ATIVIDADE DA SEMANA


Assistam à aula de inglês presente no vídeo (https://www.youtube.com/watch?v=XM9OMuZTVuc) e analise-a levando em conta as leituras e discussões realizadas. Qual (is) a concepção (ões) de língua, ensino, aprendizagem presentes nessa aula? Qual o papel do professor? E do aluno? Justifique suas respostas com base nas leituras realizadas. Você traria uma proposta diferente? Qual(is)? Como?

74 comentários:

  1. Bolsista: Natan Marques dos Santos

    A teleaula é behaviorista pelo fato do menino sempre estar repetindo frases prontas. A intenção é fazer o telespectador repetir o que está sendo dito pela mulher loira e a criança. O cenário muda constantemente, mas a ideia é repetir o que está sendo dito. A professora também usa a tecnologia (uma espécie de projetor antigo) para falar da cidade de Londres. Apesar do modelo da teleaula ser behaviorista, a aula não foi chata. Não consegui ver claramente o papel do professor no vídeo. A professora fica sentada explicando o conteúdo e exercendo um papel central no aprendizado. Aquelas situações fazem com que o aluno pense para dar uma resposta sobre o conteúdo. Eu poderia aplicar o conteúdo usando algumas músicas internacionais que os alunos gostassem. Eles iriam cantar as canções e em seguida iriam identificar as frases que tenham Present Continuous.

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    1. Bolsista: Rafael da Silva Santos

      Concordo contigo, mas podemos dividir a teleaula em alguns núcleos, eu considerei dois: no primeiro, que é ministrada pela moça de blusa branca, a aula behaviorista, pois fica claro que o objetivo em questão está na acurácia com o método audiolingual fazendo uso de situações diferenciadas e no aprendizado da gramática normativa, como você mesmo ressaltou. Não vemos interação com o aluno, que nesse caso somos nós, enquanto o professor aplica toda sua aula ele nada sabe sobre a compreensão de seus alunos; na segunda, considerando o núcleo familiar, onde todos interagem tendo a mãe como uma facilitadora e incentivadora para o filho, no papel de aluno, que se faz do uso da língua LE como instrumento de comunicação ativo para o aprendizado do conteúdo "Present continuous", interagindo com seu meio, seja em casa, seja no parque assumindo sua autonomia; então nesse eu classificaria como sociointeracionismo.

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    2. Obrigado pelo esclarecimento, Rafael! Gostei da sua fala no final pelo fato de ter conseguido ver o sociointeracionismo.

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  2. Bolsista: Juliana Maria de Sousa

    Aparentemente a professora atua como agente ativo que explica os diferentes usos do “present continuous” nas funções negativas, interrogativas e afirmativas, enquanto o aluno é agente passivo. Não consegui perceber muito bem se há um misto de abordagens utilizadas ou se há apenas uma aplicada na tele aula. A concepção de ensino parece ser de raiz “behaviorista”.
    Eu utilizaria o cotidiano dos meus alunos, trazendo a realidade deles para sala. Explicaria o conteúdo de forma contextualizada utilizando exemplos da minha rotina e dos alunos também. Posteriormente, explicaria como formar as frases no “present continuous tense” de forma bem estruturada utilizando o quadro negro. Diviria a sala em pequenos grupos e incentivaria esses alunos a conversarem fazendo perguntas uns aos outros sobre a rotina deles usando o present continuous. Uma outra opção seria utilizar mídias digitais como jogos tipo "Kahoot", pra trabalhar esse assunto de forma mais interativa e dinâmica.
    A gente costuma ver o “behaviorismo” como algo ruim, mas acredito na importância dessa abordagem, de certa forma. Por exemplo, na tele aula foi explicado o uso do “present continuous” após algumas conversas e cenas contextualizadas para depois a professora explicar como funciona a estrutura gramatical disso. É uma forma também de se introduzir o assunto, mas eu particularmente, fico um pouco confusa quando não tenho uma explicação detalhada do uso gramatical logo de inicio.
    As aulas de inglês na rede básica de ensino têm em torno de 50 minutos. Se introduzirmos um assunto, por mais bem explicado que seja, se não houver a prática, eventualmente o aluno vai esquecer do conteúdo. Portanto, a repetição é necessária para que o aluno consiga gravar isso de alguma forma. Não digo que é necessário repetir uma mesma frase mecânica sem sentido com a realidade daquele aluno diversas vezes, mas sim, trazer o cotidiano desses estudantes para a sala e estimular a repetição desse exercício de conversação conectando ao que eles vivenciam no dia a dia.

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    1. Realmente, o aspecto da repetição no behaviorismo não é sem fundamento, apenas é excessivo. É necessário que haja uma forma de manter aquele conteúdo na mente e a repetição tem funcionado há anos como estratégia para atingir a memorização. Também concordo plenamente com essa parte de ter a estrutura logo no início, Juliana. Sinto que caso não haja algo "concreto" antes de ir à prática, pelo menos para mim, tudo parece muito vago e não há uma linha de raciocínio a ser seguida.

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    2. Olá Juliana. Achei bem criativo e interessante o seu plano de aula, caso fosse professora. Acredito que o sociointeracionismo é o jeito mais eficaz de aplicar um conteúdo se olharmos a realidade da educação pública. Imagine como seria chato dar aula do jeito behaviorista numa escola localizada no sertão onde não tenha estrutura. Seria muito sufocante. O sociointeracionismo ajuda o aluno a não desanimar na sala de aula, visto que ele tem uma função importante; tendo sua autonomia e construindo seu conhecimento junto com o professor.

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    3. Olá Mylena! Concordo contigo quando diz que o lado ruim do behaviorismo é a repetição excessiva. O behaviorismo também pode ser instrumento utilizado por estados corruptos que não se preocupam em melhorar a educação. É muito mais econômico um professor chegar na sala, colocar o conteúdo no quadro e fazer com que os alunos repitam o que está escrito do que trazer um projetor e planejar uma aula diferente. Uma aula sociointeracionista pode às vezes necessitar de ferramentas que não estão disponíveis em muitas escolas.

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    4. Olá Juliana, o seu método de ensino é muito similar com o que eu faria com os meus alunos, acho que a melhor opção é sempre tentar fazer com o que o cotidiano deles se aproxime do ensino, e a conversação entre eles é outro fator importante que gostaria de utilizar.

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  3. O vídeo mostra o behaviorismo puro e claro. Há um processo de exposição gradativa ao idioma, pois se acredita que assim o aluno aprende mais rápido. O papel do professor é definido como o detentor do conhecimento, pois a professora está basicamente passando as informações que tem conforme vai associando ao comportamento dos protagonistas. Já o aluno é visto como a famigerada tábula rasa, visto que o conhecimento vai sendo “colocado” na sua cabeça por meio de repetição contínua.
    Se eu fosse dar uma aula sobre o assunto, sem dúvidas minha proposta seria diferente. Eu buscaria contextualizar a aula de acordo com a realidade dos meus alunos, pois acredito que é o modo mais eficaz de fazer alguém se interessar por algo. Apesar de fazerem isso no vídeo, o processo não é natural. As frases são prontas e não há tanto espaço para criatividade, ou seja, tudo parece “mais do mesmo”. Ao invés de pedir para repetirem uma frase várias vezes, buscaria mostrar alguns exemplos de frases no presente continuous e indagaria aos meus alunos as semelhanças existentes entre elas, assim, eles teriam uma noção da estrutura fixa. Depois, usaria a técnica do “think, pair, share” e os estimularia a conversar sobre seus cotidianos usando o verb tense, de maneira que eles pudessem formular suas próprias frases em todos os modos e refletir sobre suas dificuldades gramaticais, caso houvessem.

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  4. Para mim foi perceptível a alternância de algumas correntes metodológicas, por este motivo a aula conseguiu abordar a proposta gramatical, mas sem deixar a importância comunicativa, ou seja, apesar do caráter behaviorista como pano de fundo há outros métodos, diferentemente do que alguns colegas comentaram, não consegui ver as professoras em papeis centrais, pelo contrário, a mudança da câmera para as encenações deu um caráter dinâmico à aula, não focalizando a imagem e nem o discurso das professoras, em grande parte do tempo elas apareciam para explicar apenas após uma contextualização, esta que se dava por meio da encenação em que outras personagens possuíam falas que integravam o assunto, mostrando também um processo comunicativo, uma interação, uma conversação na qual necessitava-se o uso do Present Continuous (interacionismo), outro ponto importante que notei foi a forma de tratamento daqueles que discursavam, mostrando que se importavam com quem estava assistindo, usando por exemplo “Vejam essas frases que podem nos ajudar a lembrar” e “você reparou que usei uma forma diferente?”, a pessoa usada no discurso inclui o aluno “nós” e considera o aluno que assiste “você”, mas não pode interferir sua explicação pois é uma tele aula.
    Há elementos behavioristas claros, pois há algumas repetições das mesmas frases, essas que são contextualizadas por cenas, há a explicação da estrutura gramatical das formas afirmativa, negativa e interrogativa somente após as cenas. Portanto, creio que a alternância de métodos e não a utilização de um apenas, foi significativo para conseguir englobar o que foi proposto levando em consideração as habilidades, a única parte que poderia ficar mais atrelada ao Present Continuous que foi o assunto abordado, seria a parte sobre London, seria o que eu mudaria e acrescentaria mais frases no Present Continuous com os pronomes na forma contraída.

