazer algo para que ele chegue. Me valendo de algo que está completamente externo ao texto, no artigo “Educação e Escolha”, o professor Rogério de Almeida, da Faculdade de Educação da USP, advoga pela aprendizagem como experiência estética, de fruição, como diria Barthes. Ou seja, por excelência, de “prazer”, de envolvimento sensível.
Caso alguém leia esse comentário e se interesse, vou deixar abaixo algumas outras referências.
ExcluirSobre a perspectiva de educação/aprendizagem como experiência estética (artigo do professor e podcast):
http://filosofiadodesign.com/wp-content/uploads/2016/06/ALMEIDA_Educa%C3%A7%C3%A3o-e-Escolha.pdf
http://anticast.com.br/2016/06/naoobstante/18-educacao-e-escolha/
Sobre educação e inovação com profissionais da Pearson (podcast):
https://www.b9.com.br/98173/braincast-291-profissao-professor/
https://www.b9.com.br/95991/braincast-284-tecnologia-e-o-futuro-da-educacao/
https://www.b9.com.br/99656/braincast-295-o-futuro-das-habilidades/
https://www.b9.com.br/97215/braincast-288-escola-vs-fake-news/
Série de programa do podcast “Quem somos nós?”, dos criadores da Casa do Saber, sobre educação pública de uma perspectiva histórica (primeiro episódio) e uma perspectiva de melhora (segundo e terceiro), vale ressaltar que o que as coordenadoras citaram durante uma reunião no CE Dom Luciano sobre a intervenção de institutos privados na educação pública em prol de “melhorias” é tratado em um dos episódios, em que o entrevista é o diretor do Instituto Natura (eu recomendaria que todos ouvissem esse, é muito esclarecedor sobre o que a iniciativa privada brasileira acha e pretende fazer ((vem fazendo)) sobre nossa rede pública de ensino):
https://quemsomosnos.com.br/serie/educacao-publica/
Matheus, eu conheci o espaço "Casa do Saber" através de uma professora de psicologia quando eu cursei a disciplina Introd. à psicologia da aprendizagem, mas confesso que não tinha parado para fazer essa ponte de reflexão.
ExcluirLendo novamente algumas ideias da Casa do Saber, e vendo a Playlist da educação pública, há um vídeo o qual acredito que possamos usar como base para complementar o artigo (e o que despertou mais a minha atenção).
https://www.youtube.com/watch?v=d0gS6YPIWQA
Segundo o texto a Pedagogia de Projetos é considerada uma abordagem educacional voltada para o ensino-aprendizagem de Língua Estrangeira a partir das concepções de Língua e da Educação Escolar e tem como base uma proposta didática epistemológica (conceito de língua e funções sociais da educação e do inglês) e ontológica (que discute papéis do aluno e do professor possibilitados pela Pedagogia de projetos diante da configuração epistemológica apresentada) discutindo “suas implicações para uma concepção educacional que destaca o local como espaço de produção simultânea de teoria e prática, o que impossibilita o pensar em (e o apresentar de) uma experiência local como replicável em outro local”(p. 18).
ResponderExcluirMuito interessante poder conhecer exemplos da pedagogia de projetos que deram certo e que podem servir de incentivo para expansão dessas práticas nas nossas escolas. A autora comenta que “é possível implementar, ainda que apenas parcialmente, uma pedagogia de projetos através de práticas que podem, eventualmente, “contaminar” outras. Essas práticas dependem muito mais da atitude do professor diante de seu trabalho na escola do que de um espaço físico adequado ou de uma intencionalidade planejada” (p. 30). O projeto Sound Out: Student Voice in Schools que enfoca a participação dos alunos na organização da escola e transformação social exemplifica a importância do processo de ensino-aprendizagem que anseia ir além dos muros da escola na preparação do aluno para a cidadania, construção de sentidos e consciência crítica.
Certamente a pedagogia de projetos poderia fazer parte do Pibid de Inglês, visto que essa abordagem conversa com tudo que lemos, vimos, pensamos e discutimos até aqui. Podemos observar nessa abordagem os mesmos princípios defendidos por Freire, pelo Letramento Crítico, pelo Sociointeracionismo, modelos que passamos a ter conhecimento e certamente passaremos a desenvolver em nossa prática como pibidianos e futuros docentes.
Um ponto que me chamou a atenção diz: que a Língua Inglesa precisa ser reconceitualizada como uma construção discursiva, pois, “as línguas são sempre “produtos de interesses humanos” ou invenções de dimensão histórica e discursiva” (p. 24) e ainda que os papéis e identidades atribuídos discursivamente ao professor de inglês também são “produtos de interesses humanos”, sendo fundamental que o professor de Inglês desenvolva essa percepção: valores atrelados ao inglês são sempre construídos culturalmente e podem ser reforçados ou transformados por nossa prática, e tão importante quanto, é compartilhar essa mesma percepção com os nossos alunos. Penso que essa visão nos dá a oportunidade de olhar por outras perspectivas o que já pensamos sobre a língua, de que ela não está pronta apenas para ser reproduzida sem nenhuma reflexão ou crítica, e que principalmente, está sempre em constante transformação em sua interação com o meio.
Bolsista: Thiago de Melo Cardoso Santos
ResponderExcluirA) Segundo Jordão (2014, p.46) “A pedagogia de projetos é uma abordagem situada, que permite liberdade ao professor e seus alunos para tomarem decisões conforme as interações vão se configurando no contato de sala de aula, na práxis educativa estabelecida no contexto específico e móvel das interações humanas com os saberes construídos pelas sociedades. Com isso, ela exige negociação constante de sentidos, avaliação incessante da práxis estabelecida, atenção permanente ao movimento das interações entre as pessoas e os conhecimentos. Ela dá aos sujeitos (alunos e professores) um papel central no processo de ensino-aprendizagem, e demanda do professor que esteja sempre em estado de alerta, atento ao movimento, às transformações, às relações que se configuram em sala de aula, tanto entre as pessoas, quanto entre as variadas formas de saber que caracterizam o espaço escolar. ” Em outras palavras, uma abordagem que visa a autonomia do aprendiz, que é visto como um ser capaz de saber o que e quando aprender. Uma abordagem que valoriza o conhecimento prévio do aluno, que tem como objetivo inserir conhecimentos discriminados ou silenciados pela sociedade na educação para que sejam vistos como conhecimentos válidos. Que trata a aprendizagem como um processo que primazia a interação entre os elementos presentes na sala de aula.
B) Pesquisei sobre as iniciativas e me chamou muito a atenção do quão diferente eram essas iniciativas, principalmente a da escola da ponte por ser algo bem diferente e por descobrir pelos comentários acima que existem escolas como essa aqui no Brasil onde o aluno tem total autonomia e que isso traz ótimos resultados (segundo pesquisas feitas nas reportagens que tive acesso, deixarei o link da reportagem do fantástico abaixo), a schools without classrooms por ter um ambiente totalmente pensado em como deixar o ambiente escolar mais lúdico e flexível e o challenge program da Destination Imagination, essa particularmente me chamou a atenção pelo comentário de uma estudante em um dos vídeos que encontrei: “O programa da DI é o programa que me permite ser criativa, me permite ser estranha e aceita isso de braços abertos. ” Acredito que na adolescência a aceitação é algo muito importante e se uma das iniciativas pôde trazer isso, acredito que já é um grande avanço na educação.
C) Essa abordagem tem vários pontos interessantes e as suas aplicações realmente se provam eficientes, mas como a própria autora admite: “easier said than done”. Acredito que dá para pegar alguns aspectos dessa abordagem como a interação e tentar dar autonomia ao aluno para criarem algo que eles tenham interesse, mas não seria algo que, acredito eu, funcionaria da noite para o dia. Seria um processo gradual onde pequenas mudanças fossem feitas aqui e lá até que tivessem resultados satisfatórios. No projeto que estamos trabalhando no trio no Colégio Estadual Jackson de Figueirêdo a gente tem levemente a autonomia do aluno e esperamos promover a interação entre eles.
D) Um ponto que me fez refletir no texto é quando ela trata do inglês que ora aparece como vilão e ora como herói. Tendo perspectivas contraditórias quanto a função da língua e realmente me questionei se sou somente mais um agente do imperialismo apenas propagando a língua do “dominador”, mantendo assim a grande engrenagem americana funcionando ou se sou alguém que está dando oportunidade aos meus futuros alunos de terem acesso a uma vida melhor.
Links
Entrevista do fantástico: https://www.youtube.com/watch?v=xzz4oDWVd6k
Challenge Program D.I.: https://www.youtube.com/watch?v=mSm6I9fTbSc
a) Para a autora,“A pedagogia de projetos, então, é concebida aqui como filosofia educacional que traz perspectivas sobre conhecimento e sobre sujeito baseadas numa visão de mundo bastante próxima à do pós-estruturalismo, na medida em que concebe os sentidos (epistemológicos e ontológicos) a partir da discursividade das práticas de sua construção.” (p. 19). Um de seus princípios envolve o entendimento de conhecimento como prática social discursiva, ou seja, “o conhecimento é uma prática coletiva e processual, cuja existência social vem hierarquizada pela atribuição de sentidos e valores culturalmente associados às diferentes formas que essa prática assume na vida em sociedade, não sendo caracterizada a partir de uma suposta essencialidade que faria parte da natureza dos diferentes tipos de conhecimento.” (p. 20). Além disso, essa pedagogia entende os sujeitos envolvidos no projeto (alunos e professores) como centrais no processo de ensino-aprendizagem onde os alunos precisam ser despertados e motivados pelo professor ao interesse à aprendizagem e têm também a oportunidade de desenvolverem projetos relacionados às suas próprias áreas de interesse.
ResponderExcluirb) Pesquisando sobre esses e demais projetos que têm surgido, pude constatar que as causas de sua criação são variadas, mas sempre tem relação com a percepção de que a forma de ensino vigente tem falhado. Os conteúdos estudados em aulas tradicionais e a realidade vivida pela comunidade onde os alunos estão inseridos é divergente, o que causa resultados negativos, como desinteresse, abandono da vida escolar, gravidez precoce e tantos outros.
Os projetos então, abrem a possibilidade de os alunos elaborarem seus planos de estudos relacionado com suas áreas de interesse e sempre envolvendo a comunidade em volta, trazendo pra perto do ambiente de aprendizagem a sociedade que antes estava à parte. Quebrando barreiras como salas de aulas separadas por séries, modelos tradicionais de obtenção de nota, equiparação de faixas etária e outras. Mudando fundamentalmente a metodologia de acesso aos conteúdos e criando formas mais flexíveis de acesso à aprendizagem que se adequem às urgências e necessidades dos alunos e do século atual.
c) Como o texto já nos alerta, a implantação radical da pedagogia de projetos numa escola tradicional ainda não é possível, porém, algumas alternativas e pequenos projetos podem ser colocados em prática nessas escolas. Um dos exemplos de possíveis projetos que o texto nos apresenta é o caso Independent Project da Monument Mountain Regional High School, que deu aos alunos a possibilidade de criarem seus próprios currículos escolares durante um semestre letivo, criando assim a possibilidade de escolherem as disciplinas que mais se enquadram na área de interesse de cada um.
