Olá, comunidade do Pibid, subprojeto de Inglês:
Nossa segunda atividade no blog ainda parte das discussões que mantivemos até o momento e das 03 leituras por vocês realizadas, quais sejam:
1 – As Orientações Curriculares para o Ensino Médio (OCEM);
2 – Pedagogia da Autonomia (Paulo Freire)
3 – Texto de Vera Menezes (Clique aqui para ler)
A tarefa desta semana é discutir e trocar ideias sobre:
a) Que professor você pretende/quer ser?
b) O que você pretende fazer para atingir esse objetivo e de que maneira?
c) Para vocês, futuros professores (Pibidianos) e atuais professores (Supervisores), o que significa ensinar inglês na escola pública nos dias de hoje?
Um esclarecimento: todos devem postar de acordo com as orientações trazidas acima. Além disso, é importante ler os posts dos demais e interagir. É possível que o post de um colega faça você rever suas ideias iniciais, seja concordando ou discordando. Registrem, também, se for o caso, os pontos de discordância.
Caso hajam dúvidas sobre o uso do blog, consultem a equipe de mídia, por gentileza: pibid.ingles.ufs.blog@gmail. com
Bolsista: Natan Marques dos Santos
ResponderExcluira) Na escola pública, nos deparamos com diversas situações dentro da sala de aula. Seja no comportamento individual dos alunos, na forma de participar da aula, no resultado dos testes etc... Essa pluralidade se dá devido as condições econômicas e sociais de cada discente. Ou seja, a forma como o estudante vive na sua casa reflete muito o seu comportamento na sala de aula. Assim, pretendo ser um professor de entenda a situação dos discentes, logo, respeitando o tempo de aprendizagem de cada um. Não pretendo ser aquele professor que chega na sala, dá o conteúdo e vai embora.
b) Como disse acima, quero entender o porquê de um aluno ser violento na sala. Para isso, preciso conhecer sua vida: como é o seu relacionamento com os pais? Ele passa por dificuldades financeiras? E quanto à alimentação? Indo neste caminho, pretendo criar uma maneira de ensinar de acordo com a realidade do aluno, respeitando seu tempo de aprendizagem.
c) Ensinar inglês significa primeiramente cumprir o objetivo da educação: formar cidadãos com direitos e deveres, como: respeitar as diferenças de raça, credo e gênero. Para isso, será necessário levar assuntos do tipo sociais e políticos para fazer o aluno refletir e criar um senso crítico. Ensinar inglês é também levar a ideia de inclusão social para a sala de aula e acabar com o ditado das escolas públicas de que "só precisa aprender inglês quem vai para o exterior". A comunicação é a base da vida social.
Olá Natan, achei muito interessante a sua terceira resposta, me lembrou do tópico que vi nas OCEM, que aponta uma falha de ensino "ensinar um idioma, como se esse pudesse ser aprendido isoladamente de seus valores sociais". Compartilho da sua concepção, quero como futura profissional no ensino de línguas, fazer com que o aluno possa atribuir significado ao conteúdo, que ele possa estabelecer relações com sua realidade social.
ExcluirOlá Natan, concordo com a sua segunda resposta, estamos ensinando pessoas no final das contas, vai muito além de simplesmente alunos ali sentados para aprender o conteúdo. Para sabermos como ensiná-los precisamos saber também a forma como eles vivem e como isso afeta o aprendizado dele, espero que consiga ser esse tipo de professora e ajudar os meus alunos no futuro o máximo que possa.
ExcluirOlá Nathan, concordo com a sua segunda resposta, pois nós como futuros docentes teremos que lidar com diferentes alunos os quais terão realidades diferentes. Devemos entender que o desempenho do aluno poderá variar de acordo com algum problema familiar ou financeiro que o discente esteja passando, tornando a compreensão do professor como essencial no processo de aprendizagem. E assim, como Sandy citou acima gostaria de ser uma professora que consiga fazer a ponte entre o aluno e o conhecimento, de acordo com a realidade que ele esteja inserido.
ExcluirConcordo plenamente com a sua segunda resposta, Natan! Precisamos nos inteirar a respeito da vida dos alunos pois existem muitos fatores que odem interferir na aprendizagem e é crucial que respeitemos o tempo deles.
ExcluirDe acordo com o que foi escrito no item b). devemos conhecer as realidades de cada um daqueles que entram na sala de aula antes de tomarmos uma posição de análise do sujeito.
ExcluirOlá, Natan! Concordo muito com o que você disse sobre o tempo de aprendizado de cada aluno, pois infelizmente existem professores que tratam o aluno como "preguiçoso" somente por ele não estar no mesmo ritmo dos outros, aí acaba expondo o aluno, o que só piora a situação daquele aluno que já deve estar com algum problema. A atitude correta deveria ser o professor se perguntar: "Poxa, João não consegue acompanhar as atividades/aulas, será que eu posso fazer algo para ajudar?"
ExcluirPercebi que meu usuário não está identificado.
ExcluirPibidiano: Thiago de Melo Cardoso Santos.
É muito relevante conhecer a realidade de cada aluno, pois assim passamos a ter um olhar singular/especial sobre eles, respeitando à pessoa do educando, como nos é ensinado na obra de Paulo Freire.
ExcluirMuito interessante o resgate de vocês quanto ao que expressam as OCEM (BRASIL, 2006): "ensinar um idioma, como se esse pudesse ser aprendido isoladamente de seus valores sociais". Talvez aí esteja um dos grandes desafios do ensino de inglês: pensá-lo como indo além dos aspectos linguísticos, entendendo o idioma como um meio/caminho que pode levar à reflexão acerca de variadas questões...meu lugar no mundo, que mundo quero construir, etc, etc. Não é mesmo?
ExcluirAcredito que quando um professor abre as portas para conhecer o aluno extra classe, o mesmo tende a favorecer uma situação mais justa no ensino. Logo, quebrando um pouco dessa realidade do professor como o único indivíduo que possui o conhecimento e um ser disposto em um palco na frente das carteiras dos discentes como símbolo de superioridade e razão.
ExcluirHenri Wallon com a concepção da afetividade soma positivamente para com todos os comentários postados acima. Suas ideias mostram que na educação o professor precisa dispor da afetividade. A afetividade não diz respeito ao convívuo de 24 horas com o aluno, muito menos dizer sempre "sim" a eles, mas saber que a relação e o ensino vai além dos muros da escola. Para confirmar essa minha análise, trago um simples exemplo:
1. Já notaram que alguns ou a maioria, acredito eu, dos alunos quando estão com professores novos e esses acertam o nome do aluno o qual deseja chamar, simbolizando um grau de importãncia e afetividade, surge um ar de felicidade e motivação para o estudo?
2. Além disso, já notaram o quanto alguns ficam felizes quando são escolhidos para responder questões no quadro? Ou, ler um texto em voz alta para os demais?
São relações e ações simples, mas que ajudam a quebrar esse modelo de ensino de cima para baixo, o qual é imposto para a maioria dos alunos.
A: quero muito ser aquela professora que os alunos se sintam a vontade para conversar sobre assuntos tanto didáticos quanto de demais conhecimentos de mundo, na minha visão a relação entre aluno e professor é importante para a melhor aprendizagem do aluno, no meu ensino médio tinham professores que não nos dava voz e nem espaço para questionamentos, isso fazia com que a turma não tirasse dúvidas direito. Quero dar voz aos meus alunos e guia-lós da melhor forma.
ResponderExcluirB: o professor como educador assume papel importante na vida do aluno, não só de apenas passar assuntos e aplicar provas, mas de formador de opiniões, nessa missão importante de formar cidadãos é necessário conhecer bem a turma e saber lidar com peculiaridades dos alunos já que cada um terá seu ritmo de aprendizagem e sua personalidade que refletirá nas suas percepções sobre os assuntos apresentados. É indispensável que se siga os livros didáticos ensinando gramática e as demais normas da língua para que se conheça mais a língua na sua formação, melhore a fala..mas ter cuidado para não se prender muito a isso e tornar-se apenas uma "transferência de conhecimento", uma aula com debates com participação dos alunos, aulas mais demonstrativas tentando trazer coisas no cotidiano dos alunos que tenha relação com a disciplina, chamam a atenção do aluno que passa a ver aquela aula como mais legal e dinâmica, ao invés de mecanizar o ensino mergulhando os alunos no tédio.
C: ensinar inglês em escolas públicas atualmente é uma tarefa difícil pois estas não enfatizam o valor de se aprender uma língua estrangeira e de como essa aprendizagem será importante na vida do aluno. Os relatos no texto de Vera Menezes mostram como é frustrante tentar aprender uma nova língua quando não se tem o comprometimento não só por parte do professor que se contenta em apenas passar o assunto superficial disponível quanto do governo que não disponibiliza material adequado para aprendizagem. Sair da zona de conforto e buscar ir além dos materiais dados e valorizar a língua inglesa e sua cultura, é tornar o ensino de inglês nessas escolas mais acessível e desmentir esse conceito de que o inglês "é só para ricos" ou "não serve pra nada".
Olá, Gabi Costa!
ExcluirMe identifiquei com as ideias por você compartilhadas. A questão da relação entre e professor aluno é de suma importância. Acredito que assim como diz Nelson Piletti em seu livro Psicologia Educacional, professores que mantêm relações agradáveis com os alunos, que preferem atitudes democráticas e cooperadoras, que são delicados e pacientes, têm mais probabilidade de serem bem sucedidos em seu trabalho educativo.
Quantos as dificuldades no ensino de inglês,além do que você pontuou, devemos lembrar também do que se refere a formação do professor de letras estrangeiras, que como no texto de Vera Menezes foi colocado, há uma deficiência na formação desse tipo de profissional.
Olá Gabi!
ExcluirVi que a questão da busca por uma aprendizagem significativa é bastante presente no seu item B, me identifiquei, pois creio que um ensino menos mecanicista, fazendo o aluno participar e fazer a aula acontecer é mais produtivo do ponto de vista do ensino/aprendizagem na escola, quanto mais interativa a aula mais significação a mesma terá.
Oi Gabi!
ExcluirMe identifiquei com a sua resposta do item A, pois também quero ser uma professora com quem os alunos se sintam a vontade para compartilhar conhecimentos e levantar questionamentos. Espero que consigamos! :)
Também concordo com o item B, assim como Vitória, pois acredito que o aluno precisa participar ativamente da aprendizagem para a construção de seus conhecimentos.
Achei interessante o comentário de Luiza concordando com a profa. Vera Menezes acerca das deficiências na formação do profissional de Letras. Nesse contexto, com base nas leituras realizadas, gostaria que vocês pensassem sobre que deficiências são essas (que vocês identificam) e como vocês acham que elas podem afetar o professor que você pretende ser.
ExcluirAssim como parte relevante da comunidade docente, aspiro que minha aula seja produtiva, envolvendo aspectos gramaticais e sociais da Língua Inglesa. Com isso, além de entender a parte formal da língua o aluno será capaz, através do aspecto social, de aprimorar seu senso crítico.
ResponderExcluirMas para isso, há necessidade de que a aula de Inglês seja relevante (meaningful)para o aluno, sendo assim o mesmo possa estabelecer interesse e participação ativa nas aulas. Para atingir esse objetivo, o professor de Inglês como LE deve utilizar métodos e conteúdos que estejam presente no cotidiano do aluno. Como exemplo, o uso de textos com assunto relevante para a turma e, caso a escola ou o professor tenha acervo tecnológico, o uso de tecnologia para que o aluno desenvolva outras habilidades não apenas a escrita.
Acredito que ensinar Inglês na escola pública nos dias de hoje é, entre outras razões, cumprir a lei. E é, acima de tudo, preparar o aluno para o mundo uma vez que o Inglês é a Língua de maior uso no cenário internacional e também a Língua da tecnologia.
Como você bem disse, é necessário sim aproximar o conteúdo do cotidiano do aluno, notamos que isso dificilmente é feito, já que muitos professores passam o assunto sem um contexto, como algo solto, dificultando o aprendizado do aluno. Inclusive, muitos de nós vivenciamos isso.
ExcluirConcordo com suas observações, a tecnologia nos aproxima ainda mais do conhecimento.
Excluira) Que professor você pretende/quer ser?
ResponderExcluirPrimeiro, um professor que consiga estabelecer um diálogo com seus alunos, escutando-os, buscando incluí-los verdadeiramente no processo de aprendizagem. Segundo, um professor competente, para que eu possa, de fato, não só passar meus conhecimentos, mas direcioná-los (os alunos) em direção à autonomia, criticidade, cidadania e ao rigor educacional, científico, e, principalmente, dá-los consciência desse e de outros importantes processos. Terceiro, para além de tudo, quero ser amigo dos meus alunos; não acredito em maneira melhor de ter bons alunos, senão tendo-os como amigos, com a sinceridade e flexibilidade necessária, com proximidade e acompanhamento do processo de aprendizagem.
b) O que você pretende fazer para atingir esse objetivo e de que maneira?
Espelhar-me muito nos meus melhores professores, sugá-los o máximo que eu puder, trabalhar com os mesmos, ouví-los e manter contato com os que eu puder, para ter sempre um diálogo com pessoas mais experientes. Além disso, não abro mão do papel científico, da rigorosidade acadêmica, de conhecer minha área, me mantendo sempre um aluno ativo, um leitor voraz. A proximidade com o cenário acadêmico, também me parece uma forma clara e objetiva de trabalhar muitos desses aspectos, então estar perto de acadêmicos e inserido na academia me é indispensável.
c) Para vocês, futuros professores (Pibidianos) e atuais professores (Supervisores), o que significa ensinar inglês na escola pública nos dias de hoje?
