ATIVIDADE DA SEMANA


Participantes do PIBID UFS na SEMAC 2018.

A atividade da semana é a leitura do texto "Concepções de língua, linguagem, ensino e aprendizagem e suas repercussões na sala de aula de língua estrangeira” - (http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/ple/article/viewFile/1434/1088

Ao final da leitura, elabore reflexões suas acerca do conteúdo do texto, tentando articulá-las com suas vivências como discente da educação básica e/ou com as vivências que você tem experimentado na escola, se já houver elementos para isso. O prazo para postagem é: 16 de novembro 23h 59 min.

74 comentários:

  1. Bolsista: Natan Marques dos Santos

    O texto aborda algumas concepções de como ensinar a Língua Inglesa. Gostei da explicação sobre duas concepções: a behaviorista e a cognitivista. A primeira acredita que o professor deve exercer o papel central, e o aluno acaba se tornando um ser passivo, apenas recebendo o conteúdo com métodos repetitivos. O colégio no qual concluí o EM assume até hoje essa postura; o professor chega na sala, passa o conteúdo e o aluno se encarrega de memorizá-lo. Acredito que essa concepção é bem aclamada por políticos corruptos na atualidade, pois, eles se aproveitam disso e não assumem a responsabilidade de melhorar a educação. A segunda concepção é a cognitivista, onde o professor deixa de ser o "dono do conhecimento" e passa a ser um facilitador deste. A velha hierarquia behaviorista é refutada. Infelizmente não tive professores que também refutassem essa ideia. Se um dia eu me tornar professor, irei seguir o modelo cognitivista: não vou hierarquizar a sala de aula, é preciso se aproximar dos alunos, aplicando a ideia de inclusão.

    Para concluir, o texto foi bastante simples e interessante. Há diversas concepções para o ensino de língua inglesa. Não citei nenhuma detalhadamente, apenas falei do behaviorismo e cognitivismo de uma maneira geral. Achei interessante abordar isso porque o método behaviorista acompanhou todo o meu ensino médio.

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    1. Olá Natan!
      Assim como você, gostei muito do texto por tratar do ensino de língua estrangeira, vendo o contexto histórico e científico das práticas metodológicas, assim como você, também tive professores que em sua maioria foram influenciados pelo behaviorismo, mas creio que se visto pelo viés do descobrimento científico, o behaviorismo estava sendo uma prática metodológica reconhecida pelo cânone científico, com as novas descobertas, esse cenário foi mudando e continua mudando.

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    2. Olá, Natan.
      Concordo muito contigo sobre o "não hierarquizar" a sala de aula. Acredito que temos vivido um momento de horizontalização muito importante da educação, influenciado pelos meios tecnológicos e movimentos de politização da comunidade escolar (como as ocupações de 2016, que conscientizaram muitos alunos, professores e demais membros da comunidade escolar). Ainda não consigo enxergar o professor sem uma certa autoridade, ainda que a mesma não deva ser autoritária, como explicou Paulo Freire. Talvez, o professor tenha sempre uma prevalência de importância (ainda que seja no papel de mediador do conhecimento), pois, como um orientador de TCC, mestrado ou doutorado, o professor deve saber que o protagonista é o seu aluno, contudo, o bom protagonismo depende muito, muito dele.

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    3. Olá, Natan

      Refutando a ideia do Behaviorismo, você afirma em seu texto a possibilidade de seguir as ideias cognitivistas na sua prática de ensino.

      "...Se um dia eu me tornar professor, irei seguir o modelo cognitivista: não vou hierarquizar a sala de aula, é preciso se aproximar dos alunos, aplicando a ideia de inclusão..."

      Tendo como base essa sua afirmação, quais estratégias você poderia elaborar para atender as necessidades dos diversos alunos, tomando como base, por exemplo, aqueles que apresentam alguma limitação para o seu aprendizado.

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  2. Ao iniciar o texto com um questionamento, o mesmo passou a incitar a minha curiosidade sobre a aquisição de uma segunda língua e o processo que nos leva a aprendê-la, a minha noção sobre as práticas behavioristas e cognitivistas ainda não estavam vinculadas ao ensino e aprendizagem de uma língua estrangeira, havia uma atribuição ao ensino em geral, mas não os tinha pensado por esse viés do ensino da língua estrangeira. Uma coisa muito importante vista é que como aluna, vivenciei muito das práticas behavioristas, vendo agora pelo caminho científico das metodologias, percebo que muitos professores foram influenciados por tais práticas, que tiveram início nas primeiras décadas do século XX, portanto, é natural que tais profissionais tenham absorvido o caráter tradicionalista, e consequentemente observarem o aluno como um receptor passivo, a crença de que a língua seria adquirida por estímulos e formação de hábitos, reforçou o aspecto da memorização e repetição que boa parte dos alunos que nasceram antes do século XXI vivenciaram.
    Como aluna, no ensino fundamental, tive poucos professores que utilizavam metodologias voltadas ao cognitivismo e interacionismo, por esse motivo, haviam poucas aulas lúdicas e que visavam a minha participação e dos meus colegas, a aula era voltada ao ‘receber’ conteúdo, nas aulas de língua inglesa, raras vezes utilizava-se outra forma além do ensino repetitivo, como é visto no decorrer do artigo, não éramos encorajados a experimentar usar a língua estrangeira. Porém, apesar dessa forte influência behaviorista, vê-se que a partir de novas descobertas nas áreas do ensino estão sendo incorporadas, como a questão de perceber que o aluno já não é uma ‘tábula rasa’, que o conhecimento que irá ser adquirido precisa estar ancorado em conhecimentos prévios do aluno, e que como professores devemos incentivar as potencialidades dos alunos, no sentido da prática de Vygotsky, a de auxiliar para que a aluno vá mais longe.
    Aspectos do texto que me lembraram de aulas que tive que visavam a comunicação e o uso da língua, além da gramática, foram as que mais deram sentido aquilo que via na teoria, portanto, creio que é importante mostrar ao aluno por meio da interação o real uso daquela regra, porque ocorre daquela forma e não de outra, foram poucas aulas que tive dessa forma, mas o contexto histórico e social era outro, agora a situação de ensino e a forma de ensinar está se transformando, uma vez que as práticas metodológicas mudam e estão sendo usadas, tais estudos foram de suma importância para que o ensino percorresse um caminho de melhorias, práticas que funcionavam no passado talvez não tenham a mesma eficácia nos dias de hoje.
    O que estamos vendo, são metodologias que procuram se ajustar a estes novos tempos, muitos professores estão adotando e utilizando aquilo aprendido de mais importante de cada teoria, como por exemplo, levar em consideração a questão da estrutura hierárquica do conhecimento na mente humana, o sujeito como ser interativo que constrói o conhecimento por meio da interação e até mesmo levar em consideração a questão do estímulo/resposta e estímulo/consequência.

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    1. Olá, Vitória.

      Tenho a impressão de que o interacionismo é um método ótimo para promover a autonomia de um aluno (quando se trata de uma aula de línguas estrangeiras, sequer consigo desvincular o interacionismo da aula, apesar de pensar que, em um mundo tão imenso, deve haver alguns professores que tentem ensinar um idioma sem propor a interação entre os alunos). De qualquer forma, achei muito bom você ter se atentado tanto a esse ponto no texto, quando li seu comentário me colocou para pensar, já que, na minha leitura, passou batido essa especificidade.

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    2. Olá, Vitória Nascimento.

      Também fui fruto de muitas práticas behavioristas no meu ensino fundamental e médio, e acredita que em algumas disciplinas no âmbito da faculdade, essa teoria seja muito utilizada.

      Diante disso, o meu intuito aqui será tentar fazer uma conexão com a área da Psicologia do desenvolvimento e lançar duas possibilidades de como "enxergar" os nossos alunos.

      Por exemplo, se tomarmos como base o desenvolvimento do ser humano em todo o seu seio social, desde o nascimento até a idade adulta, podemos notar que ele não se desenvolve em um processo unificado ou linear, mas sim em etapas sucessivas, adquirindo ações e conhecimento através de contato com o mundo.

      Tomando agora um argumento que trago de uma leitura a qual eu fiz recentemente do texto "Um corpo estranho - Ensaio sobre sexualidade e teoria queer - Guarica Lopes Louro", no seguinte paragrafo, (Página 12). "...os personagens estão em trânsito, em fuga ou na busca de algum objetivo frequentemente adiado e, ao longo do caminnho, vêe-se diante de provas, encontros, conflitos..." lanço as seguintes divergências:

      1- seres que se desenvolvem linearmente;
      sem ações positivas/negativas no seu desenvolivemento;
      passivo de recepção de uma gama de conhecimento extra realidade sem possibilidade de expressão;

      ou...

      2. Indivíduos totalmente singulares e diferentes enquanto construção social e pessoal, diante de diversas realidades que são "impostas" no seu ambiente escolar/familiar.

      Em suma, penso que são possibilidades que possam nos ''instigar'' um olhar crítico diante dos alunos e que abrem espaços para questionamentos no tocante de todas as teorias da aprendizagem.

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  3. Bolsista: Thiago de Melo Cardoso Santos

    Desde o início da formação nos é trazido debates e reflexões sobre as concepções atuais de ensino, o que é algo muito importante, inclusive com os acontecimentos atuais do nosso país. Quanto às minhas experiências como discente da educação básica, consigo relacionar várias características do behaviorismo nos métodos dos professores de inglês que tive, como a repetição das regras da gramática normativa, sempre focando na accuracy ao invés da fluency... mas acredito que já comentei sobre essas experiências em discursões passadas aqui no blog, então dessa vez eu quero tratar desse assunto com uma perspectiva de que a mudança já está acontecendo. Quando vi como funcionavam as disciplinas eletivas nas escolas de tempo integral, meus olhos brilharam, me identifico muito com o que uma colega minha disse, que deu até vontade de voltar para o ensino básico só para poder ter a oportunidade de participar desse processo. Pois ele traz várias características do ensino cognitivista, como por exemplo: o trabalho em grupo, a proposta de desafios aos alunos e a abordagem de tópicos atuais, um exemplo disso ocorre no colégio Hamilton que tem as disciplinas eletivas e nos foi apresentado como elas funcionam e a eletiva que a respectiva supervisora ministra, que se chama, se não me engano, “Minha grana, minha vida”. Isso sem mencionar a interdisciplinaridade que também está presente nas eletivas. Fiquei também muito inspirado ao ver o supervisor da nossa escola (C.E. Jackson de Figueiredo) trabalhando temas importantíssimos como o feminismo e o movimento LGBT em sala de aula, o que para mim é muito incrível, pois uma das minhas dificuldades hoje em dia é em pensar como posso passar temas atuais e ao mesmo tempo ensinar a língua, então ter a oportunidade de vê-lo em ação, com certeza agregará muito para a minha formação. É gratificante ver que a mudança já começou e que já está acontecendo em vários lugares, pois assim nos motiva ainda mais a sermos professores.


    Excelsior!