Assim sendo, a partir dos esclarecimentos trazidos pelo texto sobre o que é a Pedagogia de Projetos, o primeiro passo para uma possível implantação dessa pedagogia nas escolas tradicionais deve ser a preparação do ambiente. Buscar despertar o interesse e curiosidade dos alunos e em seguida promover discussões acerca de quais projetos podem ser criados de acordo com o contexto e visando o interesse dos envolvidos, em seguida, descobrir como desenvolver esses projetos, nesse momento, professor e aluno devem trabalhar a possibilidade de colocá-lo em prática em seu contexto.
d) O texto me chamou mais atenção ao apontar espaços de aprendizagem inovadores, os quais são: Maker Movement; Escola da Ponte; projeto Schools Without Classrooms; Challenge Program; Sound Out: Student Voice in Schools na América do Norte e a Rede Social Educativa da UOL. Esses projetos chamaram atenção muito pelo desconhecimento, por sempre ter estudado em espaços tradicionais e nunca ter ouvido falar sobre. Além disso, também chamou minha atenção pelo fato de serem projetos que têm rendido frutos, mostrando assim a possibilidade de serem colocados em prática e possivelmente mudarem muitos cenários de escolas tradicionais.
A pedagogia de projetos é concebida como uma abordagem educacional com base pós-estruturalista (página 31). Segundo essa abordagem, o conhecimento é uma prática social discursiva. Ela valoriza os diferentes saberes, portanto, o conhecimento popular, que geralmente não é valorizado como os conhecimentos institucionalizados pela ciência, é legitimado e os conflitos e contradições sociais são tratados abertamente, transformando a escola em um espaço aberto para a pluralidade. Ademais, na abordagem por projetos, os alunos são expostos a textos de temas, modalidades e níveis diversificados, não baseados na proficiência linguística dos alunos, ou na progressão sistemática de conteúdos gramaticais como nas abordagens tradicionais.
ResponderExcluirDentre os projetos citados no texto, o que mais me chamou atenção foi o Escola da Ponte. Nela, os estudantes tem autonomia total no processo de aprendizagem, pois, escolhem o que e como estudar e o papel do professor é apenas auxiliar quando solicitado pelo aluno. Como não há classes, os alunos se unem de acordo com os interesses em comum e aprendem uns com os outros, compartilhando ideias e construindo o conhecimento na prática social. Como Clarissa Jordão falou no texto, no Brasil, a maioria das escolas ainda segue o modelo tradicional e, portanto, não está apta para aplicar esses métodos radicalmente (página 30). As mudanças não ocorrem da noite para o dia, mas os professores podem começar essas mudanças em suas práticas.
No Codap, temos um projeto em mente que se assemelha em alguns aspectos à Escola da Ponte. Ele será desenvolvido com base nas respostas dos alunos ao questionário proposto pelas coordenadoras de área. O projeto acontecerá no contraturno, os alunos interessados se inscreverão, independentemente dos níveis de proficiência, e os temas serão escolhidos de acordo com os interesses dos alunos que responderem ao questionário. A ideia geral é desenvolver o inglês através da interação, não de conteúdos gramaticais. Além disso, através dos temas escolhidos por eles, podemos abordar questões sociais ou levantar discussões sobre a escolha desses temas (fase 1, sugerida por Jordão e Fogaça, 2012) com o objetivo de promover reflexões críticas e produzir conhecimentos significativos tanto para nós, pibidianos e supervisora, quanto para os alunos.
O que me chama a atenção na pedagogia de projetos é que a aprendizagem precisa ser significativa para alunos e professores, ou seja, precisa fazer sentido e ser relevante para sua existência no mundo (página 21). Isso se conecta com a abordagem do letramento crítico: "aprender para transformar". Em oposição a um sistema que avalia com base em aspectos quantitativos e prioriza o conhecimento científico, nessa abordagem, professores e alunos produzem sentidos e constroem conhecimento e identidade o tempo todo em sala. Por isso, a língua estrangeira tem um papel importante na formação dos alunos, pois, ao fazerem uso da língua para produzir sentidos, eles se apropriam dela e tornam-se usuários legítimos (páginas 23 e 24). "Nas palavras de Widdowson (2003, p.42), 'você é proficiente em uma língua na medida em que a possui, faz dela sua própria, rende-a à sua vontade, afirma-se nela ao invés de simplesmente submeter-se aos ditames de sua forma'" (página 43).
Fontes: https://www.youtube.com/watch?v=xzz4oDWVd6k
https://educador.brasilescola.uol.com.br/gestao-educacional/escola-ponte.htm
http://www.escoladaponte.pt/novo/
Olá Suzan! No Hamilton, estamos desenvolvendo um projeto bem semelhante ao que você falou que tem em mente para o Codap! No nosso, os alunos que tinham interesse no projeto se inscreveram, mas foram divididos por proficiência, independente das séries em que estão, pois o objetivo é que se sintam a vontade para se expressar na língua inglesa e, para isso, a cada semana eles escolhem o tema que desejam falar no próximo encontro. Está sendo bem interessante! :)
ExcluirQue bom, Silmara! Espero que ao colocar o nosso projeto em prática também tenhamos resultados positivos!
ExcluirBolsista: Lucas Santana Pinto Cardoso
ResponderExcluirDe acordo com a autora do artigo a proposta que a autora defende como pedagogia de projetos se caracteriza pela produção de sentido (meaning-making), no qual leva em consideração tanto o professor que dispõe do conhecimento, como o aluno que detém sua visão de mundo baseado na sua história de vida e cultura. A autora destaca a suma importância pela qual o aluno precisa ser levado em consideração no quesito educação, pois todo o contexto cultural, político, econômico, histórico de vida e outros fatores é crucial no aprendizado e no estabelecer dos conhecimentos. A autora destaca que um dos princípios dessa pedagogia é o letramento crítico, visto que é envolve o entendimento do conhecimento como prática social discursiva.
Dentre as pesquisas feitas, é possível perceber que em diversos países e lugares, a pedagogia de projetos tem sido aplicada de forma gradativa e seus resultados tem sido positivos. O artigo traz alguns exemplos interessantes, dos quais citarei dois: o Maker Movement que tem como base dar ao aluno a possibilidade de colocar em prática tudo aquilo que aprendeu com uso da tecnologia. Dessa forma, tem-se a produtividade da criatividade e o desenvolvimento de ideias, fazendo com que desperte o interesse para área de pesquisa e ciência. A autora discorre: "fazer é envolver o aprendiz no processo não apenas como um receptor de informações, mas primordialmente como alguém que constrói conhecimento." Além desse, os projetos em forma de consultoria, que tem como objetivo dar espaço para os alunos participar de organizações das escolas e na transformação social (Sound out: Student voice in schools).
É, sem dúvidas, uma metodologia importante e eficiente na educação. A implementação de tais projetos no PIBID seria de grande relevância, tanto para alunos quanto professores. Disponibilizar para os alunos em nossa realidade para experimentar e colocar suas ideias em práticas é um objetivo que almejamos. Pois a pedagogia de projetos, além de colocar e desenvolver a prática dos alunos, visa mostrar ao docente o que está faltando ou precisando em cada aluno, de modo que o equilíbrio de relações entre professor/aluno seja alcançado e o conhecimento seja construído ao longo dessa relação.
As considerações finais feito pela autora me chamou atenção no que diz respeito o que é necessário para a pedagogia de projetos ser realizada de fato. Por isso, é imprescindível que o professor tenha o devido conhecimento acerca do Meaning-making, tanto na língua materna do aluno como na língua inglesa. Não só isso, como também ter um conhecimento aprofundado da língua que se propõe a ensinar. É interessante que o artigo destaca que mesmo o professor tendo aprendido de uma maneira, ele pode adotar novos métodos desde que sejam eficientes e que ele tenha total domínio (domínio este que não pode ser medido nem qualificado) dos procedimentos com a única finalidade de levar o aprendizado ao aluno.
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ResponderExcluirBolsista : IRVING CAROLINE ANDRADE ALMEIDA
ResponderExcluira) O intuito da autora é defender que a Pedagogia de projetos apresenta uma proposta didática em bases epistemológicas (especialmente ao tratar do conceito de língua e das funções sociais da educação e do inglês) e ontológicas (ao discutirmos os papéis de alunos e professores possibilitados pela pedagogia de projetos diante da configuração epistemológica apresentada). A autora defende que a Pedagogia de projetos tem um viés educacional que estimula a produção de sentido ((meaning-making), o que significa dizer que o que o aluno traz de conhecimento e bagagem de mundo também é válido. Assim como ela complementa em “a pedagogia de projetos pensa a educação como radicalmente contingente, ou seja, construída com base no contexto local, em sua cultura, política e economia, em outras palavras, em sua discursividade ou naquilo que lhe dá sentido e lhe possibilita a existência.” Ainda, segundo Gee (2007, P. 111), a pedagogia de projetos posiciona os sujeitos, alunos e professores diretamente na práxis, tratando concomitantemente de teoria e prática, de pensar e fazer.
b) Ao investigar sobre projetos bem sucedidos na rede, podemos ver que o mundo parece estar acordando e deixando de lado o método tradicional, ainda que de forma tímida, já que podemos destacar esses estímulos partirem muito mais dos países super desenvolvidos. Porém o que se vê é um aumento no estímulo do processo criativo na intenção de formar seres pensantes e não somente mais um formato pronto e igual para ir ao mercado de trabalho. As iniciativas que mais me chamaram a atenção foram as “Schools Without Classrooms”, como o projeto da Escola Ponte em Portugal, onde se radicalizou a ideia da autonomia dos estudantes, fazendo com que as crianças aprendam e ensinem entre si, aprendendo involuntariamente não só o conteúdo como outros valores.
c) Não sei a que ponto isso pode funcionar dentro do Armindo Guaraná, mas a primeira iniciativa seria dar mais autonomia para que os alunos pudessem levar para sala de aula assuntos que mais os interessem e desta maneira torna-los mais motivados. Como podemos perceber lendo o texto da autora, vemos que dentro de uma escola tradicional isso não consegue ser mudado de maneira tão fácil. Mas acredito que podemos dar o ponta pé inicial de alguma maneira e plantar a sementinha da criatividade.
d) De maneira geral esse texto chama a minha atenção já que nos provoca uma sensação de que podemos ser melhores, de que o caminho deve ser outro e de que esse caminho pode ser mais longo, mas também pode ser mais prazeroso. Mais longo no sentido de que o preconceito com essa forma de ensino pode existir e que os tradicionalistas podem apostar contra. Foi isso que de certa forma a autora despertou em mim. É muito interessante como na visão da autora o aluno deve ser valorizado e como o contexto social deve ser trabalhado, fazendo com o que a escola seja inserida na sociedade ao invés de ser praticada como um mundo à parte.
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ResponderExcluirBolsista: Juliana Maria de Sousa
ResponderExcluira) “[...] Envolve o entendimento de conhecimento como prática social discursiva.” (p.20)
“[...] A pedagogia de projetos posiciona os sujeitos, alunos e professores diretamente na práxis, tratando concomitantemente de teoria e prática, de pensar e fazer.” (p.21)
Ou seja, a pedagogia de projetos, segundo a autora, é uma abordagem educacional onde professor/aluno são sujeitos importantes no processo da construção de sentidos (meaning-maker).
b) Dois projetos me chamaram atenção “maker movement” e a “escola da ponte”.
O primeiro “maker movement” até fiz uma breve conexão com um outro texto que li, intitulado “Abordagens de ensino de língua estrangeira” (passado na aula de Tecnologias no Ensino da Língua Inglesa). Segundo a descrição do “maker movement”: “Como se pode deduzir, fazer é envolver o aprendiz no processo não apenas como um receptor de informações, mas primordialmente como alguém que constrói conhecimento.” Esse descrição do projeto se conecta com a abordagem de “Produção” trazida no texto de “Abordagens de ensino de língua estrangeira” que denomina “produção” como desenvolvimento de atividades através de recursos tecnológicos onde os alunos recebem as orientações do professor para produzir/construir conhecimento e nisso se tornam protagonistas no processo de aprendizagem. Os alunos não são receptores, eles produzem/constroem o conhecimento através dessas ferramentas.