Não acredito que há verdadeiramente apenas “um significado”, parece a busca de uma verdade platônica. Mas tenho meus próprios significados a serem construídos. Entre eles está significados que interpretei nos métodos de muitos dos meus professores, tais rigorosidade científica e autonomia, proximidade e flexibilidade, criação de autoconsciência e cidadania (isto pensando puramente no ensinar); mas também de proporcionar uma visão diferente, mais ampla, inserindo perspectivas culturais distintas das nossas, trabalhando para valorizar nossa cultura, nosso idioma, mas também entendo a potencialidade do aprendizado de idiomas estrangeiros e de como isso tudo pode e deve ser feito na rede pública de ensino, mostrando que ser aluno de escola pública não significa não dominar a língua inglesa, penso que deve ser uma batalha diária, na qual, como professores, nosso papel é estar na linha de frente, mostrando a cada aluno apontando seus erros e tropeços, mas também seu valor e potencial de transformação.
Olá Matheus, compartilho do pensamento em relação a valorização da cultura em classe, que você citou na terceira resposta, pois de maneira indireta o aluno sente-se mais instigado e curioso para aprender mais sobre o assunto, e a mesma poderia ser usada como uma aliada para exemplificar os assuntos que serão tratados em classe. Um outro método que seria também interessante para o aprendizado da língua inglesa, seria recomendar aos alunos textos em inglês em diversas áreas, como o ensino bilíngue pois tornaria o vocabulário do aluno mais vasto.
ExcluirOlá, Leticia. De fato eu não havia pensado sobre a interdisciplinaridade textual, mas lembro de que essa foi uma das boas práticas usadas por alguns professores e é que também vem sendo usada no preparatório para TOFEL do ISF, do qual estou participando. Acredito que você compartilhe essa opinião, mas os textos de diversas áreas me parecem a maneira mais orgânica para se expandir vocabulário. Então, agradeço pelo apontamento, porque foi certeiro. :)
Excluira) Vera Menezes, em seu artigo intitulado “Memórias de aprendizagem de professores de língua inglesa”, comenta: “No entanto, há também relatos de professores que conseguiram reverter o ódio em amor e que se sentem vitoriosos por terem auxiliado seus alunos a gostarem do idioma.” “Nessa inter-relação entre o “novo” e o “velho”, ambos se transformam, gerando conhecimentos “novos”. Para que ele se torne um processo crítico e eficaz, é importante evitar, nessa inter-relação, a mera importação do novo, sem promover a devida interação com o velho, por meio da qual tanto o recém-importado quanto o previamente existente se transformarão, criando algo novo. [...] Ao ser introduzido num novo contexto, o conhecimento novo passa a ser recontextualizado, transformando-se e adequando-se a ele.” (OCEM, 2006, p. 109-110) “Nosso é um trabalho realizado com gente, miúda, jovem ou adulta, mas gente em permanente processo de busca. [...] Não sendo superior nem inferior a outra prática profissional, a minha, que é a prática docente, exige de mim um alto nível de responsabilidade ética de que a minha própria capacitação científica faz parte. É que lido com gente. [...] Lido com gente e não com coisas. E porque lido com gente, não posso, por mais que, inclusive, me dê prazer entregar-me à reflexão teórica e crítica em torno da própria prática docente e discente, recusar a minha atenção dedicada e amorosa à problemática mais pessoal deste ou daquele aluno ou aluna. Desde que não prejudique o tempo normal da docência, não posso fechar-me a seu sofrimento ou à sua inquietação porque não sou terapeuta ou assistente social..” (FREIRE, 1996, p.73-74)
ResponderExcluirAs citações feitas acima, mostram um pouco do tipo de professora que eu quero ser. Apesar de notar a dificuldade envolvida em ser uma educadora, pretendo fazer o máximo para mudar o conceito de muitos alunos a respeito do inglês; deixar claro os objetivos de aprender uma nova língua; aproximar o máximo possível o conteúdo com a realidade social dos vários grupos sociais existentes na sala de aula; jamais jogas fora o conhecimento prévio do aluno, pelo contrário, transformá-lo a partir do conhecimento novo; ter consciência do meu papel em sala de aula e, nunca, nunca esquecer que lido com pessoas que estão ali para obter conhecimento, que eu posso despertar/aumentar o interesse do educando ou diminuí-lo. Quero ser o tipo de professor que não quando o aluno não está bem e vai procurar saber o que aconteceu afinal isso pode afetar seu aprendizado diretamente. E, por fim, pretendo lidar com as dificuldades da profissão com alegria, mesmo sabendo que esses momentos podem fazer parte da minoria.
Excluirb) Ao iniciar a graduação, tive um professor muito dinâmico na Língua Inglesa I, sua metodologia deixava as aulas mais legais, sem deixar de exigir dos alunos. Em contrapartida, na Língua Inglesa II me deparei com uma metodologia totalmente contraria a que eu havia me acostumado, tornando as aulas muito mais difíceis pra mim. Na Língua Inglesa III, só ficou mais claro que, no meu caso, aprender com metodologias dinâmicas é o modo mais fácil. A partir disso, eu pretendo dinamizar minhas aulas sem deixar de exigir do aluno, diversificando ao máximo sua experiência com a Língua, sendo bastante observadora, pedindo o feedback dos alunos para ver se está realmente funcionando e sempre que necessário sair da minha zona de conforto caso não dê certo.
Excluirc) Significa enfrentar problemas com uma educação falha, onde: falta infraestrutura adequada para o ensino de uma nova língua, o material didático é insuficiente, e essas dificuldades afloram a falta de interesse do aluno. Mas significa também ter a oportunidade de vencê-los, formar cidadãos que críticos e juntos lutar por uma educação melhor.
Olá Vivian!
ExcluirSuuuuuuper concordo com essa questão das aulas dinâmicas, pois como estudamos juntas em Língua Inglesa I e II, realmente pudemos perceber a total diferença entre um método e outro... Espero que consigamos preparar aulas dinâmicas que envolvam e estimulem nossos alunos, assim como nosso primeiro professor!
Também acho bem importante pedir esse feedback aos alunos, como você comentou, pois só assim entenderemos o que funciona ou não para determinada turma e vamos nos adequando para que o processo de ensino/aprendizagem aconteça da melhor forma possível.
Muito interessantes as citações por você escolhidas, Vivian, bem como suas reflexões acerca de como você melhor aprender. É interessante pensar então em como será que meus alunos aprendem, tendo em vista que eles vivem num tempo e espaço que difere do seu como docente, não é? Levando isso em conta, além de dinamicidade há outros aspectos a serem pensados? Quais seriam os mais relevantes para a minha turma? Como abordá-los respeitando suas experiências prévias e contextos? Não precisa responder...são provocações para reflexão...:)
Excluira) Pretendo ser o tipo de professora que eu gostaria de ter. Muitos dos profissionais com quem eu tive contato me inspiraram muito, contribuíram para a minha formação como estudante e como cidadã. Quero levar isso aos meus futuros alunos. Quero ser uma profissional aberta ao que os alunos podem me oferecer, aprender com eles...como diz Paulo Freire "Não há docência sem discência".
ResponderExcluirb) Para atingir os objetivos que pontuei no tópico anterior, viso aprofundar-me em estudos voltados a prática educacional, mergulhar-me em autores como Paulo Freire e claro me dedicar por enquanto a graduação.
c) Como foi dito por Natan, ensinar Língua Inglesa na escola pública é antes de tudo cumprir a missão de formar cidadãos. É lidar com as famosos discursos de que não se precisa de inglês, de que mal se sabe a própria língua vernacular. É "dar seus pulos" para conseguir dar uma boa aula mesmo sem condições favoráveis, pois a maioria das escolas não tem uma boa estrutura e não disponibiliza aos professores o material necessário. Ensinar inglês em escola pública é ser um guerreiro(a) todos os dias, é superar-se a cada aula ministrada e se sentir vitorioso quando o aluno aprende e você também aprende com ele. É gerar esperança em quem muitas vezes não tem. ( Muitos "É" cabem aqui) .
Oi Luiza!
ExcluirAdorei essa sua frase "Pretendo ser o tipo de professora que eu gostaria de ter", pois se pensarmos nos professores que mais nos agradaram e nos inspirarmos neles, acredito que nossas aulas refletirão isso. Claro que também precisamos conhecer nossas turmas para entender que tipo de aula funcionará melhor para cada uma, mas percebo que seu comentário se relaciona com um comportamento empático que precisamos ter em relação a nossos alunos, no sentido de "se eu fosse minha aluna, gostaria da minha aula?". Acho essa reflexão muito importante!
Gostei muito dessa parte do seu comentário, Luiza: "Ensinar inglês em escola pública é ser um guerreiro(a) todos os dias, é superar-se a cada aula ministrada e se sentir vitorioso quando o aluno aprende e você também aprende com ele. É gerar esperança em quem muitas vezes não tem." É a função social da educação linguística. Nesse sentido, vejo a experiência de vocês no Pibid, junto com professores guerreiros e atuantes como nossos supervisores, como muito enriquecedora para que possamos acreditar sempre na educação pública de qualidade. :)
ExcluirA) Pretendo mostrar para os alunos que é possível aprender inglês de forma agradável e até divertida. Além de ensinar, quero também inspirá-los a sonhar, motivá-los a ir além. Tive professores inspiradores na universidade e quero ser esse tipo de professora para meus futuros alunos.
ResponderExcluirB) Antes de tudo, estou decidida a não ter uma visão fatalista. Darei o meu melhor para fazer da sala de aula um ambiente propício para que meus alunos tenham experiências com o idioma. Quero incentivá-los a usar a criatividade e os conhecimentos que eles já tem para desenvolver suas habilidades. Pretendo estabelecer uma conexão que vai além da relação professor-aluno, conhecê-los melhor, permitir que exponham suas opiniões, gostos e objetivos e usar essas informações como estratégia para despertar o interesse deles pela língua. Uma das estratégias que tenho em mente é ensinar os conteúdos do livro didático através das coisas que os alunos gostam, como suas músicas, filmes e séries favoritas, HQs, memes, blogs, vídeos, etc, explorando a criatividade deles. Infelizmente, me falta experiência para dizer com precisão como fazer isso na prática. Entretanto, tenho a esperança de que o Pibid ampliará minha visão, pois tenho muito a aprender com meus colegas, supervisores, coordenadoras e, principalmente, com os alunos.
C) Acredito que significa fazer a diferença. Temos a missão de mudar a realidade, mostrando que é possivel sim aprender inglês na escola. Para isso, precisamos fazer com que eles entendam a importância das línguas, da comunicação e da cultura, dando-lhes motivos para aprender. Além disso, é levar novas oportunidades e abrir a mente dos alunos para que possam ver que existe muito mais do que a realidade os permite enxergar.
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ExcluirOlá Suzan, gostei muito do seu posicionamento. Nossas futuras ações como docentes realmente poderão influenciar os nossos futuros alunos a seguir os seus sonhos. E como você citou o uso de recursos no ensino para a aguçar a criatividade são essenciais. Também pretendo utilizar livros, series, filmes em classe.
ExcluirQue bom, Leticia! Acredito que podemos compartilhar ideias e aprender muito uns com os outros nesse projeto.
ExcluirOi meninas!
ExcluirTambém gosto muito dessa ideia de utilizar recursos como músicas, filmes/séries, memes, etc., pois contextualiza o que estamos ensinando e dinamiza a aula. Por coincidência, estou aprendendo um pouco sobre como utilizar tais recursos com meu professor de Português da UFS, que nos explica que devemos tratar a língua não só pelo ponto de vista estrutural (regras gramaticais), mas levar em consideração seu aspecto funcional (uso prático). Espero que consigamos desenvolver essas habilidades!
Maravilha, Silmara! Seu conhecimento e as ideias de seu professor podem acrescentar muito em nossas discussões. Espero que compartilhe mais conosco.
ExcluirAchei bem interessante as estratégias mencionadas por Suzan para o ensino de inglês. Tendo sempre como ponto de partida os nossos objetivos ao ensinar inglês, fazer uso de "músicas, filmes e séries favoritas, HQs, memes, blogs, vídeos" pode impulsionar o aprendizado da língua inglesa. Vamos pensando nisso ao elaborarmos nossos projetos do Pibid.
ExcluirA) Pretendo ser uma professora que como diz Paulo Freire pense certo, mesmo pensando errado, como ele explica no livro Pedagogia da Autonomia, é importante não sermos arrogantes como professores. Também espero tentar conhecer a realidade dos meus alunos, pois assim saberei qual forma de aplicação do assunto será a melhor para cada turma que me for designada, tentarei o meu melhor para não lecionar de forma mecânica e que só sirva para material de provas.
ResponderExcluirB) Para atingir os objetivos acima, estudarei formas de fazer com que a língua inglesa seja uma matéria que os alunos vejam como algo interessante e não apenas ''verbo to be'', além de conciliar a língua com fatores da sua realidade como: músicas, filmes e outras formas de entretenimento, algo que venha da sua cultura e forma de viver. Esta última parte, espero, irá vir de conversas dentro e fora da classe, para que possa aprender mais sobre eles como pessoas e influenciá-los enquanto alunos.
C) Atualmente, ensinar língua inglesa é saber que está trabalhando em um sistema desvalorizado, apesar de a educação ser uma das coisas mais importantes na vida de uma pessoa. Geralmente, somente uma pequena parcela de professores de inglês nas escolas tem amor à profissão e querem ter a troca de ensinamentos que acontece entre docente e discente, poucas pessoas que conheço tiveram experiências positivas, e acredito que isso seja devido à falta de real investimento ao sistema educacional, não somente agora como nas gerações anteriores também.
Gostei muito do seu item A Sandy, realmente não lecionar de forma mecânica é uma ótima forma de não atuar em um ensino 'bancário', ou seja, apenas aplicar conteúdo faz com que o aluno não veja relação entre aquilo que vê na escola e sua realidade, como futura professora também tenho como objetivo não atuar em uma aula mecânica.