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    1. Olá, Thiago.
      Concordo contigo sobre como é recompensador, estimulante e motivador ver essas mudanças acontencendo. E, imagino que você concorde, poder fazer parte dessa mudança, ainda que seja contribuindo com tão pouco, nos dá o dobro de satisfação (quem sabe o triplo). Você tratou de um tema que me é muito caro, Accuracy e Fluency. Acredito que a Accuracy tem prevalecido graças a fatores externos ao professor, como preparar o aluno para o ENEM ou mesmo a imposição de métodos avaliativos que contemplem Accuracy invés de Fluency. Talvez por isso, penso eu, muitos alunos não acreditem que é possível aprender a "falar inglês na escola" (ou espanhol, ou francês), o que, em partes, é verdade, contudo, como todas as outras, não uma verdade absoluta. Como disse, esse método é estimulado pelas formas de avaliar o aluno, ainda assim, apesar das dificuldades e restrições, há alunos que alcançam um nível considerável de proeficiência na língua estrangeira.

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    2. Hello boys!

      Matheus, durante a minha leitura do texto, fiquei refletindo sobre esse predomínio do behaviorismo no ensino e sobre o foco no accuracy, e concordo com você que talvez seja pelo objetivo de preparar os alunos para o Enem/vestibulares, que exige esse domínio gramatical, junto a baixa carga horária de que as LEs dispõem na escola, o que não contribui para um ensino integral da língua e acaba priorizando a gramática.

      Thiago, adorei os exemplos que você compartilhou (do Hamilton e do Jackson) e também acho gratificante poder presenciar tudo isso, além de inspirador para nossa formação enquanto docentes!

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  4. Voluntária: Deborah Teles de Meneses Gonçalves

    O texto traz, de forma sucinta e esclarecedora, um apanhado geral sobre as principais vertentes do ensino-aprendizagem, apontando seus lados positivos e negativos de forma a fazer o leitor iniciar uma reflexão sobre essas questões tendo um embasamento – ainda que breve e mínimo – científico-histórico.

    Na minha experiência pessoal enquanto estudante inserida na educação básica privada, passei por docentes diversos, e que seguiram vertentes mais diversas ainda. Em especial, dentro do ensino de uma língua estrangeira, os métodos foram majoritariamente constituídos de híbridos de ideias behavioristas e cognitivistas, sendo a fusão feita geralmente entre os aspectos mais problemáticos de cada uma delas. Como por exemplo, a visão behaviorista de que o aluno é apenas um receptor passivo, fadado ao condicionamento e formação de hábitos linguísticos, através da memorização e repetição de um determinado conhecimento que é detido apenas pelo professor + a ideia cognitivista de aprendizagem em que TODOS os indivíduos possuem uma capacidade e predisposição ao desenvolvimento linguístico, de forma que as dificuldades ou retardos na aprendizagem se justificam como “déficit” herdado, e não têm causa externa. Podendo concluir-se que, assim como pautado no próprio texto e até mesmo aqui, foi uma escolha infeliz dentro do âmbito das mais diversas metodologias e práticas pedagógicas, e trouxe mais problemas que avanços no processo de ensino-aprendizagem do idioma, que no meu caso, sempre foi o inglês.

    Portanto, é mais do conteúdo que temos discutido desde o início do projeto: a pauta de que já está mais do que na hora de repensar e fomentar maiores e mais frequentes discussões, tanto dentro do nosso coletivo de graduandos e pibidianos, quanto com os grupos de docentes já formados e atuantes –seja na educação básica ou na superior– a respeito de metodologias de ensino e práticas pedagógicas que sejam de fato eficazes e benéficas tanto para o professor quanto para o aluno. Pois é preciso estar atento e sempre contornando as situações já experimentadas e provadas como ineficientes, estando aberto a tentativa de outras já conhecidas, ou até mesmo a formulação de novas, sempre pensando no constante estado de agregação e transformação do ser educador/formador.

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  5. Bolsista: Matheus Ferreira de Jesus

    Gostaria de começar pelo fim, porque, após ler os comentários dos meus colegas, vejo que há críticas fortes a algumas metodologias, em especial o behaviorismo. "Podemos dizer que não há um pacote de receitas didáticas com explicações detalhadas que nos ensinem e mostrem como devemos fazer. O que há são concepções que, ao serem analisadas e estudadas, podem provocar reflexões a respeito do que pode ser mais eficaz em determinada situação de ensino" (p. 18). Acho interessante se deter no "pode ser mais eficaz em determinada situação de ensino", pois o método behaviorista, ainda que meu conhecimento sobre seja extremamente limitado, não apenas é historicamente importante, como o mesmo foi produto do meio social no qual se desenvolveu, no qual foi necessário a existência do "Professor receptáculo do saber" (e, ainda hoje, em tempos, como diriam os pós-modernos, de saturação de informação, me parece que há uma necessidade de que o professor, mesmo em seu papel de "mediador", consiga passar/ensinar seu aluno como, nesse mar de informações, deve ser curado o conteúdo). O mesmo fator de contexto como gerador do behaviorismo, é o contexto gerador do professor behaviorista, afinal, pensemos que ferramentas foram dadas aos nossos professores? Que condições se apresentaram durante seu trabalho? Quando procuro lembranças de professores "behavioristas" (e, ressalva, rotular um professor dessa forma é perigoso, pois não há como haver o predomínio completo de uma única metodologia), quando lembro desses professores que detinham o conhecimento e apenas passavam para mim, não é, necessariamente, uma lembrança ruim. O que implica em: tive professores behavioristas bons. E, como as pesquisadoras escreveram, temos de pensar que essas metodologias se adaptam de melhor forma/forma mais eficaz em determinadas situações. Por exemplo, não consigo enxergar um professor de línguas que não coloque em jogo sua autoridade ao ensinar gramática normativa e também não o vejo para o professor que desmonte o normativismo da língua; claramente, a crítica deve e será feita acerca do behaviorismo, mas não podemos limitar problemas em sala de aula a um método.
    Acredito que seja necessário estudarmos essas diferentes abordagens pedagógicas (seja behaviorista, cognitivista, interacionista ou qualquer outra), para que, apenas conhecendo-as, possamos, de fato, críticá-las. Não me sinto pronto para críticar nenhuma dessas perspectivas, apesar de ter certeza de que cada uma delas apresentas pontos fortes e fracos, e devemos mixar o melhor de cada uma delas, para potencializarmos a eficacidade de nossos métodos de ensino. E, vejo isso, a partir de professores que tive durante toda vida; professores que se colocaram, em dados momentos, como behaviorista, em outros como interacionista, dependendo, unicamente, da necessidade dos alunos, pois, se em dada turma, for mais eficaz tratar de um tema com uma aula expositiva clássica, deveremos fazer, ainda que não seja nosso método preferido de ensino ou aprendizagem (afinal, a aula é destinada aos nossos alunos). Para mim, as piores experiências foram com professores que não conseguiam mixar essas diferentes perspectivas, ficavam restritos a qualquer uma delas, tornando a aula repetitiva e automatizada, e mesmo assim, sei, que não foi necessariamente culpa do professor (ou não apenas dele, pois há elementos externos que estão sempre influenciando). Encerrando esse não tão breve comentário, ressalto que meus professores (de escola pública) foram, em sua maioria, ótimos professores, heróis, que, apesar das inúmeras dificuldades que vivenciávamos diariamente, sempre se colocarão à disposição para ajudar nossa classe como puderam.

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    1. Olá, Matheus

      Muito bom esse seu apanhado no que diz respeito ao Behaviorismo.

      Seria muito injusto da nossa parte e dos pesquisadores em "criticar" as diversas teorias desconsiderando as condições e ideiologias da época.

      O nosso papel aqui é adquirir os conhecimentos e ideias que são pregadas por cada teoria, e com isso pensarmos na qual seria mais positiva para os nossos alunos, considerando a nossa aproximação com qualquer que fosse a teoria.

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  7. Ao ler o texto, muitas lembranças da escola vieram à tona. Pude perceber que a prática behaviorista estava em grande parte das aulas que tive, não só no ensino de línguas estrangeiras, como nas demais matérias. Porém, não deposito a “culpa” nos meus antigos professores, pois venho de um sistema de ensino privado e sempre ouvia deles que, embora eles tentassem trazer algo mais lúdico e diferente para as aulas, as ordens da direção não os permitiam, pois o foco era terminar o livro didático o quanto antes, nos preparar para as avaliações da casa e ENEM. Sou muito grato a minha única professora de inglês que tive no ensino fundamental e médio, sempre que possível ela trazia novas alternativas para melhorar nosso desempenho e interesse pela língua, mas não há como negar que tais alternativas objetivavam a acurácia e não a fluência. O que os professores e futuros professores precisam entender é que na sala de aula não seremos os únicos detentores de conhecimento, mais sim um guia; facilitador do conhecimento, aproveitar da carga que o aluno já traz e trabalhar a partir daí, como é visto na concepção epistemológica cognitivista.
    “ o professor deixa de ocupar o papel central e passa a ser considerado um facilitador e até um encorajador. Conforme destaca Becker (op cit, p.19), nessa concepção, “O professor é um auxiliar do aluno, um facilitador (Carl Rogers)”. (p.08)

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    1. Olá Rafael!

      Me chamou atenção em seu comentário o "ensino privado", pois tendo sido aluna tanto da escola pública quanto da privada, consigo perceber o quanto essa prática behaviorista se faz ainda mais presente no ensino privado, acredito que pela "corrida" para ver quem "passa mais alunos em faculdades", o que, de certo modo, acaba por prejudicar o ensino/aprendizagem, ao priorizar a simples memorização de dados.

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    2. Olá,eu concordo com duas coisas que você menciou,a primeira que o modelo behaviorista não ocorre somente em línguas estrangeiras,mas também em outras disciplinas,falo isso porque assim que você fez esse comentário,eu lembrei que também passei pela mesma coisa. A segunda observação é sobre o fato de muitas escolas
      e professores ainda trabalharem com foco somente para o ENEM,desconsiderando outros meios de aprendizagem que proporcionem saber que vão além de uma prova.