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  5. A videoaula trabalha o conteúdo em foco, no caso, o PRESENT CONTINUOUS, de maneira contextualizada, mostrando situações do dia a dia as quais poderíamos usar o PRESENT CONTINUOUS.
    Porém, devido a impossibilidade de interação entre professor e aluno a aula acaba baseando-se no método behaviorista de repetição e no qual o professor é o sujeito que detém todo conhecimento. Sendo assim, o aluno acaba por não ter participação ativa no processo de construção do conhecimento.
    A contextualização do assunto com situações do dia a dia é muito importante para que a aula seja significativa para o aluno. Na aula de Inglês, por exemplo, poderíamos apresentar a cidade de Londres, assim como na videoaula, porém estimulando o aluno a falar seus conhecimentos prévios a respeito da capital inglesa. Assim, possibilitaríamos a participação dos alunos de modo mais efetivo.

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  6. A aula tem fortes raízes behavioristas embora seja possível notar traços de outras correntes de forma mais fraca no decorrer da teleaula, com um método de aprendizagem bem tradicional porém aplicado a teleaula o professor desempenha um papel ativo afinal, tendo em vista que o aluno estaria vendo a aula a distância não acredito que poderia acontecer de outra forma, as situações cotidianas apesar de mostrar frases prontas me fez pensar em como um aluno analisaria aquilo de forma a ele mesmo construir o conhecimento afinal ela só expõe a gramatica em si na metade da aula, fazendo com que o aluno tente pensar o que naquelas frases prontas tem present continuous, sempre achei e acho o modelo do telecurso inteligente e funcional uma aula curta com uma boa abordagem, algo que chamou atenção foi o fato de analisarem a londres fazendo com que o aluno não só aprenda língua mas também outros conhecimentos e bagagens que é importante que o aluno tenha.

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    1. Verdade Mateus, concordo com você a tele aula apresenta uma boa organização das ideias,que nos auxiliá na hora dos estudos, sem falar que toda a ajuda é bem vinda

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  7. Bolsista: Lucas Natan Alves dos Santos

    O papel do professor está ligeiramente ligado ao de guia turístico do Present Continuous Tense, onde os alunos são turistas onde, dentro de um ônibus, apenas observam, atentos, ao que o guia tem a dizer sobre o lugar (objeto agindo sobre o sujeito). Nesta aula do Novo Telecurso pode se conferir a teoria de Watson e Skinner, a comportamentalista, porque “é a sala de aula onde o professor diz e o aluno repete” (Schulz, 2012).

    A teoria do comportamento não falha em tudo, assim como o Telecurso também não. Afinal sempre haverá alunos que se identificam com o método ou que procuram adaptar-se, e há aqueles que não se identificam mesmo. Por exemplo, cheguei a mostrar parte da aula à minha irmã, que por sua vez achou desinteressante por não entender o que ouvia naquelas cenas. O que podemos observar é a adaptação de uma matéria [língua inglesa] para um determinado meio [televisão], se utilizando de uma metodologia [behaviorismo] para um (in)determinado fim [aprendizagem de um certo tipo de alunado para benefício próprio ou profissional], que é o que exatamente acontece dentro duma sala de aula ou em um curso EAD, contudo menos da maneira “você aí, eu cá”, como explicarei mais a frente.

    Percebi, desse modo, quatro pontos cruciais, dois positivos e outros dois negativos, nessa teleaula. Primeiramente entendi como erros a descrição do assunto a ser estudado logo no início da aula (mas ao ler o comentário da minha colega Juliana Maria, vi que ela não considera esse um aspecto negativo, ou seja, depende da percepção, me fazendo refletir); e a “voz do guia” sempre a interromper a “cena” a fim de explicar as três formas verbais do ou o que era o Present Continuous.

    Foram acertos, no meu ponto de vista, a contextualização em formato de telenovela e a revisão (no fim da aula) de tudo que foi visto. Esse formato de contextualização traz o dia a dia do brasileiro para dentro do processo de ensino por meio de uma tecnologia moderna, no caso a televisão, entretanto “é a falta de espaço para o aluno expressar-se, a falta de diálogo entre professor e aluno, a falta de flexibilidade do método, os maiores obstáculos apresentados pelo programa” (DAGA, 2010, p. 59).

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    2. Para Leffa (2016, p. 152) a mídia em massa sempre deu muito suporte ao aluno como “receptor da informação”, mas quando o jogo vira há “um retorno muito limitado”. Um dos pontos que faz com o que Telecurso falhe é a (escassez de) interação. Se pegarmos um outro programa de TV com a mesma finalidade, mas com outra metodologia, Dora Aventureira, por exemplo, destinado a outro público, o infantil, que utiliza os desafios - propostos por Schulz (2012) no método sociointeracionista e abordagem comunicativa - nem fáceis nem difíceis, mas que motivem, o resultado do Telecurso seria bem melhor, caso mudasse suas perspectivas. Pois “Dora’s cartoon is a good tool for children to be introduced to a foreign language, as they learn it in a fun and spontaneous way: children are unconsciously taught the target language”, na conclusão de Montanheri (2017, p. 19).

      Eu, enquanto professor, me preocuparia bastante no que tange às metodologias que levaria à sala de aula, pois como citei mais acima, há as reações dos alunos à ação (a teoria). O que me anima muito no behaviorismo é justamente o estímulo operante, que eu não usaria basicamente para conseguir uma resposta, mas para “causar uma boa impressão”. Como assim?. Pensando numa turma de 7º ano, de escola pública, apresentaria a eles imagens em formato gif de séries e desenhos infanto-juvenis - que faziam parte do cotidiano deles - através de data show ou aparelho de TV para que, a partir da interação comunicativa em grupos, chegassem, por meio da minha ajuda, a estrutura do verb tense, a saber, sujeito, verbo principal e verbo com ing e assim pudessem formar frases simples, como na teleaula. Quando chegasse perto do fim da aula, então iria explicar do que se tratava o Present Continuous, pois até então eles não saberiam.

      Serviram de referência:

      LEFFA, Vilson. Redes Sociais: ensinando línguas como antigamente. In: ARAÚJO, Júlio; LEFFA, Vilson (org.). Redes sociais e o ensino de línguas: o que temos de aprender?. São Paulo, SP. Parábola Editora, 2016. p. 137-153.

      MONTANHERI, L. S.; FALEIROS, M. H. v. Dora the explorer: an introduction to the English teaching-learning process. Revista Eletrônica de Letras (online), v. 10, n.1, ed. jan-dez 2017 p. 1-21. Disponível em Acesso em 26 de dezembro de 2018.

      SCHULZ, L. O.; CUSTODIO, M. M. C.; VIAPIANA, S. Concepções de Língua, linguagem, ensino e aprendizagem e suas repercussões na sala de aula de língua estrangeira. Revista Pensar Línguas Estrangeiras (online), n. 1, ed. mar-jul 2012. Disponível em Acesso em 26 de dezembro de 2018.


      Esse último artigo sendo de grande valia para o assunto, snedo bastante completo.

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    3. Ao postar, as URLs sunirsu, mas são essas:

      MONTANHERI: https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=http://periodicos.unifacef.com.br/index.php/rel/article/download/1341/988&ved=2ahUKEwjgz-bW477fAhXFFpAKHeuOCYgQFjABegQICBAB&usg=AOvVaw1UPNc_aiydDEDXngeDQstD

      DAGA: https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://periodicos.ufsc.br/index.php/workingpapers/article/viewFile/1984-8420.2010v11n2p53/17481&ved=2ahUKEwjfzqm9sMDfAhWChJAKHRvnCnMQFjAAegQIBxAB&usg=AOvVaw3pQeUiFCPhGvV54ylahMck

      SCHULS: https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/ple/article/view/1434/1088&ved=2ahUKEwjSxbDE6MDfAhUCGJAKHaiZDxQQFjALegQIBRAB&usg=AOvVaw2Dck7CGad4-Eu_yUJTJMWi&cshid=1545941937215

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    4. SILVEIRA, A. P. K. da; DAGA, A. C.; EUZÉBIO, M. D.; HACK, J.; KRÜGER, S. L. Uma breve revisão histórica do papel das videoaulas na EaD no Brasil. Working Papers em Linguística (impresso), v. 11, n. 2, 2010 p. 53-66. Disponível em Acesso em 27 de dezembro de 2018.

      (Esse último, que disse anteriormente que se trata de grande valia, se trata desse aqui, de Daga. Peço desculpas pela confusão.

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  8. A concepção de língua na Aula 02 (sobre Present Continuous), do Telecurso 2000, é behaviorista, pois, como explicita Schulz, Custodio & Viapiana (2012), “[...] a forma da língua é privilegiada em detrimento do sentido dos enunciados.”, p. 6. Caso se detenha em uma análise cuidadosa, o telespectador perceberá como, durante toda aula, as frases em língua inglesa são repetidas (quase a exaustão), enquanto poucas vezes se volta ao seu valor semântico; apesar disso, as frases estão relacionadas a dramatização do cotidiano de uma família, daí depreende-se a produção de sentidos por parte dos alunos, por meio de associações e inferências induzidas pelo vídeo. Contudo, a abordagem de ensino audiolingual predomina, pois, parafraseando Pedreiro (2013), se fundamenta na oralidade que é aprendida a partir da repetição/memorização de diálogos e drills, para que, apenas nos níveis mais avançados, o aluno possa se expressar espontaneamente. Na Aula 02, do Telecurso 2000, a professora (ou, como seria preferível chamar, a instrutora) está no papel de facilitador das estruturas/elementos gramaticais; porém, mesmo quando a professora/instrutora se detém nessas explicações, a pronúncia é privilegiada sobre a semântica. Cabe ao aluno, nesse contexto, ser um receptor do conhecimento exposto (behaviorismo), ser um repetidor de padrões apresentados na dramatização pelo professor (audiolingualismo, que, vale citar, surgiu da fusão da linguística estrutural com a psicologia behaviorista, novamente parafraseando Pedreiro, 2013). A abordagem usada na “teleaula”, poderia ser substituída por muitas outras, contudo, no contexto de escola pública, o sociointeracionismo seria a melhor opção, pois engajaria os alunos. Imagine-se uma sala de aula lotada, caso se queira que 40 alunos (aproximadamente) prestem atenção no professor, eles devem fazer parte do professor. Para ser concreto: se convocaria uma aluna, pediria que ela ficasse do lado de fora da sala (no corredor, por exemplo), em seguida, se usaria uma frase como “She is outside the classroom”, supondo que os alunos já tivessem aprendido o presente, conseguiriam inferir o significado da frase (caso fosse necessário, se esclareceriam dúvidas vocabulares); pediria que a aluna fosse entrando (devagarmente) na sala de aula, para expor a frase “She is entering the classroom now”; o professor explicaria o tema da aula, expondo alguns modelos de frases usando o tempo verbal apresentando e executando as ações descritas pelos verbos das frases escritas no quadro (poderia usar uma timeline sobre o passado, presente e futuro, mostrando em que lugar da linha pode se encontrar o presente contínuo), somente então tratando da parte gramatical de formação de uma frase no present continuos; para finalizar a exposição do assunto, três alunos(as) seriam chamados à frente da classe e, no ouvido, cada um receberia a informação de uma ação (usando o verbo no imperativo em inglês) que deviam realizar, de preferência simple verbs deveriam ser usados, como dance, jump e walk; colegas de classe descobririam juntos que ações os três estavam fazendo. (Lembrando que uma atividade como essa visaria uma breve introdução ao tema abordado; levando em consideração a situação básica das escolas da rede pública, que carecem de recursos visuais, audiovisuais, essa parece uma possível saída, mas não é a única.)