ExcluirConcordo você, Sandy! Como disse Paulo Freire: "uma das condições necessárias a pensar certo é não estarmos demasiado certos
Excluirde nossas certezas."
Essas citações de Freire... Muito amor envolvido! S2
ExcluirQue citação rica, Suzan..."uma das condições necessárias a pensar certo é não estarmos demasiado certos de nossas certezas." (FREIRE, 1996). Como exercitarmos isso na prática docente constantemente?
ExcluirAcredito que podemos fazer isso dando espaço para os alunos exporem suas opiniões e pontos de vista. Muitas vezes, olhar a situação sob a perspectiva do outro pode abrir nossa mente e mudar nossa forma de pensar. No entanto, se estivermos certos demais sobre nossos conceitos, perderemos a oportunidade de ter discussões saudáveis e frutíferas em sala. Devemos ter em mente que podemos aprender muito com os alunos e, assim, valorizar seus conhecimentos e visões de mundo.
ExcluirSaudações!
ResponderExcluira) pretendo ser uma professora que atenda as espectativas dos alunados, que possa ir além do ensino da gramática ;e que juntos possamos romper as barreiras impostas pela sociedade,além de estimular a sua autonomia enquanto aluno; evidenciar o quão é importante aprender inglês assim como todas as outras matérias disposta em sala de aula.
b) Para garantir meus objetivos, estarei sempre disposta à aprender cada vez mais e com maior participação em projetos que enriqueçam todo o meu conhecimento de língua inglesa, visando sempre uma formação de qualidade.
c) O ensino de inglês é indispensável na vida e na formação básica dos alunos de escola pública do nosso país,pois é apartir deste e de outros conhecimentos, que garantimos nossos direitos,além de possibilitar uma boa estabilidade financeira, profissional e pessoal dos cidadãos. Ademais é através da uma educação de qualidade que nossos alunos expandem as áreas de conhecimento e torna o mundo e nossa sociedade mais igualitária, mais justa e com mais respeito as diferenças.
Concordo com você Luziene, para podermos ensinar de uma maneira eficiente no futuro, temos que nos dedicar para os projetos a nós atribuídos.
Excluira)Educadora e amiga, quero que eles possam sentir-se confortáveis para pedir ajuda nos momentos de dúvida e dificuldade, pois muitas vezes o aluno não se sente confortável para tirar dúvidas com o professor e um dos motivos é a metodologia aplicada pelo educador que dificulta essa parceria entre professor e aluno. Pretendo não apenas passar as informações, mas também receber, visto que o conhecimento é uma troca, então tanto eu, quanto eles estamos aqui para aprender. Por esse motivo quero ser aberta para esclarecer e debater a qualquer tipo de discussão ou questionamento em sala de aula.
ResponderExcluirb)Como ainda estou na graduação pretendo começar de agora esse processo, desde leituras até a prática. O PIBID é uma ótima oportunidade para por em prática o que citei acima, a convivência com os alunos na escola, as discussões que haverão em sala de aula , a forma com a qual vou tratar os alunos; tentar compreender as suas dúvidas e esclarecer ; tentar colocar-me no lugar deles para ajudá-los de forma eficaz; ter uma boa relação com alunos. Enfim, tudo isso irá ajudar na minha formação como professora, então para mim a melhor forma de atingir esses objetivos é por em prática tudo o que aprendo na teoria, ou seja, toda a parte metodológica aprendida tanto na universidade quanto nos livros.
c)Nunca tive a oportunidade de dar aulas a alguém, mas acredito que seja um desafio muito grande, ensinar não é algo fácil e a responsabilidade é muito grande, então para mim será um desafio e uma aprendizagem que me fará progredir tanto intelectualmente quanto no lado humano, visto que estamos lidando com pessoas e cada um possui personalidades e históricos de vidas diferentes. E ensinar inglês pode ser complicado porquê alguns não se preocupam muito em aprender uma nova língua e isso será mais um desafio, despertar o desejo deles para aprender o inglês.
Oi Milena!
ExcluirComo você comentou no item C, também acredito que ensinar é uma grande responsabilidade e desafio, mas às vezes sinto que alguns profissionais não se importam ou não percebem isso, o que faz com que não valorizem muito a profissão. Então espero que nunca percamos esse pensamento e sejamos responsáveis ao ensinar!
Bolsista: Letícia Conceição Santos Ramos Alves
ResponderExcluirA) Pretendo ser uma professora amiga, tentarei levar em classe uma visão diferente da língua inglesa, evitando o “ensino bancário” como Paulo Freire designa a mecanização do ensino que visa apenas o lucro. Como futura docente, aspiro me aprimorar com a língua inglesa e a portuguesa de maneira ampla para que eu possa auxiliar os meus alunos em dúvidas recorrentes ou até mesmo a cunho de curiosidade por parte dos alunos sobre ambos os idiomas que os mesmos tenham visto em alguma serie ou livro. Espero também utilizar o cenário da sala de aula como uma via de compartilhamento de conhecimento o qual tanto o professor quanto o aluno estão abertos a ensinar o que ambos aprenderam em relação ao assunto que será tratado, não descartando o conhecimento o prévio de ambos.
B) Para atingir os objetivos que citei, pretendo ingressar em cursos que possam aprimorar a comunicação entre aluno e professor, como o curso de libras, o qual seria essencial para que houvesse a inclusão em sala, caso houvesse um deficiente auditivo em classe. Promoveria debates que buscassem entender qual a relação do aluno com o ensino, e se possível, tentaria deixa-lo mais próximo dos estudos caso o mesmo estivesse desencorajado com a continuidade dos mesmos. Procuraria utilizar livros, series e filmes em sala de aula para que eles percebam o quanto estamos inseridos na língua inglesa, e possibilitaria debates sobre os mesmos para compreender onde há dificuldade.
C) O ensino na rede pública é visto como um desafio para alguns educadores porque o número de evasão escolar ainda é alto. Além de, muitas das vezes a questão da infraestrutura possa dificultar a relação entre a expressão do assunto e as condições que o aluno e o professor estão inseridos. Logo, eu acredito que o ensino do inglês em algumas escolas públicas limitam-se ao “verbo to be” e muitas das vezes não apresentam formas que o aluno sinta-se motivado a aprender o idioma, tornando o mesmo como uma barreira a ser enfrentada apenas para o vestibular. Pretendo, mostrar em sala de aula o quanto o inglês pode auxiliar na vida do discente e torna-lo mais próximo da realidade do mesmo, exercendo a empatia e formação não apenas de um aluno, e sim de um cidadão.
Sim, é verdade, Letícia, que, assim como vimos no texto de Vera Menezes, alguns docentes ainda estão presos a reproduzir o ensino deficiente que aprenderam quando alunos. Nós professores precisamos estar sempre nos atualizando, aprendendo mais sobre a língua e sobre como ensinar melhor.
ExcluirComo professora, busco sempre novas formas de motivação extrínseca (com a esperança de despertar neles uma intrínseca), pois muitos realmente não conseguem ver razões para aprender inglês. Uma forma de alcançar esse objetivo é conhecendo o discente um pouco mais: coisas de que gosta, de que não gosta, realidade social, sonhos etc. Existem várias formas de abordar um mesmo conteúdo. Um turma não é igual a outra. Um aluno não é igual ao outro. Logo, para ser um bom professor, é preciso conhecer bem os pupilos e preparar diversas formas de explicar um mesmo assunto, além de separar temas que façam parte da realidade deles, pois só assim conseguimos prender-lhes a atenção. As aulas de Língua Inglesa, assim como outras matérias, devem enriquecê-los culturalmente e despertar-lhes o senso crítico. Ser um professor de inglês é um desafio (principalmente nas escolas públicas) e cada discussão e cada avanço no nosso modo de ensinar é uma nova vitória rumo ao ensino de excelência da nossa área do saber.
oi, letícia, ótima perspectiva sobre inclusão! compartilho do mesmo pensamento que o teu, acho que nós enquanto profissionais da docência, precisamos entender e lidar com as diferenças, sem excluí-las!
ExcluirCristiani, que riqueza tê-la nesse grupo compartilhando suas experiências, em especial sua busca constante pelo enriquecimento cultural e crítico dos estudantes por meio das aulas de Língua Inglesa.
ExcluirOlá, Letícia. Muito importante seu ponto sobre o aprimoramento da comunicação entre aluno/professor considerando Libras para fim de, não só inserir, como também incluir os alunos fazendo com que eles socializem se sentindo pertencentes, integrantes do todo. E essa questão de exclusão, inclusão e inserção é figura marcada no documento da OCEM. Devo citar também que foi um ponto agudamente tocado por Gabriel Ricardo ao colocar a situação sobre racismo, na qual nós como futuros integrantes do corpo docente devemos nos envolver integralmente para extirpar tal conduta.
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ResponderExcluira) Pretendo ser o tipo de profissional que inspira os alunos a atingir o potencial máximo em suas individualidades, pois é crucial identificar o estilo de aprendizagem (com base nos “VAK Learning Styles”) de cada indivíduo. Não vou apenas transmitir meu conhecimento com gentileza e senso de humor, mas também aprender com as experiências dos estudantes e usá-las para deixar o ensino do idioma o mais “meaningful” possível.
ResponderExcluirb) Pretendo fazer isso através do estabelecimento de uma comunicação respeitosa e descontraída com meus alunos, para que, assim, eles me enxerguem como alguém que os respeita pelo que são e em quem podem confiar. Além disso, pretendo dar aos meus alunos a oportunidade de aprender o Inglês com propósito e, assim, fazer com que eles se interessem cada vez mais por buscar conhecimento e superar desafios. Para atingir esse objetivo, buscarei aproximar a aula da vida cotidiana deles e incluir jogos, vídeos, atividades divertidas e, até mesmo, os amados memes.
c) Creio que a palavra que mais se aproxima dessa experiência é “desafio”, visto que, infelizmente, o Inglês é muito desvalorizado nesse meio. Faltam profissionais dedicados, material didático adequado e, consequentemente, interesse dos alunos. Entretanto, acredito que podemos fazer a diferença! É preciso sair da zona de conforto e, com dedicação e amor, utilizar os meios disponíveis para levar aos alunos da rede pública um ensino de Inglês diferente do que estão acostumados. Podemos mostrar a eles que podem usar o bilinguismo para impulsionar suas carreiras e, portanto, suas vidas.
Concordo, Mylena! A chave para fazer a diferença é sair da zona de conforto. Não podemos nos conformar com o pensamento de que as coisas são e serão sempre assim e não dá pra mudar. Não podemos nos acomodar enquanto, todos os anos, centenas de alunos se formam sem ao menos ter uma base do idioma. Precisamos nos dedicar e mudar essa situação.
ExcluirComo o bilinguismo poderia fazer parte, Mylena? Acho que não acompanhei seu raciocínio...
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ResponderExcluirBolsista: Gabriel Ricardo Farias Silva
ResponderExcluira) Que professor você pretende/quer ser?
Acredito que antes de qualquer coisa é necessário sentir afeto e proximidade com o que faz, para só assim fazer certo e com dignidade. Partindo dessa perspectiva, o tipo de profissional que eu pretendo ser é aquele que se aproxima (ou tenta se aproximar) da realidade dos alunos para estabelecer algum vínculo afetivo com estes e a partir disso, fomentar uma educação que os torne cidadãos de fato. Além disso, quero deixar aqui uma fala de Paulo Freire que eu me identifico bastante:
“Quem, melhor que os oprimidos, se encontrará preparado para entender o significado terrível de uma sociedade opressora? Quem sentirá, melhor que eles, os efeitos da opressão? Quem, mais que eles, para ir compreendendo a necessidade da libertação? Libertação a que não chegarão pelo acaso, mas pela práxis de sua busca; pelo conhecimento e reconhecimento da necessidade de lutar por ela”. PEGAGOGIA DO OPRIMIDO, 2010.
Então, compartilho do mesmo pensamento de que a educação é libertadora, e ao alcançá-la, o oprimido toma conhecimento de sua condição e torna-se esclarecido o suficiente para reconhecer privilégios e não-privilégios que o sistema (quem oprime) de alguma forma tenta inibir. Outra questão na qual eu concordo está na capacidade dos oprimidos, entendam a si mesmos enquanto tais e trabalhem para que os seus iguais, também tomem consciência das opressões que sofrem constantemente.
b) O que você pretende fazer para atingir esse objetivo e de que maneira?
Acredito que aproximar-se da realidade do aluno, conversando, abrindo espaços em discussões, prestando apoio e mostrando estar à disposição em entendê-lo, é um grande passo para criação de algum grau de proximidade, e quando o aluno sente essa proximidade com o docente, a aprendizagem se trona muito mais satisfatória. No que diz respeito à relação que há entre processo de aprendizagem/opressão, tentarei ilustrar o meu pensamento utilizando uma situação hipotética:
Digamos que um aluno X, é negro e sofre racismo constantemente. Ao notar esse tipo de comportamento, é obrigação do educador (principalmente se o mesmo fizer parte do grupo que é oprimido, que é o meu caso, já que me identifico como negro), entender como o aluno se sente a respeito disso, tentar auxiliá-lo, e facilitar a compreensão dos processos que envolvem o racismo, até onde ele chega, e de que forma combater, além de estabelecer um debate com todos da instituição, etc.
c) Para vocês, futuros professores (Pibidianos) e atuais professores (Supervisores), o que significa ensinar inglês na escola pública nos dias de hoje?