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  8. BOLSISTA: Irving Caroline Andrade Almeida
    Acredito que a prática Behaviorista seja tão ineficiente, pelo menos enquanto falamos de Língua Estrangeira, que a maioria (ou todas) das escolas de idiomas optam pela dinamização das aulas e sempre têm como foco principal a conversação. Ensina-se que o mais importante é a comunicação, como realmente deve ser e não ser um especialista na língua em um espaço curto de tempo. Se a aula não for interessante, não há aluno que se sinta motivado em aprender uma nova língua, ainda mais se pararmos pra pensar que a maioria destes alunos não considera o aprendizado de uma segunda língua importante. Focar em aulas mecânicas, além de não plantar o desejo do aprendizado, não resulta em fluência e não ajuda o aluno a ter autonomia na hora da fala. Acredito esse ser um desafio para nós, novos professores, despertar o interesse e mantê-los motivados. Essa é uma questão que vai além, de uma maneira geral a educação brasileira precisa de muitos ajustes e o Inglês, por sua vez, também merece uma visão especial. Se não fomentarmos a discussão de que o Inglês hoje é uma realidade e que o Brasil precisa, urgente, entrar para o hall dos países que as pessoas falam outra língua além da materna, estaremos sempre fadados ao pobre ensino de Inglês onde prepara os alunos nas escolas somente para provas e para o Exame Nacional do Ensino Médio.
    Achei muito interessante a concepção cognitivista abordada pelo autor, quando se põe em discussão que o insumo linguístico é minimizado. Já nascemos com capacidade de aprender e também somos possiveis de falar outra língua. Podemos dizer também, através dessa visão que, até os erros são resultantes de processos de pensamentos e aprendizagem, observe que: Qualquer língua é formada por um conjunto de regras (De acordo com a teoria de Chomsky, saber uma língua significa ter internalizada uma gramática gerativa composta por um conjunto finito de regras capazes de gerar um número infinito de estruturas), desta forma, podemos dizer que por influência do próprio Português, neste caso a nossa língua materna, é comum cometermos erros de gramática como "I have sure" ou "I have 29 years". Veja também que quando começamos a aprender inglês, é comum usarmos a forma do passado de verbos regulares em verbos irregulares por acharmos que a regra se aplicaria a todos os verbos. Ex: " I goed to the party last night". Este erro apresentado envolve nosso raciocínio, já que usamos a lógica do que aprendemos e aplicamos naturalmente, causando o erro. Conclusão para isso é que nossos erros não surgem do nada, mas de que são resultados de estarmos constantemente buscando formular hipóteses , raciocinando e fazendo referência ao conhecimento da nossa língua materna. Neste caso, podemos dizer, só erra quem tenta aprender.Não podemos negar que a palavra erro carrega um sentido negativo, mas por mais clichê que isso possa parecer, é errando que se aprende.
    “São produtos da aprendizagem e são
    naturais no processo de aquisição” (MENTI, 2006 p.16).
    Amparado aos estudo de Piaget, Vygotsky vai além e diz que a linguagem é muito mais importante, e coloca aquilo que pregamos aqui ser o mais importante, a interação e comunicação. E mostra que a internalização dos conhecimentos se dá através da socialização dos indivíduos.
    De maneira geral, o autor também nos coloca que não só o professor que detém todo o saber e conhecimento, mas que ele deve ser um facilitador no processo de aprendizagem. Em resumo, o aluno deve ser encorajado a todo o tempo e que não podemos corrigi-los a todo momento, a menos que naquele momento a correção se faça necessária e que o erro apresente uma dificuldade na comunicação. O autor coloca ainda, que não é sobre somente aprender a língua no papel, mas aprender a comunicar-se antes.

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    1. Continuação:
      É interessante afirmar aqui que não existem fórmulas prontas para o aprendizado no ensino de qualquer língua. As reflexões abordadas pelo autor apontam que essas discussões são fundamentais no nosso processo de formação como professores. O professor precisa estar atento aos novos estudos que surgem, as novas tecnologias (já que elas influenciam diretamento neste processos) e a todas as mudanças implícitas a todo o momento. E que, principalmente, devemos estar aptos a elas entendendo a importância da escolha da profissão, que nos exige também sermos eternos alunos.

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  10. Achei o texto bem interessante e me lembrou muito as aulas de “Psicologia da Aprendizagem” e de “Linguística”, ao trazer conceitos/estudiosos como o behaviorismo de Pavlov e Skinner, o cognitivismo de Piaget, o DAL e a gramática universal de Chomsky, e a ZDP de Vygostsy. Então, desde que estudei essas disciplinas, bem como ao ler esse texto, comecei a refletir sobre como as teorias sobre ensino e aprendizagem vão se modificando e até mesmo evoluindo ao longo do tempo, mas parece que as escolas não acompanham essas mudanças e ficam “presas” a teorias ultrapassadas.
    Nas considerações finais, por exemplo, as autoras trazem uma citação de Galisson que diz que “é necessário admitir que ‘cada metodologia é um produto não biodegradável que sempre deixa suas marcas’, assim, cada teoria tem a sua importância e algo de positivo que podemos utilizar, entretanto é necessário que, como as autoras declaram, se cada teoria evolui de acordo com as transformações socioculturais e mudanças de paradigmas, então a escola também deveria acompanhar essas transformações, adequando suas teorias/métodos de ensino ao objetivo de aprendizagem dos alunos.
    Isto porque, ao lembrar das minhas vivências como discente na educação básica e também perceber minhas experiências como discente do ensino superior, observo que grande parte dessas instituições de ensino ainda mantém um modelo behaviorista de ensino/aprendizagem, como comentado pelos colegas acima, onde os alunos são receptores passivos de um conhecimento que lhes é transmitido pelo professor. Então, mais uma vez trazendo Paulo Freire para nossas discussões, é de fundamental importância combatermos esse modelo bancário, que não resulta em uma aprendizagem efetiva.
    Dessa forma, desde as aulas de psicologia, gosto bastante da teoria de Vygotsky que, assim como Piaget, considera o lado social da aprendizagem e vê o aluno como um sujeito ativo, mas ainda acrescenta o fator que para mim é essencial na aprendizagem, a interação (assim como Bakhtin). Contudo, voltando às escolas que ainda se prendem a um modelo behaviorista de ensino, acredito que isso aconteça pelo objetivo principal de “passar” alunos em vestibulares/Enem, através dessa memorização de conteúdo, como já comentei acima.
    Em relação ao ensino específico de uma LE, me lembrou aquela discussão trazida nas OCEM sobre a diferença de objetivo para o ensino/aprendizagem da língua entre os cursos de idiomas e as escolas, o que talvez influencie na escolha do método de ensino pelas instituições, visto que, se no primeiro, geralmente o objetivo é a comunicação/fala, o segundo tem em vista o Enem/vestibular, ou seja, leitura e interpretação de texto. Ainda, temos que levar em consideração a baixíssima carga horária das LE nas escolas, o que dificulta um ensino mais completo do idioma, considerando as 4 habilidades básicas.

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    1. Por fim, em relação ao pouco que acompanhei das aulas da minha supervisora Cristiani, no Hamilton, percebi que, mesmo com uma carga horária limitada, ela tenta promover essa participação ativa de seus alunos em relação à aprendizagem do inglês, mas respeitando o objetivo de prepará-los para a prova do Enem. Um exemplo disso, são suas aulas de “tradução”, onde, através de um texto trazido no próprio livro didático, ela pede que seus alunos traduzam o texto com a ajuda de dicionários, em duplas, trios ou grupos, para que assim, ampliem seu vocabulário e possam compreender o texto. Após esse momento, há uma discussão acerca do tema e de partes do texto, além também de utilizar sentenças do texto para o ensino da gramática, onde os alunos vão deduzindo as normas da língua, como propõe os exercícios que se apoiam na teoria piagetiana.
      Contudo, percebo que, por consequência do pouco tempo de aula, as habilidades da fala e da audição, geralmente não conseguem ser trabalhadas, mesmo havendo esse interesse por parte de alguns alunos e também da professora. Então, acredito que seria importante aumentar o tempo de aula nas escolas, para que assim, tanto o objetivo do vestibular quanto o objetivo da comunicação sejam atingidos. Porém, enquanto isso não acontece, espero que possamos contribuir para isso através do desenvolvimento dos projetos do Pibid!

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  12. A crítica sobre o behaviorismo me chamou atenção no texto pois é um método mecanizado de aprendizagem que atualmente não da êxito, pois hoje em dia o aluno não quer só assuntos em cima de assuntos e provas, ele quer algo que ele goste na escola, algo que tenha haver com ele e que o faça querer assistir a aula, gostar de verdade. Digo isso pois eu quanto aluna achava um tédio todas as aulas serem somente aquela transferência de conteúdo regrada e não havia interesse em parte da turma de se dedicar a matérias do tipo, enquanto que uma aula mais participativa instigava todos da sala a querer aprender e gostar da aula. O comportamento do aluno e como ele lida com o conteúdo passado é que vai ajudar na missão do professor de orientar da melhor maneira para que haja a aprendizagem, é inviável considerar somente o meio pois cada aluno tem seu ritmo e suas dificuldades. Um ponto que achei muito interessante no texto é a interlíngua, ainda não tinha lido sobre, mas faz todo o sentido se analisar sobre o processo de aquisição da fala onde o individuo fala como acha que está correto, e sua base linguística vai mudando conforme suas experiências com a língua, isso vale também para diferentes sotaques de uma mesma língua, como se fosse a interlíngua de cada região.
    Concordo com o texto em questão do uso da comunicação como principal forma de aprendizagem até porque é através do contato prático com a língua que se aprimora a aprendizagem dela. A troca de opiniões e experiências entre professor e aluno e também entre os próprios alunos ajuda a formar novos conceitos e se abrir a novas perspectivas. Para aquisição da língua é necessário mais do que aprender sobre suas regras de sintaxe ou morfologia é preciso saber da cultura, de como a linguagem reflete o comportamento, isso tudo está ligado as interações sociais.

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  13. Foi maravilhoso ler esse texto e poder caminhar junto com as diferentes vertentes aplicadas ao longo do tempo no processo de ensino e aprendizagem, e mais importante foi perceber o quanto essas diferentes concepções influenciaram e influenciam as principais mudanças no modo de ensino e aprendizagem.
    Eu não tive ensino de inglês no ensino médio, apenas em poucos anos do fundamental, e o modelo behaviorista certamente era o que embasava a metodologia dos professores da época (finalizei o ensino médio em 2003). O professor sempre visto como o único responsável por transferir conhecimento e o aluno apenas alguém passivo. Acredito que historicamente, o ensino público e a formação de seus professores contribuíram diretamente para a permanência desse quadro. Atualmente, ainda lutamos contra todas as dificuldades instauradas por esse modelo, a fim de repensá-las e avançar com modelos que permitam o professor e o aluno juntos construírem o conhecimento.
    A vertente cognitivista concebe que o professor deixa de ocupar o papel de único detentor do conhecimento e passa a ser um facilitador para que a aprendizagem ocorra de dentro para fora numa relação sujeito-objeto. Dentro disso, Vygotsky postula que, é através da interação e comunicação com o outro social que avançamos na aprendizagem, processo que ocorre ao longo da história social do ser humano através da mediação da linguagem.
    Tenho essa concepção sociointeracionista como de fundamental importância por sua visão holística, pois é necessário que haja o engajamento tanto do professor quanto do aluno para que o ensino e a aprendizagem se realize, mesmo diante de todas as dificuldades encontradas. Posso perceber esse modelo sendo aplicado pela maioria dos meus professores na UFS, e fico muito feliz pelo fato de hoje participar do PIBID, que me possibilita conhecer as diferentes concepções, criticá-las, refletir sobre cada uma e através da experiência em sala de aula como aprendiz avançar no sentido de colocar em prática os novos aprendizados e poder fazer parte das demais mudanças e melhoras que ainda serão promovidas no processo de ensino e aprendizagem.