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    1. Concordo com suas observações Matheus, acredito que a tele aula auxiliá muito os alunos, mesmo que ainda falte uma maior interação entre o professor/instrutor e o aluno/ telespectador.

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  9. A tele aula segue um padrão de linearidade que consiste em, apresentação do conteúdo, explicação com exemplos do cotidiano, e por fim , resumo da aula com orientações para estudos complementares, utilizando-se dos livros didáticos. Ademais, podem ser observados concepções atrelados aos conceitos do Behaviorismo, em que está representado pelo menino na tele aula que usa o método da repetição para memorizar novas palavras; os multiletramentos, no qual, “ o aprendiz deve ter acesso às diferentes modalidades e dimensões da linguagem da era tecnológica atual” possibilitando aos telespectadores circular pela linguagem visual, multicultural, digital e crítico (fonte: Letramento crítico e ensino comunicativo: lacunas e interseções, pg.:146). Além da visão sociointeracionista que conclui “ não é apenas o insumo que é fornecido ao aprendiz o responsável pela aprendizagem da língua” ou seja, é fundamental que o aluno (telespectador) esteja engajado no processo de aprendizagem possibilitando uma interação com a tele aula e o uso da língua.
    Embora a tele aula apresente o método do Behaviorismo entre os personagens , o papel do professor neste caso entre a aula e quem à assiste, séria como um agente facilitador que auxilia o aluno ( telespectador) a organizar suas ideias, já que ele traz em si um saber e que busca aprimorar este conhecimento; baseado na concepção epistemológica cognitivista “ o professor deixa de ocupar o papel central e passa ser considerado um facilitador e até um encorajador” ( fonte: concepções de língua, linguagem ensino e aprendizagem e suas repercussões na sala de aula de língua inglesa,pg.: 8) pois no final da tele aula o professor sugere estudos aprofundados do conteúdo apresentado por meio dos livros, e cabe aos alunos ( telespectadores) buscar se aprofundar.

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    1. Olá, Luziene! Muito interessante suas últimas palavras "No final da tele aula o professor sugere estudos aprofundados do conteúdo apresentado por meio dos livros, e cabe aos alunos ( telespectadores) buscar se aprofundar". Todos sabemos que não é possível ensinar tudo em sala de aula, principalmente quando se trata de uma língua estrangeira. Dessa forma,cabe ao aluno se aprofundar nos assuntos ensinados nem sala de aula, através do que já foi ensinado pelo professor (a).

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  10. Acho que analisar uma aula do telecurso 200O foge de tudo o que estamos convencionados e habituados.
    Apesar da primeira impressão passada ser a da concepção do Behaviorismo, até porque, qual a possibilidade de se haver uma interação entre aluno e professor quando a aula é gravada? Improvável. Mas ainda sim, consigo ver algumas alternâncias na maneira de se passar o conteúdo neste vídeo. Consegui notar em alguns pontos dos vídeos certas tentativas de mesclar o que estava sendo dito de maneiras variadas e assim deslizar sobre as correntes existentes.
    Nesta aula, o professor é o detentor de todo o saber, mas como disse, acredito não poder ser de outra forma, já que a interação nesse caso não pode ser aplicada.
    É fácil falar que vai fazer diferente e revolucionar a sala de aula, mas concordo que a realidade seja bem mais difícil, ainda mais quando se trata do ensino público. Porém, eu sempre me vi mais atraída por aulas que me pareçam o mais natural possível. Pra mim "teaching English without teaching English" é incrível, e neste contexto do Present Continuous consigo enxergá-lo inserido facilmente. Acho que se aplicaria, a naturalização do conteúdo e é desse jeito que pretendo lecionar.

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  11. A aula, para mim, é behaviorista, pois, apesar de usar a tecnologia, reproduz os métodos antigos de repetição. Mesmo nos momentos em que há diálogo, é uma interação forçada, distante da realidade, visto que é uma simulação do cotidiano, não uma situação real. Dessa forma, mesmo tendo a intenção de mostrar a língua como instrumento de comunicação, o foco continua sendo a estrutura.
    A professora desempenha o papel central, como transmissora do conhecimento, enquanto os alunos (telespectadores) são apenas receptores. Por ser virtual e gravada, a aula não permite a participação direta do aluno na construção do conhecimento, como é possível em uma aula presencial, onde há possibilidade de interação entre professores e alunos.
    Visando a participação dos alunos, depois de ensiná-los a parte gramatical do Present Continuous, explicando-lhes com exemplos de como usá-lo, eu os reuniria em grupos e daria situações para que eles pudessem criar os diálogos usando o que foi aprendido e, posteriormente, apresentassem para a turma.

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    1. Gostei da sua proposta, Suzan! Seria uma oportunidade dos alunos demonstrarem o que eles acharam mais interessante na tele aula.

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  12. No vídeo, temos uma aula sobre o present continuous, com alguns aspectos behavioristas, e uma certa dinâmica. Nesse caso, com as frases prontas, os detentores do conhecimento(aqueles que participam do vídeo), vão jogando as informações, para absorvermos ao assistir. Mas apesar disso, o vídeo trouxe um contexto interessante, o que é um ponto positivo no ensino da língua inglesa, um contexto é extremamente importante para o aprendizado, o vídeo não ficou preso nas frases prontas, ou nos slides que a professora usou. O que mais me chamou a atenção foi como a importância de uma aula com uma participação efetiva do aluno faria muita diferença, como disse o bolsista Teylon, o aluno faria parte dessa construção do conhecimento. Principalmente quando se trata do present continuous,algo muito usado que podemos tratar no nosso dia a dia, mas houve a impossibilidade, por ser uma teleaula.

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  13. A vídeo aula apresentada retrata um modelo padrão de aula, que até então, envolve meios de alternâncias por meio de exemplos no dia a dia no uso do Present Continuous. É notável que exista a presença do audiolingualismo, isto é, a repetição de frases em inglês que levam os alunos (neste caso a quem assiste o vídeo) a aprender frases prontas, pode-se caracterizar-se por behaviorismo. Porém, é importante destacar também que há a presença do comunicativismo, quando a professora tenta estabelecer ideias que ajudam a lembrar das regras, ou maneiras diferenciadas das frases apresentadas.
    Apesar disso, é importante levar em consideração que a aula é gravada, é uma vídeo aula, é improvável que um professor tenha interação com um aluno virtual. Mesmo sendo presente o método behaviorista, é perceptível que há um cuidado no que diz respeito aos conhecimentos de quem assiste, existe uma contextualização no que diz respeito a época, lugar e possíveis usos do Present Continuous.
    Behaviorismo não é um método ruim, e o vídeo soube lidar com a alternância de métodos e creio que seja importante não usar apenas um, foi de extrema importância englobar o conteúdo proposto de forma alternada.

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  15. Discente: Mariana Virginia Santana Reis

    Em minha concepção, a teleaula em questão se trata do método Behaviorista, mas não completamente, é até possível notar algum atributo de outras técnicas. Dando ênfase ao que está escrito no "Concepções de língua, linguagem ensino e aprendizagem e suas repercussões na sala de aula de língua estrangeira" sobre a perspectiva behaviorista, “É o professor quem organiza e controla a aprendizagem através, por exemplo, de drills, exercícios mecanicistas e repetitivos que focam a aquisição da forma da língua, tanto fonológica quanto gramatical.” (p. 5), no vídeo à diferentes cenários, porém o artificio da repetição utilizado nele continua para o conteúdo ( Present Continuos) continua o mesmo. Mas também é um pouco difícil ser diferente, já que é uma aula virtual, sem interação do aluno com o professor.

    Achei interessante o fato o vídeo amostrar situações do cotidiano para a aplicação do Present C, mesmo não sendo algo muito natural. Creio que a utilização do vídeo aula como um auxílio para o estudo é uma coisa boa e acho que para a aplicação desse conteúdo em sala de aula, eu faria como na escola de idiomas em que faço LE, dividiria grupos e os ajudaria na intenção de criação de conversas (diálogos) para a pratica do conteúdo.