Acredito que ensinar inglês nos tempos atuais requer, antes de tudo, resistência. São tempos difíceis, e é preciso que haja o reconhecimento desta situação para que nosso lugar enquanto docente não seja tirado, a conjuntura atual tenta diminuir direitos na intenção de sucatear nosso trabalho e desempenho, mas nossa força de vontade e engajamento profissional precisa se sobressair a tudo isso, afinal de contas, somos oprimidos também. O ensino inglês acaba sendo subestimado e é nosso dever trabalhar para que esse dano seja reparado, valorizando nossa profissão e democratizando os espaços.
Oi Gabriel! (passando pra dizer que estou digitando com os pés, pois com as mãos estou batendo palmas! rsrs Brinks!)
ExcluirSuper concordo com o que você falou no item A, sobre ser necessário, antes de tudo, gostar do que faz (em qualquer profissão). Durante meu período escolar (e também em outros cursos na faculdade), tive professores que chegaram a me relatar que era professor porque "foi o que restou fazer" ou então "só como bico até conseguir outra coisa", então, eram profissionais desmotivados que ensinavam "qualquer coisa" só para cumprir horário e receber o salário no fim do mês. Acho isso bem triste (pensando na situação do profissional) e bem injusto com os alunos, que perdem a chance de ter aulas motivadoras e que despertem seu interesse em relação à disciplina. Então que não percamos nossa motivação nem nosso amor pela profissão!
Também acho de extrema importância, como você comenta no item B, nos posicionarmos ativamente em relação a opressão/discriminação, pois trata-se de um dever nosso. Recentemente tive um professor que nos relatou como encara ativamente a questão do bullying, por exemplo, em sala de aula, pois na escola em que ele lecionava, aconteceu casos de suicídio por causa de bullying e ele percebeu o quanto é importante nos envolvermos ativamente nessas situações, para tentar evitar casos drásticos como esses.
Privilégio, resistência, opressão...e o ensino de inglês e seus objetivos e papéis no mundo (vide OCEM, 2006). Nossa luta deve ser também pela formação de cidadãos críticos e engajadas inseridos na sociedade e com ela precisando dialogar... Que reflitamos sempre sobre o mundo por meio da língua inglesa também.
ExcluirGabriel, muito me identifico com suas palavras, em especial quando você fala em sentir afeto, tentar entender a realidade do aluno a fim de criar um vínculo (ponto este que foi bastante comentado pelos colegas acima e abaixo do seu post). Se ignorarmos esses requisitos que você mencionou continuaremos a afundar a imagem há tempos marcada de nosso curso de licenciatura de língua inglesa, e, o que precisamos é de pessoas que dêem importância ao fator humano, como foi pontualmente colocado por sua pessoa. Ótima reflexão!
Excluirótimas ideias, pessoal!
ExcluirJá assistiram "Escritores da Liberdade"?
Ao ler os comentários acima, tomei memória desse filme e super indico para analisar e perceber os inúmeros desafios que são encontrados. Bem como, a relação de preocupação e atenção da professora para com os alunos.
Bolsista: Lucas Santana Pinto Cardoso.
ResponderExcluirA) Em primeiro plano, é importante lembrar que na educação pública o ensino deve ser voltado, primordialmente, para gerar o aprendizado cultural. Isto é, que envolve a cidadania, no qual tem o objetivo de formar cidadãos críticos, aliado ao ensino de língua estrangeira e letramento. Visto dessa forma, a experiência que tenho da escola, sendo ela privada, não é das melhores. Pretendo desenvolver boas formas de ensino, de maneira que aborde a cidadania, cultura e os aspectos relevantes de uma sociedade com o aspecto de letramento crítico incluindo a língua estrangeira nesse meio. O ensino não deve ser algo fechado, e eu acredito que para um melhor aprendizado, a intertextualidade é essencial. Levar conhecimento de mundo fazendo uso da língua inglesa e não somente "ver" a gramática.
B) Entender e conhecer os alunos, é uma maneira crucial de poder estabelecer os objetivos numa sala de aula. Saber o que os alunos já sabem, interagir e respeitar suas opiniões é uma forma importante para que o aluno se sinta confortável em aprender mais com o professor. Portanto, respeitar os estilos de aprendizagem (learning styles) é uma forma de se alcançar o importante objetivo de formar cidadãos.
C) Ser professor de inglês, hoje, talvez seja uma profissão desvalorizada. O descaso por parte dos alunos, a quantidade de hora/aula nas escolas, são, de certa maneira, detalhes que a profissão sofre. A preocupação em que os alunos tem com as matérias ditas "mais importantes" (como por exemplo: Matemática, Física, Português, História, etc) para a aprovação no ENEM, é algo que desvaloriza a vontade dos alunos em aprender o inglês na escola. Além disso, o descaso de alguns profissionais saturam ainda mais a situação da matéria no ensino público. Muitos alunos se queixam de só verem o verbo to be durante todo o período escolar, e saem sem base alguma, fazendo com que esses alunos necessitem de um cursinho de inglês. É necessário lutar contra esse problema e ir em busca de mudanças, que estimulem os discentes a terem interesse e estabeleçam aprendizado com a língua estrangeira como cidadão crítico e pensante, e não somente um aluno que absorve um conteúdo como uma esponja e externa sobre uma prova, pois dessa forma, não há aprendizado.
Concordo plenamente, Lucas. Principalmente, no quesito C.
ExcluirUma vez que há uma sepração do assunto no ensino médio e na faculdade, além da existÊncia de uma divisão dos alunos selecionando matérias "menos e mais" importantes para uma futura graduação.
Quando cito a quebra do assunto, faço referencia as disciplinas que são separadas do ensino médio, pois não irão cair no Enem, bem como muitas delas não estarão presentes na graduação. Além disso, lidar com a redução da carga horária de algumas matérias, como por exemplo, as estrangeiras, como forma de dar espaço para as de "mais peso" para o futuro dos estudantes.
Lamentável e preocupante essa quebra do conjunto do conhecimento das matérias.
Como mostrar para os alunos a grande importância dessas matérias? Quando as mesmas estão sendo controladas por órgãos de poder?
E´ um grande desafio para nós futuros professores conciliar essa quebra de assunto, bem como mostrar ao aluno que não precisamos preparar eles unicamente para o Enem, pois nada é tão fácil como uma receita de bolo e existe outras portas e opções extra sala, afinal a vida está lá fora. Somado a isso, reforço a dificuldade de nós futuros professores em mostrar que independentemente se um assunto ou matéria irá cair na prova do vestibular, elas são de suma importãncia para a construção crítica e pensante social.
Absolutamente, Emerson. De fato, você completou o que eu disse.
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ResponderExcluirluna Jamile S. dos Santos
ResponderExcluira) O maior desafio que eu tive ao iniciar minha licenciatura veio da falta de apoio das pessoas de minha família, em especial por ter estudado algo mais “sólido” para o senso comum previamente. A maior herança que tive do meu antigo curso foi o respeito a individualidade do aluno. Noto hoje tanto olhando para trás, para meu próprio aprendizado, quanto na graduação que existe uma grande mecanização no ensino que não quero repetir. Quero ser uma professora que respeita e aprende com meus alunos. Quero ser não uma pessoa que tem a informação, o ensino, o conteúdo, mas uma pessoa que compartilha o que sabe, atenta para o crescimento do meu aluno para além da sala de aula. Embora também entenda a frustração que pode vir em alguns dos meus ideais, acredito que eu consiga aprender no decorrer de minha formação meu lugar numa sala de aula! Respeitando a subjetividade do meu aluno contribuo para seu crescimento e aprendizado e também para todas as particularidades que vêm num ambiente escolar.
b) Pretendo dar meu melhor tanto na sala de aula quanto fora dela, afinal, ser professor ultrapassa o acadêmico. Quero abrir espaço para discussões, para opiniões, argumentos e liberdade. Minha primeira aspiração em sala de aula é entender a transferência que precisa ocorrer entre o educador e o estudante porém sem a relação de poder que é tão visível em alguns colegas de profissão.
c) Ensinar em escola pública já possui um diferencial do descaso com a educação do nosso país. No documento OCEM (2006) foi levantado uma pauta importante que é diferença de leitura entre um aluno de escola particular com um de escola pública, por exemplo. No quesito do inglês torna-se mais dificultoso ainda, afinal, para muitos alunos o inglês sequer faz parte de sua rotina (embora tenhamos contato com a língua corriqueiramente!). Ensinar Inglês é assumir a responsabilidade que o ensino de uma língua acarreta e a resistência tanto dos alunos quanto do recurso disponibilizado, porém possuir um foco e, - correndo o risco de parecer utópica - também paixão pela profissão e pela docência.
Olá Jamile!
ExcluirQuando olho para trás e, principalmente, agora, me envolvendo mais com o processo educacional, também fico bem triste em perceber essa mecanização do ensino e acredito ser algo que devemos combater, mesmo com todas as dificuldades, pois a educação é algo bem maior que isso! Força para todos nós! :)
A) Visto o cenário que encontramos, e que tivemos experiências como alunos, pretendo assim como citado no artigo de Vera Lúcia Menezes, possuir as competências necessárias para ser uma boa profissional no ensino de língua estrangeira, contextualizar o ensino, para que o aluno atribua significado, dessa forma o aluno poderá relacionar conceitos estudados e consequentemente lapidar seu conhecimento. Creio que como professora, eu devo criar condições e situações favoráveis ao ensino, terei como função a mediação e preciso ser competente e preparada para tal. Vê-se no artigo, algo que grande parte dos estudantes já vivenciaram, um ensino de língua repetitiva e voltada para ‘gramática pela gramática’, esquecendo que a questão comunicativa é de suma importância, pois a língua é como um organismo vivo e não usá-la destitui o seu significado. Mais uma vez voltamos para Paulo Freire, ‘o preparo científico do professor é tarefa à qual devemos nos dedicar e o ensino deve estabelecer relação com a realidade social’.
ResponderExcluirB) Para não cair em um ensino memorizador, irei tentar cada vez mais buscar maneiras de relacionar os conteúdos, trazer os alunos para o centro do processo, tentar aprimorar aquilo que os alunos já sabem, ou utilizar aquilo que eles mais gostam como um meio para a aprendizagem. Tentar estabelecer conexões com a realidade, mostrar que língua é comunicação, depende da gramática, mas que esta é um complemento para atingir o entendimento da língua, mostrar que o inglês não é algo distante.
C) Tenho em mente que ensinar inglês em escola pública é dar uma nova significação, mostrar aos alunos que eles podem ter a habilidade de se comunicar em uma língua estrangeira, mostrar que eles são capazes independentemente de sua condição social. É um desafio trazer essa concepção nos dias de hoje, como é citado no artigo de Vera Menezes, não só o sistema educacional brasileiro coloca no mercado professores despreparados como também não oferece condições favoráveis para o ensino. É preciso buscar a melhoria dessa realidade que faz com que o inglês fique apenas como uma matéria de memorização, que após realizada a prova o conteúdo é esquecido.
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ExcluirOlá, Vitória. Bastante precisa sua reflexão, principalmente no primeiro ponto (A) quando você fala no ensino de "...língua repetitiva e voltada para ‘gramática pela gramática'..." o que muitos de nós (como vi nas demais postagens) viveram no ensino fundamental e médio tendo professores que insistiam nesse método, sempre repetindo a aplicação do "verbo to be" sem contextualizar com nossa realidade ou 'linkar' com assuntos de interesses comuns, esquecendo - como você mesma disse - que a língua por ser um organismo vivo deve-se automaticamente ser apartada da mesmice.
ExcluirDiscente: Mariana Virginia Santana Reis
ResponderExcluirEu quero ser uma professora que faça com que os alunos se sintam bem durante as aulas e que aprendam o conteúdo da melhor maneira possível. Espero fazer das minhas aulas uma experiencia cotidiana, para mim e para os alunos. Quero poder oferecer da melhor maneira meu conhecimento que aprimorarei com o passar do tempo na graduação e com projetos, me dedicando a eles. Sei que não será uma tarefa fácil, como é visto no nosso sistema de educação pública acaba não oferecendo muitos recursos para o ensino e aprendizagem de inglês, hoje em dia creio que seja preciso trabalhar com novos materiais didáticos para poder expandir o conhecimento de uma forma mais abrangente. Desejo poder me “conectar” com meus futuros alunos, tentando juntar o idioma a coisas cotidianas na vida deles, acho que essa maneira pode ser boa para fazer eles começarem ou terem mais interesse no inglês, pois ensinar inglês na escola pública nos dias de hoje pode ser visto como um desafio, tanto pelos recursos oferecidos pelo governo, pela falta de interesse de alguns professores em realmente ensinar o idioma e não só passar conteúdo e pelas aspirações dos alunos, que em grande quantidade, não veem em que o inglês pode influenciar no futuro deles.
Aluna: Nayla Raquel Santos Corrêa
ResponderExcluirPretendo ser uma professora que nutra relações com os seus alunos além das dependências da escola. Isto é, me manter a disposição para ser capaz de atender as demandas dos discentes, entendendo e respeitando as formas individuais de aprendizagem. Além disso, gostaria muito de estimular a produção linguística deles através de atividades que retratem relações interpessoais cotidianas. A saber: feira livre. Ademais, a criação de um ambiente virtual no qual eles possam interagir livremente, bem como diálogos acerca de temas atuais em sala de aula.
Como Vera Menezes relata em seu texto, o cenário educacional público atual possui múltiplas deficiências no suporte para aula eficientes de LE. Creio que seja um grande desafio para o professor de LE de uma instituição pública elevar a autoestima do aluno, que até então "aprende inglês como uma língua morta", simultaneamente, apresentar os benefícios de aprender uma segunda língua e ainda promover aulas produtivas e atrativas dispondo do pouco material cedido.
A) Como professora, quero mostrar amor pelo trabalho que escolhi e paciência com as possíveis dificuldades que irei encontrar. Sabemos que seguir na docência não é fácil, mas quando se faz com amor e alegria tudo se torna mais prazeroso.