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  14. A critica feita ao behaviorismo no texto, eu à considero muito construtiva no tocante que nas minhas vivências como discente na educação básica, me vi muitas vezes desanimado por justamente os professores apresentarem esse tipo de ensino, era como se elas não nos vissem como partes do processo de ensino e aprendizagem, aquela famosa educação conhecimento bancário ao qual Paulo Freire se refere, já que desconsidera qualquer outros conhecimentos que o individuo possa ter, possibilitando dessa forma desânimo, desistência e tédio por parte dos alunos, uma vez que, a interação entre o aluno o que e ele já conheci, com o novo, possibilitaria um grande avanço. É aqui onde entramos na dimensão do sociointeracionista que permite ao aluno ou melhor ao individuo que ele nas suas práticas de aprendizagem possa desfrutar de uma associação e soma do que ele já possui com o que está aprendendo de novo, construindo dessa forma um caminho concreto na sua aprendizagem e aquisição, no que se refere ao professor traz também uma grande acréscimo onde ele deixa de ser aquela figura que se impõe aos alunos como detentor do conhecimento e se torna um ajudador como podemos ver segundo a ideia de vygotysky colocada no texto.

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  15. Bolsista: Lucas Santana Pinto Cardoso

    De maneira clara e evidente, o artigo estabelece alguns conceitos de língua, linguagem e as formas pedagógicas de LE (Língua Estrangeira). É de extrema importância observar que o behaviorismo, apesar de ser um dos conceitos mais antigos, é ainda usado nas metodologias das escolas. Eu, particularmente, sendo de escola privada, tive professores que adotavam este método em que o aluno é apenas o que recebe o conteúdo, e o professor é o detentor do conhecimento, de maneira que, é desconsiderado todo o nível de conhecimento prévio que o discente detém. Acredito que no processo de aprendizagem de uma língua estrangeira, seja necessário a forma pedagógica específica, e não a mera repetição de método audiolingual, em que o professor fala e o aluno repete, tornando uma aula extremamente cansativa. Além disso, a forte preocupação de não haver "erros", a formalidade exagerada, e ter o estudo voltado somente para a gramática, gera a falta de aprendizado, tornando algo mecânico de maneira que propicia o bloqueio dos alunos impedindo a fluência da LE.
    O cognitivismo em contrapartida, creio que seja o meio mais natural de estabelecer conhecimento acerca do estudo, visto que leva em consideração o conhecimento prévio de cada aluno, e o professor deixa de ser o detentor de conhecimento e passa a ser o facilitador, auxiliador para acrescentar os conhecimentos dos alunos. Assim como também, os erros são vistos como parte da aprendizagem, que está inato ao processo de aprendizagem da LE.
    Acredito que as concepções de ensino e aprendizagem são de extrema importância para professores e futuros professores, visto que, como já foi dito, ainda existe métodos inapropriados como behaviorismo presente nas escolas. Conhecendo os métodos e suas formas, é impossível não refletir e buscar o melhor para o aprendizado de uma nação, preocupando-se em formar cidadãos críticos que saibam dialogar e principalmente reconhecerem a importância da LE.

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  16. Bolsista: Mariana Virginia Santana Reis


    Achei o texto bastante interessante, pela abordagem do ensino da LE e por ele me fazer realmente lembrar e parar para pensar na minha experiencia como discente e docente(pibid). Na parte, “Desta forma, é tarefa do professor, nos dias atuais, motivar seus alunos nesse processo de aprendizagem e incentivá-los a prosseguir os estudos da língua pela qual optaram, o que pode, a princípio, não ser uma tarefa fácil. “, eu creio que seja tarefa do professor apoiar os alunos nesse processo, pelo falo de vários alunos não saberem de fato a importância de um outro idioma em sua vida e só estarem em sala de aula por obrigação (o que me recorda o vídeo trabalhado na atividade passada e com o que eu tenho visto na escola em que estou alocada) e também para os que tenham, nem que seja, um pouco de interesse, como nesta parte, “conhecimento resulta da ação do objeto sobre o sujeito”, hoje em dia creio que essa frase representa a cultura pop estrangeira, jogos e tv, como me recordo de um aluno do Jackson ter falado “ sei algumas palavras em inglês por causa de jogos, assim como também foi comigo.

    Sobre as duas concepções abordadas no texto, a behaviorista e a cognitivista, creio que a sala de aula de uma maneira basicamente hierárquica (behaviorista), não acaba passando aquele apoio que eu acho que seja preciso, do docente para o discente, assim como como citei no parágrafo acima. A concepção cognitivista me parece a mais adequada para ajudar na aprendizagem dos alunos.

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    1. Olá, Mari

      “...Desta forma, é tarefa do professor, nos dias atuais, motivar seus alunos nesse processo de aprendizagem e incentivá-los a prosseguir os estudos da língua pela qual optaram..."

      Muito interessante esse argumento que o artigo nos apresenta, e muito instigante diante da nossa atual situação do sistema de "escolha" que os alunos apresentam com as línguas estrangeiras.

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  17. Este comentário foi removido pelo autor.

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  18. Samara Milena de Santana Barros - Bolsista

    A autora nos apresenta diferentes conceitos aplicáveis às práticas de ensino: o behaviorismo e o cognitivismo, ao fazer isso, ela destaca os papéis do professor e do aluno. Podemos então entender que no primeiro o aluno é apenas um sujeito e o professor é detentor do saber. Essa prática foi vivenciada por mim durante todo o ensino fundamental e na maior parte das aulas no ensino médio, era uma educação bancária, como Paulo Freire se refere, onde o professor entrava na sala, depositava o conteúdo e então na prova, tínhamos que transferir o que "aprendemos" para o papel. O que era passado para nós não se transformava em conhecimento, pois não se fixava em nossa mente. Era um método raso que apenas explorava nossa capacidade de memorização e repetição.
    Já no segundo método, ele (o aluno) é considerado agente no processo de aprendizagem e o professor assume o papel de encorajador e facilitador desse processo. A concepção sociointeracionista se relaciona com o cognitivismo, o aluno é visto no papel de agente, então ele sentirá a liberdade de trocar informações através da interação e construir conhecimento através de um trabalho conjunto, para que assim, a realidade dele seja considerada dentro da sala de aula e ele possa relacionar suas experiências com o conhecimento produzido e adquirido. Estou vivenciando esse método agora, no ensino superior, e percebo como o engajamento da turma aumenta e como a informação é filtrada e transformada em conhecimento, que passamos a relacionar a assuntos de diferentes matérias e até mesmo assuntos que provém do lado de fora da sala de aula com aquilo que estamos estudando. É notável que as discussões geram ainda mais informações, que direcionadas pelos professores, se transformam em conhecimento fixo, já não precisamos mais decorar nada, pois passamos a entender e refletir os tópicos.
    É fundamental para nós, pibidianos, termos a consciência do nosso papel em sala, assim como o papel do aluno. E o texto nos esclarece bastante esse ponto. Nos faz repensarmos mais uma vez, nossa visão sobre o ensino e aprendizagem de língua estrangeira.

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  19. Bolsista: Ivan Kennedy Neves Santana
    De acordo com Becker " o professor é um auxiliador do aluno, um facilitador (Carl Rogers). O aluno já traz em si um saber que ele precisa apenas, trazer a consciência, organizar, ou ainda rechear de conteúdo" (Pg. 08). Quando fui estudante da educação básica eu vivenciei isso (pelo menos no ensino médio) onde meus professores (principalmente de línguas) usavam dessa concepção em sala de aula trabalhando reflexões sobre o ensino-aprendizagem das línguas estrangeiras, expondo a importância na vida de se aprender as mesmas.
    Cognitivismo talvez seja a mais adequada concepção do que o behaviorismo, segundo minha experiência como discente e pibidiano.

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    1. Olá,também acho que o cognitivismo seja a opção mais adequada, justamente por está ligada a construção do conhecimento e do pensamento crítico do aluno.

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  20. As aulas de LE, na maioria das vezes, são pautadas no modelo behaviorista, método que trabalha o aluno na concepção de sujeito passivo no processo de aprendizagem e o professor como sujeito que possui todo saber/conhecimento.
    O artigo ainda fala sobre a organização da sala de aula e o modo qual a aula acontece, como exemplo, o professor fala durante toda aula, os alunos não falam sobre o assunto que está sendo trabalhado pelo professor, os "erros" são vistos como "pecados" e é sobre essa percepção que os alunos se sentem desestimulados a desenvolver a LE desejada.
    Concordo com o pensamento do Vygotsky, a medida que para ele "É através da interação e comunicação com o outro social que avançamos na aprendizagem". OU seja, é preciso interação entre "aluno-aluno" e "professor-aluno" para que o aluno possa usar a língua efetivamente.
    Relacionado as minhas experiências na sala de aula durante o PIBID, creio que ainda não tenho muito a fala devido ao pouco contato mas eu e minhas colegas estamos desenvolvendo um projeto para que os alunos possam ter novas experiências com o Inglês.

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    1. Olá,Teylon! Gostei muito da sua resposta. Eu acho que também alguns alunos sentem receio em participar da aula justamente porque muitos professores corrigem sem tal necessidade,isso acaba fazendo com que o aluno fique apreensivo ou com medo de falar sobre determinado assunto na aula de inglês.

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  21. Bolsista: Mylena de Andrade Mota

    Através da minha experiência como aluna, sinto que o fato de o Behaviorismo colocar tanta carga em cima dos professores (os meios articulantes) fez com que eles buscassem uma zona de conforto e a mesma está presa às regras gramaticais e ao “accuracy”. Muitos têm medo de que, se encorajarem os alunos a usar o idioma de forma espontânea, a sala de aula acabe saindo do controle ou que os alunos façam questionamentos os quais nunca precisaram responder. Além disso, meus professores se dedicavam exclusivamente a aplicar uma única vertente e essa aplicação trazia tanto os aspectos positivos quanto os negativos.

    Por fim, o que mais me agradou nesse texto foi o modo como nos mostra o ônus e o bônus de cada uma das vertentes. Após ler sobre elas, tive a sensação de que, como em tudo na vida, é preciso absorver o que há de enriquecedor de cada coisa. Assim, ficou muito claro que a melhor forma de elaborar um processo de ensino-aprendizagem com maior eficácia é unindo os bons ensinamentos de cada um dos renomados estudiosos e os aplicando sem fanatismo, sempre dispostos a modificar conforme sejam elaboradas novas teorias.

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    1. Olá Mylena!

      Achei bem interessante sua reflexão acerca do uso que os professores fazem do behaviorismo e dos porquês! Fica a reflexão para que possamos atuar, enquanto docentes, da melhor maneira para a aprendizagem dos alunos, superando, inclusive, nossas limitações/medos.