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  16. Bolsista: Thiago de Melo Cardoso Santos

    Nessa aula é perceptível um mix de metodologias. Para mim a aula tem sim uma base behaviorista, mas não concordo que ela seja tão forte como os colegas mencionaram. Em momentos da vídeo aula somos apresentados as estruturas da língua, do modo “correto” de se falar algumas palavras/frases/contrações e repetições, nessas partes é bem perceptível o behaviorismo, mas creio que com a tecnologia que temos hoje, as vídeo aulas podem até trazer coisas diferentes, mas terão sempre momentos em que demonstrarão modelos e praticarão a repetição, pela condição de estar dando uma aula através de uma tela sem ter um contato direto com os alunos. Acredito que no ano em que essa aula do telecurso foi ao ar era ainda mais complicado por você não conseguir nem responder as pessoas que te assistem (pelo menos não com tanta eficácia e rapidez que as plataformas de streaming fornecem hoje). O papel do professor e do aluno, para mim, tem base no cognitivismo, pois o professor atua como um facilitador, considerando que o aluno já traz em si um saber e que o dever do professor é de trazer a consciência e organizar esse conhecimento.
    Outro ponto importante que gostaria de mencionar é que os momentos de apresentação de modelos e de repetição não eram só o professor escrevendo num quadro e mandando os alunos repetirem, esses momentos foram mostrados em encenações, as repetições eram feitas pelos próprios atores e a frase era destacada na edição, instigando indiretamente o aluno a repetir. Uma encenação que achei interessante foi quando demonstraram a forma interrogativa do present continuous, que foi a dos dois rapazes vendo um curta do guarda observando os ladrões, pois demonstra o funcionário do cinema explicando ao rapaz que ele usa o present continuous sem perceber:
    Rapaz: -“Todo mundo no present continuous? What are you talking about?”
    Funcionário: - “Viu? Você está falando no present continuous! .... Você falou na forma interrogativa do present continuous! ”.
    Isso me lembra bastante de uma professora que sempre me dizia: “always elicit the knowledge from your students”.

    *Continua no comentário abaixo*

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    1. No último momento nós somos apresentados a cidade de Londres, seus pontos turísticos e um pouco da sua história. Após esse momento, temos um wrap up da aula revisando o que foi visto nela, algo que na minha concepção é importante, mas que pode ser feito de outra forma se forem aulas presenciais, como por exemplo: Ao invés do próprio professor fazer o wrap up, perguntar aos alunos o que foi que eles aprenderam na aula, funciona como um tipo de feedback para o próprio professor pra saber o que foi mais fácil dos alunos aprenderem e saber como trabalhar melhor algumas estratégias para as próximas aulas, saber o que funcionou e o que não funcionou (Creio que seja aplicável para professores que estão começando no ramo para poder adquirir experiência). Concluindo, a aula tem como objetivo trazer conhecimento linguístico e cultural através de uma forma interessante com um bom uso da tecnologia para o ano em que foi produzido.
      Como uma proposta diferente, tratando-se de uma vídeo aula, o que eu mudaria nela seria:
      1 – Não apresentar o plano de aula inteiro no começo da aula, poderia ser feita uma apresentação breve do assunto e começar a aula.
      2 – As primeiras encenações na cozinha, na sala de jantar e no parque poderiam ser substituídas por um material autêntico com situações reais de comunicação, como uma entrevista de televisão em que exista o uso recorrente do present continuous.
      3 – Poderiam ser criados mais momentos em que dá espaço para a pessoa que está assistindo ter o seu tempo de responder, como acontece na animação infantil Dora, a aventureira.
      4 – A cidade de Londres poderia ser mais explorada além de mostrar somente os pontos turísticos. Poderia ser mostrado mais material onde tivessem os próprios moradores falando sobre como é viver lá, apontando o uso das contrações usadas (Mas claro, somente se desse tempo).
      Foi uma boa experiência poder analisar como eram as vídeo aulas de inglês antigamente, claro que não podemos julgar de uma forma completamente negativa, temos que levar em conta o contexto da época, de como era a formação desses professores e da tecnologia disponível. That’s my point of view! Hope you all have a happy new year, wish you the best!

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    2. Great conclusions, Thiago. Congratulations. Happy New Year for you too.

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    3. Olá,Thiago, gostei de sua análise e concordo com você a respeito das mudanças que faria nessa videoaula !!!
      Eu assistia o Telecurso e achava bem legalzinho, até por que eu assistia pra potencializar meus estudos da escola, então acho que nessa perspectiva ele é bem eficiente.

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  17. Bolsista: Milena Barreto Lira

    É possível observar o baheviorismo e toda sua repetição. com frases prontas no decorrer da teleaula e da explicação do Present Continuous Tense, entretanto, todas as situações foram aplicadas na vivência da família e com ações vistas no dia a dia da criança (durante as cenas em que ela aparece). Para mim foi um metodologia eficaz e que possivelmente trouxe resultados positivos: a criança faz perguntas e a mãe responde; a criança repete o que a mãe diz, fixando a estrutura e o vocabulário; a criança, a partir disso, começa a elaborar suas próprias frases.
    Além disso, é interessante ressaltar a ordem em que foi adicionando "conteúdo", ao começar pela forma afirmativa, depois para a interrogativa e por fim para a negativa, mostrando também as abreviações. A parte gramatical, apresentada no meio da teleaula, foi, para mim, um ponto positivo também, porque concretiza de forma mais específica qual a ordem de funções que as palavras estabelecem e a forma flexionada do verbo, característica do Present Continuous.
    A professora é a mãe e nas cenas ela estabelece papel de transmissora do saber. O aluno é o filho, que apesar de já ter conhecido e escutado o present continuous no dia a dia, talvez não soubesse, de forma explicada e detalhada como tal tempo é formado. Na escola, a maioria dos assuntos e disciplinas são ministradas dessa forma e eu penso que, com equilíbrio, é eficaz. O ponto principal que deve ser observado é que o aluno também possui informações que podem ser consideradas, aprendidas e acrescentadas aos demais.

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  18. Para mim, embora a aula tenha caráter predominante behaviorista, é perceptível uma tentativa de tornar a aula mais interativa e dinâmica. Claro que os elementos behavioristas são notáveis; as repetições, as frases prontas, o professor como detentor do conhecimento, mas acredito que deve-se levar em consideração o fato de que é uma vídeo aula, como haverá uma interação entre aluno e professor real dessa forma?
    Como alguns dos colegas pibidianos comentaram anteriormente, pude notar aspectos de outras concepções, como o sociointeracionismo por exemplo. E por mais que a aula seja, em sua maior parte, behaviorista, não achei a aula chata, justamente pelo fato da tentativa de torná-la dinâmica.
    As encenações, introduzindo o present continuous no cotidiano dos personagens, sem contar na parte final da aula, em que nos é apresentada London, uma cidade onde se fala língua inglesa, fazendo com que o aluno conheça outras coisas além do gramatical.
    Minha proposta seria trazer o cotidiano dos meus alunos para a sala de aula de forma mais evidente, buscaria fazer com que eles introduzissem o present continuous em diferentes situações que eles vivenciam. Além disso, outro aspecto da vídeo aula que achei interessante, foi o resumo no final da aula, e é uma coisa que eu faria após vermos o conteúdo.

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  19. Qualquer objeto posto em análise está sujeito a ser alvo de variadas miras( pontos de vista), afinal pode ser observado por diversos ângulos, e isso me deixa overthinking na hora de analisar qualquer objeto. Com essa videoaula nao é diferente, por isso pensar o publico alvo bem como o intuito da aula são pistas que nos orientam na compreensão e desocultação das concepções de língua, ensino e aprendizagem que fundamental essa aula de língua inglesa.
    O programa Telecurso, vinculado ao campo do EaD, fazia parte de um projeto do governo militar devido a necessidade de capacitar mãos de obra para atuar nas novas industrias que estavam surgindo. A partir disso segue a análise que fiz: A língua é vista como um comportamento social adquirido pela formação de hábitos e estímulos, e  aborda-se seu aspecto estrutural explicando como se dá a formaçao de frases no Present Continuous Tense, até no final a professora sugere ao telespectador que pratique bastante fazendo uso do seu livro de inglês, ao invés de propor e incentivar que o telespectador pratique a língua falada no seu dia a dia envolvendo aquele conteúdo.  No entanto é comum às vídeo aulas do Telecurso, haver uma tentativa de contextualização, de relacionar o conteúdo ao cotidiano do aluno, e isso é um ponto positivo pois facilita a assimilação do conteúdo e embora não abra claramente um espaço para que o aluno desperte um olhar crítico para com a realidade na qual ele vive, consigo ver um pouco de Paulo Freire  nessa videoaula à medida que essa busca pensar a realidade de seus telespectadores e não simplesmente jogar frases soltas na tela, dando margem para que o aluno observe  que aquele conteúdo faz parte de seu cotidiano. É por isso que essa contextualização parece atribuir à aula um carater sociointeracionista. No entanto foi feito uso de situações do cotidiano do garoto apenas para exemplificar o uso do tempo verbal Present Continuous e não para que os telespectadores aprendessem  a usar o tempo verbal de acordo com sua realidade, trocando experiências com aqueles à sua volta.
    Outro ponto positivo é apresentar um pouco da cultura de alguns países que falam a língua inglesa.

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    1. Grande interpretação da teleaula. Sábias palavras que nos conduzem à uma (re)reflexão dessa atividade.

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  20. Notei que a aula segue uma vertente behaviorista, o professor como detentor de conhecimento enquanto os alunos que assistem apenas absorvem e repetem o que é dito, talvez isso se dê pelo formato da aula em si, como não ocorre no ambiente convencional de sala de aula e não é possível interação direta entre professor, aluno e/ou colegas de sala. Mas não é apenas isso, há também a aplicação da gramática normativa para explicar como as frases são formadas para frases interrogativas, negativas e afirmativas no present continuous tense, mesclando assim o estilo da aula e proporcionando ao aluno a visualização do conteúdo. Ao final da tele aula, é introduzido um país onde se fala a língua inglesa, apresentado história, pontos turísticos entre outros elementos, talvez essa parte pudesse ter sido mais aprofundada, explorando mais elementos da cultura inglesa para despertar mais o interesse dos alunos para outras culturas e para o idioma consequentemente.