ResponderExcluirQuero não só transmitir meus conhecimentos, mas também, absorver e aprender com os meus alunos. Pretendo instiga-los, e fazê-los acreditar que através do conhecimento eles podem tudo. Quero ser o tipo de professora que eu gostaria de ter tido, o tipo que incentiva e mostra que o aluno é capaz.
B) O que pretendo fazer para atingir os meus objetivos como docente, é seguir a linha dos (poucos) professores que me serviram de inspiração, ensinando com alegria e de forma dinâmica.
E, não menos importante, estar sempre disposta a aprender e focar na graduação, para que futuramente eu possa realizar aulas produtivas e de qualidade.
C) Acredito que seja um desafio, pois levando consideração as condições do ensino público atualmente, vemos que existem inúmeras deficiências. Mas, embora seja desafiador, com força de vontade e trabalhando em conjunto, nos podemos mudar essa realidade através de um ensino inovador e de qualidade.
A)
ResponderExcluirEu pretendo ser uma professora compreensiva ou que pelo menos tente entender a situação de cada um dos alunos e agir de maneira que não faça o aluno se sentir constrangido e/ou prejudicado.
B)
Eu pretendo observar como os alunos se comportam, como eles se expressam e como eles tratam uns aos outros na sala de aula. Pretendo também conversar com cada um dos alunos, mostrar a importância que eles têm e fazer com que eles enxerguem a capacidade que existe dentro deles.
C)
Parece ser muito, muito difícil! Pois o tempo de aula é muito curto, entretanto é super necessário ensinar inglês nas escolas públicas, porque ensinar inglês não é somente ensinar o inglês como idioma, é também ensinar um pouco da cultura e/ou costumes de vários países, e isso contribui bastante na formação de cidadãos.
A) Que tipo de professor pretendo ser? Sempre me fiz esta mesma pergunta, além das experiências que tive com diferentes tipos de professores e o que venho aprendendo ao decorrer do curso de Letras-Inglês, cheguei a conclusão de que ser professor vai muito além de apenas chegar na sala de aula, dar o assunto e ir embora. Pretendo ser aquele professor que não dê motivos para ser temido ao entrar na sala, quero conhecer e ter noção das diferentes realidades dos meus alunos, ser amigo, ter a confiança e respeito deles, para poder aplicar meus métodos de ensino da maneira correta e promissora, respeitando os princípios éticos e despertando o interesse dos alunos pelo inglês.
ResponderExcluirB) Para atingir esses objetivos, pretendo aplicar minhas aulas da maneira em que aquilo que está sendo ensinado faça sentido para o aluno, servindo não apenas para obtenção de nota no final do semestre, mas sim para a vida. Além de ensinar, aprender com eles, desenvolver seres pensantes e críticos, sem nenhum método de ensino mecanicista, como ressaltou Paulo Freire. Procurando me manter sempre atualizado e adaptado às diferentes realidades que vou encontrar em cada escola e também aos novos métodos de ensino atuais e futuros, reconhecendo meus erros e acertos, estando apto a qualquer oportunidade para favorecer meu desenvolvimento como professor de Inglês.
C) Ensinar inglês em escola publica é um grande desafio, pois sabemos da triste realidade de muitas escolas publicas no Brasil nos dias de hoje. Acredito que diante disso, ensinar inglês na em escola publica significa assumir a responsabilidade de formar cidadãos atuantes, conscientes e éticos em nossa sociedade multicultural e pluriétinica. Acabar com aquele pensamento de que inglês só serve pra quem for sair do país, abrir a mente dos alunos para que eles percebam que vivemos em um mundo globalizado e que o inglês está cada vez mais próximo de nós. Saber trabalhar com o livro didático, mas não apenas com o livro didático, fazer com que a aula faça sentido para ele, relacionando o assunto com aquilo que faz parte da vida deles, envolvendo musica, games, filmes, series, para que o aluno saiba que já possui um contato com o inglês fora da sala de aula, fazendo até com que ele desperte o interesse pelo inglês não só na escola, mas fora dela também.
Oi Rafael!
ExcluirAcho bem legal esse posicionamento de despertar no aluno o interesse pelo inglês fora da escola também, pois isso faz com que eles entendam o porquê de estudarem essa disciplina na escola. Acredito que isso seja importante em todas as disciplinas (imagine como seria legal ver um uso prático da matemática, por exemplo, que é tão odiada justamente pelo ensino teórico de fórmulas, sem contextualização). Além disso, fornecer essa noção de uso do inglês no cotidiano (ou das outras disciplinas), também pode incentivar o aluno a pensar nessas disciplinas enquanto futuras profissões para eles.
Primeiramente, gostaria de destacar que, ao ler todos os comentários acima, fiquei bem feliz em perceber como estamos sintonizados em relação ao que esperamos e como encaramos a prática docente. Acredito que essa experiência ao longo do Pibid será bem proveitosa para todos nós, ao compartilharmos nossas ideias e sentimentos em relação à educação e ao ensino da língua inglesa. Então, como houve essa sintonia, minhas respostas se relacionam muito ao que já foi comentado.
ResponderExcluirA) Quero, antes de tudo, ser uma professora que consiga manter a motivação perante as dificuldades e que nunca deixe de amar a educação, pois só assim conseguirei desempenhar bem minha função. Espero criar um bom relacionamento com meus alunos e conseguir me adequar às suas demandas (visto que cada aluno/turma são diferentes entre si), para assim, manter um ambiente em que o ensino/aprendizagem funcione. Também quero, como muitos colegas comentaram, combater esse ensino mecânico e autoritário, fazendo com que os alunos participem ativamente das aulas, desenvolvam senso crítico e percebam que eles mesmos é que construirão seus próprios conhecimentos, a partir do que lhes é disponibilizado na aula/escola, bem como no seu cotidiano, fora da escola, dentro da comunidade a que pertencem. Assim, quero conseguir despertar em meus alunos esse desejo e curiosidade em continuar sua aprendizagem além dos muros da escola.
B) Para criar um bom relacionamento com os alunos, é necessário conhecê-los, então pretendo proporcionar momentos nas aulas para esse fim, utilizando, por exemplo, algum conteúdo que esteja sendo aprendido para promover discussões onde os alunos relacionem o conteúdo à sua vida. Também espero conseguir proporcionar aulas dinâmicas, através de recursos como músicas, filmes, séries, para mostrar aos alunos que a língua (tanto inglesa como portuguesa), é muito mais do que seu aspecto estrutural, que há também o aspecto funcional, seu uso no cotidiano que propicia a comunicação e que é cultural. Ainda, pretendo me especializar cada vez mais na área da educação e da língua inglesa, conhecendo autores como Freire, que nos propicia essa reflexão acerca da profissão, bem como métodos de ensino que combatem esse mecanicismo tão presente nas nossas escolas, além de continuar me atualizando sempre, o que é necessário em toda profissão.
C) Ensinar inglês na escola pública atualmente, como muitos já disseram, é um desafio, principalmente devido ao descaso de grande parte dos governantes em relação à educação. Entretanto, não acredito que esse seja um desafio apenas na escola pública, porque na escola privada, como sabemos, há essa grande competitividade em relação ao Enem e ao ingresso no ensino superior, o que favorece esse ensino mecanizado e "bancário", discutidos anteriormente. Assim, acredito que devemos, enquanto professores e cidadãos, contribuir para melhorar a educação no Brasil, focando na formação dos estudantes enquanto cidadãos, que devem melhorar a sociedade em que vivem, desenvolvendo seu senso crítico, não contribuindo para a "castração" de sua curiosidade, como nos diz Freire, e despertando no aluno a percepção da importância da educação em sua vida e na de todos.
Bolsista: Samara Milena De Santana Barros
ResponderExcluira) Ao longo desses períodos na UFS, tive professores de inglês quais me impactaram bastante positivamente e irei sempre levar essas experiências como inspiração. Pretendo me espelhar nas experiências positivas e negativas que tive como aluna, para então enxergar os caminhos que posso seguir e aqueles que devo evitar. Tentar desconstruir a ideia de que línguas estrangeiras são desnecessárias e mostrar o quão importantes elas são para a formação de um indivíduo: profissionalmente, culturalmente e socialmente. Além de buscar meios de fazer com que a sala de aula seja um ambiente mais aberto para os alunos, que eles contribuam com seu conhecimento de mundo, façam conexões com a realidade deles e reflitam criticamente sobre o mundo ao seu redor.
b) Desenvolver junto aos alunos métodos de ensino/aprendizagem que realmente funcionem para eles, utilizando tópicos que chamem a atenção, despertem o interesse da turma para o inglês, desenvolvendo atividades que envolvam os interesses e a realidade dos alunos.
c) Um professor de escola pública, precisa ter amor ao que faz, pois esse sentimento o levará a superar os (muitos) obstáculos que surgirem ao longo do processo. A cada dia, transformar as frustrações em ideias que acabem se tornando novas soluções. Influenciar vidas. Formar cidadãos. Impulsionar os alunos em direção aos seus objetivos. Acreditar que é possível mesmo quando nada parecer dar certo e persistir, fazer acontecer para que hajam resultados positivos.
Gostei bastante da sua resposta no item c, Samara! Realmente precisamos amar o que fazemos e, então, transformar cada obstáculo em um desafio que nos impulsiona a crescer. Desejo que o amor pela profissão e pelas pessoas com as quais me conecto sejam minha motivação para lutar todos os dias por um futuro melhor. Em sala, seremos avaliados pelos alunos, e o tipo de professores que seremos poderá determinar o tipo de alunos que teremos. Ou seja, a nossa forma de abordá-los, nosso relacionamento com eles e a forma como ensinamos determinarão a atitude deles em relação a nós e aos conteúdos por nós ministrados.
Excluira) pretendo ser um professor que saiba entender, respeitar e trabalhar de acordo com a situação cultural ou intelectual de cada aluno, preferencialmente usando-a para o benefício do aprendizado, formando além de bons futuros profissionais, cidadãos de bem. Passar o amor pela língua e pelo conhecimento também é algo muito importante para despertar o desejo e a curiosidade dos educandos.
ResponderExcluirb)para meus objetivos como docente, pretendo usar elementos frequentes na vida do discente, que podem ser situações do dia a dia a serem debatidas, ou até mesmo objetos como os celulares. O uso da tecnologia pode ser um grande aliado no ato de educar.
c) Concordo que ensinar em escola pública é um grande desafio. Além de ter ouvido falar, como aluno presenciei várias situações nas quais os professores eram testados, e reagiam segundo o seu preparo. Saber como agir em cada situação é extremamente importante para um professor. Um dos desafios em trabalhar com o inglês é o desinteresse, alguns acham desnecessário o aprendizado ds língua, então é importante trabalhar o inglês dentro do contexto dos alunos e mostrar as vantagens dessa comunicação que é importante e útil no dia a dia.
Pibidiano: Thiago de Melo Cardoso Santos
ResponderExcluirA)Pretendo ser um professor que consiga transformar até mesmo as aulas mais monótonas em algo mais agitado e divertido, pois na minha concepção o aprender não deveria ser visto como algo difícil e cansativo. Espero que seja possível também trazer debates importantes e atuais para a sala de aula, como depressão, bullyng, igualdade de gênero, sexualidade, racismo... e acima de tudo, fazer que meus futuros alunos entendam o valor do respeito a cada aula ministrada por mim. E espero também que eu seja um professor que os alunos podem contar quando precisarem de ajuda, pois eu sei muito o quanto teria me ajudado no ensino fundamental se eu pudesse contar com a ajuda de algum professor sobre o bullyng que sofria.
B) Eu sei que não será nada fácil, irei me deparar com vários obstáculos no caminho, várias dificuldades, cometerei erros, até mesmo posso me deparar em momentos em que talvez nem saiba o que fazer em uma situação bem extrema... tenho ciência de que é uma jornada complicada, mas desde o momento em que a docência me escolheu, sei que se eu manter a minha cabeça erguida e manter o amor por lecionar, conseguirei.
C) Além do ensino da língua estrangeira, do aprendizado de outras culturas, acredito que o maior objetivo do professor, independente da disciplina, é de garantir o desenvolvimento dos alunos, garantir que eles exerçam a sua cidadania, os preparar para entender e respeitar a diversidade em que vivemos e formar o seu pensamento crítico.
Gostei de você ter abordado explicitamente sobre o que gostaria de trazer para suas aulas Thiago. O debate sobre tais assuntos é de extrema importância, a reflexão se faz necessária. Tenho certeza que seus futuros alunos terão um professor excelente!
ExcluirConcordo com você, Thiago! O papel do professor vai além do conteúdo, pois devemos estar atentos aos nossos alunos até mesmo fora da sala de aula. Esse também é meu objetivo, que meus alunos vejam em mim alguém em quem podem confiar.
ExcluirBolsista: Ivan kennedy Neves Santana
ResponderExcluirDesde que entrei no ensino médio eu tive certeza que lecionar era o que eu queria para o resto da minha vida. Pretendo ser um professor que possa passar o conteúdo de maneira dinâmica e não monótona, escutando as críticas e/ou elogios dos alunos em sala de aula para que assim eu possa saber o estou errando e o que estou acertando. Ser professor não é só chegar na sala de aula falando, falando, falando e depois ir embora. Quero ser mais que isso, quero tomar conhecimento das diversas realidades presentes na sala de aula e debater assuntos do dia a dia que envolvam o estudo da língua inglesa. Incentivando os discentes a lerem livros em inglês (os que já conhecem e novos livros também) assim como assistir séries e filmes legendados para melhor aprimoramento da língua. Ensinar inglês na rede pública é simplesmente um desafio, pois muitas das vezes não há nenhum recurso para que seja usado nas aulas e assim os professores precisam trazer os próprios materiais. Enfrentando também problemas de remuneração salarial e a questão do respeito em sala de aula. "Inglês é só berbo to be", "Inglês é fácil ninguém reprova não" ouvi muito disso quando estudava no fundamental e no ensino médio
Pretendo, assim como citou a nossa colega Luiza Santana, ser a professora que eu gostaria de ter. Um professor empático e comprometido em ensinar inglês ao mesmo tempo em que prepara alunos para a cidadania. Sei que por diferenças e individualidades humanas deixarei sempre a desejar em algum aspecto, visto que, qualquer caminho que nos disponhamos a percorrer tem suas dificuldades. Por isso mesmo, a importância de sentir afeto e ter proximidade com o que fazemos e com aqueles a quem ensinamos, a fim de formar cidadãos de fato, como defendeu nosso colega Gabriel Ricardo.