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  22. Diante da leitura desse texto, pode_se observar as dimensões que o estudo sobre aprendizado e ensino de língua possui, além de nos abrir os olhos para a imensidão de complexidade que nós, como futuros docentes de língua estrangeira teremos que enfrentar.
    No que diz respeito às teorias em si, acredito que há certo grau de acerto em cada uma delas, embora tenham sofrido críticas das teorias posteriores, cada uma delas fez sua contribuição ao campo de estudo em questão.
    Exemplificando meu ponto, as práticas de ensino fundadas no behaviorismo,, por exemplo, que em suma, defende que o aprendizado ocorre de fora para dentro e que o aprendiz é um receptor passivo. Posso concordar com alguns dos pontos dessa teoria, como por exemplo no que diz respeito ao ensino da gramática normativa, que visa o bem falar em detrimento da forma espontânea e autônoma, mas não posso deixar de criticar o pressuposto de que o aprendizado se dá de forma passiva, pois na minha percepção, o aprendizado só pode se dar de forma ativa, mesmo que o aprendiz esteja como ouvinte, para que o aprendizado ocorra é necessário ação ativa do aprendiz nesse momento.
    O mesmo pode se dar nas demais teorias, existindo erros e acertos, mas cabe a cada um de nós docentes e futures docentes extrair de cada uma delas pontos produtivos e que possam enriquecer o ambiente de ensino, aquilo que mais se aproxima da realidade da sala de aula e seus contextos específicos.

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  23. Bolsista: Gabriela Silva dos Anjos Santos

    O artigo lido, "Concepções de Língua, linguagem, ensino e aprendizagem e suas repercussões na sala de aula de língua estrangeira", aborda principalmente o ensino e a aprendizagem de línguas estrangeiras.
    Depois de nos mostrar o quão importante é conhecer uma língua estrangeira, o texto nos apresenta diversas concepções de linguagem.
    A primeira concepção citada é a behaviorista, que diz que a aprendizagem ocorre pela experiência e hoje eu percebo que no quesito ensino de línguas estrangeiras na escola que estudei, esse era o método utilizando.
    Lembro-me de um certo professor que passava a aula inteira mandando a gente repetir as palavras, passando atividades para casa pra gente memorizar a forma que cada palavra era escrita e eu creio que ele realmente achava que estava nos ajudando, mas não, não estava. Todos os alunos achavam a aula bem chata e cansativa, e alguns simplesmente não iam quando tinha aula desse professor.
    A concepção de cognitivista também é dita no artigo e é interessante, pois, em relação ao erro, entra em contraste com a concepção behaviorista que informa o erro deveria ser evitado, já o cognitivismo enxerga o erro como natural e parte da aprendizagem.
    Penso que se o erro não fosse tão criticado pelos professores em sala de aula, haveria mais desenvoltura do aluno para falar uma língua estrangeira na sala de aula.

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    1. Oi Gabriela!

      Achei importante você destacar que o seu professor realmente achava que estava ajudando os alunos, mesmo não estando. Acredito que isso nos mostra ainda mais como todas essas leituras e discussões realizadas ao longo do Pibid nos será de grande importância enquanto docentes (aliás, já estão sendo!), pois temos a chance de conhecer teorias/metodologias e evitar cometer o mesmo equívoco desse professor, que talvez por desconhecimento, não conseguiu mudar sua forma de ensino para realmente ajudar seus alunos na aprendizagem. Espero que consigamos! :)

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  24. Posso dizer que já fui exposto a dois tipos de métodos de aprendizagem. O primeiro foi na Escola Regular, e o outro no Curso de Idiomas.
    Na Escola o método de ensino da LE era o behaviorismo, porque o professor só apresentava conteúdo, sem nenhum tipo de dinâmica para incentivar o aluno, não passava de aulas voltadas para a gramatica. Já no Curso de Idiomas, usavam o método Vygotskiano, e concordo que esse seja o método de ensino mais eficaz para aprender um novo idioma, pois não é passivo e desmotivante como no behaviorismo, nem ativo, como no cognitivismo, mais é interativo, divertido e motivador, ou seja, há sempre uma troca de experiências professor aluno e vice e versa.

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  25. Eu gostei muito do texto, porque destaca alguns elementos fundamentais para nós enquanto discentes de Língua Estrangeira (LE). Alguns fragmentos que completam essa ideia é que existem quatro habilidades para desenvolver uma segunda língua: ler, falar, escrever e ouvir. Enquanto estava lendo o artigo lembrei que esse assunto foi mencionado por uma professora em um dos nossos encontros presenciais, além disso eu pude relacionar essa questão com minha primeira experiência no Colégio Dom Luciano.
    No meu primeiro dia na escola eu percebi que minha supervisora Ana Cecília, trabalhou um conteúdo em que os alunos puderam desenvolver esses quatro elementos, os quais foram citados acima. Ademais, o artigo faz uma crítica ao modelo de ensino behaviorista, cujo o qual os alunos apenas devem absorver o conteúdo e o professor transmiti-lo, infelizmente eu presenciei e tive esse método desde meu ensino fundamental até o médio, acredito que essa forma repetitiva acaba contribuindo para o desinteresse do aluno (Independente da disciplina). Em meu ponto de vista é preciso ultrapassar esse ensino hierárquico, somente dessa forma podemos estimulá-los a aprender uma segunda língua.

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    1. Olá Ronilson! Bom saber que a sua supervisora elaborou aulas que contemplaram todas as habilidades para o ensino de Línguas estrangeiras; precisamos de metodologias mais eficazes que alcance bons resultados.

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    2. Olá,Verdade Luziene! Acredito que nós como futuros docentes devemos ultrapassar esse modelo de ensino baseado no behaviorismo ,para podermos dispertar o interesse no ensino de língua inglesa.

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  26. Bolsista: Sofia Helena Bispo Santana

    O artigo inicia apresentando a concepção do behaviorismo que até hoje perpassa a educação brasileira, me fazendo perceber que as consequências dessa metodologia ainda estão sendo sentidas nos jovens. Pessoalmente, os fundamentos que essa corrente carrega, em que a língua se torna mais importante do que o conteúdo causou um impacto enorme no meu processo de aprendizagem de língua estrangeira. Como consequência possuo grande dificuldade na oratória, pois fico em constante preocupação com o ‘’falar correto’’, o medo em não estar seguindo a norma e demoro a me sentir confortável o suficiente para falar com espontaneidade. A partir do momento que se passa a focar na comunicação, no uso da língua e não na língua e suas formas linguísticas, abre-se espaço para o aluno se tornar criativo, dando autonomia e liberdade no processo de comunicação, que outrora acabava por ser opressor.
    Creio que a educação precisa dar autonomia aos indivíduos, e o pensamento sociointeracionista fala justamente disso, de perceber que o ser humano transforma e é transformado a partir das relações que são estabelecidas. Se levarmos isso em consideração e colocarmos os alunos como seres ativos e participantes no seu processo de aprendizagem, e a linguagem como um meio para adquirir o conhecimento, estaremos instigando e construindo uma educação que valoriza a comunicação e o sentido e não apenas a forma linguística.
    Um dos fundamentos que o behaviorismo carrega é o de que o conhecimento vem a ser transmitido e não construído em uma relação de interação, dando a entender em uma situação de hierarquia onde o professor é visto como o detentor do conhecimento e não alguém que está em constante processo de aprendizagem em conjunto com os alunos. O conhecimento unilateral transmite a ideia de que ele acaba em si mesmo, quando na verdade ele não é estático e nem absoluto. Além disso, a concepção dos erros nessa visão é colocada como algo que deve ser evitado a todo custo, como algo ruim quando ele deve ser encarado como parte do processo de aprendizagem do indivíduo.
    Ao falar sobre o pensamento de Vygotsky é ressaltado a importância de se levar em consideração os conhecimentos prévios do aluno, indo de encontro a ideia de que ele é um recipiente vazio. Percebo que esse assunto está sendo posto em vista desde os primeiros textos passados, e que há uma atenção especial para que nós pibidianos coloquemos em prática esse conceito. Os momentos em que estamos passando observando os alunos com quem iremos trabalhar é um exemplo, pois está sendo passado que precisamos conhecer esses alunos e valorizar o que Vygotsky colocou como o nível real, aquilo que ele já sabe e faz sozinho.
    Por fim, achei o artigo extremamente interessante por trazer de modo quase que cronológico as correntes que perpassam as metodologias utilizadas na educação, mostrando diversos pontos de sua aplicação. Além disso, é um assunto que me agrada bastante, entender as correntes e pensamentos que levaram as ações praticadas dentro da sala de aula, pois é uma das maneiras de responder aos questionamentos apontados no início do texto e que acredito que seja o de boa parte dos alunos que cursam um curso de licenciatura.

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  27. O Behaviorismo é o tipo de ensino mais usado nas salas de aula e o que na maioria das vezes mais desagrada os alunos. Ao entrar em uma sala de aula e ter todos os seus próprios conhecimentos ignorados o aluno não se motiva para participar e ir atrás do conteúdo que ali foi ministrado. O professor é visto como o único portador de conhecimento, aquele que deve ser seguido. O Cogntivismo vai de encontro com essa ideia, em uma sala de aula com um ensino cognitivista o aluno passa a ter voz ativa naquilo em que ele aprende. Os discentes passam a ser também produtores e facilitadores do conteúdo que está sendo dado em sala de aula. Podemos falar sobre isso em todas as áreas da licenciatura, porém colocando no campo de LE é preciso ter a relação de aluno-professor para que o medo que o aluno tem a cerca falar errado na língua estrangeira seja posto de lado e o diálogo e troca de aprendizagem na sala de aula aconteça.
    Enquanto aluna do ensino fundamental e médio eu nunca tive aulas de Inglês nas quais os alunos dialogam com os professores, a grande maioria dos alunos tinham medo de serem julgados tanto pelos colegas de classe quanto pelo próprio professor por estar falando errado. Fiquei feliz ao encontrar no Dom Luciano alunos que não têm essa vergonha. Meu objetivo com o pibid é justamente esse, fazer com que os alunos se sintam confortáveis na sala, para poderem interagir, com a gente, com os colegas e com a professora Deisy.

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    1. Ola Rafaela, concordo com suass observações;o Behaviorismo de fato também me deixou frustrada e conseqüente o medo de falar em público um outro idioma aumentou cada vez mais..porém espero superar esse desafio e alcançar meus objetivos

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  28. Primeiramente tenho a dizer que gostei do texto e que a ideia geral das concepções behaviorista e cognitivista não são novas para mim, pois já tive a oportunidade de cursar a disciplina psicologia da aprendizagem, a qual traz várias teorias acerca do processo de aprendizagem. Desde os primeiros contatos com essas teorias pus-me a refletir sobre como elas fizeram parte da minha infância e adolescência enquanto no meio educacional. Infelizmente não é de se espantar, pois ainda hoje o ensino é majoritariamente behaviorista, nisso, a minha realidade não se difere muito daquela que vocês vem contando aqui. Mesmo estudando atualmente na Universidade, rejubilo-me ao ter a oportunidade de ter aulas com professores que trazem a concepção cognitivista para os seus métodos pedagógicos, pois ainda encontro professores "behavioristas" enquanto na minha graduação.
    Um dos colegas aqui comentou sobre o fato da mudança na forma de as escolas enxergarem tais concepções: língua, linguagem, ensino e aprendizagem. Como ele ressaltou, é maravilhoso e necessário que isso aconteça e sem dúvidas o PIBID contribui muito para esse fim, tanto quando se refere aos supervisores e sua maneira de atuar quanto quando se refere à nós que estamos na formação inicial de docente.