Já “escola da ponte” me chamou atenção por não existir “séries” e permitir que os alunos decidam o que estudar.
c) Eu vi um TedTalk intitulado “Teaching methods for inspiring the students of the future” (https://www.youtube.com/watch?v=UCFg9bcW7Bk) onde o professor conseguiu obter sucesso através de um novo formato de aulas ministradas. No caso o “main subject” seria distribuído em pequenos grupos, alguns alunos pesquisariam na internet a respeito do assunto principal, outros desenvolveriam um jogo relacionado, outros poderiam criar releituras do assunto através de desenhos, teatro, etc. Ou seja, ele utilizou da “interação” e a “produção” entre os alunos para construir conhecimento significativo em um novo formato. Através do “maker movement” citado no texto, creio que seria possível desenvolver um projeto interessante com os alunos da Escola Estadual Jackson Figueiredo. Por serem alunos de ensino médio a maioria possui smartphone (além de ser algo atrativo já que grande porcentagem dos jovens não desgruda de seus aparelhos), o único empecilho na escola seria a falta do wifi para realizarmos atividades que possam envolver o uso da tecnologia. A sala não possui um espaço apropriado em relação ao número de estudantes por turma. Esses são pequenos obstáculos para o desenvolvimento de atividades contextualizadas com o ensino da língua inglesa, mas poderíamos certamente seguir por esse caminho pra tentar trazer o foco desses alunos e estimula-los nesse processo de aprendizagem de uma nova língua.
d) “A pedagogia de projetos, portanto, não força um resultado consensual diante dos diferentes aspectos dos conhecimentos trabalhados pelo grupo, mas pressupõe espaços para sua explicitação e socialização, a fim de que se potencializem os encontros com a diferença e o contato com formas variadas de construir sentidos.” (p.35)
O texto como todo fala da importância da construção de sentidos (meaning-maker) e eu achei esse trecho interessante no ponto de “encontros com a diferença e o contato com formas variadas de construir sentidos” que nos remete a importância de ampliar nossos horizontes de forma que tenhamos a possibilidade de contato com o novo, o diferente, porque como o próprio texto completa “[...] Dos atritos gerados pela diferença, podem surgir oportunidades de ressignificação do mundo.” (p.35)
Olá Juliana! Sobre o projeto no Jackson e o empecilho da falta de wifi na escola, acho que uma solução interessante seria pedir que os alunos pesquisassem em casa sobre o assunto proposto e trouxessem para a escola na aula seguinte. Ainda, visto que alguns alunos podem não ter internet em casa, eles podem ser divididos em pequenos grupos, para realizarem a pesquisa.
ExcluirJuliana, o seu último parágrafo no item d traz uma grande aproximação da análise feita no artigo sobre a inflência da língua na globalização.
Excluir"...as aulas de inglês constituem um espaço privilegiado para explorarmos os “múltiplos investimentos que as pessoas trazem para suas ações, desejos e performances em ‘Inglês’...” (Pág 24).
Claro.. Buscando entender até qual ponto isso venha a ser positivo com as inúmeras pressões captalistas com a língua.
a) Para a autora, a pedagogia de projetos é uma filosofia educacional, que difere do trabalho ocasional com projetos em sala de aula, pois trata-se de uma abordagem por projetos, cujas perspectivas sobre conhecimento e sujeito são próximas a do pós-estruturalismo, visto que concebe os sentidos epistemológicos e ontológicos a partir da discursividade das práticas. A autora defende também que “um trabalho centrado em projetos, tarefas ou problemas acena com a possibilidade de que o ensino-aprendizagem se dê a partir dos pressupostos colocados pela pedagogia de projetos” (p. 19), ou seja, ela opta por não diferenciar projetos de tarefas ou problemas, como no TBL ou PBL. Ainda, “na pedagogia de projetos a escola vem inserida na sociedade ao invés de ser praticada como um mundo à parte” (p. 27), o que leva a uma valorização de diferentes saberes e construção de sentidos, como os conhecimentos “populares”.
ResponderExcluirb) Como os colegas acima já trouxeram algumas informações acerca dos exemplos trazidos pela autora e também por sentir que faltaram alguns exemplos no Brasil, falarei um pouco sobre o Projeto Âncora, desenvolvido em Cotia (SP) e que se inspirou na Escola da Ponte, além de ser orientado pelo próprio José Pacheco. Assim como na Ponte, na Escola Projeto Âncora não há séries, provas ou salas de aula tradicionais, ao invés disso há tenda de circo, pista de skate, área verde e salas sem divisões, além de não se identificar como uma escola, mas sim uma “comunidade de aprendizagem”. Lá, a própria criança define seu planejamento de estudos e quando sente que já sabe o conteúdo, solicita ao professor uma avaliação, mas se o professor sentir que ainda é preciso aprender mais, ele orienta o aluno a procurar mais informações em livros, internet e com os próprios colegas, pois há uma lista onde os alunos se inscrevem dizendo quem pode ajudar e quem precisa de ajuda! Oferecem Ensino Infantil, Fundamental I e II e Ensino Médio, além de oficinas e cursos profissionalizantes, e foram reconhecidos pelo MEC como um dos 178 projetos de educação, inovadores e criativos no Brasil em 2016. Já beneficiou mais de 6000 crianças, adolescentes e suas famílias em situação de vulnerabilidade social em periferias de SP. Quem quiser conhecer mais sobre o projeto, pode dar uma olhada no site deles: www.projetoancora.org.br.
c) Acredito que a pedagogia de projetos já vem fazendo parte do Pibid Inglês na escola onde atuo, pois ao pensarmos nos projetos que desenvolveríamos na escola, partimos das demandas dos alunos (como aulas de conversação e plantões de dúvidas) e de elementos que já faziam parte de seu cotidiano escolar (como a rádio da escola). Falando mais especificamente do projeto das aulas de conversação, onde atuo, nós partimos de temas escolhidos pelos próprios alunos, que demonstram seus interesses, para preparar as aulas, o que os deixa mais confortáveis para se expressar uma vez que falarão sobre assuntos escolhidos por eles.
d) Logo na introdução, quando a autora explica que “este capítulo se limita a enfocar algumas das potencialidades da abordagem do ensino de inglês com projetos, apresentando possibilidades para a práxis, mais do que roteiros de aplicação” (p. 18), isso me chamou atenção porque me lembrou de uma fala de José Pacheco sobre a Escola da Ponte (um dos exemplos que a autora traz no texto como iniciativa bem-sucedida), quando questionado sobre como replicar o conceito de sua escola em outros locais, sempre responde que “escolas não são réplicas”, pois é necessário levar em consideração o contexto da comunidade onde a escola está inserida, por isso, a Ponte serviria apenas como inspiração para práticas semelhantes, não como “clonagem”, algo semelhante ao que Paulo Freire falava sobre sua metodologia de ensino e que a autora também comenta ao longo do texto. Outro ponto que chamou minha atenção foi quando a autora comenta que “a língua inglesa, diante de seu papel como língua internacional nas sociedades pelo mundo afora, adquire uma especificidade que desloca a posição do ‘falante nativo’ como ‘proprietário’ da língua e busca legitimar os usuários da língua em geral como meaning-makers, permitindo-lhes apropriar-se do inglês para com ele construir sentidos” (p. 23-4), esse aspecto me chamou a atenção pois, ao tocar na questão do inglês enquanto língua franca, lembrei o quanto isso modificou a minha visão como falante de língua inglesa e me fez perceber que não precisamos imitar os falantes nativos, pois a maneira como utilizamos a língua inglesa demonstra um pouco da nossa identidade, assim como nossa língua materna. Por fim, uma das partes do texto que mais gostei, é quando a autora fala sobre o papel da escola, cujo objetivo “na pedagogia de projetos, é justamente construir a escola como um espaço em que se pode ver e ser de diferentes formas, ou seja, um espaço em que a multiplicidade de sentidos é legitimada e se torna produtiva” (p. 27), pois acredito que essa visão do que deveria ser o ambiente escolar, diminuiria bastante o problema do “bullying” nesse espaço e também fora dele.
ExcluirBolsista: Gabrielle Nascimento Costa
ResponderExcluira- Segundo a autora a pedagogia de projetos deve ser uma complementação das práticas de ensino baseadas em orientações epistemológicas destacando a concepção de língua e suas funções sociais da educação e do inglês, educação e seus desdobramentos discutindo projetos locais, que contemplem a língua inglesa e que também discuta os papéis de alunos e professores nessa aprendizagem, e que depois possam ser expandidos para aplicação em diferentes locais
b- Sobre as ideias do projeto achei todas super interessantes pois buscam colocar o aluno como protagonista no processo de aprendizagem. O Maker Movement de Dougherty enfatiza mais ainda a participação, mostrando a importância do aprender fazendo que a autora destaca como novos processos de aprendizagem, no site disponibilizado pode-se encontrar um projeto mais legal que o outro e isso instiga ao aluno a aprender mais sobre essas tecnologias que englobam matemática, física, química, biologia e etc (a depender do projeto) assim o conhecimento vai se tornando real nos projetos dos alunos, o que evidencia outra forma de aprendizagem citada pela autora sobre "fazer relacionado a formação de sentidos" o aluno vê sentido naquilo que está aprendendo ao ver os projetos ganhando vida. O Projeto Escola Ponte me chamou atenção pois nunca tinha visto algo parecido antes, não assim sendo a principal forma de aprendizagem, ela se relaciona com a forma de aprendizagem que a autora coloca como "autonomia do aprendiz" é bom quando o aluno estuda o que gosta e interage com diferentes formas pedagógicas de ensino, mas essa autonomia exagerada penso que pode causar desinteresse em outros âmbitos do conhecimento que o aluno julga como "chato" e por isso não vá aprender como algum que ele "goste mais", esse projeto como complementar na grade do aluno é uma forma de dar uma autonomia ao aluno de escolher o que gosta mais de estudar e de maneiras diferentes das convencionais. Variar tanto o conteúdo quanto o local de aulas instiga os alunos para aprender visto que coisas diferentes sempre chamam mais atenção de crianças e jovens, ainda mais quando se muda o local tradicional de uma aula, ela se torna mais discursiva, participativa e o aluno (dependendo do local a ser realizada a aula) pode ver a aplicação social do que está sendo ensinado. E também achei muito importante o uso das mídias sociais para aprendizagem, a maioria dos jovens sempre são ligados em redes sociais e saber usa-las a favor do conhecimento, como seguindo páginas que postem sobre os assuntos, criando fóruns para debates entre alunos, e até os próprios alunos fazerem postagens educativas em redes sociais conseguiriam atingir outros públicos além da escola.
c- A pedagogia de projetos seria uma ótima opção para inspirar projetos no pibid visto que o foco é pensar em modos de aprendizagem da língua inglesa que saiam dos padrões de aulas expositivas e rotineiras, dando mais liberdade pro aluno de participação ativa nas aulas e nós do pibid temos discutido muito isso com os textos e debates, buscar a aproximação entre o aluno e a língua inglesa, após a aplicação dos questionários que fizemos acredito que ficará mais fácil pensar em projetos para serem aplicados nas escolas, pois vamos saber dos próprios alunos o que eles gostam, acham e querem do ensino de língua inglesa. No colégio que acompanho (Jackson) acho que os projetos seriam bem aceitos pelos alunos.
d- Achei interessante a parte do texto em que ela diz que “o trabalho da língua entendida como discurso prioriza os sentidos que produzimos e os procedimentos usados para por em prática..” pois expande a ideia de aprendizagem, que não é só aprender ou decorar algo sem saber o porque daquilo, em que aquilo vai influenciar em você e no social, trata-se sobre buscar o sentido da aprendizagem, em que irá se aplicar e procurar práticas em que os conhecimentos se concretizem para os alunos; como cita a autora “na perspectiva discursiva promove a aprendizagem de conhecimentos linguísticos e não linguísticos podendo ser locais e culturais sobre a língua e suas aplicações” e também me chamou atenção às novas possibilidades de aprendizagem que a autoria cita “autonomia do aprendiz” onde o aluno tem o poder de escolher o que aprender e quando aprender, “a importância do aprender fazendo” que contesta os testes padronizados de medição de aprendizagem aplicados nas escolas, o “fazer relacionado a formação de sentidos” e a “importância de compartilhar para aprender”.