ResponderExcluirPara atingir esse objetivo, pretendo desenvolver a sensibilidade de conhecer o ambiente e os meus alunos, a fim de criar maneiras para unir o conteúdo da matéria à realidade e necessidades dos alunos. Há multimodalidades para o ensino e eu quero conhecer todas possíveis, para que eu esteja preparada quando chegar o momento de utilizá-las. Ensinar é um desafio, e que esse desafio gere em nós a empatia necessária para enfrentá-lo.
Ensinar Inglês na escola pública para mim significa ferramenta de transformação. Mais importante que o final da jornada é o caminho ao qual percorremos. É necessário plantar a semente da importância de estudar inglês no aluno, mesmo que não sejamos nós quem iremos colher os resultados. Acho fantástica a ligação que podemos fazer entre os conteúdos e a realidade que cerca cada aluno, com o nosso auxílio cada aluno poderá encontrar o melhor caminho para aprender Inglês. As dificuldades precisam ser desmistificadas e vistas como desafios a serem vencidos.
Olá Jocilene,
Excluirme identifiquei bastante com o seu texto, e também acho extremamente importante desenvolver a empatia com os nossos alunos, afim de atingirmos esse objetivo que é formar cidadãos. Acho que muitos professores acabam perdendo isso pelo desgaste de muitos anos em sala de aula, talvez sintam-se desesperançosos com relação a educação e tenham-se deixado levar pela rotina. Espero crescer como professora tendo sempre esse ideal em mente, e como você disse ser a professora que eu gostaria de ter.
Muito bom você ter pontuado sobre as diferentes modalidades existentes e a necessidade de nos capacitarmos ao máximo, sinto que isso é um dos pontos mais deficientes quando falamos sobre a formação do professor. Há um desfalque enorme no seu processo de graduação, e uma falta de interesse do estado para com a formação continuada do mesmo. Tenho esperanças de que não nos deixaremos acomodar nesse sentido.
Isso mesmo Sofia, apesar das adversidades não nos acomodaremos e buscaremos sempre sermos melhores no desempenho de nosso papel de aprendiz e professor!
ExcluirBolsista: Sofia Helena Bispo Santana
ResponderExcluirComo futura professora pretendo trazer para os meus futuros alunos o encanto que tanto senti na minha época do colégio e que continuo a ter, e sei que o resultado disso é um ensino da língua contextualizado, é a língua viva e em uso, é a construção de sentido, e não um ensino sistemático colocando o aluno em posição de máquina a receber conteúdo. Pretendo trazer a língua inglesa para a sala de aula por meio de músicas, filmes, teatro, tecnologia, ou seja, fazer entender que a língua e a sociedade coexistem e se desenvolvem juntas, para que dessa forma eu não me torne uma professora que ensine apenas a gramática descontextualizada. Tenho anseio e desejo para que meus alunos vivenciem a fala, se comuniquem com o inglês, pois, assim como eu ansiava no passado me tornar hábil com o idioma, acredito que os aprendizes também anseiem. Para isso pretendo fazer com que a pratiquem não só por meio de testes orais, mas apresentações de música, ou teatro, na produção de vídeos, ensinar a gramática sem torna-la cansativa. Além disso, espero retirar deles o melhor, compreender suas limitações e seus desejos, e oferecer na medida que posso o máximo da língua como possibilidade de conhecimento e de cultura.
Por meio das minhas habilidades comunicativas espero que os meus alunos se sintam inspirados, e saibam que são capazes de aprende-la sem precisarem recorrer a cursinhos, ou professores particulares. Objetivo fazer com que eles consigam perceber a importância e necessidade do inglês na vida deles, porque eu sei que se eles não conseguirem compreender o papel do idioma em suas vidas, seu entusiasmo e interesse vão diminuir consideravelmente. Penso que nesse caso as propostas epistemológicas das quais Freire e a OCEM falam é um bom ponto de partida para que comecemos a pensar nos meios para mudar essa situação. Pois, dessa forma eu estaria aproximando o ensino a realidade deles, buscando a compreensão dos mesmo da condição em que estão e a partir daí se tornem mais críticos sobre seu lugar na sociedade. Ajudar os meus futuros alunos a pensarem criticamente com e para a língua.
Ensinar inglês na escola pública requer para mim uma paixão enorme pela língua que você está ensinando, não pelos alunos, mas pelas provações e dificuldades que o professor irá encontrar no seu dia a dia, diferentemente de uma escola privada. Os desafios a respeito da estrutura, do ambiente, que muitos alunos reclamam e justificam sua desmotivação no aprendizado, desafios com materiais didáticos, e com realidades provavelmente bem diferentes da sua. Não será fácil entrar todo dia em sala de aula tendo em mente o que foi citado acima, você professor, precisará passar por cima disso tudo, e para isso precisará amar o que faz. Tenho para mim que ao ensinar na rede pública, estarei trazendo cultura e conhecimento para comunidades que não tem tanto acesso e oportunidades, e com isso uma responsabilidade enorme, mas sei que o resultado será gratificante se eu conseguir alcançar meus objetivos, e deixar em cada um ao menos um pouco do amor que sinto pelo idioma.
A- O tipo de professora que busca impulsionar seus alunos, incentiva e estimula o aprendizado, que busca conscientizar a respeito da importância de se aprender um novo idioma, não apenas para agregar ao currículo, mas também para enriquecimento pessoal. Um novo idioma, como o inglês, abre muitas portas, além de nos dar acesso a um novo mundo de possibilidades, descobertas, leituras e etc., o professor precisa ser capaz de fazer seus alunos despertarem para isso.
ResponderExcluirB- Acredito que uma formação de qualidade é essencial em qualquer profissão, principalmente na de professor, pessoa responsável pela formação de tantas outras pessoas, que é capaz de influenciar tanto positiva quanto negativamente seus alunos. Dessa forma, entendo que é indispensável investir o máximo de esforço na própria formação, adquirir o máximo de experiências possíveis, para assim, poder oferecer uma experiência agregadora aos alunos em sala de aula.
C- O ensino de inglês hoje, assim como qualquer outra disciplina, na escola pública, tem enfrentado incontáveis desafios e desestímulos, diante disso, grandes são os obstáculos que impedem um ensino eficaz, satisfatório e que prepare adequadamente os alunos para enfrentarem maiores desafios com o passar dos anos escolares. O que faz com que os alunos cheguem à faculdade com enormes déficits. A visão que tenho do inglês no ensino público é a de que é algo muito bem intencionado, porém com pouco sucesso na execução.
a) Que professor você pretende/quer ser?
ResponderExcluirAcho necessário observarmos a realidade e podermos analisá-la de uma maneira que possamos conviver respeitando o aluno e sua individualidade incentivando assim um bom diálogo entre mim e meus alunos. Quero ser Uma professora que domine o assunto e saiba me comunica para que possa atingir o objetivo com todos, sem exceção. Uma professora que possui o olhar do estranhamento para poder desenvolver a capacidade de pensar de forma crítica e autônoma em seus alunos. Ser principalmente aquela professora paciente que não deixa de estimular a participação do aluno e se aproxima do mesmo para ajuda-lo da melhor maneira possível.
b) O que você pretende fazer para atingir esse objetivo e de que maneira?
Pretendo aprender com meus professores o máximo que eu puder. Observar, tirar duvidas, dá o meu melhor. Tentarei verificar uma forma onde meus alunos aprendam o inglês de maneira dinâmica e verdadeira. E consumir o melhor conteúdo na pratica agarrando as oportunidades que a vida acadêmica me dará.
c) Para vocês, futuros professores (Pibidianos) e atuais professores (Supervisores), o que significa ensinar inglês na escola pública nos dias de hoje?
Nunca tive a oportunidade de estar em uma sala de aula, mas acredito que ser professor de escola pública é quebrar os paradigmas; Acho importante criar maneiras em que o aluno se interesse pelo inglês, mostrando que é tão importante quanto qualquer outra matéria. Devido as condições do ensino publico vai ser um desafio gigante, porem, não acho impossível despertar o interesse para obterem um futuro melhor.
a) Pretendo ser um professor que fornece uma aula interativa, na qual os alunos se sentirão confortáveis e confiantes no aprendizado da disciplina, tentando sempre fortalecer um relacionamento de confiança em que haja uma troca de bagagens, assim como ter a oportunidade de poder ser uma pessoa que marque os alunos, assim como os meus professores fizeram comigo.
ResponderExcluirb) Para atingir o meu objetivo será necessário manter um diálogo saudável e enriquecedor em sala de aula, que busque abarcar as diferentes realidades presentes, de forma que possibilite uma integração entre os estudantes.
c) Ensinar inglês, para mim, significa incluir os alunos na realidade globalizada em que vivemos, visto que o segundo idioma é indispensável em qualquer curso/área de trabalho que eles venham a escolher.
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ResponderExcluirVoluntária: Juliana Santana Matos Santos
ResponderExcluirA) Modéstia parte, me considero uma pessoa muito sensível às questões dos outros e eu pretendo levar essa qualidade para a sala de aula. Se um aluno tiver muitas dúvidas, apresentar um desempenho inferior ao desejado ou se mostrar muito disperso, vou fazer o possível para acompanhar essa criança e ajudá-la. Também, não quero dar os conteúdos de maneira superficial, quero instigar meus alunos a relacionarem os assuntos com suas vidas, para que eles compreendam como aquilo pode estar presente nelas.
B) Para meu primeiro objetivo supracitado, eu preciso antes conhecer bem os meus alunos para poder distinguir até que ponto uma característica é fruto da sua personalidade ou se é devido a algo além. Se identificar algum problema, vou procurar conversar com ele/ela e quando cabível, comunicar aos pais ou às autoridades responsáveis. Para meu segundo objetivo, eu pretendo planejar aulas de maneira que os conhecimentos culturais, linguísticos e educacionais estejam relacionados entre si.
C) Primordialmente, formar cidadãos. Eu acredito, depois da leitura desses documentos, que é possível ensinar valores através do ensino de línguas estrangeiras. E, principalmente hoje, a sociedade precisa de cidadãos que tenham empatia uns com os outros porque, só assim mudanças acontecem. Além disso, expor para o aluno o importante papel que a língua inglesa exerce no mundo de hoje e tornar possível a sua aprendizagem, a sensação de pertencimento no mundo do aluno aumenta e as oportunidades na sua vida se expandem consideravelmente.
Bolsista: Leila Martins.
ResponderExcluirA: As minhas influências pra enveredar pelos caminhos da licenciatura, foram em sua maioria vindas de docentes maravilhosos dos quais tive o prazer de ser discípula. A figura do professor é deveras importante na formação do discente, principalmente em sua adolescência, digo isso por experiência própria pois foi o que ocorreu comigo. Posso falar com propriedade pois a minha índole e caráter, além da educação familiar, foram formados em sua maioria pelos professores que eu tive, em quem eu via uma figura de autoridade e exemplo a ser seguido. Então, respondendo à questão anterior, o tipo de professora que eu quero ser é um exemplo de postura, moral e caráter como foram pra mim um dia. Apoiando os meus alunos no que for necessário, tanto em questões acadêmicas como em questões pessoais que digam respeito ao futuro e desenvolvimento do meu aluno, para assim no fim ser exemplo pra eles como um dia foram pra mim. Eu disse na entrevista para esse projeto, e volto a repetir: “A educação pode e vai, enquanto houver quem acredite, mudar o mundo”.
B: Na verdade, já estou fazendo. Me cercando de pessoas com as ideologias parecidas com a minha, pessoas que são exemplos do que eu quero ser no futuro. Engajando-me em projetos liderados por pessoas que eu admiro. Aproveitando cada momento na Universidade para adquirir conhecimento, me dedicando para ser uma boa profissional, que se destaque, e transmita ao público estudantil que o ensino é mais do que simples conteúdo é mudança de vida, é ascensão social, é liberdade.
C: No meu ponto de vista, encarado até o momento apenas como estudante, o ensino de língua estrangeira na escola pública é um desafio. No meio da população, falo da maioria de classe baixa e uma parte da classe média, não se compreende a importância de uma segunda língua na vida educacional ou profissional de um indivíduo. Mas como poderia? A maioria das vagas de emprego, que é de necessidade primordial das famílias de baixa renda do país, ofertadas ao jovem não requerem nem precisam que seja falada uma segunda língua. Aumentando a importância de outros saberes e menosprezando o inglês. É a lei da oferta e procura diretamente ligada à língua estrangeira. A concepção da expansão do inglês, ainda é pouco incentivada nas nossas famílias e até nas nossas escolas públicas. Imagino que seja um desafio real e direto enfrentado pelos professores de língua estrangeira no nosso país, lidar com a negligencia das escolas e sociedade. Mas creio numa mudança de pensamento muito próxima, numa revolução do saber que em breve trará a tona o quão grande e importante é o ensino da língua estrangeira no Brasil.
A) Que professor você pretende ser?