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  29. Como já foi muito comentado aqui, o Behaviorismo se destaca nas salas de aula brasileiras, e isso realmente desagrada os alunos, não há um incentivo nem uma troca de informações mais ativa em sala de aula, sabendo que todos podem ensinar, e aprender. Isso nos faz repensar como estamos ensinando e como podemos ensinar melhor
    Trabalhando com o PIBID, consigo ver como a interação e a participação dos alunos é muito importante, tornando-os mais interessados em aprender e trazer informações ao contexto tratado em sala de aula, isso é muito importante inclusive para o aprendizado da língua, quando nos sentimos a vontade para falar, tentar, e até mesmo errar, também somos levados a sermos corrigidos isso traz aprendizagem.

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  30. O texto se inicia com um questionamento que há tempos não sai da minha cabeça: Como aprender e ensinar inglês de forma eficaz? Enquanto discente, preciso me dedicar ao estudo do idioma, pois meu maior objetivo agora é me tornar fluente. Por outro lado, como futura docente, já começo a refletir sobre que tipo de professora serei, pois, minha maior preocupação é dar o meu melhor para meus alunos. O texto apresenta a visão de diversos estudiosos acerca do ensino e aprendizagem de Línguas Estrangeiras e, dentre elas, está a de Vygotsky, que afirma que "é através da interação e comunicação com o outro social que avançamos na aprendizagem" (página 10). Eu concordo com essa afirmação, pois tenho sido cada vez mais exposta a comunicação em Língua Inglesa em sala de aula e, agora, nos encontros no CODAP, visto que, a supervisora Jane propôs que nos comunicássemos, na medida do possível, em inglês. Essa exposição ao idioma tem trazido grandes benefícios para meu aprendizado, pois me tira da zona de conforto e me leva a experimentar o novo. Ainda que eu cometa erros nesse processo, hoje entendo que eles são naturais e até necessários, segundo a concepção cognitivista. Pretendo promover esse tipo de experiência com os alunos nas atividades do Pibid no CODAP, respeitando suas limitações, mas proporcionando um contato mais real com a Língua. Tendo isso em vista, estamos desenvolvendo diversos projetos no colégio, com o intuito de despertar o interesse dos alunos pela Língua Inglesa.

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    1. Adorei essa proposta de Jane da comunicação em inglês! (e fiquei curiosa em relação aos projetos...)

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    2. Posso compartilhar com você depois, se Jane permitir. :)

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  31. Como já foi falado mais acima, o questionamento no início do texto trás curiosidade e vontade de continuar a leitura. A linguagem utilizada é simples e direta, transmite as informações sem muitos rodeios. A principio dei de cara com a explanação do ensino pautado nas teorias behavioristas, que em certo ponto tratam o aluno como “receptor passivo” segundo o próprio texto. Termo esse que eu contesto, visto que, segundo as minhas concepções e experiência de vida, além do aprendizado que adquiri até hoje na academia, o aluno não se configura um receptor passivo, muito pelo contrário, o aluno é um agente ativo, doador e receptor de conhecimento. O que há, na sala de aula, é uma troca de conhecimento. Óbvio, que o professor dispõe de N saberes técnicos, N experiências de vida distantes anos luz das vividas pelo aluno. Mas como Paulo Freire afirma, e eu concordo: “Não há saber mais e saber menos, há saberes diferentes”. Outro ponto que o texto cita e eu concordo é sobre erros, de certo modo os erros são extremamente necessários para a aprendizagem e quando eu não encorajo o meu aluno a utilizar a língua a ser aprendida de forma natural e espontânea eu estou limitando-o. Entretanto, continuando a leitura do texto encontramos os conceitos de ensino cognitivista que põe o professor não numa posição de detentor da perfeição e dono do conhecimento, mas como facilitador encorajando o aluno a melhorar a cada dia, mostrando ao discente como desenvolver aquilo que ele já tem, associando essas teorias à realidade de mundo do seu aluno.
    Vivemos tempos difíceis, nos privam (e aqui peço desculpas pela pessoalidade) até de pensar, de nos expressar, de sermos nós mesmos como indivíduos únicos e singulares. Sendo futura professora, preciso entender e praticar a humanidade. Muitos de nós crescemos formados numa educação encaixotadora e manipulatória. Somos e sempre seremos seres pensantes, e o mundo só irá mudar de verdade quando a capacidade de pensar, refutar, questionar e se expor for instigada.

    Discente: Leila Martins dos Santos Lima

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  32. Fui, como a maioria, "receptor passivo" na sala de aula durante toda a minha vida escolar. Poder ler esse texto e perceber o quão ineficaz é o sistema de educação behaviorista me alivia. Não se trata apenas de educação e rendimento, mas de auto-estima intelectual, coisa que me persegue até hoje, por não conseguir absorver o quanto deveria das aulas, etc.
    E fico MUITO feliz de poder fazer parte da transformação do nosso quadro educacional que clama por mudanças e atualidades. Tentarei ao máximo ser agente de intermediação de conhecimentos, como pibidiano, agora que estamos indo para as escolas, e tornar o contato com a língua inglesa uma coisa mais e real e palpável, que saia da teoria e que a prática se encarregue de enriquecê-los com conhecimento.

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  33. As concepções de ensino e aprendizagem de LE abordadas no texto, realmente me fizeram refletir sobre as práticas pedagógicas atuais. De fato, como citado anteriormente pelos colegas, a concepção dos behavioristas, embora, ao meu ver, seja ultrapassada, ainda é muito presente nas escolas. Digo ultrapassada pelo fato de que os alunos não mais vêem esse método como um método atrativo para se aprender, seja uma nova língua ou qualquer outra disciplina. E convenhamos, sentar e ficar somente ouvindo o professor externar todo o seu conhecimento de forma mecânica não é muito atrativo, e talvez, pouco produtivo. Durante boa parte do meu ensino fundamental e principalmente médio, tive professores assim.
    Em contrapartida, o cognitivismo me parece ser o método mais viável tendo em vista as condições atuais. No ponto de vista cognitivista o aluno não é visto como um sujeito passivo, mas ativo. No artigo diz que na perspectiva behaviorista, o professor é quem organiza e controla a aprendizagem através de exercícios mecanicistas e repetitivos, os erros são vistos como algo inadmissível e esses fatores acabam desencorajando os docentes.
    As poucas experiências que tive no Colégio Hamilton Alves Rocha, vão de encontro às minhas experiências no ensino médio. Pelo que pude perceber, existe uma relação professor/ aluno em que predomina a interação entre ambas as partes. Creio que seja necessário desconstruir essa ideia ou hábito de que o professor é o único detentor de todo conhecimento. É preciso promover um ensino interacionista que leve em consideração a bagagem já trazida pelo aluno também.

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    1. De fato Rita, por meio de novas metodologias a exemplo do interariocismo podemos aproveitar as experiências dos alunos e elaborar planos de aula que estejam dentro do contexto desse alunos tornamdo a aprendizagem mais eficaz

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    2. Exatamente, Luziene. Compartilho da ideia de que é necessário haver uma troca de conhecimentos entre professores e alunos, afinal, o docente também tem muito a aprender, e não só a ensinar.

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  34. Saudações!
    O presente artigo leva -nos a refletir a cerca de conceitos importantes no tocante da educação de línguas estrangeiras; dentro da realidade das escolas públicas . Nessa perspectiva, podemos estabelecer diversas opiniões a respeito dos métodos que são empregados pelos professores em sala de aula, para alunos de diferentes realidades sociais, e através dessas reflexões podemos buscar soluções mais efetivas no ensino de (LE) como por exemplo utilizar-se da tecnológica que os laboratórios de línguas dispõem a fim de tornar a aprendizagem muito mais efetiva e acessível.
    Durante a leitura do artigo identificamos logo no início a concepção do behaviorismo, no qual , persistem os métodos de repetição, memorização e foco no erro dos alunados, ocasionando assim as frustações e decepções, tanto dos alunos quanto dos professores ; o que implica diretamente no processo de aprendizagem e fluência da LE. Sob esse aspecto cabe citar as vivências em sala de aula, em que o medo de falar em público e até mesmo se expressar em sala de aula implicaram diretamente no ensino superior .
    Ao observar as turmas do ensino médio horário vespertino , do Colégio Armindo Guaraná, pude identificar um distanciamento por parte dos alunos, do conteúdo apresentado em sala; muitos não tiram as dúvidas durantes as aulas, há também a falta de matérias como dicionários, para consultar durante as atividades, a demais por só dispor de uma aula as sextas- feiras durante a semana e muitas dessas por serem feriado ou ponto facultativo o professor supervisor teve que adaptar as aulas e utilizar de apostilhas; pois o tempo disponível antes das avaliações estava escasso e com isso os alunos poderiam ter acesso ao conteúdo e recuperar o tempo perdido.

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  35. O texto discorre acerca de metodologias para o ensino de língua estrangeira fundamentada em correntes filosóficas. Duas esferas metodológicas foram explanadas com ênfase: behaviorista, que consiste em memorização e repetição, conduta com a qual foi guiado todo o meu ensino médio, e a cognitivista que defende a interação social como forma mais eficaz de aprendizagem. Apesar de concordar com a apropriação da metodologia cognitivista, a realidade a qual fui apresentada implica algumas dificuldades intrínsecas do sistema de educação atual na aplicação do método, sobretudo no Ensino Médio. Tais como apenas uma aula semanal de curta duração e cobrança para ensinar decodificação, já que é o que será necessário para o ENEM. No entanto, há pontos do cognitivismo que podem ser incorporados desde já, entender que o aluno possui conhecimento prévio e que o professor não é o detentor do saber, por exemplo. Ademais, incentivar as interações em sala de aula, mesmo que em um curto período se faz essencial para que os alunos aprendam a, de fato, atualizar a língua, afinal, como foi lido no texto “ falar é agir socialmente”.