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ResponderExcluirBolsista: Letícia Conceição Santos Ramos Alves
ResponderExcluirA) O texto Pedagogia de Projetos e Língua Inglesa defende a ideia de que a pedagogia de projetos discutida no texto pode-se designar como uma maneira de inserir a prática ao conhecimento, onde o aluno coloca-se como parte integrante da sociedade. Com a Pedagogia de Projetos a dinâmica aplicada ao ensino é direcionada para o entendimento do papel do discente como cidadão e os assuntos são tratados com os alunos, em níveis de questionamento sensíveis aos contextos trabalhados (faixa etária, crenças religiosas, contexto social, familiar, etc.). Essa dinâmica utilizada no ensino recebe o nome meaning-making, cujo o conhecimento como prática social discursiva é um ponto crucial. Partindo dessa ideia, a autora explana que o ensino tradicional o qual requer etapas como: o estudo demasiado, provas até mostrar-se competente para então agir no mundo, no uso da LE (Língua Estrangeira) necessita da prática do conhecimento da gramatica, vocabulário e oralidade, e após isso o aluno compreenderá o seu papel em sociedade. Com isso, a autora defende que o conhecimento de uma língua estrangeira está ligado também ao sentido em que o aprendizado está atrelado, pois a fluência dependerá do caminho e do objetivo que o conhecimento possui ao aluno tornando o mesmo como protagonista no ensino. Considerando a Pedagogia de Projetos como um meio para que isso aconteça.
B) Em minha pesquisa sobre as escolas citadas no texto e a forma de ensino duas me chamaram atenção por estarem ligadas diretamente ao conhecimento provindo das pesquisas do próprio aluno com o auxilio de professores que os mesmos escolhem. Achei a abordagem interessante pois a medida que o aluno vai estudando ele vai compreendendo o porquê da pesquisa e ele pode se sentir à vontade para estudar as matérias que sintam mais afinidade. Logo, podemos perceber que essa Pedagogia de ensino está alinhado a noção de protagonismo no ensino defendida por Paulo Freire.
Citações encontradas na pesquisa sobre os projetos no site do Brasil Escola, escritas por Mariana Araguaia:
“A Escola da Ponte é uma instituição pública de ensino localizada em Portugal, no distrito do Porto, e dirigida pelo educador, especialista em música e em leitura e escrita, José Pacheco. Lá, os alunos não são divididos em classes nem em anos de escolaridade. Portadores de necessidades especiais dividem o espaço com os outros alunos, sendo a biblioteca o local central da escola. Cada aluno e a maioria dos orientadores educativos são responsáveis por algum aspecto do funcionamento da escola e estes últimos acompanham todos os educandos e trabalham para que conquistem sua autonomia, compreendendo o porquê e o para quê estudar.”
“Esta escola nada tradicional é fonte de inspiração para a Escola Municipal Desembargador Amorim Lima, localizada na cidade de São Paulo, que, desde 2004, implementou um projeto democrático, e para a Escola Municipal Presidente Campos Sales, também em São Paulo, que começou mais recentemente, em 2008. Nestas, também, as crianças buscam sua autonomia, desenvolvendo o aprendizado por meio de projetos, com os professores – não só um no mesmo espaço - atuando como auxiliares.”
C) Acredito que a inclusão da Pedagogia do Ensino seria uma ótima ideia. Atualmente no Dom Luciano estamos ajudando os alunos com as ideias para o “Projeto Conectando Línguas” cada turma fica responsável por um país. É surpreendente o quanto eles conseguem aplicar os conhecimentos do país com os assuntos trabalhados em classe. Com isso, atividades como essa que incentivam o aluno a pesquisar e a conhecer de fato o assunto através de suas pesquisas são muito eficazes.
D) Alguns pontos que achei interessante no texto foi o fato dele abordar sobre a questão do ensino de Língua Estrangeira evidenciando pontos que podem mudar, a apresentação da Pedagogia de Projetos e o fato de citar e apresentar algumas escolas que utilizam tal abordagem.
Excluir“Para trabalhar com essas perspectivas sobre o inglês numa pedagogia de projetos, é necessário antes de mais nada que o professor esteja convencido dessa concepção discursiva de língua como prática social, ou seja, de que a língua é uma prática (faz coisas com as pessoas e para elas); de que essa prática é social (constrói-se na convivência, frequentemente conflituosa, com o mundo); de que a aprendizagem de tal prática tem que surgir do reconhecimento de sua importância pelos aprendizes, como consequência da necessidade de construir sentidos; e de que é preciso considerar o processo de aprendizagem de línguas em sua complexidade emergencial (contextual), ao invés de forçar nele uma linearidade, previsibilidade e/ou controle ilusórios. Tendo essa atitude sobre o funcionamento das línguas, e entendendo o inglês como uma língua que pode “servir” tanto “para o bem” quanto “para o mal”, o professor pode, então, pensar, colaborativamente com seus alunos, por exemplo, em projetos que busquem expor as contradições provenientes dos posicionamentos do inglês na sociedade brasileira.” (Página 39)
VOLUNTÁRIA: DEBORAH TELES DE MENESES GONÇALVES (PARTE 1)
ResponderExcluirA)No texto, a autora traz a ideia de pedagogia de projetos como uma abordagem educacional específica, que não mais é somente uma espécie de “complementação” de outras práticas de ensino, mas uma abordagem integralizada. Explica que esta é uma proposta didática com bases epistemológicas e ontológicas que se caracteriza pela produção de sentido ou “meaning making”, onde leva em consideração tanto o professor (que dispõe do conhecimento) quanto o aluno (que detém sua visão de mundo).
B) A Escola da Ponte é uma instituição pública de ensino iniciada e dirigida pelo educador José Pacheco, em Portugal. Assiste crianças entre 5 e 13 anos de idade e é uma instituição inclusiva onde os alunos não são divididos em turmas ou anos de escolaridade, tendo a biblioteca como local central da escola. O estudo é feito em grupos heterogêneos e dinâmicos, individualmente ou em duplas, cujo critério para formação é o interesse em comum. As crianças podem solicitar a ajuda de um professor, desde que façam por escrito um pedido de auxílio, deixando claro o que querem saber, o que já sabem e o que já fizeram para aprender. Todos os educandos trabalham para que conquistar sua autonomia, compreendendo o porquê e o para quê estudar; participam ativamente nas decisões e responsabilidades da escola; e as avaliações são feitas continuadamente, de várias formas, inclusive a auto avaliação.
O Movimento Maker, dentro do conceito de ‘’colocar a mão na massa’’ tem uma relação direta com o termo DIY ou Do It Yourself e consiste em desafiar os alunos a participar de projetos e construir suas próprias criações. Nessa perspectiva, eles são estimulados em relação a criatividade, autonomia e protagonismo, se tornando mais ativos em todo o processo através da experimentação prática que muda toda a percepção sobre a aprendizagem. A resolução de problemas gerada a partir dos projetos do movimento maker pode ter um real impacto social, auxiliando os alunos a desenvolverem soluções eficazes para o meio que estão inseridos
A Rede Social Educativa chegou ao Brasil em novembro de 2012, com acesso gratuito. A ideia dos criadores (Poloneses que já haviam visto a rede ser instaurada no seu país e em outros 19) era usar a internet não só para o entretenimento, mas para promover a educação, cooperação e desenvolvimento social e intelectual. Nesse sentido, foi criado um ambiente de aprendizagem mútua e colaboração, que facilita os estudos de crianças e adolescentes alunos do Ensino Fundamental e Médio que possam compartilhar questões escolares e pedir ajuda para outras pessoas.
VOLUNTÁRIA: DEBORAH TELES DE MENESES GONÇALVES (PARTE 2)
ResponderExcluirO Schools Without Classrooms querem que o aprendizado ocorra em todos os lugares da escola, por isso descartou o pensamento “old-school” das carteiras em linha reta e eliminou a sala de aula de quatro paredes, em favor de um ambiente que estimula a curiosidade e criatividade dos alunos. Projetou o espaço escolar e até mesmo o mobiliário para incentivar o trabalho independente, colaborativo e a aprendizagem. Não há notas como as usuais e os alunos aprendem em grupos ao seu nível, não necessariamente por idade. A admissão na escola é gratuita, desde que a criança tenha um número pessoal (como um número de segurança social) e um dos pais da criança seja um contribuinte regular de impostos.
O Sound Out: Students Voice in Schools se baseia em ouvir e validar qualquer expressão de qualquer aluno em qualquer lugar, a qualquer hora, focada no aprendizado, nas escolas ou na educação. Isso pode incluir, mas não se limita a, participação ativa ou passiva, conhecimento, votação, ativismo, serviço, opiniões, liderança e ideias. Tem em mente que a voz do aluno reflete a identidade e vem das experiências, sendo assim é importante ter a perspectiva individual e coletiva trazida para as ações dos jovens dentro do contexto de aprendizagem e educação.
O Challenges Program da Destination Imagination consiste em ter uma organização educativa sem fins lucrativos, que é dirigida por voluntários e ensina as “habilidades do século 21" e os princípios STEM (Science, Technology, Engineering and Mathematics), a alunos da educação infantil através de estudantes universitários que fazem isso por meio de desafios colaborativos e solução de problemas.
C) Ao meu ver, a pedagogia de projetos já vem fazendo parte do sistema de ensino da escola onde estou alocada (CODAP) há muito tempo, mesmo antes do PIBID. Muitas das atividades desenvolvidas pelos professores surgem a partir da demanda dos alunos, como por exemplo o musical que foi apresentado pelos 3ºs anos no mês passado num evento escolar. Havendo também o uso de projetos como complementação de notas, não como ação integralizada.
D) O ponto que mais me chamou atenção dentro do texto foi justamente a possibilidade de entender melhor no que consiste uma ação de projetos integralizada, e a ideia de que a aprendizagem precisa ser significativa (ou seja, fazer sentido e ser relevante) para alunos e professores. Vendo através dos exemplos, já existentes e bem-sucedidos, como isso pode trazer bons resultados para ambas as partes.
Hey, deborah... Trazendo uma frase do Freire para complementar a sua análise no item D, "o trabalho do professor é o trabalho do professor com os alunos e não do professor consigo mesmo - Freire", acredito que analisando essa afirmação, possamos somar no significado que o artigo traz para nós, uma vez que a gente como futuros professores, devemos ter o "poder" de estimular e construir junto com os alunos as inúmeras vertentes dos conhecimentos. Talvez assim, quebrando a ideia do professor centrado nele mesmo desvinculado com o próprio ambiente escolar e proporcionando um ambiente construtivo de escolhas do professor para com os alunos.
ExcluirDiscente: Mariana Virginia Santana Reis.
ResponderExcluirDe acordo com a autora, a “pedagogia de projetos” é uma proposta que se caracteriza por um meio significativo as identidades e a contrução de sentido (meaning-maker), levando em consideração o professor e o aluno, que são percebidos como pessoas que constroem sentidos o tempo todo em sua interação com os textos do mundo.
O Maker Movement é bastante desenvolvidos em outros paises e possibilita o aluno colocar em uso o que aprendeu com a tecnologia.