ResponderExcluirEspero ser uma professora não apenas para passar o conteúdo programático, mas uma que aprenda a observar as diferenças na sala de aula, com elas aprender e aprimorar o senso crítico construtivo entre meus alunos. Quero ser dinâmica, motivadora e além de tudo “companheira” dos alunos nessa nova jornada de conhecimento.
B) O que você pretende fazer para atingir esse objetivo e de que maneira?
Primeiramente aprender com os mais experientes (aqueles que estão a mais tempo nessa jornada) porque através deles podemos seguir seu exemplo ou melhorar/aperfeiçoar minhas atitudes dentro da sala de aula. Creio que é essencial estar sempre em busca de mais conhecimento (seminários, cursos, congressos, oficinas, etc), bem como ficar sempre em sintonia com os alunos, observando-os e ajudando-os e trocando ideias e experiências.
C) Para vocês, futuros professores (Pibidianos) e atuais professores(Supervisores), o que significa ensinar inglês na escola pública nos dias de hoje?
Um grande desafio devido, pois em um mundo onde existe a discriminação (Ex: pobre nunca viaja ou sai da pobreza) e muitos problemas sociais, tentar mostrar pra um aluno que o inglês que ele aprende na escola hoje pode não só ajuda-lo no dia-a-dia(jogos, acesso à internet, uso de celular, dentre outros), mas poderá leva-lo a lugares que nunca pensou em ir é complicado. Mas se formos persistentes e mostrarmos formas interessantes de interação com a língua, creio que podemos fazer do ensino público do inglês algo: diferente, criativo, dinâmico e cheios de expectativas.
Bolsista: Maria Rafaela Gomes Santana
ResponderExcluirPretendo ser uma professora que faça os alunos irem felizes para a escola por saberem que naquele dia eles irão estudar inglês. Quero ter uma aula dinâmica que cative, mas para isso preciso conhecer a realidade na qual meus alunos estão inseridos. Não posso chegar em uma sala de aula, com alunos que nunca tiveram contato com a língua, e incentivá-los à fazer uma leitura de algo totalmente em inglês. Quero ser uma professora que eles respeitem e confiem, que sejamos amigos e troquemos conhecemos. Ser professor não é somente ensinar mas também aprender com aqueles que ensinamos. Buscando conhecer os alunos que tenho poderei preparar uma aula que consiga atender a todas suas necessidades e incentivar eles cada vez mais na aprendizagem do inglês.
Ensinar qualquer matéria na escola pública é um grande desafio pois a educação é tratada com descaso pelos governantes que temos. Lecionar em uma escola pública nunca será fácil e sabendo disso, nós, os futuros docentes, e os professores já atuantes devemos sempre ter em mente o amor pela licenciatura para que sempre possamos dar o nosso melhor, visando sempre na formação de alunos capazes e críticos.
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ResponderExcluirA) Primeiro ponto importante que preciso citar acerca de ser o profissional que quero é organização. Planejamento é essencial para que o processo de aprendizagem flua dentro da sala de aula. Precisamos ter em mente que aula sem planejamento não é aula, é improviso. Eu não pretendo ser uma professora medíocre e acomodada, até porque escolher ser professor é ter a certeza que nunca deixaremos de estudar. Então se você que está lendo esse comentário, assim como eu, decidiu optar pela carreira do magistério, tenha mente sua IMENSA responsabilidade. Você contribui para o progresso deste país tão bagunçado. Precisamos nos tornar profissionais engajados e interessados!
ResponderExcluirFalando um pouco mais de mim, eu como professora espero ter um bom relacionamento com os meus alunos e poder fazer enxergá-los o quanto o Inglês hoje é uma realidade, buscando ensinar de forma que eles se sintam atraídos e motivados. Pretendo mostrar como o mundo pode ser bem mais interessante quando nos sentimos parte do todo, cidadão do mundo.
B) Com toda certeza pretendo copiar o que é bom e que vejo funcionar, me inspirando em professores que deixam a sala de aula mais leve e resgatam o interesse do aluno. Acredito que dar voz ao aluno também seja de suma importância. Respeitar o processo e o tempo de aprendizagem de cada indivíduo. E claro como disse, nunca deixar de renovar conhecimentos.
C) Ensinar nos dias de hoje é um desafio diário, tive a oportunidade de encarar uma sala de aula na rede pública ainda neste ano e confesso que o choque com a realidade me assustou bastante. Pude encontrar profissionais bastante desmotivados, o que me fez refletir muito. De quem é a culpa? Essa é uma questão muito complexa que rende muitos diálogos. A realidade da Educação no nosso país não é fácil. Porém, estamos em um processo de transição, apesar de ter encontrado alunos que não estão interessados no aprendizado da língua, acredito que este seja um momento de adaptação à nova realidade. E nós como futuros profissionais da língua temos um papel super importante e um mega desafio pela frente para cumprir.
Bolsista: JULIANA MARIA DE SOUSA
ResponderExcluirA) Que professor você pretende/quer ser?
Sendo bem direta ao ponto, pretendo ser uma professora que consiga extrair o melhor de cada aluno, de modo a mudar a concepção deles para com o ensino da Língua Inglesa na rede básica de ensino. Sei que pode parecer prepotente, ou talvez muito sonhador de minha parte, mas eu, sinceramente, não quero ser uma professora que vai reforçar essa imagem negativa do que é aprender inglês na rede pública. Tenho a convicção de que não será fácil atingir esse nível de exigência absurdo que cobro de mim mesma e que vou cobrar também dos meus futuros alunos, por muitos motivos. Encontrarei obstáculos como infraestrutura, falta de material didático, todo o descaso em todos os níveis, alunos que não querem aprender e certamente o maior obstáculo de todos – eu mesma. Sou muito exigente, me cobro demais com o inglês até porque será meu instrumento de trabalho e quero aperfeiçoa-lo de modo contínuo por toda minha vida. Quero que meus futuros alunos se sintam confortáveis para expor suas dúvidas, percam seus receios com a língua e saiam realizados ou, pelo menos, mais entusiasmados com as aulas. Quero conseguir agregar em tudo que eu puder e trabalhar não somente a parte linguística da coisa, mas faze-los refletir sobre o mundo ao nosso redor através da língua. Não quero alunos que decorem verbos e estudem apenas para passar em provas, quero despertar em cada aluno o fascínio pela Língua Inglesa de modo interativo, eficiente, dinâmico, contextualizado e descontraído.
B) O que você pretende fazer para atingir esse objetivo e de que maneira?
Para atingir esse objetivo pretendo continuar desenvolvendo minhas competências com o inglês continuamente porque a língua está sempre em movimento se desconstruindo e reconstruindo o tempo todo. Quero aplicar meus conhecimentos teóricos na prática o quanto antes para testar metodologias que possam funcionar e dar um retorno positivo. Quero participar de eventos, palestras, intercâmbios, pesquisas e tudo que estiver ao meu alcance para aprimorar minhas aulas, buscando sempre novos meios de deixar o ensino mais leve e interativo. Assim, como também, estarei sempre pedindo um feedback dos meus alunos para aferir se a forma como estou ministrando o conteúdo é clara e objetiva para todos.
C) Para vocês, futuros professores (Pibidianos) e atuais professores (Supervisores), o que significa ensinar inglês na escola pública nos dias de hoje?
O ensino da Língua Inglesa na escola regular se faz necessário, pois, estamos vivendo num mundo em que o inglês está presente mais do que nunca no nosso cotidiano e em todo o globo. É um desafio para nós, como futuros professores, porque já viemos desse sistema precário de ensino e estamos aqui tentando absorver o máximo de conhecimento para dar o melhor retorno possível a esses alunos. O “desafio” se dá porque sabemos muito bem como o sistema de ensino no Brasil é sucateado, como o governo não valoriza os profissionais da educação e não investem nisso. Mas é diante desse cenário caótico que não podemos e não devemos nos deixar abater porque é driblando as dificuldades e persistindo muito que conseguiremos, quem sabe, contribuir o mínimo possível que seja para a formação desses jovens. A língua é instrumento de poder, é comunicação, é expressão! Através dela que conseguiremos expandir horizontes, trazer reflexão em sala e formar cidadãos críticos e conscientes do mundo ao seu redor.
Parabéns, Juliana! Concordo principalmente com sua resposta ao ítem b. A língua está sempre se moldando, portanto devemos nos moldar a essas mudanças também, sempre buscando aprimorar nossas práticas de ensino, incluindo novas tecnologias e conhecimentos.
ExcluirBolsista: Lucas Natan Alves dos Santos
ResponderExcluirComo os testemunhos do artigo de Vera Menezes foram capazes de mostrar, todos nós tivemos, ou estamos a ter, tanto experiências boas quanto ruins no que diz respeito ao nosso aprendizado de Língua Inglesa. Uma frase, que certa vez ouvi do Professor Norman Vaughan ("nós ensinamos da maneira que fomos ensinados"), me marcou permanentemente, pois muitos professores dos meus ensinos básico e superior foram, ou são, divisores de águas na maneira que eu pretendo, e quero, ser enquanto professor: me inspiro na total falta de preocupação num aprendizado dentro de um tempo limite para fazer uma avaliação à bancarismo, pois a aprendizagem é contínua, nascemos para isso; me inspiro nos dribles dados diante da falta ou ainda por causa disto, disso, daquilo, daquilo outro...
No entanto também tenho meus próprios propósitos, uma vez que luto contra meus próprios demônios, como a timidez e a incrível capacidade de viver em slow motion (pausa para risos). Pretendo ser um professor que compreende de onde o aluno vem, aonde ele pode chegar, ajudar para tal. Pretendo ser um professor que enxerga acima de tudo o momento, a fase de cada estudante, pois não vamos todo santo dia à escola com a pretensão de aprender sobre a disciplina, afinal há dias nos quais eventualidades, acidentes e incidentes acontecem e tentar passar um assunto, por exemplo, seria de uma inútil, ineficaz e imbecil atitude, atitude essa incompatível com o olhar humano comentado por Paulo Freire em Pedagogia da Autonomia. Pretendo ser um professor que abandona preceitos e preconceitos, como fiz ao fazer um Instagram para seguir o PIBID, um professor que não está formando apenas um educando, mas um cidadão.
E não é fácil. Jamais pensei que fosse ao escolher uma licenciatura.
E para isso sou adepto do antigo slogan da Petrobrás, "o desafio é a nossa energia", acho que é esse desafio que me moveu para chegar até aqui e é esse mesmo desafio que me moverá para ser o que pretendo ser: "irei onde o ar termina, irei até onde a grande ventania se solta uivando, irei até onde o vácuo faz uma curva, irei aonde meu fôlego me levar" (Clarice Lispector, página 111 de A Hora da Estrela).
Muitas passagens, apesar de válidas, das OCEM não condizem com a realidade (ainda), fato, mas o que Freire nos propõe em Pedagogia na Autonomia é extremamente válido de luta, luta contra o que a nós foi imposto: escolas precárias com seus arredores vítimas da desatenção por partes dos gestores públicos e que acabam por vitimar nossos alunos, nós mesmos. Atualmente ensinar em escola pública, principalmente quando se trata de grandes metrópoles, é como se estivesse escalando o Everest, cada passo tem que ser dado com extremo cuidado. Porque vamos ter alunos com famílias desestruturadas ou advindos de famílias com pobreza extrema ou ainda de comunidades violentas, vamos ter que lidar com profissionais com práticas anti-profissionais, com escolas com tantas goteiras que parece que se está no lado de fora, etc. Mas também vamos lidar com alunos que vão nos fazer aprender, vamos conviver com o sorriso no rosto ao gostar da aula, vamos ver a alegria a cada coisa nova aprendida, vamos receber o carinho fraterno de um "obrigado" dentro de um abraço... Há mais benefícios que malefícios. Há mais sorrisos que lágrimas. E isso já faz tudo valer a pena. Então, igual Josi comentou ao citar Luiza, sejamos os professores que não tivemos (e gostaríamos de ter tido).
Acredito que ensinar é um ato de amor, é preciso gostar, pois não envolve apenas transmitir conteúdos, cumprir carga horária, aplicar provas, aprovar ou reprovar alunos. Ensinar é saber ouvir, saber respeitar as diferenças, se adequar e conhecer as dificuldades de cada um.
ResponderExcluirLembro-me bem do meu professor de português do ensino fundamental, ele conseguia nos ensinar de forma eficiente e ao mesmo tempo nos fazia refletir sobre questões que ajudariam a nos tornar pessoas melhores.
Pretendo me tornar a professora que permite que os alunos se sintam o mais confortável possível, não só durante as aulas, mas também fora delas, para que os mesmos consigam participar e questionar quando sentirem vontade. Já tive experiência com alguns professores, aos quais me sentia bastante insegura para tirar dúvidas devido ao método autoritário deles e acabava não obtendo o conteúdo da forma como deveria. Tentarei ao máximo não causar esse sentimento em meus futuros alunos.
Pretendo me dedicar não só na graduação, mas também em formação continuada através de palestras, eventos, cursos, além de aprender com minha convivência com os alunos em sala de aula como futura professora, acredito que o pibid me ajudará melhor a conhecer essa realidade e a lidar com os diferentes modos de aprendizado.
Ser professor na escola pública é superar obstáculos, é preciso determinação para encarar as dificuldades e enxergar na profissão e nos alunos um meio de valorizar os pontos positivos que a docência nos traz. Muitos estudantes não se interessam pelo aprendizado do idioma, pelo fato de que as vezes ele é ministrado de forma monótona: Aprender verbos, decorar regras, fazer provas, apenas isso, o que acaba se tornando algo muito "decoreba" sem contextualização. Tenho certeza que muitos aqui já tiveram experiências desse tipo e que foi algo extremamente desgastante. Infelizmente muitos professores ainda estão presos a esse modelo de ensino.
a) Tenho ótimos exemplos em minha família de bons professores, mas tenho minha mãe como inspiração. Ela me fez despertar e perceber esse desejo de lecionar, não só para me assimilar, mas para transformar como a vi fazendo diversas vezes. Ser professor no alto sertão não é uma tarefa simples.