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  36. O texto aborda as diversas teorias expostas por vários estudiosos sobre como se “dá” o interesse em aprender uma língua estrangeira, mas principalmente qual o passo-a-passo para a descoberta/diferenciação de língua e linguagem, ensino e aprendizagem.
    Alguns dos estudiosos apoiam as práticas do behaviorismo no qual afirma-se que através do meio em que o indivíduo, este é desenvolvido e aprimorado constantemente. De forma resumida: o aprendizado dar-se-á de fora para dentro (mundo exterior para dentro do indivíduo, onde este absorverá aquilo que lhe convém). Então, mediante esta visão, o aluno aprende apenas o que é ensinado pelo seu professor, quer seja de forma repetitiva e mecânica; não tendo assim, liberdade para se descobrir como um falante “natural” de uma língua estrangeira. Pode-se “pegar” como exemplo os cursinhos, onde na maioria das vezes são todos padronizados e estimulam o aluno apenas a seguir o que o livro instrui ou o professor orienta.
    Mas, com ao avanço da neurociência, o professor passa apenas a ser um facilitador, auxiliando/orientando o aluno sobre as formas mais corretas de aprendizado, não buscando com isso intimidar o aluno ou mecanizar seu aprendizado. Observando por esse lado, outros estudiosos afirmam que: “a linguagem é uma facilidade inata do ser humano”, “errar faz parte do aprendizado”, “o conhecimento é adquirido das interações sociais”, “o aprendizado ocorre de nossa interação social”, dentre outros. Sendo assim, através dessas afirmações, podemos observar que o homem transforma e é transformado ao longo do tempo.
    Trazendo para a nossa realidade de futuros professores, é sabido afirmar :que comunicar-se na sala de aula é necessário, cada aluno tem uma forma diferente de aprender, tem opinião própria e faz-se necessário a aplicação dos dois conceitos levantados no texto, haja vista que ambos não sairão tão cedo de analises e pesquisas (e que ambos ajudaram até hoje no entendimento dos conceitos que constam no título do texto).

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  37. Em minha experiência na educação básica, aprendi a Língua Estrangeira pela via da repetição. Me recordo que embora houvessem alguns erros na escrita, minha gramática pouco era analisada já que só tínhamos 50 minutos e a professora não conseguia que falássemos nenhuma palavra. Todo o resto de Inglês que tive contato foi agora no ensino superior, onde tive que resgatar todo o inglês básico que eu deveria ter guardado desde a escola, porém não fixou, tanto pelo ensino falho quanto pela prática que me faltou, uma vez que não havia pessoas com quem pudesse praticar/apender mais sobre a língua. Acredito que o método de Skinner, embora seja bom para analisar e modificar comportamentos, não é uma via possível para analisar o ensino, ao menos não funcionou em meu processo de aprendizagem. Me recordo que em meus anos do ensino básico, só trouxe comigo ensinamentos dos professores onde obtive uma ligação de afeto, reiterando o pensamento de Piaget, juntamente com Freud, onde o afeto guarda toda a energia de interesse aluno, de modo que se houver ligação com o professor, essa energia pode ser transferida para a aprendizagem e ela pode ocorrer de uma forma mais efetiva, também me identifico mais com a visão cognitivista que enxerga um erro como evento a ser analisado como forma de identificar o ponto a ser melhorado no ensino.

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  38. O artigo em questão me fez refletir mais profundamente sobre o papel do professor e do aluno em relação a aprendizagem da LE, algumas das partes que mais me chamou a atenção foram essas :
    “é aquele que, detendo mais experiência, funciona intervindo e mediando a relação do aluno com o conhecimento. Ele está sempre, em seu esforço pedagógico, procurando criar Zonas de Desenvolvimento Proximal (ZDP’s), isto é atuando como elemento de intervenção, de ajuda. Na ZDP, o professor atua de forma explícita, interferindo no desenvolvimento dos alunos, provocando avanços que não ocorreriam espontaneamente”.(FREITAS, 2000, apud NEVES e DAMIANI, 2006, p. 9).
    Essa parte me chamou muita atenção devido ao fato de que muitas vezes nós como alunos por ignorância acreditamos que o professor é detentor do conhecimento e está ali na sala de aula para nos passar o que ele sabe , e na verdade o professor está ali para intervir ou estimular o nosso aprendizado como também contribuir com o seu conhecimento.
    É de grande importância para nós futuros professores ter esse conhecimento, precisamos formar alunos autossuficientes e críticos que não dependam dos seus professores para adquirir o conhecimento e que não sejam alienados aceitando tudo o que ouvem e que leem, mas que sejam autônomos na busca pela aprendizagem, e, nós como futuros professores devemos incentivá-los nessa busca.
    Outra parte que me chamou bastante atenção:
    “de acordo com a intenção de comunicação. No entanto, a forma da língua não é abandonada, pois o mau uso pode impedir que o objetivo comunicativo seja atingido. A ideia é que o aprendiz seja encorajado a comunicar intenções e que nem todos os “erros” durante a produção da língua sejam corrigidos, mas somente aqueles que impedem ou interferem na comunicação”.( p. 14).
    Como futuros educadores precisamos estar atentos a isso, visto que muitas vezes chamar a atenção do aluno a todo momento pode interferir no seu aprendizado, como dito antes, esse tipo de correção só é aconselhada quando pode interferir na comunicação. Como aluna eu concordo com esse ponto de vista, pois correções excessivas faz com que fiquemos frustrados e não acreditarmos em nós mesmos, sendo assim precisamos ajudar os nossos futuros alunos e não atrapalhar o seu desenvolvimento.

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  39. Bolsista: Sandy Cristine Bezerra Dos Santos

    ''Como ensinamos e aprendemos uma língua? Que podemos fazer para promover a aprendizagem e tornar o ensino mais eficaz?''
    Estas talvez sejam uma das perguntas mais frequentes que fazemos como discentes e futuros professores da língua inglesa, como podemos inovar a forma de aprendizagem, quais são as melhores maneiras de se aplicar estas formas de ensino aos nossos alunos e esperando os resultados que virão com isso.

    No texto, podemos ver algumas percepções de como a língua é vista e como isso influencia muito o modo que nos ensinam e como podemos ensinar no futuro, enfatizando na repetição e memorização das palavras e expressões da língua, de modo que estas se tornam hábitos diante da quantidade de estímulo que o indivíduo recebe.

    ''Os erros são vistos como desvios que devem ser evitados a fim de não serem internalizados pelo aluno.''
    Essa parte do texto me fez refletir nesse meu primeiro ano na UFS, principalmente em meus colegas que acompanho durante esse tempo no curso. É incrível o quanto eles melhoraram e o tamanho da vontade deles em aprenderem a língua, não só na teoria, mas também na prática. Neste último ano pude observar a evolução deles com o inglês, e me sinto muito feliz de poder estar ao redor deles nesse momento. Uma das coisas mais importantes quando se está aprendendo uma língua é tentar, e se você errar uma, duas ou mais vezes só vai fazer com que seu conhecimento cresça mais, afinal, você vai aprender com seus erros, e isso te engrandece, não te diminui.

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  40. Foi interessante perceber com o passar do texto, o surgimento das diferentes visões acerca do ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras. Realmente é uma evolução bem perceptível. Porém, infelizmente, o modelo behaviorista apesar de já defasado e refutado por outras correntes epistemológicas, prevaleceu na educação básica brasileira por muito tempo, o que impediu a formação de cidadãos questionadores, capazes de construir o conhecimento. Isso resultou no ensino e reprodução mecânicos das línguas estrangeiras, que devem ser apenas decoradas. Foi o que aconteceu nas minhas primeiras aulas de inglês da escola, por exemplo.
    Já no que concerne ao método cognitivista, para mim é o mais adequado e eficaz. Eu vejo o professor como o mediador, um guia entre o sujeito e o objeto, logo, ele vai guiar o conhecimento do seu aluno (que já o acompanha), permitindo-o construir significados novos a partir dos seus conhecimentos prévios e a aperfeiçoar e corrigir outros. Na minha experiência como discente no EM, a LE que eu optei aprender, no caso o inglês, era na maioria das vezes encorajado por atividades ou vídeos que nos deixavam intrigados, com vontade de aprender o idioma, nós tínhamos um propósito para aprender sobre o assunto. Felizmente, graças a distribuição dos assuntos durante todo o EM, podemos dar prosseguimento a algumas dessas atividades no 3° ano sem comprometer os assuntos do ENEM. Esse interesse despertou em mim a vontade de continuar estudando o inglês ao mudar a visão mecanicista que eu tinha da língua.
    Hoje, a luz desse texto, dos outros já abordados e das experiência como Pibidiana observando a sala de aula da prof. Ana Cecília juntamente com os relatos dos outros supervisores, posso perceber que as coisas estão mudando para melhor na educação básica. Devido a relativa liberdade que a LE tem de dialogar com praticamente todo tipo de conteúdo, percebe-se que não se deve ensinar nem aprender outra língua apenas para com o proposito linguístico fixo de “falar corretamente” e sim para realizar o objetivo linguístico que é determinado por cada um que leva consigo a instrução do professor.

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  41. O artigo Concepções de língua, linguagem, ensino e aprendizagem e suas repercussões na sala de aula de língua estrangeira pontua muito bem as principais teorias que passaram - e ficaram ou deixaram seus resquícios - nas salas de aula de países onde a Educação não é prioridade, como o nosso. A partir da reflexão desse, o alinharei às minhas memórias de estudante do ensino básico, já que, por diversos contratempos, ainda não iniciei minhas visitas ao colégio Dom Luciano.

    Entretanto todos sabemos que, como diz o Cazuza em O Tempo Não Para, o futuro repete o passado, ou seja, bastante do que eu vivi, outros estão a viver. Observo, dessa maneira, que essas teorias mais antigas (que têm ou tiveram certa importância, pois sempre há algo de bom para se tirar do ruim, como, por exemplo, a possibilidade de mobilidade social advinda do capitalismo em compensação à sua falta no feudalismo), igual a behaviorista, ainda são muito perpetuadas no ensino.

    Porquanto é uma questão complexa ao extremo, porque não depende apenas da escola, mas de uma sociedade como um todo, pois ainda se enxerga um status quo na cultura da pressão, do medo, etc. devido à pirâmide de hierarquias que se adora aderir.

    Por isso que quando surge o Escola Nova, quando surge Paulo Freire e tantos outros dispostos a levar humanidade para dentro do mundo do ensino, sempre há um passo atrás, porque quem está no topo da pirâmide não quer ser julgado ou tirado de lá.

    Já que citei o behaviorismo, vou dar um exemplo com. Ainda nos meus anos iniciais de aluno constantemente me deparava e ficava sem entender duas situações. A primeira era quando os alunos taxados com o rótulo de bagunceiros, como forma de castigo, ficavam de costas para o restante da turma, em pé (me perguntava, “qual é o sentido disso?”, “é aí que ele quer estar!”, “mas qual é o castigo?”).

    A segunda [situação], que em minha opinião poderia muito bem ter gerado a primeira, era a atenção dos professores voltada quase que unicamente aos alunos já detentores do título de inteligentes e os que realmente precisavam de uma atenção maior eram cortados da cena. Isto é, a Educação, nesse caso, foi tratada como frenologia ou vidência, onde apenas através do toque na cabeça ou da bola de cristal pudesse se saber que aquele vai dar certo, esse vai dar errado e assim sucessivamente.