A Escola Básica da Ponte é uma escola com práticas educativas que se afastam do modelo tradicional. Está organizada segundo uma lógica de projeto e de equipa, estruturando-se a partir das interações entre os seus membros. A sua estrutura organizativa, desde o espaço, ao tempo e ao modo de aprender exige uma maior participação dos alunos tendo como intencionalidade a participação efetiva destes em conjunto com os orientadores educativos, no planeamento das atividades, na sua aprendizagem e na avaliação. Este projeto, assente em valores como a Solidariedade e a Democraticidade, orienta-se por vários princípios que levaram à criação de uma grande diversidade de dispositivos pedagógicos que, no seu conjunto, comportam uma dinâmica de trabalho e promovem uma autonomia responsável e solidária, exercitando permanentemente o uso da palavra como instrumento autónomo da cidadania.
O Schools Without Classrooms querem, usando em exemplo a escola Vittra (Suécia), que o aprendizado ocorra em todos os lugares de suas escolas, por isso descartou o pensamento “old-school” de mesas retas em uma linha em uma sala de aula de quatro paredes. Eles eliminaram todas as suas salas de aula em favor de um ambiente que estimula a “curiosidade e criatividade” das crianças.
De acordo com a Destination Imagination, "acreditamos que quando uma experiência educacional é prática, colaborativa e divertida, os alunos têm o poder de levar seu aprendizado para o próximo nível e estão animados para isso. A DI oferece experiências educacionais únicas em sete tipos de Desafios baseados em projetos - Técnico, Científico, Engenharia, Artes Plásticas, Improvisacional, Aprendizado de Serviços e Aprendizagem Inicial."
O programa VoiceOut Student Voice oferece aos educadores uma maneira poderosa de ensinar os alunos a melhorar as escolas com a voz dos alunos. Após o treinamento básico, o Programa de Voz do Aluno do SoundOut pode ser usado da 7ª à 12ª série por professores, equipe de apoio ao estudante e parceiros da comunidade. Existem 29 planos de aula que ensinam os alunos sobre a pesquisa de educação, planejamento nas escolas, ensino, avaliação, tomada de decisão educacional e advocacia. O programa de voz do aluno do SoundOut fornece currículo, desenvolvimento profissional, avaliação e muito mais.
Rede Social Educativa da UOL, a ideia dos criadores era usar a internet não só para o entretenimento, mas para promover a educação, cooperação e desenvolvimento social e intelectual. Nesse sentido, é criado um ambiente de aprendizagem mútua e colaboração, que facilita os estudos de crianças e adolescentes.
A pedagogia de projetos tem a possibilidade de fazer parte do Pibid de inglês, visto que a criação de projeto para os alunos é algo que pode servir de certa maneira, para reforçar uma determinada matéria ou assunto, como pode ser usada no inglês como algo diferente e estimulante. Como no colégio em que eu fui colocada, não podemos fazer nada do tipo sem a presença do professor, se torna um pouco mais difícil desenvolve-las.
O ponto que me chamou atenção no texto em questão foi o de descobrir e entender as ações realizadas pelas instituições, sendo algo ao meu ver, de importância significativa para os docentes, discentes e também sociedade, visto em um pensamento de solidariedade.
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ResponderExcluira) O texto descreve e justifica a pedagogia de projetos como uma proposta didática com bases epistemológicas e ontológicas, uma abordagem educacional específica, destacando
ResponderExcluirespecialmente a concepção de língua e de educação.
b) O projeto da Escola da Ponte é corajoso, eles viram que a escola tradicional não estava dando certo, foram lá e mudaram. Esse parágrafo em particular me interessou muito:
‘‘Obrigar cada um a ser um outro igual a todos, é negar a possibilidade de existir como pessoa livre e consciente. Na nossa escola todos trabalham com todos. Assim, nem um aluno é aluno de um professor mas sim de todos os professores, nem um professor é professor de alguns alunos, é professor de todos os alunos.’’
School Without Classrooms me fascinou, é um projeto que sempre pensei e quando mencionava para algumas pessoas fui recebida com estranhamento, e quando pesquisei e vi que é algo que de fato dá certo, me senti muito feliz, pois ali não se limita conhecimentos, pelo contrário, eles abraçam qualquer forma de aprendizado, conseguindo assim ajudar a evoluir vários tipos de pessoas. O design de como seria o prédio em 3D me fez perceber que tudo é possível, encontrei nesse site: http://schoolwithoutclassrooms.weebly.com/
c) No PIBID de inglês estamos vivendo o momento antes do projeto, observando os alunos, tentando entender quais são suas deficiências e seu cotidiano, quais metodologias impactam de forma positivas as suas vidas, tudo isso com o intuito de organizar um projeto em que eles participem assim como nós, e que forneça a ambos uma troca de conhecimentos que nos façam crescer e evoluir como pessoas.
d) Achei interessante a forma que encontraram de sair da escola tradicional, de uma maneira que não prejudique o aluno, e sim que o engrandeça, como tem que ser de fato.
A forma como é falado sobre a reflexão da concepção da língua, tendo como característica sua função de código para expressar o pensamento, me chamou atenção e me fez refletir por um momento para então perceber o quanto era verdade, não apenas com línguas estrangeiras, como também com nossa própria língua, a diferença é que com a língua materna pode ser um processo mais rápido e fácil.
Bolsista: Milena Santana Costa
ResponderExcluira)A autora defende a pedagogia de projetos na escola como sendo parte fundamental para o aprendizado do aluno, visto que muitas vezes o processo de aprendizado na escola se dá de forma mecânica, ou seja, o aluno é preparado apenas para responder questionários, provas e testes como por exemplo o ENEM e não há outros incentivos. E ela fala justamente sobre esse fato, as escolas deveriam apresentar projetos que tirem o aluno desse ambiente mecanizado de teorias.
b)Todas as propostas são muito interessantes e a que mais me chamou a atenção foi a “Maker Movement” , pesquisei mais sobre e achei um site que mostra como tem funcionado esse projeto nas escolas ( https://www.edutopia.org/blog/maker-movement-moving-into-classrooms-vicki-davis ), visto que esse projeto ajuda o aluno significativamente em suas dificuldades, esse é focado mais nas aulas de exatas, mas é um grande salto na educação, uma forma não tediosa e bastante interessante para que o aluno aprenda a matéria e ainda conseguir projetar e construir coisas e isso desperta o gosto pelo aprendizado.
c) Trabalhar a pedagogia de projetos na escola seria algo incrível tanto para o professor quanto para os alunos. Os alunos iriam se interessar muito mais pelo assunto e iriam progredir de forma significativa, pensar sobre projetos que poderiam ser elaborados é muito importante principalmente para nós que fazemos parte do PIBID, pois nos ajudará de forma significativa na nossa formação como professores e podemos começar a mudar a realidade das escolas públicas no Brasil.
d)“[...]Esse procedimento escolar tradicional criticado por Gee, na língua inglesa, se traduziria pela justificativa familiar de que primeiro os alunos precisariam estudar as formas da língua (ou seja, entender a gramática e decorar vocabulário), para depois poderem tornar-se proficientes na língua e, então, finalmente, serem capazes de ler e compreender, falar e escrever em inglês. Isso reflete uma concepção tradicional, talvez baseada na conhecida distinção chomskyana entre competência e desempenho, de que primeiro precisamos desenvolver a competência linguística, para posteriormente podermos desempenhar na língua. Também reflete uma concepção de língua que a caracteriza como tendo a função de um código utilizado para expressar o pensamento: as ideias se formariam abstratamente em nossas mentes e depois seriam codificadas na língua para poderem ser compartilhadas”. (Pag. 6) A citação acima fala sobre como é a realidade das escolas tradicionais, escolas que ainda seguem aquele padrão de decorar e responder provas, e não avançam de forma alguma e isso é preocupante, já que percebemos que há muitos alunos que possuem dificuldades para aprender tal assunto por isso a necessidade de buscar outros meios para ensinar.
Excluir“Em sala de aula, a necessidade de construir sentidos é motivada pelo contato com textos variados (tanto em termos de perspectivas quanto modalidade e grau de “dificuldade” linguístico-discursiva), e não pela seleção prévia de itens gramaticais ou lexicais específicos. A principal mudança está na aceitação de que a aprendizagem da língua (e também de itens linguísticos, como desdobramento) acontece em consequência dos sentidos que se quer construir, e não de forma inversa. Portanto, é a construção de sentidos que motiva a aprendizagem da língua e coloca, assim, a escolha dos materiais, do vocabulário e da gramática a serem abordados em sala de aula como aspectos decorrentes dos sentidos que se quer produzir (JORDÃO; FOGAÇA, 2007)”. ( Pag. 10)
A diferença é que a escola pode instaurar espaços para que conhecimentos (e pessoas) discriminados e/ou silenciados pela sociedade em geral sejam reconhecidos como legítimos dentro do ambiente educacional, demonstrando, assim, a possibilidade de que sejam lidos de outras formas e valorizados a partir de critérios específicos, diferentes daqueles utilizados por outras comunidades interpretativas. Um dos objetivos do trabalho escolar, na pedagogia de projetos, é justamente construir a escola como um espaço em que se pode ver e ser de diferentes formas, ou seja, um espaço em que a multiplicidade de sentidos é legitimada e se torna produtiva, em que o “zumbido incessante do discurso” (FOUCAULT, 1996, p. 50) pode gerar formas novas de ver, fazer, ser e estar no mundo”. (Pag. 10-11)
ExcluirÉ de suma importância as escolas ensinarem a gramática, porém não como se é feito atualmente. Devem existir projetos e formas criativas e divertidas de ensiná-la, o mundo está em constante transformação por isso a necessidade de mudar a metodologia de ensinar a gramática nas escolas.
a) A pedagogia de projetos é uma abordagem educativa que enxerga a língua e a educação com uma visão identitária, inclusiva. Partindo da visão de mundo de cada aluno - sua subjetividade - a pedagogia de projetos busca, em um processo colaborativo, levar para a sala de aula o aprendizado de um modo que se misture conhecimentos linguísticos e não linguísticos, ou seja, o que está “dentro” e “fora” do ambiente academico - que a autora reconhece o sistema hieraquizado -.
ResponderExcluirB) Todos os projetos têm algo em comum, eles trabalham a individualidade do aluno, sua criatividade e colaboração com outros colegas. É muito relevante que com o avanço da tecnologia tantas possibilidades tenham surgido para melhorar a educação de uma forma autônoma, criativa e, entre aspas, livre. Dos projetos pesquisados, o que mais me chamou atenção foi o Maker Movement, uma vez que o movimento traz a alternativa de que o indivíduo possa realizar seu projeto e conectá-los a outros indivíduos e outros projetos.
C) Quando fui para a escola ter a experiência prática, por ser já em final de período letivo, os projetos desenvolvidos já estavam encaminhados e tinham iniciado. Porém, pude observar o empenho, criatividade e participação dos alunos. Acredito que com a pedagogia de projetos, os alunos irão acrescentar muito uns aos outros- que é o propósito da abordagem - e ao corpo docente da escola.
D) A parte que mais me chamou marcou no texto foi a citação de Gee(2007) onde ele explana que para o aluno ter mais motivação seria interessante ter uma visão prática daquilo que está estudando. Sem essa experiência prática, todo o conteúdo são apenas palavras. De fato, concordo que o aluno hoje estuda para passar nas avaliações, sendo pouco estimulados a enxergar fora desse ambiente.