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  21. Apesar do método behaviorista está presente na aula, cujo o qual baseia-se na constante repetição de frases para aprender determinado conteúdo e que o professor é detentor de todo conhecimento a ser passado para o aluno e além da aula ser gravada cuja a qual dificulta a interação e comunicação do aluno, a professora utiliza exemplos cotidianos para ensinar o conteúdo do Present continuous. Visto isso, o papel do aluno é de passivo, que apenas recebe o conteúdo transmitido pela professora em sala de aula, ou através de vídeos aulas, como neste caso. Mas, analisando todos esses aspectos eu percebi que mesmo com o behaviorismo predominando a aula, a professora consegue ensinar o conteúdo de forma esclarecida mesmo com frases prontas, mas tentando adaptá-las ao aluno através de exemplos utilizados em seu dia a dia, e por fim a mesma utilizou elementos multimodais (Projetor, vídeos e imagens) os quais contribuem para o processo de aprendizagem, além de fugir dos padrões de aulas convencionais. Em relação a uma proposta diferente, tentaria tornar à aula mais comunicativa, através de músicas que contenham o conteúdo a ser ensinado, e por meio de diálogo entre aluno e professor, sem frases já pré estabelecidas.

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  22. Voluntário: Josué de Oliva

    Primeiro, uma coisa muito importante antes de comentar a aula são dois pontos que podem ser visto tanto do ensino quanto da aprendizagem; primeiro: o menino que está fazendo as perguntas no vídeo e sua mãe respondendo e outro é o interlocutor que está a assistir o que está sendo apresentado no vídeo e sua instrutora lá na tela. No primeiro caso nós podemos ver uma construção de conhecimento utilizando o sociointeracionismo quando o menino faz perguntas comuns do dia-a-dia tanto para sua mãe quanto para outras pessoas e elas respondem, mesmo que ele não esteja vendo a questão estrutural da gramática (sintaxe), mas o sentindo e como se utiliza (semântica) ele tanto utiliza quanto aprende através das suas relações seja com a sua família ou com outras instituições sociais. Nós podemos ver também que no primeiro ponto pode-se ver mais a questão do ensino comunicativo porque a maior importância é dada a questão de aprender ou de como utilizar a língua em certos momentos, e não se apresenta nada de letramento crítico, uma vez que, no início do vídeo sua mãe não dá muita importância as perguntas que para ela não serviriam de nada, mas que talvez poderia acrescentar no letramento crítico da criança. Já no segundo ponto não tem como definir bem essa questão de ensino e aprendizagem, já que, não se sabe quem é que está a assistir o vídeo. Mas levando em consideração os pontos importantes, nós podemos ver que o vídeo tem uma perspectiva um pouco sociointeracionista, cognitivista e behaviorista, contudo o mais evidente na minha cosmo visão é o cognitivismo uma vez que, ela compara com o português a língua inglesa em suas explicações porque sabe a quem esse conhecimento está sendo direcionado (a questão dos conceitos já estabelecidos com a soma dos novos a serem adquiridos, onde os estabelecidos se abalam e os novos vem e se somam, mas tudo isso por meio da língua... segundo PIAGET), outro ponto muito importante é quando ele se utiliza da língua do dia-a-dia para expor o assunto de inglês isso traz o cognitivismo também e uma pegada um pouco sociointeracionista quando a professora apresenta Londres e um pouco das histórias dela, levando em consideração que é a capital de um país que tem como língua materna a língua inglesa. É possível ver novamente no vídeo um pouco do cognitivismo quando ele utiliza um pouco de sintaxe para explicar a estrutura através de frases que podem ser usadas no dia-a-dia em perguntas, afirmações e negações. A aula é behaviorista no ponto tocante onde tem o objetivo de condicionar o aluno a repetição e fixação dessas frases, trabalhando na questão comportamental, para me isso ficou claro quando a professora no final do vídeo mandou o aluno ir para o livro praticar e não aplicar esses conhecimentos segundo as interações sociais que ele tinha no cotidiano. É sabido também que nesse segundo ponto o vídeo ou a aula traz muito forte o ensino comunicativo deixando a desejar em relação ao letramento crítico, porque fica evidente a importância que é dada ao aprendiz adquirir esse conteúdo, contudo não é possível ver uma construção crítica do conhecimento do próprio.

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  23. Bolsista: Gabrielle Nascimento Costa

    A vídeo aula do telecurso se mostra completamente behaviorista. Onde o professor (no caso considerei como professor quem narrava e participava na aula se dirigindo diretamente a quem estaria assistindo) é o protagonista da aula, expondo o assunto gramatical (present continuous) de forma mecanicista, com estruturas dos modos verbais com exemplos de frases prontas repetidas. Enquanto o aluno (quem assiste a aula) só é receptor do conhecimento impossibilitado de fazer quaisquer questionamentos quanto a aula, ele é condicionado a repetição das estruturas prontas até a absorção do conteúdo. As falas dos personagens, por exemplo a do menino Bob, sempre são as mesmas (what are you doing ?) com falas simples, achei que essa repetição peca em limitar o vocabulário para o aluno além de ser exaustivo a repetição. As situações encenadas no vídeo para exemplificar quando se está ocorrendo o present continuous facilita na compreensão do tempo verbal. Na parte “let’s travel together” achei interessante a intenção da aula em mostrar Londres e seus principais pontos para que o aluno conheça um pouco da cultura do local já que ele está aprendendo a língua, pelo que entendi todas as aulas tem esse quadro com locais diferentes, é muito bom para que o aluno conheça os locais onde se fala a língua em aprendizagem.
    Esses tipos de vídeo aula são expositivas, só vídeos curtos e com explicações diretas (como a teleaula) que não suprem a necessidade de aprendizagem do aluno pois não se tem espaços para questionamentos, participação ou dúvidas de quem esta aprendendo.
    Hoje em dia com a expansão do YouTube podemos ver vários canais que ensinam conteúdos didáticos principalmente voltados para o enem e demais vestibulares, com professores muito bons por sinal e acho que essas aulas ajudam em muito nesses casos. Na época que eu estudava para o vestibular sempre revia o assunto passado na escola em alguma vídeo aula e isso me ajudava demais, tinha situações em que até aprendia mais o com a explicação do professor da vídeo aula do que o professor na escola, mas isso vai de como cada aluno absorve melhor o conteúdo, tem quem prefira ler somente o livro e assistir às aulas em sala. No meu ver esse tipo de aula seria mais adequada para uma revisão, o aluno em casa depois de ter a aula presencial na escola poderia recorrer a esse vídeo como reforço do assunto, como se fosse um complemento para a aprendizagem.

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  24. Concordo com os colegas acima, que a concepção de ensino e aprendizagem presente nessa aula é primordialmente behaviorista, onde o professor possui o papel central de transmitir o conteúdo aos alunos, que recebem passivamente, no sentido de não construírem seu conhecimento junto ao professor, ativamente e interagindo, como no caso do cognitivismo e do sociointeracionismo. Podemos perceber essa tendência behaviorista quando os personagens falam uma frase, essa mesma frase é escrita, depois repetida pelo narrador, pela professora, escrita novamente, “desconstruída” (pronome + verbo to be + verbo-ing) e, ao final, ainda é revisada. Assim, essa constante repetição do conteúdo abordado, é uma das premissas do ensino de uma língua estrangeira segundo o behaviorismo, além do foco na gramática normativa. Contudo, em alguns momentos do vídeo, esse conteúdo gramatical é ilustrado, mesmo que de uma forma não muito espontânea, com Bob, sua mãe, seu pai e Diana, o que se aproxima da abordagem comunicativa, ao mostrar aos alunos/espectadores da vídeoaula, o uso do conteúdo gramatical em um contexto comunicativo. Dessa forma, essa aula difere, por exemplo, de vídeoaulas para concurso, onde, geralmente, há um professor transmitindo o conteúdo, que é repetido visualmente, de forma escrita, cuja didática é totalmente behaviorista. Porém, um momento da aula que poderia ser bem interessante, caso trabalhado de outra forma, é o final, onde são trazidas informações sobre Londres, a fim de inserir elementos culturais ao ensino da língua inglesa. Nesse momento, o método behaviorista ficou ainda mais evidente, ao tentar se reproduzir um modelo de aula presencial que utiliza slides como suporte para ilustração do conteúdo, contrastando enormemente com o meio onde a aula é transmitida, TV/Youtube, que permitiria uma exposição mais dinâmica do conteúdo, através de vídeos sobre Londres, por exemplo, não fotos, como foi o caso da aula. Por isso, acho que o canal foi mal utilizado, uma vez que essa parte da aula poderia ter sido bem mais atrativa para os alunos. Para finalizar com mais um aspecto behaviorista dessa aula, a professora encerra o vídeo incentivando os alunos a estudarem mais o Present Continuous em um livro, ao invés de tentarem utilizar oralmente o que foi aprendido, em contextos comunicativos, como nos exemplos da família.