    Agora, em relação às minha experiências de línguas estrangeiras, realmente tudo que o artigo propõe como apaziguador foi o que tive. Desde os 9, 10 anos eu já sabia que queria trabalhar com o Inglês como profissão e ao chegar na antiga quinta série fiquei extremamente frustrado, uma vez que o professor escrevia no quadro e mandava a gente escrever também (e tipo ele nem era formado em Língua Inglesa, then I may understand).

    Ainda no fundamental, uma outra professora, formada, não interessava-se, infelizmente, em passar um algo a mais, ou pelo menos o assunto. Toda santa aula era atividade e tradução, tradução e atividade, sem nem sabermos qual era o assunto. Experiências lúdicas mesmo só vieram com o Espanhol, no nível médio,por, creio eu, a professora ser bastante jovem e ter passado pelos bancos da UFS com seus educadores open minds.

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  42. Bolsista: JULIANA MARIA DE SOUSA

    O texto traz uma ampla visão sobre os métodos de ensino e como alguns se tornaram ultrapassados com o decorrer dos anos. Houve um ponto do texto que me chamou atenção sobre como não há uma receita única para aprender/ensinar uma nova língua. Achei isso bem relevante porque cada indivíduo tem sua maneira de internalizar novos conhecimentos e, às vezes, o método que funciona para um, pode não funcionar para o outro. Eu não consigo me lembrar muito bem dos professores que tive na época como aluna da rede básica para o ensino da Língua Inglesa, até porque eu percorri muitas escolas ao longo dos anos de ensino fundamental/médio, mas certamente eu não tenho boas memórias a respeito, ou pelo menos nenhuma aula foi significativa já que não promoveu essa interação positiva. O behaviorismo ainda é certamente um método muito utilizado nas salas de aula, esse foi o modelo que tive ao longo dos anos como aluna e só agora no Ensino Superior que venho vivenciando novas perspectivas de aprendizagem, o que é algo muito gratificante porque tem me ajudado demais a adquirir conhecimento por essas novas abordagens e métodos que muitos professores utilizam em sala e vem gerando um impacto positivo. Acredito que o que tenho presenciado se assemelha ao método sociointeracionista e creio que este seja, senão o melhor, o caminho mais possível para um aprendizado efetivo e dinâmico.
    Um outro trecho que me chamou atenção no texto diz que “as interações sociais são importantes, pois provocam avanços na aprendizagem e possibilitam os deslocamentos dessas zonas”. Portanto, como futura professora no ensino da Língua Inglesa, espero conseguir desenvolver esse método em classe, fazer com que os meus futuros alunos se sintam agente atuantes de seus aprendizados, até porque já está ultrapassada essa concepção de que os alunos são “tábulas rasas e que o professor é o detentor de todo o conhecimento”. Quero ensinar e aprender com eles, até porque somos todos eternos aprendizes e a melhor forma de aprender/ensinar um novo idioma é justamente falando, interagindo, buscando contextualizar a língua com a realidade e o mundo que nos cerca e não apenas decorando tempos verbais ou repetindo frases soltas.

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  43. Achei o texto bem interessante, pois, relata o que passa, na maioria das vezes, dentro das escolas brasileiras. Ao trazer os conceitos behaviorista e cognivista, destaca o papel do professor e aluno principalmente nas LE. Vejo que em muitos dos colégios de LE as aulas são realizadas no modelo behaviorista que de acordo com o texto trata do ensino voltado a prática da memorização. São feitos exercícios mecanistas e repetitivos que focam a aquisição da forma da língua, tanto fonologica quanto gramatical. Nesse método o aluno não é o foco e o detentor do saber é professor. Penso que explorar mais que apenas a gramática normativa no intuito de uma aprendizagem melhor pela memorização, não seja uma boa abordagem. Em meu ensino médio sofri pois achava esse tipo de aula chata e cansativa e o que deveria ser uma aula produtiva acabava se tornando muito frustrante. É importante lembrar que cada aluno tem seu ritmo, seu próprio método de absorção dos assuntos, sendo assim improvável que apenas esse método seja aquele que atingirá 100% dos alunos. É necessário sim, uma comunicação, uma troca de experiências entre aluno/professor para construírem o conhecimento. Hoje em meu ensino superior me sinto satisfeita com os métodos utilizados pela maioria dos professores pois nota-se que a formação de um cidadão crítico que saiba dialogar, que trás uma bagagem anterior e essa mesma pode ser utilizada em sala de aula é levada em consideração. Como futura professora pretendo trabalhar com métodos que julgue nao serem iguais aos que vi em minha sala de aula no EM ou EF e pretendo explorar e aproveitar tudo que eu puder adquirir com a comunicação que vou obter com meus alunos.

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  44. Bolsista: Letícia Conceição Santos Ramos Alves

    O texto explica de maneira breve e clara a ideia da aprendizagem de uma língua estrangeira com ênfase na educação básica. Inicialmente, nota-se que o artigo aponta as diferenças entre a língua e a linguagem dando margem ao conhecimento prévio da psicologia quando trata do Behaviorismo, com isso, é evidente que há a conciliação entre o aprendizado e a psicologia. No terceiro período do curso, obtive a disciplina de Psicologia da aprendizagem, a qual aprendi um pouco sobre as fases do desenvolvimento de uma criança e como ela assimila as informações que a ela foram dadas. Logo, analisando o texto e partindo da experiência de estar em constante aprendizado da língua, consegui notar semelhanças entre os assuntos tratados no texto e os abordados anteriormente em classe, quando trata da relação do homem e do objeto.
    “[...]na concepção vygotskiana, “enquanto sujeito do conhecimento, o homem não tem acesso direto aos objetos, mas acesso mediado, através de recortes do real, operados pelos sistemas simbólicos de que dispõe”. A linguagem, nessa concepção, é vista como um produto social e é ela que permite a mediação entre o sujeito e o objeto. Por isso, as interações sociais são centrais para o desenvolvimento do sujeito[...]”
    Quando falamos do ensino da Língua Estrangeira podemos exemplificar os métodos que visualizamos de professores que utilizam maneiras diversas e criativas para conseguir “prender” a atenção do aluno sobre o assunto. Na minha formação da educação básica obtive diversos professores que ensinavam o inglês com o auxílio de músicas, recomendando aos alunos que traduzissem músicas apenas como o uso do dicionário. “A língua, nessa percepção, é vista como um comportamento social, que pode ser adquirido pelo estímulo e pela formação de hábitos. Quanto maior for o estímulo, mais fácil e rapidamente um indivíduo aprende a língua.” Esta frase do texto é de fundamental importância, pois a prática é a chave para perfeição, assim como o treinamento de uma língua para a fluência.
    Por fim, o texto debate sobre os métodos cognitivistas e behavioristas. Considero que, o cognitivista enquadra-se como mais adequado para ser utilizado nas salas de aula atualmente, por apresentar formas mais inclusivas entre o aluno e a disciplina. E, no período atual em que estudo a língua inglesa percebo o quanto a interação com o idioma e saída da “zona do conforto” em que me encontro, como discente, é notória quando se trata da conversação sugerida pelos professores, o que consegue me auxiliar, ajuda a despertar com os erros e a aprimorar os acertos.

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  45. Bolsista: Rafael da Silva Santos

    Além da importância de se ensinar línguas estrangeiras e dos meios, métodos que podem ser usados para tal o que deve ser destaque é que a educação tem mudado, o sistema de aprendizagem tem se modificado e evoluído de modo que hoje já não vemos os alunos como "tábulas rasas" e muito menos como puro receptor, repetidor e memorizador; o que se passa a perceber nesse processo evolutivo da educação é que o aluno é, e deve, atuar no processo de aprendizagem se fazendo da autonomia tendo o professor como auxiliador, mediador. Outro fator de demasiada importância é o poder da oralidade, o modo como usamos o veículo de comunicação, a linguagem, para a sala de aula e de que maneira se insere a língua inglesa ao ensiná-la, permanece o ensino engessado e metódico ou se busca criar uma atmosfera onde os alunos respirem e vivam o inglês a fim de que compreendam a estrutura gramatical e que a partir dela se crie falas dando ao alunato o domínio sobre a língua? Esses questionamentos devem estar presentes em nossas reflexões, visto que procuramos melhorar o quadro atual do ensino da LE.

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  46. Bolsista: Daniela Moreira da Silva
    O texto me fez lembrar da minha experiência como discente no ensino público.
    Assim como a maioria dos colegas que comentaram antes, eu tive um ensino behaviorista, poucos eram os professores que utilizavam o cognitivismo e isso é desmotivante, principalmente quando falamos em memorização e repetição, como foi dito pela nossa querida Nita Freire durante o Colóquio Paulo Freire: "O aluno decora, faz o teste correndo pra não esquecer e depois de alguns dias não sabe mais.Quem decora não aprende." Presenciei muito isso durante meu ensino fundamental e médio, o foco principal era apenas conseguir uma boa nota e ser aprovado e raros eram os que realmente se interessavam em aprender. Precisamos rever o que funciona ou não.
    Repensar práticas pedagógicas é de suma importância para a formação de bons professores, e é nosso dever entender que cada aluno possui seu próprio ritmo de aprendizagem, devemos tentar nos aproximar dessa realidade. Ao meu ver, os métodos de ensino sempre devem ser repensados se quisermos ensinar de forma eficaz, como foi dito pela colega acima "o que funciona para uns, pode não funcionar para outros".

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  47. No texto nos é apresentado diferentes conceitos quanto a prática do ensino. Um consiste na memorização e repetição e o outro defende a aprendizagem através das interações sociais. Como foi citado pela grande maioria, a forma de ensino que prevalece é a do behaviorismo, o que pode ser percebido é que somente esse método não trás resultados e ainda torna a aula desinteressante.

    O método proposto por Vygotsky, foi a forma de ensino que me pareceu mais interessante. É abordado por ele dois níveis de desenvolvimento, o real e o potencial. O primeiro, é aquele que refere-se ao indivíduo que já sabe ou consegue realizar de forma autônoma. O que acredito que deve ser explorado. É importante mostrar para o aluno que o professor não é o único detentor do conhecimento e também é de grande importância instigá-los a mostrar o que sabem.
    Em relação ao inglês, o aluno não é um papel em branco. Nós vivemos rodeados de coisas em língua inglesa, palavras, redes sociais, programas de televisão. Então, o discente não pode achar que não tem nenhum conhecimento sobre o inglês, o que precisa ser feito é mostrá-los eles podem aprender mais.
    um ensino baseado na interação pode fazer a diferença, como é dito no texto, é na interação com o outro que ele internaliza conceitos e conhecimentos.
    Eu acredito que uma forma de começar essas interações, é por atividades que podem ser feitas em sala com a turma dividida em pequenos grupos. Os alunos podem ajudar uns ao outros e a interação possa ser desenvolvida. O que provavelmente mudaria a forma com que o aluno trata o outro. Com um clima de tratamento diferente na sala, o medo de tirar de dúvidas e participar da aula de alguma forma, possa ser mudado.

    Aléxia Valéria da Silva Braga

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