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ResponderExcluirA pedagogia de projetos é uma proposta que traz bases epistemológicas e ontológicas, e mostra o aprendizado por meio do Meaning-Making, considerando a realidade e o contexto da escola, falando e tratando disso abertamente. Faz nos entender que a escola não está distante dos problemas e da realidade social, e é algo que deve ser usado tanto dentro quanto fora da sala de aula, em uma prática coletiva. Ao pesquisar sobre, encontrei escolas daqui do Brasil aplicando essa nova “visão”, mas certamente encontra-se no exterior as mais variadas formas como escolas sem salas de aula(que também existem no Brasil) ou http://www.escoladaponte.pt/novo/. A pedagogia de projetos não só pode ser aplicada no PIBID como no Dom Luciano vejo sendo. Infelizmente ainda não conhceço todas as matérias eletivas, mas creio que a maioria ajuda nisso. Inclusive o Projeto de Vida, onde os professores conversam com os alunos exatamente sobre a vida deles, e os ajudam. A pedagogia de projetos dialoga muito com o que temos aprendido no Pibid, levando em nota os conceitos e situações sociais, e buscando novas e mais eficientes formas de ensino,
ResponderExcluirBolsista: Lucas Natan Alves dos Santos.
ResponderExcluirQuebrar paradigmas em relação à perpetuação das relações de poder. Transformar o um em todo. Emancipar e entender o/a aluno/a como um sujeito capaz de suas próprias ações, decisões e as consequências resultantes, desde cedo. A pedagogia de projetos de Jordão (2014) entende, assim como a interpretação de Woermann (2012) de Foucault (1977), o ambiente escolar como um “reforço” daquele “penetrating gaze” que tem como objetivo, “without being seen”, “quantify, qualify and classify”.
Para tal desconstrução, a pedagogia de projetos vai de encontro, podemos dizer, a um dos últimos artigos que fizeram parte da nossa rota de leitura, fazendo vista à união do letramento crítico com a abordagem comunicativa (Mattos; Valério, 2010). Contudo essa “pedagogia” não é compreendida como sendo aqueles trabalhos que são levados à sala de aula com o intuito de substituir uma prova ou sair da monotonia, não, ela é compreendida e se constrói epistemológica e ontologicamente.
Isto é, epistemologicamente, no nosso caso, a língua inglesa será estudada de modo crítico a fim de se desconstruir/descobrir qual é o seu verdadeiro valor e sua real importância em meio ao meio em que sobrevivemos. Já ontologicamente, os “seres discentes e docentes”, através da discussão advinda da filosofia da ciência (p. 18), buscarão as razões porque estão sendo desse ou daquele jeito, porque estão vivendo conforme uma ideologia ou outra, porque estão nessa e não naquela posição, etc. Confirmando, então, o que Woermann (2012) postulou: “it is only once the subject, and the intellectual tradition to which the subject belongs, is problematised and understood in the context of shifting power relations, that effective critique is possible”.
Com isso, para a sustentação da sua teoria, Jordão (2014) nos traz vários projetos mundo afora que deram (e estão dando) super certo. Os que mais me chamaram atenção foi o Maker Movement e, principalmente, o School Without Classrooms - que seria bem mais interessante no nosso contexto do que escolas que parecem presídios ou sanatórios. O primeiro me levou à uma pesquisa de outro, que eu já tinha ouvido falar, o STEAM (iniciais para science, technologies, engineering, art and math), presente desde 2011 no Estados Unidos, mas que infelizmente, ainda, não leva em consideração as Humanas (ver https://education.cu-portland.edu/blog/leaders-link/importance-of-arts-in-steam-education/). O STEAM é bem bacana ao promover a essência de criatividade e o espírito do compartilhamento.
Bem, igualmente comentou minha colega Josilene Melo, é gratificante reconhecer projetos como esse dando certo no Brasil, como a Escola Politeia, onde o aprendizado é conquistado através das pesquisas de searas pelas quais os alunos/as se interessam (ver https://www.hypeness.com.br/2015/01/como-iniciativas-de-educacao-inovadoras-buscam-transformar-o-ensino-no-brasil/). E também reconhecer (com alegria) que já temos iniciativas sendo aplicadas aqui no PIBID, igual afirmou a colega Silmara Cavalcante.
ExcluirPortanto eu sou a favor ao extremo que a pedagogia de projetos faça parte do PIBID Inglês. Por quê? Porque as escolas, sobretudo a que realizo minhas atividades, têm, como já disse, características tradicionais e nada agradáveis, deixando o ambiente igual a um filme de suspense, sombrio. Trazer uma atitude assim para as nossas realidades contribuirá para o nosso processo de formação e quando formados continuaremos a ter essa atitude; a consequência disso tudo, creio, será uma educação mais digna de um país tão plural.
Durante a leitura de Jordão (2014), como consequência me chamram atenção três pontos. O primeiro se trata da percepção do/a professor/a, antes de mais nada, que o seu objeto de ensino, a sua prática, a sua posição, ele/a enquanto sujeito, e tudo mais, são práticas sociais (p. 32). O segundo se constitue como a fuga/desvio do assunto, “as brechas” (p. 35), que, a partir do momento que surgirem em sala de aula, não podem ser deixados de lado, mas sim aproveitados. E, por último, o terceiro (p. 36), que ao meu ver, é uma aprendizagem da língua inglesa feita diferentemente da normal e mais utilizada, ou seja, por aquisição, que é muito mais eficiente e vantajosa.
Serviu de referência:
Woermann, Minka. Interpreting Foucault: an evaluation of a Foucauldian critique of education. South African Journal of Education, v. 32, p. 111-120. Acessado em 11/01/19 estando disponível em:
https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=http://www.scielo.org.za/scielo.php%3Fscript%3Dsci_arttext%26pid%3DS0256-01002012000100009&ved=2ahUKEwivgejpq-vfAhXJiZAKHXKUALEQFjAAegQIBxAB&usg=AOvVaw3itnBODkwNuDtwveIz620n
Samara Milena de Santana Barros - Bolsista
ResponderExcluirA autora aborda a pedagogia de projetos como uma "filosofia educacional que destaca o local como espaço de produção simultânea de teoria e prática".
Alguns projetos são apresentados no texto, um deles é “Sound Out: Student Voice in Schools”, qual possui uma plataforma online com informações sobre o projeto e oferecem alguns livros gratuitos no site do movimento: https://soundout.org/about-us/books/, além de disponibilizar um formulário para contato.
A pedagogia de projetos aumentaria o engajamento dos alunos nas aulas, pois eles se sentiriam participantes ativos no processo de aprendizagem, e de fato seriam. Pois “ao invés de seguir a estrutura tradicional da escola que, de acordo com Gee (2007), segue a cronologia do “estudar bastante” para depois “tornar-se competente” e “então agir no mundo,”” a pedagogia de projetos propõe a simultaneidade da teoria e da prática do pensar e do fazer. Apesar de não ser fácil, pois cada “lugar” como a autora aponta, tem suas individualidades a serem consideradas. A pedagogia de projetos pode ser aplicada em uma escola tradicional, mesmo que se encontrem algumas limitações no ambiente escolar, ela é uma abordagem que pode transformar não só a sala de aula, mas também a perspectiva do aluno sobre o processo de aprendizagem.
Pedagogia de projetos é uma abordagem educacional que muitas vezes requer algumas mudanças de paradigmas para que seja realizada, pois diferentemente das concepções tradicionais, concebe conhecimento, conteúdo e processo de ensino-aprendizagem por exemplo de forma mais significativa. O processo ensino-aprendizagem se dá através da experiência o espaço escolar é visto como um ambiente rico em dimensões e privilegiado quanto as possíveis interações entre os sujeitos da aprendizagem.
ResponderExcluirFarei uso das mesmas palavras de Rubem Alves para descrever a Escola da Ponte: "A Escola que sempre sonhei sem imaginar que pusesse existir." Ao pesquisar sobre a instituição senti-me muito feliz pela existência da tal, e no desejo de fazer parte de uma escola como essa. Os alunos solicitam suas avaliações quando os próprios se sentem preparados, recebem o acompanhamento de um professor tutor, definem democraticamente direitos e devere que consideram fundamentais para o funcionamento da Escola, opinam sobre o que consideram bom ou ruim... Esses são alguns dos instrumentos pedagógicos da Escola.
Penso que uma mudança gradual seria muito bem-vinda ao Dom Luciano. Aos poucos incluir aspectos da pedagogia de projetos, pensar a realidade dos alunos e buscar a construção significativa do conhecimento. Além de ser uma experiência muito enriquecedora para nós pibidianos participar de algo dessa natureza.
a) De acordo com a autora “pedagogia de projetos” é uma abordagem educacional que tem uma proposta didática epistemológica (conceito de língua e funções sociais da educação e do inglês) e ontológica (que discute papéis do aluno e do professor possibilitados pela Pedagogia de projetos diante da configuração epistemológica apresentada). É uma abordagem que valoriza o processo da construção de sentidos, chamado de meaning-making que valoriza o saber do professor e o do aluno levando em consideração sua vivencia e cultura
ResponderExcluirb) Todos os projetos tem em comum a formação da autonomia dos alunos e a inoção do modelo tradicional nas escolas. A que mais me chamou atenção é a da Escola da Ponte e ambientes escolares. É bem interessante porque, assiste crianças dos 5 aos 13 anos onde os alunos não são divididos em classes ou idade e a parte central da escola é a biblioteca. O aluno tem autonomia para escolherem o que e com quem estudar e pode também solicitar auxilio do professor, esse sendo por escrito dizendo o qual a duvida, o que já estudaram e como fizeram pra chegar aquele nível do estudo. Há, também, a caixinha de segredos, onde os alunos deixam recados, pedidos de ajuda, desabafos, dentre outros, sendo esta uma forma, inclusive, de resolver questões relacionadas à tão discutida indisciplina.
c) A pedagogia de projetos poderia inspirar alguns projetos interessantes dentro do Hamilton a medida que os professores agucem a vontade dos alunos de fazerem parte de algo que tirem eles do tradicional na sala de aula e o ajudem a inovar de uma maneira que eles gostem e aprendam mais.
d) “Com isso em mente, alunos e professores são percebidos como pessoas que constroem sentidos o tempo todo em sua interação com os textos do mundo8 e que, portanto, sempre de alguma maneira aquilo com que se deparam entendem na escola. Tais entendimentos são práticas em si, e se tornam significativamente produtivos quando explicitados e contrapostos em sala de aula, quando discutidos em seus pressupostos e implicações” (JORDÃO, 2007a, 2007b). é extremamente importante que o aluno, assim também como o professor veja sentido no que se estuda para poder absorver melhor. Acredito que a combinação assunto/realidade seja melhor fixado quando vemos que a necessidade de usar o que aprendemos no dia a dia.
Clarissa Jordão justifica a Pedagogia de Projetos como uma proposta didática com bases epistemológicas e ontológicas, levando em consideração o conceito de língua no contexto social, cultural, político e econômico; e os papéis do aluno e do professor nesses contextos.
ResponderExcluirA criação e a implantação desses movimentos tem como objetivo atender as necessidades e corrigir as falhas no ensino atual. O Maker Movement, que promove a autoconfiança e a criatividade nos alunos, no meu ponto de vista, é brilhante, e o que mais me chama a atenção é o objetivo de fazer do aluno o construtor do conhecimento, e não apenas um receptor dele.
Acredito que a ideia da pedagogia de projetos já dialoga com nossas ideias e discussões no PIBID, assim como seria bem vinda no Hamilton Alves Rocha se implantada de forma gradativa. O colégio já tem essa característica de tornar o aluno protagonista e fazê-lo ser mais do que um simples receptor de conhecimento.
A) Segundo a autora, a concepção de “Pedagogia de projetos” são perspectivas epistemológicas e ontológicas que possui relação com ensino- aprendizagem de inglês. Além disso, apresenta uma proposta didática baseada nesse conceito que visa à língua, suas funções sociais, aspectos culturais e históricos do aluno.
ResponderExcluirB) Todas as iniciativas são interessantes, mas uma me chamou mais atenção que foi “Maker movement”. O projeto tem a proposta de colocar o aluno como protagonista, através do uso da tecnologia, estimulando a criatividade e tornando às aulas menos tradicionais. Acredito que isso seria um ganho para os alunos, porque vivemos em uma sociedade globalizada que nos permite buscar informações por meio da tecnologia, a qual está inserida em boa parte do nosso país. Dessa forma, eles constroem o conhecimento e principalmente ganham autoconfiança.