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  26. Bolsita: Aléxia Valéria da Silva Braga

    Nas primeiras cenas, há uma contextualização do conteúdo no momento em que o present continuous é utilizado em situações cotidianas, vividas pela família no vídeo.
    No início, a forma de aprendizagem é pelo sociointeracionismo. A criança aprende com seus familiares e pessoas próximas e está engajado a aprender fazendo várias perguntas e a parte comunicativa está sendo priorizada. Algumas perguntas do menino além de apresentar o conteúdo, também foi intoduzido um pouco de vocabulário, como por exemplo na situação em que o pai escovava os dentes, mostrou-se a palavra e ação que significava.
    Um pouco do behaviorismo foi aplicado no instante em que a criança repetia a mesma frase, para apresentar uma nova situação.
    Em outro momento há uma contextualização, quando utilizou-se de uma cena, com perguntas, afirmações e negações feitas pelos personagens. Para logo após, a professora explicou a estrutura gramatical do present continuous. Depois, ela usa das mesmas frases para explicar as contrações no inglês
    Além da parte gramatical, também foi apresentado a história de Londres e seus aspectos, o que tornou a aula interdisciplinar. Essa apresentação poderia ser feita utilizando-se do present continuous.
    A parte final com a revisão foi de grande valia. Como se trata de uma aula gravada fica impossível de ser revisado com os alunos. Mas, na sala de aula seria interessante que fosse feito junto com os eles, usando perguntas, para ajudá-los a lembrar do que foi dado na aula

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  27. Como comentado pelos colegas, a aula foi construída numa base metodológica predominante behaviorista, tendo em vista o enfoque em repetição e monetização de frases prontas. Ademais não há intenção, tampouco evolução linguística em parceria com o conhcimento prévio do aluno, nesse caso, acredito que o papel do professor é de detentor do saber e o aluno torna-se apenas receptor do conteúdo. No entanto, tomando o garoto do vídeo como o aprendiz, creio que a abordagem utilizada é eficaz visto que há comunicação e utilizacao do conteúdo (present continuous tense) na prática.

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  28. VOLUNTÁRIA: DEBORAH TELES DE MENESES GONÇALVES

    No conteúdo da vídeo aula assistida podemos perceber que em nenhum momento eles arredam a linguagem de sua realidade social concreta, trazendo-a como um conjunto de práticas (orais ou escritas) desenvolvidas por sujeitos historicamente situados. Mas também a mostram como um sistema regido por regras, onde ela existe não somente no contexto das relações sociais, mas também por si só.

    Portanto, torna-se perceptível a influência de diversas correntes na concepção. Sendo elas: construtivista, cognitivista, sociointeracionista e behaviorista.

    Inicialmente, há o informe de que o assunto em questão (Present Continuos) já havia sido abordado antes e essa seria uma forma de relembra-lo. Sendo assim, utilizar os conhecimentos já adquiridos (ou prévios) do aluno que estaria acompanhando aquele curso. Influencia clara da corrente construtivista.
    Podemos notar também, a influência da corrente cognitivista, através das explicações do funcionamento estrutural da língua inglesa e as normas a serem seguidas para tal.
    Já como influência da corrente sociointeracionista vemos a inserção do uso cotidiano da LE (que nesse caso, é o inglês) e a aproximação cultural através da exposição da cidade de Londres, na Inglaterra.
    Vemos também o constante uso da metodologia demonstrativa e de repetição. Dando um aspecto mais mecânico a aprendizagem, trazendo nuances da influência da corrente behaviorista.
    E por fim, todo o conteúdo é trazido de forma rápida e sucinta através de uma pequena revisão que pode ser interpretada como auxiliar de fixação.

    O papel do professor, durante boa parte tempo, está sendo o de detentor e transmissor do conhecimento. Enquanto o aluno está participando majoritariamente de forma passiva, servindo de receptáculo desse mesmo conhecimento.

    Mas o que não se pode deixar de lado ao analisar essa vídeo aula é a proposta desse mesmo curso televisivo, o Telecurso 2000. Que foi ao ar de 1978 a 2014, com o intuito de ser um sistema de educação a distância brasileiro, mantido pela Fundação Roberto Marinho e pelo sistema FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e exibido pela Rede Globo; TV Cultura; TV Brasil; Canal Futura; TV Aparecida e Rede Vida para levar educação básica para quem não tinha acesso formal e presencial.

    Portanto, tendo em mente o propósito, é compreensível a escolha e utilização de determinadas metodologias visto que a transmissão do conteúdo era feita a partir de blocos de 50 minutos para cada matéria, divididos em aulas de 15 minutos. Se fazendo necessária a diligência, superficialidade e objetividade, com a intenção de que o complemento fosse feito pelo próprio aluno em sua residência.

    Levando em conta todos esses fatores, penso que se o meu objetivo e meio fosse o mesmo que o do Telecurso, a minha proposta seria semelhante e tentaria me ater ao melhor uso dessas mesmas correntes. Porém, com os avanços das tecnologias, talvez houvessem formas de manter a mesma proposta com a adição de formas mais interativas (provavelmente através dos serviços de streaming) para que a participação ativa do aluno pudesse ser maior, seja através de dúvidas ou de compartilhamento de ideias.

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  29. Bolsista:
    Jhon Hennyson de Jesus Lima

    Então, há um princípio behaviorista na grande maioria da aula ministrada, exceto no momento do parque onde vemos alguns traços do sociointeracionismo, porém assim como foi mencionado pelo bolsista Rafael da Silva Santos, não podemos perceber a interação entre o professor que está ministrando a aula e o aluno que está assistindo, que no caso somos nós, e isso dificulta bastante a percepção do desempenho do próprio aluno. Em contrapartida, quando o garoto está a todo o tempo fazendo questionamentos aos seus familiares à respeito do Present Continuous, essa percepção de desempenho fica melhor pois seus familiares estão à todo momento dando algum suporte.
    Nessa aula o papel do professor é mostrado como vemos na maioria das escolas, uma pessoa detentora do conhecimento que busca passar aquilo que sabe a todo custo sem muitas vezes se preocupar com o desempenho do aluno, e se ele aprendeu ou não alguma coisa. Já o papel do aluno também é o que encontramos nas salas de aulas atuais, alunos que permanecem com dúvidas que por algum motivo não conseguiu resolver.
    Minha proposta é utilizar assim como a professora que falou sobre Londres, alguns instrumentos facilitadores, que no caso dela foi um projetor, o que deixou a aula mais interessante é menos behaviorista com toda aquela repetição chata, "professor fala e aluno repete".

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  30. O método utilizado é behaviorista, mas acredito que se dê pelo formato de aula e pela proposta do programa. Acho que em formato de videoaula é complicado, apesar de não ser impossível, trabalhar com outros métodos exclusivamente, como sociointeracionalmente, por exemplo. O professor não tem como saber como o aluno do outro lado da tela está.
    Mas a videoaula, apesar de ter tons repetitivos, foi bem dinâmica e coerente em todos os sentidos e pela estrutura da edição, fazendo com que seja mais fácil de relacionar o que é dito pelas pessoas com o que foi discutido teoricamente, anteriormente. Apesar de participação notória das personagens em todo o enredo, acredito que isso só foi possivel a partir da perspectiva da professora como detentora do conhecimento.

    Como professor, procurarei sempre relacionar coisas cotidianas com os conteúdos abordados em sala de aula, utilizando, sim, o behaviorismo para que se haja um alicerce teórico, mas a prática através de interações e atividades farão, com certeza, toda a diferença no fator aprendizado e até mesmo para que eu, como professor, tenha um feedback de como a minha turma está absorvendo os conteúdos abordados, fazendo com que eu possa ser mais maleável quanto aos métodos utilizados.

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  31. No vídeo Aula foi realizado o ensino da língua inglesa pela via do método comunicativo – que prioriza a comunicação, interpretação, expressão da língua – em especial quando é mostrado a supressão da forma escrita e falada de expressões básicas como: “you are = you’re”, “we are = we’re” etc. Também pude observar um pouco do método Sociointeracionista, tendo em vista a dinâmica do vídeo de atiçar a curiosidade do aluno(nesse caso, a pessoa que está assistindo ao vídeo) para estimular a aprendizagem. O professor é visto como condutor do ensino, e não detentor de conhecimento. Diferente da grande maioria dos meus colegas que observaram um ensino behaviorista, não vi a repetição das perguntas da criança como algo característico dessa abordagem, vi somente como sendo parte do ensino - uma vez que o aluno não está presencialmente com o professor, não há como reforçar positiva/negativamente seus erros/acertos de modo a modelar seu aprendizado (como sugere o behaviorismo) nem de saber se o aluno está fixando a pronúncia, daí vem a repetição.
    O ensino a distância já é uma realidade para uma grande quantidade de brasileiros, uma vez que existe a possibilidade de adequar horários e flexibilizar o pagamento, porém, estando eu na posição de professora de um programa como telecurso, proporia atividades para revisão de conteúdo – o que torna mais complicado, porque não há possibilidade de interação entre o telecurso 2000 e o telespectador (aluno). Porém, assumindo a regularidade do programa, inclusive o período em que ele foi transmitido (hoje temos possibilidades muito maiores em termos de tecnologia e podemos ter uma participação muito maior do aluno nesse conteúdo, na época isso não era possível) poderia ocorrer possibilidade de uma correção da atividade que foi proposta, a fim de que o aluno, sem a presença do professor, possa verificar os pontos que deve melhorar em seu aprendizado. Também focaria mais na realidade dos alunos que assistem ao programa, de modo que sua curiosidade mantenha o interesse do aluno no conteúdo passado.