ResponderExcluirComo ela, quero ser alguém que meus alunos possam se apoiar e me ver como amigo, não apenas como mediador de conhecimento. Quero procurar identificar défices e poder trabalhar ao máximo com a empatia e fazê-los a praticarem.
b) Conquistar a confiança de diversas pessoas ao mesmo tempo não é tarefa simples e rápida, mas quero sempre mostrar apoio, compreensão e respeito, para que nossos objetivos (ensino e aprendizagem) possam fluir e acontecer de forma sutil, natural e harmoniosa.
É importante, como professores de língua inglesa, relacionarmos a realidade da sada de aula aos conteúdos e, a partir desse trabalho, compartilhar o conhecimento sobre várias outras culturas e realidades.
c) Ensinar inglês na escola pública será um desafio que todos enfrentaremos por um bom tempo. A falta de recursos e apoio dificultam e raramente há algo para somar. Mas isso só deve servir de combustível para que possamos a cada dia tentar mudar a realidade das nossas escolas e do ensino da língua inglesa.
Mostrar que é possível ensinar línguas estrangeiras em um ambiente público e poder formar alunos críticos, ricos de conhecimento cultural e com vontade de aprender sempre mais (o último nem sempre :c).
a) Primeiro é importante acabar com aquele pensamento de que o professor é superior ao aluno. Estamos constantemente aprendendo coisas novas, aprenderemos também com os nossos alunos. Então, quero que meus alunos sintam-se confortáveis para dialogar comigo, tirar suas dúvidas e expor ideias que possam agregar ao ensino da língua.
ResponderExcluirb) É importante trabalhar também com assuntos que façam parte do cotidiano dos alunos, isso pode tornar o aprendizado mais interessante. Conhecer os alunos e suas dificuldades é fundamental, para conseguir aplicar o assunto de forma que todos possam entender. O respeito a individualidade de cada um faz diferença.
c) Ensinar inglês na escola pública pode ser um desafio, mas é necessário mudar essa situação. Mostrar para os alunos que o aprendizado de outro idioma pode ser divertido e importante e não apenas mais uma matéria na grade curricular. Mostrar também que aprender uma nova língua não faz parte apenas da realidade de uma classe social e que também são capazes de aprender independente de sua condição.
Bolsista: Rafael da Silva Santos.
ResponderExcluirConsiderando todas as leituras que fiz das postagens vejo que tivemos experiências boas e ruins com professores de língua inglesa dos quais hoje se pensarmos no que foi vivido forma-se mentalmente um manual ou receita de bolo de quais características devemos ou não ter, como citado por meus colegas pibidianos, é muito importante a empatia, o desenvolvimento do senso crítico, relacionar conteúdo-realidade, buscar um ensino mais dinâmico, ter respeito acima de tudo para com os alunos assim como o olhar atento para identificar o progresso e as, porventuras, dificuldades no aprendizado a fim de acompanhar passo a passo o desempenho individual deles.
É preciso lembrar que antes de professor fomos aluno, e ainda assim, continuamos sendo pois a sabedoria não se limita, como foi citado por Paulo Freire em Pedagogia da Autonomia "Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender..."; e o processo de aprendizado/aprimoramento deve ser buscado por toda carreira. A motivação é mais um fator de suma importância, tendo a função de combustível para um professor que sente paixão pelo que faz e por ansiar ver seus alunos crescendo a cada dia.
O ensino de inglês em escola pública foi transformado em uma matéria qualquer (café-com-leite) por vários motivos, desde a falta de estrutura nas escolas, material didático ruim até a grade curricular dos cursos de dupla licenciatura que desprivilegia o inglês, todos esses problemas vimos registrados na OCEM e no artigo da Vera Menezes. Como foi dito por Gabriel Ricardo "São tempos difíceis", é preciso muita luta e persistência. Diante desse quadro nada favorável, onde grande parte dos alunos já tem em si que não se aprende inglês em escola pública e que por isso os cursos livres são cada vez mais procurados o que precisamos fazer é passo a passo desconstruir esse muro da vergonha e sabemos que isso não se faz da noite para o dia, mas com os profissionais engajados, motivados e com projetos que incentivem a formação acompanhada de professores podemos melhorar o ensino, desse modo, atingiremos o objetivo de se ensinar, factualmente, a língua inglesa nas escolas.
Bolsista: Jhon Hennyson de Jesus Lima
ResponderExcluira)Então, essa não é uma pergunta fácil de se responder, mas eu quero muito ser um professor que instigue os alunos a conhecer o inglês não somente como uma língua a mais e sim como uma porta a novas possibilidades não só de conhecimento mas de um novo mundo que se abre não só para ele mas para todos que tiver o contato com ele, assim como minha professora fez comigo.
b) Eu pretendo desenvolver atividades interdisciplinares nas quais possamos associar o inglês com as coisas cotidianas, facilitando assim a compreensão e aprendizagem da língua inglesa, utilizando materiais lúdicos e desertando assim o interesse e a curiosidade dos meus alunos.
c) Posso dizer com certeza que ensinar o Inglês na Escola Pública atualmente continua sendo um grande desafio, principalmente quando o mundo oferece uma gama de coisas interessantes, mas podemos nos apropriar dessas várias coisas, como por exemplo a internet ou mesmo filmes e séries para poder assim conciliar o interesse pessoal do aluo com o Inglês e ver que pode ser algo muito interessante de se fazer e se trabalhar, ambos os lados, tanto do professor como do aluno.
A) Pretendo assumir um papel de um professor que não somente deve aplicar conteúdos na sala de aula, mas também conhecer a realidade do aluno para que possamos estabelecer uma relação de troca de informações sociais, culturais e histórias. Essa minha percepção lembra uma citação de Paulo Freire no livro “Pedagogia da autonomia” em que diz o seguinte “Quem ensina aprende ao ensinar, e quem aprende ensina ao aprender “. Através disso é possível rever o método de ensino dentro da sala de aula, e consequentemente adaptar para a realidade do aluno no contexto escolar e social.
ResponderExcluirB) Para atingir esse objetivo pretendo mostrar aos meus futuros alunos que ensinar uma língua estrangeira (Inglês) não serve apenas para viajar para outros países, mas também é uma forma de conhecer outros pensamentos, ideias, criticar a sociedade e o mundo a sua volta.
C) É um grande desafio porque atualmente vivemos uma triste realidade dentro das escolas públicas. Muitas escolas não oferecem suporte necessário para o professor desenvolver suas atividades. Infelizmente essa situação é mais vivida pelos professores de língua estrangeira (Inglês), porque a carga horária da língua inglesa é bastante reduzida. Dessa forma, os alunos acabam se sentindo desmotivados em aprender uma segunda língua e consequentemente o ensino dentro da sala de aula tende a ser repetitivo, não havendo um estímulo que possa prender a atenção do aluno.
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ResponderExcluir1 Eu pretendo ser um professor progressista, assim como se é relatado no livro autonomia da pedagogia, desconstruir conceitos preestabelecidos para a massa pobre, conceitos esses formados pela massa dominadora. Tentar levar esperança aqueles que quase mortos e desvairados não conseguem sonhar mais, pois vivem em uma sociedade hipócrita onde poucos estendem a mão, apenas repercutem olhares que desmerecem a existência do próximo. Tentar tirar da cabeça dos pobres essa idéia fatalista de que não tem mais jeito, que o que resta é apenas se conformar com o que possuem, é tentar transmitir que existe uma luz no fim do túnel e que essa luz é a educação, e que estou naquela sala não apenas por um salário, mas por eles.
ResponderExcluir2 Pensando através das minhas experiências e dos textos já lidos, irei utilizar de recursos interdisciplinares, como a geografia, falarei sobre à geografia dos estados unidos, dos estados de lá, isso tudo em inglês claro, mas tentando ao mesmo tempo contextualizar coisas com a mesma realidade daqui, um exemplo é que eu moro no nordeste, então dessa forma tentarei mostrar para eles onde fica a região nordeste no estados unidos e quais estados fazem parte dela. Tentarei também trazer coisas da realidade do aluno como perguntas de como é sua vida no cotidiano, o que ele costuma fazer e como é sua vida lá, dessa forma tentarei invadir o mundo dele e trazer ele pro meu que é o do inglês, começarei a lançar perguntas ou atividades que ao mesmo tempo utilize do inglês falando da realidade dele. E ao mesmo tempo vou mostrar para ele o quanto é válido esse conhecimento, uma vez que ele não só aprende o inglês, mas se alto conheci aumentando assim seu senso crítica. Eu estava vendo algumas coisas sobre a bíblia e percebi muitas coisas ao qual Paulo freire fala representada em Jesus, ele tinha fé sobre o que ele dizia, ele não chegava nas pessoas desacreditado, e ele gerava fé nas pessoas mesmo quando elas não acreditavam nelas mesmas. Outra coisa que eu pretendo incidir na sala é o discurso crível, e válido com verdades e sinceridade, isso formaliza e permite uma relação professor-aluno muito progressista, já que outrora aquele aluno não tinha nem mais esperança nele mesmo. E sem sobra de dúvidas trabalharei com inovação tentando levar para eles novas realidades a cada aula, isso faz as pessoas sonharem e o sonho é força que muitos deles precisam principalmente no ensino.
3 Vai muito mais além de ensinar uma nova língua, é tirar da cabeça deles que o inglês não é difícil, é quebrar paradigmas, é mostrar para eles que essa língua faz parte de uma ponte ao qual eles estão construindo para avançar em assuntos posteriores, e que mesmo se assim não quiserem, mas o inglês não é simplesmente mais uma disciplina na grade escolar, e que por meio do inglês ele pode ser porta voz da sua própria autonomia, ou seja o aguçamento do seu senso critico, a opinião própria não influenciada, o direito a discordar e a enxergar sem as máscaras que essa sociedade chula nos colocou descaradamente.
Bolsista: Denis Almeida de Souza
ResponderExcluirA) O professor que trabalhe com o conhecimento prévio do aluno, capaz de mostrar a importância do estudo do idioma e como esse estudo traz um conhecimento social e cultural para o aluno. Eu quero ser o professor que acredita e trabalha pela melhoria e desenvolvimento do ensino, onde o aluno aprende com o professor e o professor aprende com o aluno, em um ciclo mútuo de desenvolvimento e interação. Pois é assim que me sinto quando ensino História e Artes, eu aprendia com os meus alunos todos os dias e acredito que eles aprendiam comigo também. Quero ser professor, mas também quero ser "esse eterno estudante" que dá e recebe conhecimento.
B) Pretendo ampliar a visão de mundo do aluno, fazendo-o perceber que ao conhecer o inglês ele compreenderá melhor a tecnologia, as redes sociais e até mesmo possibilitar a inserção do mesmo no mercado de trabalho. Fazê-lo perceber que ele pode aprender inglês com coisas as quais já fazem parte do seu cotidiano como: música, filmes, séries, documentários, vídeo-games, apps, blogs, canais de Youtube... etc. Tudo de acordo com a realidade do aluno. Acredito que para se formar a metodologia (ou metodologias) é preciso primeiro conhecer a realidade do aluno. Por exemplo, recentemente conclui um projeto de iniciação científica pela COPES, cujo o objetivo era criar um "produto-signo" que facilitar-se a compreensão de alunos surdos da disciplina de Linguística III. O professor Claudio Correia me convidou para ajudá-lo a desenvolver um material didático que fosse mais eficiente para o ensino da disciplina. Tendo o entendimento que a linguagem do surdo é "espaço-visual", me matriculei na turma de surdos do curso de Libras, a disciplina de "Tópicos Especiais em Línguas de Sinais como Sistema Semiótico" para observar o comportamento e a interpretação dos conteúdos pelos alunos surdos. E ficou claro que "imagens" era a melhor abordagem para a absorção dos conteúdos. Depois de muito trabalho, o "Guia Ilustrado de Linguística III" estava pronto. Vou apresentá-lo no SEMAC desse ano. É necessário o contato humano com o aluno, assim como "Freire, anuncia a solidariedade enquanto compromisso histórico de homens e mulheres, como uma das formas de luta capazes de promover e instaurar a "ética universal do ser humano".
c) Vemos nas "Memórias de Aprendizagem de Professor de Língua Inglesa" o preconceito e o dito despreparo que foi delegado aos professores da Língua Inglesa, porém essas pesquisas desconsideram o interesse pessoal do professor e a realidade do aluno. Eu acredito a formação do professor é individual, porque o aluno é individual. O desempenho do aluno que vai definir o profissional que ele virá a se tornar! Independente de grade curricular. Eu sou formado em História pela Unit e lá se aprende muito sobre a História de Sergipe, mas isso não me impediu de estudar a História do meu estado por conta própria! Como futuro formadores devemos mostrar o aluno como assumir sua autonomia, independente de grades curriculares. Devemos defender a mudança em vista da melhoria da educação? Sim, dúvidas! Mas não podemos tornar isso um empecilho para a formação do aluno ou de um futuro professor. Quando as experiências de professores expostas esse artigo, eu acredito serem de extrema importância para o desenvolvimento da educação e criação de melhores metodologias. Ensinar é transmitir e absorver conhecimento, é aplicar o que se aprende em seu cotidiano. Ensinar na escola pública nos dias hoje não deixa de ser um desafio! Você vai enfrentar a falta de recursos; um sistema que desvaloriza o professor e o ensino; pais que acreditam que é exclusivamente sua a obrigação de educar seus filhos, simplesmente por você ser professor!; Falta de estrutura e etc... Mas nos professores sabemos que a esperança de um país melhor e uma educação melhor reside na educação!