C) No meu primeiro dia de contato com os alunos, no Colégio Dom Luciano já estava ocorrendo um projeto chamado “Hallo-Muertos”, que envolve às disciplinas inglês e espanhol. Agora no início do ano “2019”, eles estão nos preparativos para a realização de mais um, chamado “Conectando línguas”, que proponhe aproximar as relações de diversas línguas e fazer conexões com às mesmas. Dessa forma, é notável a viabilidade de realizar projetos que envolvam o ensino do inglês, porque à escola oferece espaço e os estudantes demonstram interesse em participar.
D) O segundo parágrafo da primeira página do texto me chamou bastante atenção, pois diz o seguinte “ O intuito é, principalmente diferenciá-la das concepções educativas que fazem uso apenas ocasional de projetos em sala de aula, o que caracterizaria projeto como uma espécie de complementação de práticas de ensino-aprendizagem baseadas em outras orientações epistemológicas”. Essa afirmação faz uma separação das diferentes concepções de línguas e suas relações com escola/ educação e funções sociais. Baseia-se na perspectiva considerada como uma abordagem educacional para o ensino-aprendizagem da língua estrangeira (LE), tornando o aluno protagonista e detentor do seu próprio saber.
Conforme a autora a pedagogia de projetos consiste em uma filosofia educacional que visa a emancipação do aprendiz. Isto é, fazê-lo tornar-se o produtor do seu conhecimento. Essa filosofia tem como objetivo associar a teoria à prática na sala de aula, ou seja, produzir conhecimento com base no contexto em que o sujeito está inserido. Essa abordagem tem tido bons resultados nas instituições em que foi adotada, como é o caso da NuVu the Innovation School. Localizada em Massachusetts, essa academia possui uma proposta diferenciada que parte da curiosidade e criatividade dos seus alunos para a exploração do mundo real, consequentemente, produção de conhecimento.
ResponderExcluirSeria muito interessante que a pedagogia de projetos fosse incorporada ao PIBID. Essa experiência inovadora seria de grande crescimentos para ambos (aluno e professor). Além de reduzir a hierarquia, possibilitaria aos alunos maior autonomia sobre a aquisição do saber. Ademais, entre outros, um dos pontos que mais chamou minha atenção foram as denominadas "brechas", momentos em que há certa ruptura do padrão da aula que proporciona autoconhecimento. A autora relata que, também, que a partir das brechas pode surgir a adaptação a pedagogia de projetos.
A autora defende que a pedagogia de projetos , “é concebida aqui como filosofia educacional que traz perspectivas sobre conhecimento e sobre sujeito baseadas numa visão de mundo bastante próxima à do pós-estruturalismo, na medida em que concebe os sentidos (epistemológicos e ontológicos) a partir da discursividade das práticas de sua construção”.(p.19)
ResponderExcluirUma das iniciativas bem sucedidas que me chamou a atenção foi a Escola da Ponte, e na pesquisa a respeito da escola o fato de todos os alunos estarem juntos dividindo o mesmo espaço promovendo assim ,um processo de inclusão social e o sociointeracionismo ,nos mostra que é possível sim ter ações como estas em diferentes escolas e cidades do Brasil. No seguinte trecho da pesquisa “ Cada aluno e a maioria dos orientadores educativos são responsáveis por algum aspecto do funcionamento da escola e estes últimos acompanham todos os educandos e trabalham para que conquistem sua autonomia, compreendendo o porquê e o para quê estudar.” evidência a importância do papel dos professores em sala de aula além do engajamento dos alunos. Disponível em: (https://m-educador-brasilescola-uol-com-br.cdn.ampproject.org/v/s/m.educador.brasilescola.uol.com.br/amp/gestao-educacional/escola-ponte.htm?amp_js_v=a2&_gsa=1&usqp=mq331AQECAFYAQ%3D%3D#aoh=15474116369555&csi=1&referrer=https%3A%2F%2Fwww.google.com&_tf=Fonte%3A%20%251%24s&share=https%3A%2F%2Feducador.brasilescola.uol.com.br%2Fgestao-educacional%2Fescola-ponte.htm)
Para a implementação de um projeto pedagógico de língua inglesa especialmente no Armindo Guaraná , faz- se necessário conhecer um pouco mais a realidade do alunado, e buscar sugestões com os próprios alunos, estimulando-os a buscar possíveis soluções para melhorias no âmbito educacional. De acordo com o artigo de Jordão “Para trabalhar com essas perspectivas sobre o inglês numa pedagogia de projetos, é necessário antes de mais nada que o professor esteja convencido dessa concepção discursiva de língua como prática social, ou seja, de que a língua é uma prática (faz coisas com as pessoas e para elas); de que essa prática é social (constrói-se na convivência, frequentemente conflituosa, com o mundo); de que a aprendizagem de tal prática tem que surgir do reconhecimento de sua importância pelos aprendizes, como consequência da necessidade de construir sentidos; e de que é preciso considerar o processo de aprendizagem de línguas em sua complexidade emergencial (contextual), ao invés de forçar nele uma linearidade, previsibilidade e/ou controle ilusórios." ( p.:32) e a partir daí chegar a resultados positivos no ensino de língua inglesa.
O seguinte trecho do artigo [...] a partir de uma provocação iniciada pelo professor, os alunos têm a oportunidade de desenvolver seus próprios projetos de aprendizagem, abordando elementos de seu interesse específico e de maneira diversa, e aprendendo inglês de acordo com a potencialidade das formas da língua para meaning-making[...](p.:33), me chamou bastante à atenção, pois devemos ter consciência de que a mudança começa com pequenas ações, e parte de cada um tomar a iniciativa e ir em busca de resultados significativos, que tornem a educação brasileira igualitária e de excelente qualidade.
a) A pedagogia de projetos na visão da autora é a oportunidade de aproveitar o ensino de forma a aumentar significativamente a visão de mundo do discente, utilizando as praticas realizadas para fazer com que haja a evolução não só em questões de habilidade, mas de formação de caráter também.
ResponderExcluirb) É muito inspirador poder ver acontecendo atualmente projetos que condizem tão fielmente com o que acreditamos, é muito gratificante e nos anima a seguir adiante com nossas crenças de que todos temos o direito de sermos livres e iguais, utilizando uma frase que vi no site oficial da Escola da Ponte: “Obrigar cada um a ser um outro igual a todos, é negar a possibilidade de existir como pessoa livre e consciente.” Ou lideramos, educamos, consideramos TODOS, ou infelizmente nossos esforços de nada valerão.
c) As práticas que realizamos no CODAP, tem sido interessantíssimas. A imersão dos alunos no mundo das artes é imprescindível ao meu ver, pra que esse indivíduo enxerge o mundo de uma forma mais suave, é importante transmitir através da artes conceitos que não seriam tão fáceis de ser absorvidos se fossem ministrados numa palestra, por exemplo. É notável, que as concepções de escola necessitam mudar, e é mais claro ainda que essas mudanças não acontecerão do dia pra noite. Por isso é tão importante, pesquisar e estudar sobre, pra que num futuro próximo venhamos aplicar em sala de aula.
d) Um último ponto que prendeu minha atenção, foi a citação e definição do conceito de meaning-making no âmbito psico-educacional. É maravilhoso imaginar que as crianças num âmbito escolar são induzidas a construir significado a partir das práticas, costumes, feitios que estão relacionados ao seu conhecimento de mundo, ao seu ambiente. Esse aluno cresce pensante, criando suas próprias convicções, sei se deixar levar por ventos de ideologia irresponsavelmente. É por esses e outros estudos e aplicações que a cada dia mais, por mais nublado que se torne, precisamos acreditar que a educação irá mudar o mundo.
Discente: Leila Martins dos Santos Lima
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ResponderExcluirBolsista: Gabriel Ricardo Farias Silva
ResponderExcluirA autora sugere que a pedagogia de projetos seria uma abordagem educacional específica que une aspectos epistemológicos e ontológicos, ou seja, apresenta conceitos da abrangência social da educação e do Inglês e atrela estes aos papeis dos professores/alunos.
As questões metodológicas que a Escola da Ponte adota parte de perguntas e problemáticas identificáveis nos processos de escolarização e aprendizagem tradicionais: “Era preciso repensar a escola, pô-la em causa. A que existia não funcionava, os professores precisavam mais de interrogações do que de certezas. Concluímos que só pode haver um projeto quando todos se conhecem entre si e se reconhecem em objetivos comuns.” Assentado em ideais democráticos e solidários, os alunos não são divididos por classe e nem por classe: essa perspectiva traz a sala de aula tradicional e hegemônica como um ambiente de trabalho multimodal onde todos (professores/alunos) exercem o uso da palavra com cidadania. “Todos os alunos cumprem o mesmo horário. A equipa docente é constituída por elementos com formação diversificada (Educadoras de Infância, psicóloga, professores do 1º ciclo, 2º e 3º ciclos), que reúne todas as quartas-feiras e sempre que é necessário para debater problemas da escola, planificar e avaliar o trabalho. A organização que esta Escola põe em prática inspira uma filosofia inclusiva e cooperativa que se pode traduzir, de forma muito simplificada no seguinte: todos precisamos de aprender e todos podemos aprender uns com os outros e quem aprende, aprende a seu modo no exercício da Cidadania.” Além disso, o site da Escola da Ponte, disponibiliza arquivos dos Projetos a serem desenvolvidos, Pesquisas realizadas, etc. Além disso há uma tese de Doutorado da Tathyana Gouvêa da Silva Barrera inscrita no site a respeito da renovação educacional do século XXI, traz um panorama rico a respeito da situação burocrática e hegemônica das escolas do Brasil, mas também mostra uma situação onde não há esses espaços tão tradicionalizados, etc.
Acredito que os espaços escolares, em especial o CODAP, conseguem resignificar-se e trazer a perspectiva da pedagogia de projetos: a todo o momento os alunos estão inseridos em projetos dos seus interesses, seja no horário de aula ou no extracurricular. A aplicação dos questionários dará alguma indicação da área de interesse dos alunos, e a partir disso poderemos concretizar projetos que virão, sempre inserindo a realidade do aluno vinculado ao ensino de Língua Estrangeira.
Um ponto que me chamou a atenção foi no seguinte trecho: “Assim, ao invés de seguir a estrutura tradicional da escola que, de acordo com Gee (2007), segue a cronologia do “estudar bastante” para depois “tornar-se competente” e “então agir no mundo”, a pedagogia de projetos posiciona os sujeitos, alunos e professores diretamente na práxis, tratando concomitantemente de teoria e prática, de pensar e fazer”. Acredito que levantar essa problemática é essencial e essa lógica pode servir como um fator desmotivador da aprendizagem de alguns alunos, já que antes de falar, escrever ou ler em inglês, seria necessário que o aluno já tivesse algum grau de proficiência na Língua Estrangeira, e porque não inseri-lo nesse contexto antes?
Bolsista: Rafael da Silva Santos
ResponderExcluira- O que a autora defende como sendo a pedagogia de projetos?
É mais uma modalidade pedagógica onde traz os projetos não como um "complemento" mas como proposta didática que põe o aluno como agente atuante no seu processo de aprendizagem, tendo o professor como o facilitador, a sociedade como importante para a escola e "[...]que destaca o local como espaço de produção simultânea de teoria e prática[...]". Ela dá ênfase ao trabalho colaborativo, experiencial e significativo para se alcançar o aprendizado. Tendo como um de seus objetivos no espaço escolar uma multiplicidade de práticas coletivas onde resultem em produtividade envolvendo os alunos ao social.
b- Busque mais informações sobre as iniciativas bem-sucedidas citadas no texto (p.28-29).