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  32. A aula apresentada é uma proposta do programa Telecurso, o qual é financiado pela Fundação Roberto Marinho e pelo Fiesp, o objetivo deste é “elevar o nível escolar da população que esteve ausente nas salas de aulas em seu tempo de estudo, que se refere ao ensino fundamental e ensino médio”.
    No início, é perceptível que há um aspecto linear do ensino e que o conteúdo ministrado nas aulas alterna gradativamente, por exemplo, primeiro o vídeo nos mostra as frases que se configuram como afirmativas depois interrogativas e negativas. Outro fator que comprova essa lineariedade do ensino é quando, percebendo as aulas posteriores a essa, o conteúdo fique cada vez mais avançado.
    Dentro das discussões a respeito das concepções de língua é interessante salientar que a abordagem comunicativa se consolida no ensino que o Telecurso propõe, mas é justificável já que não existe a ideia de sala de aula concreta, nem a figura do aluno e nem a do professor (a concepção de professor existe, porém apenas com aspectos estereotipados e que trazem a teatralidade consigo: inclusive são atores que interpretam esses). Porém, destaca-se a centralidade do papel do aluno no processo de aprendizagem, suas necessidades e interesses (SAVIGNON, 2001), já que nessa proposta a aula tem uma função provocativa, que motiva o aluno a procurar o seu próprio conhecimento e os seus próprios interesses e assim, desenvolver seu próprio processo de aprendizagem, o que de certa forma, gera autonomia em algum grau.
    Diante dessas reflexões é possível entender que há uma multiplicidade de concepções a respeito dos processos da aprendizagem: por um lado, percebemos poucas influências do Behaviorismo, acredito que a única se consolida nas repetições feitas durante a aula, mas não há correções de falhas nem relação entre estímulo e resposta, justamente por que não existe a relação entre professor-aluno e muito menos o ambiente de sala de aula. A abordagem cognitivista de mostra predominante pois o professor é um facilitador: o aluno traz consigo o saber que precisa e o docente o auxilia em trazer esse saber para a consciência e recheá-la de conteúdo.
    No mais, acredito que há algumas possibilidades de mudança no que diz respeito à representatividade de indivíduos negros na vídeo-aula (a maioria é composta por pessoas brancas) ; também na explanação a respeito da cidade de Londres: poderia ser utilizado como motivação para introduzir o conteúdo e a presença de um profissional que tem conhecimento a respeito da língua que está sendo ensinada.

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  34. Bolsista: Ivan Kennedy Neves Santana

    A aula que foi ministrada pela mulher de branco é em sua grande parte behaviorista pelo fato de não haver interação entre professor e aluno, porém pode-se notar em alguns momentos o aparecimento de outras concepções como o sociointeracionismo. O contexto da aula são situações do cotidiano de um certo garoto. Ademais também há uma interdisciplinaridade no momento em que apresenta a história de Londres e seus aspectos. O aluno aprende o conteúdo através do uso da repetição (de frases prontas) e não possui uma participação ativa na construção do conhecimento. Eu como docente faria o uso de imagens que atendessem ao vocabulário do assunto e perguntaria o que as pessoas estão fazendo naquela figura e assim começando uma discussão entre os alunos.

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  35. Acredito que o tipo de aula apresentada no vídeo é behaviorista, onde estimula o aluno a “repetir” de certa forma o conteúdo abordado. É importante observar o papel da “professora” quando ela salienta constantemente o tempo verbal explanado na aula, para que como telespectadores fixemos isso com mais facilidade em nossa mente. Também achei super interessante e/ou importante ela falar/mostrar sobre a cultura da língua inglesa em outros países, aguçando assim a curiosidade de quem assiste para procurar mais conteúdos relacionados ao tema. Em resumo: podemos ver as práticas behavioristas; aplicação do uso da gramática; as tecnologias utilizadas (retroprojetor, livros/revistas, cotidiano (em casa, no parque) dentre outros.
    Creio que o vídeos foi curto, fácil de assimilar e com o auxílio da professora como facilitadora, chamando a atenção para as colocações no diálogo foi muito importante.
    A proposta que eu faria era de ter mais exemplos inseridos nos diálogos, ou até mesmo uma explicação mais aprofundada na correção de uma frase (colocada de forma errada) em outro tempo verbal, transcrevendo-a para o present continuous e explicando o erro nela contido.

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  36. Bolsista: Gabriela Silva dos Anjos Santos

    A abordagem utilizada na aula, de forma bem explícita, é behaviorista, pois está em foco a repetição de variadas formas do uso do present continuous. Existe sim a tentativa de interação, mas como haverá interação com o aluno que está do outro lado da telinha? É no mínimo difícil.

    O mais interessante da vídeo aula é que existe a preocupação, que se enxergar sem nenhuma dificuldade, do professor para que o aluno entenda em que momentos/contextos é/pode ser utilizado o present continuous e para isso é utilizado a encenação/teatro, deixando assim tudo muito mais claro é explícito para o aluno.

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  37. O método behaviorista se faz presente na aula, podemos ver as repetições de frases prontas há todo momento. A professora se encontra ali como a portadora do conhecimento enquanto os alunos esperam para receber o conteúdo. Porém, por se tratar de uma aula gravada, não sei como poderia ser diferente.
    Assim como meus colegas, eu também trataria o assunto de uma maneira diferente na sala de aula. Com certeza, depois de já ter ensinado a gramática, eu dividiria a turma em grupos para que assim eles pudessem interagir usando o assunto que acabara de ser ministrado (Present Continuos, no caso). Ao fim, eu perguntaria sobre o que eles observaram sobre o conteúdo e a interação com os colegas, e assim tiraria as dúvidas que restaram.

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  38. Discente: Samara Milena De Santana Barros - Bolsista
    Apesar de possuir traços comunicativos a teleaula mostra concepções behavioristas claramente. O papel do professor é central e ativo. A forma com que o conteúdo é apresentado leva o aluno a refletir sobre o assunto antes da explicação gramatical ser feita pelo professor, isso consequentemente o leva ao desenvolvimento da criticidade e gera a iniciativa de tentar construir um conhecimento prévio, uma familiarização, através das situações exibidas, que se relacionam com o uso do conteúdo.
    O conteúdo gramatical é apresentado de uma forma dinâmica através da exposição do uso da língua inglesa em situações do cotidiano.
    A professora então introduz Londres, fazendo uma contextualização histórica e mostrando pontos turísticos da cidade. Ao final, é feita uma revisão do conteúdo visto no formato de um breve resumo, então o aluno recebe a atividade de rever o conteúdo no livro e estudar em casa.
    O ensino a distância teve um ótimo desenvolvimento com a evolução das mídias sociais e com a propagação do uso da internet. Acredito que essas tecnologias poderiam ter dinamizado muito mais as vídeo aulas do Telecurso.

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  40. Em se tratando de uma tele aula, eu achei que o conteúdo da aula foi passado de forma simples, dinâmica e compreensível. Entendi a professora como uma facilitadora do conteúdo, o que se encaixa dentro do modelo Cognitivista, inclusive no final, após a revisão, quando ela incentiva que após a tele aula o aluno vá estudar o livro (certamente o meio mais utilizado na época), ela tenta de alguma forma promover no aluno uma auto responsabilidade, no sentido de que ele melhore seu próprio aprendizado, e não achar que apenas aquela aula é suficiente para aprender tudo.
    Podemos encontrar o modelo Behaviorista na organização e planejamento da aula, com início, meio e fim (eu particularmente gosto de aulas assim), e nos diálogos que exemplificam frases no presente contínuo, em que há repetições, provavelmente com o objetivo de fixar o conhecimento, algo muito válido para o aprendizado, se esta não for a única maneira a ser utilizada para tal fim.
    O modelo Sociointeracionista também é demonstrado a partir de exemplos que abordam o conteúdo da aula a partir de diversas interações do dia a dia, na família, num passeio, nos diálogos em que a realidade do aluno faz parte de seu aprendizado, e na parte em que o aluno pode conhecer sobre a cultura de outro lugar que o aproxima mais da língua estrangeira a qual está estudando, como no exemplo de conhecer sobre Londres.
    Atualmente nós temos diversificados meios para repensar maneiras de dar aula e não podemos esquecer que tudo é uma evolução de tudo que já foi feito um dia, dos erros e acertos, uma abordagem é complemento da outra. Eu me utilizaria das formas utilizadas nessa tele aula e de tantas outras que temos acesso hoje se o fim fosse dar uma tele aula, numa aula presencial as demandas e os desafios vão muito mais além, o planejamento da aula poderia até ser parecido, mas o desenrolar da aula seria certamente diferenciado, por se tratar de contexto e público-alvo diferenciado.

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  42. Supervisor: Édipo Santana Bispo Andrade

    Olá, pessoal!

    Desde já, creio que todos já salientaram que se trata sim de uma aula embasada no behaviorismo, dado o foco às estruturas, principalmente. Alguns de vocês, no entanto, também visualizaram um sociointeracionismo na aula. Eu concordo parcialmente (na verdade, eu discordo mais que concordo (risos)).

    Apesar de haver aqui e ali tais aspectos, eu não vejo isso de maneira autêntica, principalmente no tocante à realidade do aluno que assiste à videoaula. O Telecurso 2000, em geral, é tradicionalmente conhecido por querer atingir um público de jovens ou adultos que estão defasados no tocante ao fator idade-série/ano escolar, formado, inclusive, por pessoas que já estão no mercado de trabalho e não possuem a mesma disponibilidade de tempo que outros alunos que estão no ensino regular possuem. Assim, de certo modo, não há uma interação direta entre os atores (no sentido de agentes) das videoaulas e o seu público (no caso, aqueles que cursam o programa do Telecurso 2000).
    A minha dúvida é: expor os conteúdos estruturais para o aluno e desenvolver isso como uma encenação de uma criança (o ator-mirim) aprendendo com os mais velhos poderiam ser considerados momentos sociointeracionistas? Fica para a discussão.


    Sobre o aspecto cultural presente na videoaula, ele é relegado a um pequeno momento dentro dela. Além disso, há marcas de estereotipação de Londres como um mero lugar turístico (inclusive, a imagem da Tower Bridge representa, erroneamente, a Tower of London) e em algum momento, em outras palavras, de uma Londres cosmopolita; mas só fica nisso.

    Atualmente, um ensino voltado a entender aspectos culturais de determinada localidade, através do ensino de línguas, vão além de saber quais são os pontos turísticos mais visitados daquela região. É tentar levar o máximo de informações sobre o multiculturalismo (que pode ser positivo ou negativo, a depender da perspectiva) que uma cidade como Londres, por exemplo, possui. Dessa forma, dá margem a entrar em questões mais abrangentes, ao ponto de abordar um ensino até mais crítico em cima do tema (obviamente, através da língua inglesa).