Maker Movement de Dougherty é um projeto que envolve também adultos, professores e profissionais, em áreas específicas, que em conjunto procuram usar da ciência nos ajudando a resolver os problemas do dia a dia. O grande barato é misturar jovens (crianças) com adultos trabalhando juntos, se envolvendo no processo de criação com as próprias mãos.
Escola da Ponte (Portugal), para além do que já foi dito no artigo essa escola trabalha incluindo crianças com síndrome de down e outras, ditas, deficiências. Todos juntos e com autonomia para montar sua linha de estudo. A escola usa também a teoria Zona de Desenvolvimento Proximal, de Vygotsky, onde o colega que já sabe passa a ajudar o que sente dificuldade. A avaliação é feita de forma dialógica com o tutor escolhido pelo aluno, tutor esse que procura medir a assimilação e satisfação do aluno. Para mais detalhes segue o endereço eletrônico (https://educacaointegral.org.br/experiencias/escola-da-ponte-radicaliza-ideia-de-autonomia-dos-estudantes/).
c- Em seguida, discorra sobre a possibilidade da pedagogia de projetos fazer parte do PIBID de inglês, em especial da escola em que você está atuando.
Na escola a qual atuo os alunos mostram mais interesses em expressões artísticas, atividades desenvolvidas fora da aula tradicional: alunos sentados como ouvintes, professor, quadro e giz. Então há possibilidade de inserir a pedagogia de projetos contudo bastante complicada devido o pouco interesse dos alunos pelo inglês.
d- Que outros pontos do texto chamaram a sua atenção? Destaque, justificando.
Ter um método de ensino que não focaliza apenas na gramática, no aprender primeiro as regras para só depois se fazer uso da língua. A quebra da hierarquização onde alunos podem escolher o quê e quando aprender conforme o seu tempo, interesse e capacidade. O ensino colaborativo e experiencial onde todos participam e se somam aprendendo de maneira mais sólida. O inglês como língua franca global, onde todos podem se equivaler aos nativos e dessa forma quebrar a roda do autoritarismo.
a) A autora apresenta a pedagogia de projetos "como uma proposta didática em suas bases epistemológicas e ontológicas e discute suas implicações para uma concepção educacional que destaca o local como espaço de produção simultânea de teoria e prática." (p.18)
ResponderExcluirb) O que mais chamou minha atenção em "Escola da ponte" é a iniciativa que eles tiveram e a consciência de que era preciso repensar a escola. Hoje ela assenta na autonomia dos alunos e como eles eles descreveram em seu site (www.escoladaponte.pt/novo/) " todos trabalham com todos". Outra iniciativa citada que achei bastante interessante e que seu objetivo vai de encontro com minhas aspirações como futuro professor é a Rede Social da UOL, pois logo de cara em seu site (tab.uol.com.br/escola-do-futuro/) ja diz: " Esqueça a lousas estática, cadeiras enfileiradas, o professor como detentor único do conhecimento e até mesmo as provas. As salas de aula de amanhã não terão nada isso e prometem ser muito mais interessante" desconstruindo toda ideia de escola tradicional e apresentando uma nova dinâmica, com projetos tornando a escola um ambiente vivo de produção de conhecimento, experiência e cultura.
c) Embora nós, pibidianos, não tenhamos muita liberdade para aplicação de praticas pedagógicas, o Colégio Dom Luciano seria um otimo lugar para a desenvolver a pedagogia de projetos. Principalmente no que diz respeito ao ambiente escolar, pois a a aparência da escola é extremamente desestimulante para o aluno, principalmente por ser sistema integral, onde tudo ao ser redor é cinza e grades nas portas. Porém, nesse momento os alunos estão desenvolvendo um projeto chamado "conectando línguas" o qual se identifica com um dos conceitos de pedagogia de projetos, que é a concepção da língua como pratica social, ou seja, " de que a língua é uma prática; e que essa prática é social ( constrói-se na convivência, frequentemente conflituosa, com o mundo)" (p.32).
d)Outro ponto que me chamou a atenção no texto foram as palavras de Gee(2007), quando ele chama abre o nosso modo de ver a escola a partir da pedagogia de projetos. "[...] segue a cronologia do "estudar bastante" para depois "tornar-se competente" e " entao agir no mundo", a pedagogia de projetos posiciona os sujeitos, alunos e professores diretamente na praxis, tratando concomitantemente de teoria e pratica, de pensar e fazer" ( pag. 21)
a) A pedagogia de projetos é identificada no texto como uma prática que leva em consideração o contexto social dos alunos e professores, fazendo com que haja troca de conhecimento e valores, discutindo-se o papel do aluno e professor no ensino da língua inglesa, e, consequentemente, dando autonomia aos alunos, que discutem e decidem por onde ir.
ResponderExcluirb) Pesquisando sobre, percebi a manifestação da pedagogia de projetos aqui no Brasil na educação infantil, onde são as primeiras interações sociais das crianças e onde a intenção é formar indivíduos maduros, independentes, e que tenham consciência e exerçam de fato seus papéis de cidadão. Mas, não só aqui no Brasil, em diversos outros países a prática vem ganhando espaço e popularidade, com projetos onde a colaboração e o trabalho em equipe instiga o conhecimento.
c) Estando no CODAP, é indiscutível que, de certo modo, práticas como essas já são aplicadas há muito tempo. E isso foi justamente o que mais me chamou atenção na escola. Ver como os alunos sempre estão a frente de projetos, dirigindo peças teatrais e até mesmo interessados em arte, de modo geral, é empolgante. Também é legal ver como os professores os estimulam e sempre estão buscando projetos e coisas novas para trabalhar até mesmo interdisciplinarmente.
d) Pesquisando sobre a Pedagogia de Projetos, me chamou muita atenção o que o criador, John Dewey, descreveu como o aspecto mais importante. Ele diz que “educação é um processo de vida e não uma preparação para a vida futura. A escola deve representar o agora, a vida prática dos alunos, a sociedade que eles enfrentam hoje."
Acho que o modelo de escolas atual não é tão efetivo por, justamente, esperar que os alunos se encaixem em um modelo de padronização, de experiências e conhecimento e, ao passar de séries, pressupõe-se que todos os requisitos estão sendo cumpridos, quando, na realidade, a maioria não.
A pedagogia de projetos é uma filosofia educacional baseada em uma visão de mundo próxima ao pós-estruturalismo. É uma visão que tem tanto o aluno como o professor como personagens centrais no ensino-aprendizagem. Através do Meaning-Maker entendemos que não se deve manter a sociedade fora do ambiente escolar.
ResponderExcluirAo entrar no site da Escola da Ponte ( www.escoladaponte.pt/novo) encontramos a seguinte frase "Só pode haver um projeto quando todos se conhecem entre si e se reconhecem em objetivo comum." tal frase mostrar o quão bonito e acolhedor pode ser tal modelo de ensino. School Without Classrooms tambem foi algo que me fascinou, é um modelo de ensino lindo que respeita os alunos e seus conhecimentos. Pude ver mais um pouco a respeito nesse vídeo (https://www.youtube.com/watch?v=AzbOK1s2jHw).
Fischer chama tais formas de ensino-aprendizagem de "cultura de participação". Elas possibilitam a existência de diferentes papéis no ensino e no aprender.
Os alunos os quais eu tenho contato no Dom Luciano são em sua maior parte do 1º ano, por tanto eles se encontram no Ensino Integral. Na escola são ministradas as Eletivas e Projeto de Vida que tem como objetivo fazer com o que o aluno se envolva mais na escola, realizando atividades prazerosas. Mas não é assim que eles se sentem, ao conversar com os alunos da turma G e F do colégio pude escutar suas reclamações a cerca desses projetos. Eles dizem não gostar do que é realizado nessas matérias pois é algo que vem direito da Diretoria, eles não pediram aquelas atividades e queriam ter mais diversidade na hora de escolher as atividades que desejam fazer na escola.
Fiquei fascinada por todas essas formas de ensino-aprendizagem e espero o dia que tanto eu como meus amigos conseguiremos aplicar de algum modo essas formas em sala.
Bolsista: Sofia Helena Bispo Santana
ResponderExcluirA autora apresenta uma pedagogia em que o conhecimento e a língua são considerados uma prática discursiva, ou seja, um conhecimento que se constrói coletivamente e socialmente, além de colocar a aprendizagem como participativa, prática e significativa, em que acontece dentro e fora da sala de aula enfatizando a construção de sentido no seu processo, pois é preciso que seja relevante para os alunos para que dessa forma atribuam significado à sua aprendizagem.
Na pedagogia de projetos a teoria e a prática são trabalhados de forma simultânea deixando de lado a linearidade do ensino tradicional, onde se aprende primeiro a forma da língua e depois o seu uso, aqui ocorre a valorização do aprender fazendo como ferramenta para construção de sentido. Os sujeitos são considerados responsáveis pelo seu próprio conhecimento por meio de interações significativas, em que o meio também se torna extremamente importante. Além de colocarem eles como seres que são capazes de administrar sua própria aprendizagem, e que sabem de que forma aprendem melhor.
Dessa forma, é possível verificar que essa pedagogia trás para os sujeitos envolvidos bastante autonomia de modo que eles se tornam agentes tanto do seu próprio conhecimento quanto da sua própria identidade, e estão constantemente produzindo sentido.
Ao pesquisar sobre o maker movement encontrei uma entrevista em que o criador comenta a respeito de como as pessoas não se veem como criadoras, mas a partir do momento em que entendem o processo e entendem como estão envolvidas elas passam a abraçar o termo. Essa questão me remete ao fato de que constantemente estamos produzindo sentido e que dessa forma somos sujeitos ativos, mas que temos dificuldade em lidar com essa autonomia. Em um vídeo no TED de Dougherty ele fala “ (eles estão) tentando descobrir o que a tecnologia pode fazer e o que eles mesmos são capazes de fazer.’’ Essa frase diz muito sobre o poder que o “fazer” carrega, pois ele possibilita aos alunos se descobrirem e consequentemente aprenderem bem mais.
A escola da ponte chamou muito a minha atenção por valorizar o conhecimento que cada aluno carrega em si, e na criação de projetos baseado no que eles acham interessante. O programa pedagógico da escola traz a possibilidade de cada aluno escolher um tutor para orienta-lo durante o seu percurso, o que me lembrou bastante do projeto que acontece na escola Dom Luciano em que existem projetos escolhidos pelos professores em que os alunos podem se inscrevem e também podem escolher um tutor para guia-los durante seu período escolar.
Levando em consideração que a pedagogia de projetos se baseia na ideia da construção do sentido partindo do aluno, o pibid se enquadra de forma eficiente nos princípios dessa pedagogia, sendo, portanto, possível a implementação da mesma nas escolas.
ExcluirAcredito até que essa pedagogia já está sendo de alguma forma implementada, ao menos os seus princípios, visto que a nossa primeira ação foi observar os alunos e aprender mais sobre eles e seus interessantes para só depois começarmos a criação de alguma ação na escola em conjunto com os alunos.
Um ponto que eu achei interessante durante o texto foi a ideia da autora de que a todo momento estamos produzindo sentido, mesmo que não se reflita sobre, porque trás justamente o conceito de que o aluno é um sujeito ativo no seu processo de aprendizagem, e que ele sempre vai entender alguma coisa a respeito do que foi passado, abrindo espaço para o professor trabalhar com diferentes tipos de sentido dentro da sala de aula.
O texto fala ainda a respeito da globalização da língua inglesa, e de como foi criado a ideia de uma ‘’língua’’ autônoma, como se os falantes precisassem se encaixar na sua forma, quando na verdade o falante constrói sentido junto com a língua.