    Claro que o programa não é algo negativo por ter foco estruturalista. Afinal de contas, em sala de aula, também seremos, aqui e ali, um pouco gramatiqueiros, voltados às estruturas da língua, etc. É uma questão apenas de saber dosar, equilibrar o tanto de estrutura linguística que se vai colocar em aula e não transformá-lo em foco. O centro é o aluno, através do aprendizado advindo de todos os lados: do conhecimento de mundo deles até a ressignificação do que foi aprendido por eles, passando pelo linguístico, aspectos culturais, etc.

    Enfim, acredito que para a proposta de uma videoaula de 10 minutos para um fim específico de meramente aprender a estrutura da língua, a aula é satisfatória. Para outros aspectos, mais educacionais, críticos, autênticos e afins, não.

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  44. A teleaula é uma aula simples e de fácil compreensão. Tem uma mistura de modelos mas não é totalmente behaviorista como afirmam alguns colegas. É notável alguns estímulos para repetições mas percebe-se também que é abordado o conteúdo com a realidade do aluno. Percebe-se traços cognitivista, Sociointeracionista e claro, behaviorista. É uma aula a distância, ou seja, não existe contato direto com o aluno, então pra esse tipo de aula é satisfatório o aprendizado para um assunto especifico, mas deixa a desejar quando pensamos nos desafios que a aula presencial nos proporciona indo muito além do que se pode pensar.

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  45. Bolsista: Letícia Conceição Santos Ramos Alves

    O telecurso é um programa apresentado pela Rede Globo, onde apresenta diversos assuntos por matéria, o método utilizado pelas aulas em questão faz parte da corrente behaviorista. É interessante analisarmos de que maneira a tele aula é composta. Inicialmente, podemos notar que a linguagem utilizada pelos atores é de fácil compreensão, objetivando atingir o público de maneira mais próxima. Estabelecendo uma relação de proximidade o interlocutor consegue transmitir o assunto e a revisão utilizando a interatividade e explorando o recurso de dúvidas que possam surgir sobre o assunto com exemplos lúdicos.
    Cada aula proporcionada pelo telecurso é direcionada para um conjunto de alunos diferente, a aula apresentada sobre o “present continuos” é direcionada para alunos do ensino médio, logo, cada aula possui um público alvo. O papel do professor é desenvolvido por atores que em conjunto apresentam o assunto de maneira contextualizada apresentando exemplos. O aluno da serie sugerida de cada assunto poderá utilizar as vídeo aula como consonante para conhecimento às aulas presenciais que o mesmo obtém em sala de aula.
    Como professora eu tornaria as aulas lúdicas e procuraria incluir exemplos à respeito do cotidiano dos alunos em minha aula. E de maneira secundaria recomendaria que os alunos assistissem as aulas do “telecurso 2000” para complementar o assunto adquirido em classe. No caso de dúvida sobre a aula assistida discutiríamos em classe.

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  46. A teleaula pode ser considerada behaviorista por as frases terem sempre o mesmo formato (s + verb to be + verb ing), além disso, a criança parece estar falando pausadamente e automaticamente as frases, fazendo com o que aluno atrás da tela memorize as falas e consiga conectá-las com o que está aparecendo visualmente. Apesar de repetitiva, a aula não parece diferente do que temos presencialmente, com exceção dos exemplos visuais.

    O papel do professor me parece ser fazer o aluno memorizar as frases e em quais situações usá-las, o que não é totalmente ruim, porque através da repetição conseguimos lembrar das coisas, por exemplo: letras de música, ônibus que pegamos todos os dias, falas de filmes, entre outras coisas. Neste caso, podemos dizer que o aluno é um ouvinte da aula, não podendo contestar, fazer perguntas e somente escutar e ver o que está acontecendo no vídeo, sem nenhuma interação professor+aluno.

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  47. Bolsista: MILENA SANTANA COSTA

    Na tele aula é usado o método behaviorista, visto que a professora dispõe de frases prontas e os alunos devem repeti-las. No caso do papel que a professora exerce é o de fazer com que o aluno aprenda a estrutura gramatical do assunto em questão e fazer com que os alunos o repitam corretamente usando o modelo apresentado por ela que na situação apresentada é o uso do “PRESENT CONTINUOUS” (o uso do “ING” no final das frases). O papel do aluno é decorar a estrutura e repetir corretamente as frases. E esse é o método behaviorista, o professor é o ativo na sala de aula e o aluno é o passivo apenas recebe a informação e a repete. Acredito que usaria outros métodos para ensinar o assunto como: músicas que apresentam o “Present Continuous”, o uso de jogos e principalmente conversação em sala de aula.

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  49. Ao assistir a aula indicada é perceptível a presença da professora como elemento central da transmissão do conhecimento. Tendo em vista esse aspecto, poderíamos classificar a aula como parte da divisão behaviorista. O telecurso foi um elemento muito utilizado de ensino digital, nessa perspectiva, ele cumpre o que promete que é um ensino rápido, enxuto e de linguagem acessível. Pra pessoas que são visuais e opinativas, como eu, por exemplo, talvez esse tipo de ensino encaixotado não funcione. O papel do professor é a transmissão do conhecimento e o do aluno é a recepção deste. Esta aula eu ministraria, primeiro explanando o conteúdo de forma tradicional usando lousa ou slides, e citando exemplos. E depois utilizaria alguma mídia: filmes, músicas, vídeos curtos, pra que eles extraíssem frases no Present Continous e aplicassem em um diálogo de seu cotidiano.

    Discente: Leila Martins.

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  50. Voluntária: Juliana Santana Matos Santos
    A aula apresenta muitos detalhes que remetem ao behaviorismo. O aluno assume uma postura passiva diante do conteúdo que traz a língua como estrutura, adquirida pela repetição. A meu ver, a professora não tem um papel muito importante, ela explica a estrutura do presente contínuos nas formas afirmativa, negativa e interrogativa, uma verdadeira reprodução da gramatica, e o que prevalecem são os exemplos mecânicos e nada naturais.
    Se a aula fosse no modelo da teleaula, como as possibilidades são limitadas, eu mudaria e traria exemplos dentro de um contexto atual, com diálogos possíveis. A estrutura seria explicada também após a exibição dos exemplos. Na parte que mostra Londres, eu faria uma espécie de “tour” na qual os locais seriam mostrados assim por exemplo: “They are visiting London.” ou “He´s looking at the Buckingham Palace.”

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  51. Interessante ver que realmente o aluno (espectador) não interage diretamente com a aula, tendo uma postura passiva, praticando simplesmente a repetição, na vídeo aula existe uma reprodução simples e direta da gramática, questões estruturais do present continuous, por se tratar de um programa de televisão, quando não havia a possibilidade de pausar, voltar, acaba se tornando mecânico, porém, é uma metodologia interessante de se trabalhar, "visitar" lugares, dar mais detalhes sobre as cidades, sobre a cultura do povo, colocando situações acontecendo no cotidiano do local especifico e trabalhando em cima disso..

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  52. Bolsista: Sofia Helena Bispo Santana

    A parte principal da aula, onde é exposto o primeiro contato com a forma verbal present contínuos, eles optaram por apresentar primeiro o uso da língua antes da sua forma, o que não se configura como um método behavorista que tem como característica a valorização da forma da língua em detrimento do sentido do enunciado. Nesse caso, eu acredito que a escolha desse método tenha embasamento na visão vygotskiana ou até mesmo sociointeracionista, justamente por haver uma interação do sujeito com o meio.
    Entretanto, apesar de fazerem uso de uma situação cotidiana para mostrar a língua em uso as frases são bastante mecanicistas e nada naturais, se aproximando ainda mais do método behavorista. Na verdade, até parecem frases retiradas de algum livro didático. A programa poderia ter aproveitado de forma mais eficiente essa plataforma e a oportunidade de se mostrar uma situação cotidiana para trazer para seus alunos o princípio da autenticidade, pois apesar de mostrar uma situação que pode ser bastante comum na realidade, não se atinge o objetivo proposto pelo conceito justamente por ser repetitivo e mecanicista, e não preparar o aluno para situações reais de comunicação. O vídeo é de uma aula de ensino médio, mas a situação que ocorre é com uma criança tendo uma conversa com seus pais, eu provavelmente mudaria essa parte do contexto.
    O papel do professor durante o vídeo, apesar de não ter se mostrado tão claro pra mim, seja o de guia e instrutor, enquanto o aluno trabalha ativamente na construção de sentido, ou até mesmo um facilitador e encorajador da aprendizagem, acredito que não poderia ser diferente pelo tipo de plataforma escolhido para a produção da aula, pois nesse caso o aluno que está em casa precisa trabalhar para entender o contexto e de que forma o present contínuos se apresenta.
    Eu achei a aula introdutória bastante interessante, entretanto a única coisa que faria diferente seria a forma como apresentaria a situação cotidiana, de forma que não se torne mecanicista e o aluno consiga realmente se ver naquela situação. Provavelmente diálogos mais longos e assuntos mais comumente a realidade dos jovens a quem quero atingir.

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  53. Reyles Lima/ voluntária Codap



    O telecurso 2000 fora uma programa apresentado pela globo, e de certa forma fui uma espectadora na época onde foi uma estímulo muitas vezes somando -se ao conteúdo das aulas ofertadas no ensino (fundamental e médio).
    De fato, o método disponível na época era o beravorismo, e pouco relacionado ao sociointeracionismo.
    O exemplo é dado através da forma verbal "Present Contínous", repetindo diversas vezes para assimilar o aprendizado do indivíduo!

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